POV. Geral

–- Como assim eles desapareceram? – Perguntou Fury novamente.

–- Desapareceram senhor, foram dormir normal ontem e do nada Will e May desapareceram. – Falou Andrew.

–- E por que demoraram para reportar isso? – Perguntou Coulson aparecendo no vídeo.

–- Porque tentamos resolver por nós mesmos, como vocês nos ensinaram. – Anne falou aparecendo no vídeo ao lado de Andrew. – Mas a que é boa em rastreamento está desaparecida, então, não obtivemos sucesso.

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–- E o que aconteceu com a senhorita? – Pergunta Fury – Viu alguma coisa?

–- Não senhor, eles estavam de mascaras e me sedaram, quando acordei eu já estava aqui no hotel mas não sei como cheguei. – Falou de cabisbaixo.

–- Bem, nesse caso estamos mandando reforço. Seus pais estão indo, as famílias Rogers e Wayne já estão a caminho, segundo o que o senhor Wayne falou ele e os filhos por momento vão rastreá-los e encontra-los, então, fiquem preparados caso eles precisem de reforços. – Coulson falou – E agentes, eles vão ficar bem.

–- Assim esperamos – Tony fala.

E assim a ligação se encerra.

POV. Wayne’s.

–- Eu te falei que essa missão dela era perigosa, mas nããão, o senhor Wayne sempre está certo. E AGORA MINHA FILHA ESTÁ DESAPARECIDA E SABECESSE LÁ COMO A ESTÃO TRATANDO. – Diana grita pala milésima vez.

–- Diana, não precisa se exaltar, vamos encontra-la e estamos falando da Mayra, ela sabe como se defender e sair dessas situações.

–- Pai, encontrei algo. – Helena falou – Por comparações de imagens da May e do Will encontrei algumas de câmeras de circuitos internos, mostram Will indo em direção a algum lugar com pressa, porém, umas 4 horas antes uma van preta aparece em alta velocidade também passando por essas câmeras.

–- Alguma placa ou algum rosto que torne mais fácil para encontra-los? – Damian pergunta.

–- Não, só essas imagens que batem mais ou menos com os horários que a Anne passou.

Do nada um celular começa a tocar, com número anônimo. Dick desconfiado, atende e coloca no viva-voz.

–- Quem é? – pergunta a pessoa.

“Finalmente eu consegui falar com você irmãozinho. Quem mais seria se não eu?”

–- Jason, onde você estava? – Dick pergunta, seus pais, mesmo adotivos, soltam um ar aliviado que Jason havia sido encontrado.

Isso não importa, o que importa é que eu estou na Itália, e eu falei com o Will antes de tudo acontecer.”

–- Como assim? Eles não desaparecem pela manhã? – Helena pergunta.

Não, May desapareceu pela tarde, logo após o meio-dia, e Will foi quase no fim da tarde.

–- Como você sabe? – Helena pergunta desconfiada.

Você não é a única que sabe hackear um sistema Heleninha” fala em tom de zoação “ O caso é que eu sei quem capturou ela, e já posso imaginar, mesmo me desagradando e querendo quebrar a cara do desgraçado, o que está acontecendo no local.”

–- Quem os pegou Jason? – Bruce pergunta preocupado

Zsasz e os Falcone, mas ainda imagino que tenha mais alguns juntos nisso.”

–- Merda, como aquele cara escapou de Arkham?? – Tim finalmente se manifesta – A ultima vez eu e a May nos certificamos que ele estava bem preso.

Não sei como, não sei o por quê, mas tenho medo de saber as respostas para isso.”

–- Jason, tente descobrir algo mais, qualquer coisa nos avise – Diana fala.

Pode deixar. Até depois família” nisso a ligação se encerra.

–- Oráculo, conseguiu alguma coisa? – Tim pergunta.

–- Nossa gente, que profissionais vocês, até parece que tem alguém estranho ai junto – Helena fala em seu tom irônico.

Nada ainda, mas já redirecionei os satélites pra conseguir alguma coisa. Todo caso eu aviso vocês” Bárbara falou.

POV. Mayra

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Acordei assustada, não sabia por quanto tempo dormi, notei que estava em uma sala escura, amarrada pelos pulsos e pelos pés em uma cadeira, a mordaça não estava mais em minha boca, porém, não gritei por ajuda, sabia que ninguém que me ajudaria viria.

Olhei pra frente e notei que Will estava preso pelos pulsos com algemas, e a corrente que as prendia estas ia até o teto, ele estava de pé, cheio de cortes, hematomas, seu cabelo que uma vez eram loiros tinha manchas vermelhas de sangue.

–- Will – chamei-o. Ele logo começou a se mexer levemente – Vai ficar tudo bem eu prometo.

–- May? – ele me encarou – Você tem que achar uma forma de sair daqui. -- disse sem forças.

–- Eu não vou sair sem você. – falei autoritária, mas em tom baixo.

–- Vai sim, e vai procurar ajuda, com sorte eu saio daqui inteiro. -- disse encarando-me, seus olhos suplicavam para que eu saísse dali bem.

–- Para com isso Willian, você sai do meu lado daqui, e não se discute mais isso.

–- Oras, já acordados? Dormiram bem? – Zsasz falou entrando na sala com seu tom irônico – Espero que não.

–- O que você quer Victor? – falei o encarando.

–- Quero muitas coisas loirinha. – falou se aproximando e me encarando de perto – Mas principalmente te ver sofrer, sentir o que é perder alguém importante e você não poder fazer nada para impedir, ficar se culpando o resto da sua vida por isso. – falou dando risada.

–- Liberte-o, ele não tem nada haver com isso. O problema de vocês é comigo.

–- Não não não, nosso problema é com todos os Wayne, os quais provavelmente estão vindo pra cá nesse momento – falou indo em direção pra porta – Tentar te salvar, pena que esse galpão virará a tumba de vocês. – Terminou dizendo saindo pela porta.

Logo alguns capangas dele chegaram na sala em que estávamos, um deles veio até mim e colocou minha mordaça novamente, os outros voltaram a torturar o Will. Victor estava certo, eu estava me sentido impune, não conseguia fazer nada para impedi-los.

Comecei a entrar em desespero, meu sentimento de raiva guardada foi só aumentando, junto com minhas lágrimas e gritos abafados. Não sei quando perdi o controle de mim mesma, só sei que as cordas que me seguravam uma vez agora estavam no chão, como se não tivessem sido estraçalhadas. A única coisa que eu via na minha frente eram os capangas, que até agora estavam batendo no Will. Um deles logo viu que eu não estava mais presa, chamou os outros e logo um correu pra uma espécie de alarme, o qual começou a soar.

Minha raiva aumentando, eles me cercando. Cinco, cinco deles contra mim. Seria fácil. Um deles veio pra cima logo desviei e quebrei seu pescoço, os outros tentaram fazer a mesma coisa, dois dessa vez, um tentou me nocautear mas logo foi nocauteado, antes do corpo cair no chão subi e consegui impulso pra dar uma chave de coxa no seu companheiro e acabar com ele também, os dois que estavam tentaram fugir, porém peguei algum objeto metálico lá e arremessei contra um deles, o qual caiu morto no chão. Nisso, entra mais dez capangas naquela sala, todos tiveram o mesmo destino de seus companheiros.

A luta termina e vou até o Will, arrebento as correntes que o prendiam e nisso seu corpo vem pra cima de mim, consigo o deitar no chão e pego sua cabeça em meu colo, começo a fazer carinho em seu rosto. Sou despertada daquele transe quando ouço alguns vidros da janela serem estraçalhados, e quando olho pra trás todos os capangas, que haviam entrado quando eu não estava prestando atenção, estavam no chão, mortos, com tiros no meio de suas testas. Logo vejo um cabo de metal entrando pela janela e prendendo-se em uma das paredes. Um homem com um roupa preta e uma jaqueta de couro marrom entra na sala e cai, de forma magistral, ao meu lado.

–- Olá maninha, finalmente te encontrei.

–- Jay? – falei olhando-o. – Eu não acredito, é você mesmo. – Falo abraçando-o.

–- Claro que sim, agora vamos antes que... – uma bomba de gás é jogada na sala – isso aconteça – terminou a frase dando para mim um respirador e colocando um no Will.

Mais capangas entraram, mas logo vejo batarangues sendo jogados em sua direção. Olho pra trás e lá está minha família, posicionados e derrubando todos que tentassem os impedir de chegar até nós.

–- Jay, tire o Will daqui, provavelmente já avisaram minha equipe e eles estão lá fora. – Jason foi tentar manifestar-se mas o impedi – Agora Jason, eu preciso que faça isso.

–- Eu faço. – Nisso pegou um dos braços do Will e passou por seu pescoço, foi em direção ao buraco na parede por qual minha família entrou.

Eu voltei a minha segunda personalidade e fui pra cima dos capangas, cada um que vinha pra minha frente era morto, ou acabava com um corte muito grave.

–- Pai, Zsasz e Falcone ainda estão aqui em algum lugar – Gritei em sua direção.

–- Dick, Helena, venham comigo. Damian, Tim, Cassandra e Stephanie, ajudem a Mayra a terminar de derrubar esses daqui. – ele falou indo em direção à porta.

Eu e os que restaram nos posicionamos e derrubamos mais alguns capangas, quando as coisas começaram a se acalmar, notei homens totalmente fardados de preto e com um símbolo em vermelho em seus braços entrando na sala.

–- Derrubem todos eles – disse o capitão deles.

Eles eram muito bem treinados, conseguiam desviar dos golpes proferidos pelos meus irmãos. Alguns foram derrubados por levarem tiros certeiros nas testas, os quais foram disparados por Jason. Fui em direção do capitão, o qual entrou em pânico quando viu que estávamos muito bem treinados, com alguns golpes o nocauteei, ele caiu no chão, porém, encontrei algumas cordas e o amarrei em uma viga de metal que havia na sala.

.....

Algum tempo depois.

POV. Mayra

Estava em cima do galpão, observando nas sombras os capangas ainda vivos serem tirados de lá presos, por agentes da SHIELD, vi Fury e Coulson conversando com meus pais, vi meus amigos me procurando mas não obtendo sucesso, mas o que mais me cortou o coração foi ver o Will, machucado e cheio de hematomas, sendo colocado na ambulância.

–- Eles estão preocupados com você. – Damian falou parando ao meu lado. – Deveria ir lá e falar que está tudo bem.

–- Eu sei que estão, mas não vou ir – falei o encarando – Olhe bem o que eu causei Damian, não posso simplesmente chegar lá e falar que está tudo bem, sendo que eu... que eu... dilacerei os caras lá, eu matei todos eles – falei calma. – Eles me acham um monstro, provavelmente já fui colocada no INDEX da SHIELD, para pessoas “especiais” – falei em tom irônico – ótimo.

–- May, você fez isso pra se proteger, pra proteger o Will, não vejo problema algum nisso. – Ele falou me olhando.

–- Eu também não vejo, mas eles vem. Eles tem medo do que não podem controlar.

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–- O que quer dizer com isso?

–- Desde que voltei do coma, que acordei, eu notei que havia algo... diferente comigo. Eles nunca me explicaram o porquê que eu estava me sentindo daquele jeito. – dei um suspiro – Hoje, notei que eu perdi o controle, eu não dominava mais meu corpo, sai de mim... E deu que matei todos aqueles caras.

–- Não vejo problema nisso, mas ainda não entendi o que quer dizer com tudo isso. – Falou encostando-se à parede.

–- O Benner, só é ele, no caso o Hulk, porque sofreu um teste mal sucedido do soro do Super Soldado, junto com as emissões gama. E eu, bem, não sofrei nenhuma emissão de radioatividade nenhuma, mas foi injetado o soro em mim. Não ocorreu nenhuma mutação em mim nem nada, só amplificou o que eu já era. O pai do Will quando foi “modificado” pelo soro só mostrou o que ele já era, um homem bom, que lutava pelo certo. Já eu, bem, você sabe tudo pelo que passamos quando éramos crianças, aprendemos desde cedo a nos defender, a derrubar os inimigos. Nós perdemos coisas demais Damian, pessoas demais, aprendemos a ser frios e calculistas.... Por isso quero voltar pra Liga.

–- Ual, bem, acho incrível isso ter acontecido contigo mana, mas, tem que parar de se culpar tanto por isso... – ele ia continuar argumentando mas com meu comentário, quando ele entendeu o que eu disse parou. – Como assim quer voltar?

–- Voltar Damian, o único modo de eu aprender a me controlar.

–- Aprendendo a ser uma assassina? – falou ele irritado – Belo modo de aprender a se controlar.

–- Você vem comigo ou não?

–- May..

–- Vem comigo pra Liga das Sombra ou não Damian Al Ghul Wayne? – falei autoritária.

–- Eu não vou te abandonar maninha, eu vou com você pra Liga das Sombras.

–- Vocês dois acham que vão sem mim? – Jason apareceu com um sorriso – Pode colocar meu nome nessa lista ai mana.