Dragon Fang

O Verdadeiro Desafio De Mason


Mason acorda em sua cama, vestindo seu pijama azul.

[Mason] - Yawn ! Cara, que sono bom !

Ele se levanta e começa a caminhar até a porta.

[Mason] - Bom dia, kai. Dormiu bem ?

[Kaiteshi] - Eu me rendo !

[Mason] - Hã !? O que foi ?

[Kaiteshi] - Pare de me chamar deste nome estúpido ! Meu nome é Chronos !

[Mason] - Aaahhh ! Entendi agora ! Tá se abrindo comigo, né ? Finalmente somos amigos.

[Chronos] - Não somos amigos, humano infeliz ! Apenas pare de me chamar de tal nome estúpido !

[Mason] - Tá, tá. Tanto faz. Desde que nós sejamos amigos.

[Chronos] - Esta sua imaturidade em relação a uma amizade que jamais acontecerá é impressionante.

[Mason] - Não é uma amizade impossível !

[Chronos] - Eu lhe afirmo que é. Humano, sabe quantos parceiros tive ? Milhares ! Todos sucumbiram ao meu poder !

[Mason] - E… ?

[Chronos] - Logo logo você verá. Quando meu poder estiver consumindo seu corpo e sua alma, não venha querendo ser meu "amigo". Afinal, sou apenas uma arma, e armas não têm relações amigáveis com seres humanos.

Mason sai do quarto e começa a andar em um corredor.

[Mason] - Tá brincando, né ? Desde quando isso é verdade ?

[Chronos] - Desde o início das eras ! Vocês humanos nunca se importaram com nossa existência.

[Mason] - "Nossa existência" ? Tem mais de você ?

[Chronos] - Não. Todos de minha espécie morreram a milhares de anos.

[Mason] - E você tá sozinho desde então !? Cara…

[Chronos] - Poupe-me de sua piedade humana ! Vocês mortais não dão valor ao que têm !

[Mason] - Eu nem falei nada, esquentadinho ! Sigh. Cedo ou tarde, nós vamos virar amigos.

Ele entra em um banheiro.

[Chronos] - E você, mortal ? Já que estou preso a você, devo saber sobre sua vida.

Mason começa a escovar os dentes.

[Mason] - Heu nhão thenho mhuita coisha pua dizher nhão.

Ele cospe a pasta.

[Mason] - Minha mãe é uma dona de casa gentil e meiga. Eu sou o estereótipo de ariano. Sou popular com garotas porque elas me acham bonito. Essas coisas normais de humano.

[Chronos] - Não creio que seja tão normal.

[Mason] - Bom, eu tenho uma mão falante.

[Chronos] - Não é isto que quero dizer. Em um relacionamento não se deveriam ter sexos opostos para se gerar uma prole ?

[Mason] - Uhhh… Sim… ?

[Chronos] - Em sua relação há apenas o sexo feminino, sua "mãe".

[Mason] - Porque esse "mãe" ?

[Chronos] - Sinceramente, vocês humanos tem costumes estranhos. Como podem gostar de suas mães ?

[Mason] - V-Você não gosta da sua mãe !?

[Chronos] - Quando eu era apenas uma pequena fênix, ela tentou comer minha cabeça, e puxar meus órgãos junto.

[Mason] - . . . Ai...

[Chronos] - Ei ! Não me distraia ! Conte-me sobre seu familiar masculino !

[Mason] - Falar o que do meu pai ? Ele era o mestre da maior guilda de todos os tempos. Papai era um cara legal. Todo mundo gostava dele. Ele sempre me dizia: "Mason, força ou magia não são as coisas mais importantes desse mundo, mas sim seus amigos ! Ou força e magia são o mais importante. Sei lá. Eu sou um idiota quando o assunto é dar discursos motivacionais."

[Chronos] - Uhm… Este humano parecia não saber das coisas que fazia.

[Mason] - Deu de falar dele ! Agora, cara…

Ele dá um leve tapa na barriga.

[Mason] - Eu podia comer um cavalo agora ! Hahahaha !

[Chronos] - Ótima ideia. Eu não como um cavalo a eras ! Ainda devem ter o mesmo sabor.

Mason encara sua mão.

[Mason] - . . . Você não sabe o que é zoeira, né ?

[Chronos] - Não que me lembre.

[Mason]Sigh. Tem tanta coisa que eu tenho que te explicar. Mas, depois. Agora é hora de tomar café e ir pra escola.

Ele se olha no espelho.

[Mason] - É, ainda tô bonitão. Aí ! Como é que eu vou te alimen-

Uma sombra passa pelo corredor. Mason a vê pelo espelho.

[Mason] - Hã ?

[Chronos] - O que foi ?

[Mason] - Não estamos sozinhos.

[Chronos] - Sua mãe deve estar aqui, não ? Humanos moram juntos.

[Mason] - Não… Não é isso… É alguém que não deveria estar aqui.

[Chronos] - Um demônio, talvez ?

[Mason] - Eu não sei… Mas eu preciso ver se minha mãe está bem. Só que não quero que essa coisa saiba que eu sei que ela tá aqui…

[Chronos] - Ative o First Impact.

[Mason] - O que é isso ?

[Chronos] - Uma injeção do meu poder em seu corpo. O que, não achou que conseguiria controlar todo meu poder de uma só vez, não é ?

[Mason] - Achei ! É claro que achei !

[Chronos] - Isso não importa agora. Apenas o use.

[Mason] - Como eu faço isso ?

[Chronos] - Você é de longe o usuário mais inútil que eu já tive.

[Mason] - A culpa é minha ?!

[Chronos] - Apenas sinta. Respire fundo.

[Mason] - Tá bom, tá bom.

Ele fecha os olhos e começa a respirar fundo.

[Chronos] - Sinta o poder fluindo dentro do seu corpo, como o sangue fluindo nas suas veias.

[Mason] - Não ajudou muito.

[Chronos] - Então sinta a natureza em volta. Mesmo estando dentro de um local construído pelo homem, a natureza ainda régie. Sinta o ar passando pelo seu corpo.

[Mason] - Agora sim ! Bem melhor do que sentir meu sangue. Respira…

Ele puxa o ar.

[Mason] - Agora, solta…

[Chronos] - Você demora demais ! Se estivéssemos em uma batalha, já teria morrido antes mesmo de que soubesse o que lhe atingiu !

[Mason] - Dá pra calar a boca ?! Eu tô tentando me concentrar, mas com você, sua gralha idiota, falando na minha orelha, não dá nem pra ouvir meus pensamentos-

Ele põe a mão na frente do rosto e pega algo que ia o atingir. Quando Mason vê, é uma faca. Ele encara essa faca com espanto.

[Chronos] - O que exatamente foi isso ?

[Mason] - …Eu… Eu não sei… Eu só senti que essa coisa tava vindo e peguei…

[Chronos] - Mas é exatamente o que o First Impact causa em você ! Como foi que o ativou ?

[Mason] - Eu já disse que não sei… Eu só… fiz...

[Chronos] - Hmm... Deve haver alguma explicação para isso. Mas não temos tempo agora. Vá ver aquela criatura que disse não ser comum em sua casa.

[Mason] - É mesmo ! Cara, eu já tinha me esquecido dela !

Ele sai correndo do banheiro.

[Mason] - Hã !?

Mesmo com as luzes apagadas e janelas fechadas, o local está claro.

[Mason] - Essa eu não saquei !

[Chronos] - Seus sentidos estão mais aguçados. Você está mais forte. Consegue enxergar no escuro. Essas são algumas vantagens do First Impact.

[Mason] - Que maneiro ! Agora eu sou tipo um super soldado ! Então, tá na hora de caçar uma coisa que eu não sei o que é-

Ele dá um passo à frente e acaba se impulsionando para longe.

[Mason] - Huff Huff Huff. O que foi isso !?

[Chronos] - Agilidade mais aguçada também é um dos efeitos.

[Mason] - Podia ter falado antes !

[Chronos] - Não sou eu o herdeiro, mas sim você.

[Mason] - Ora, seu-

Ela se joga para o lado. Vários garfos se fincam em uma parede atrás dele.

[Mason] - Veio da cozinha !

[Chronos] - Então vá lá e resolva !

[Mason] - É o que eu pretendo !

Ele desce uma pequena escadaria com cautela, se esgueirando pelas paredes.

[Mason] - Chronos, seja lá o que for, essa coisa tem uma mira muito boa. Não podemos dar mole, ok ?

[Chronos] - Por que fala comigo como se eu tivesse que lutar ?! Você é o único inútil em combate aqui !

[Mason] - Cara, você tá sempre rabugento assim ?! Não dá pra ser amigável pelo menos uma vez na vida ?

[???] - AAAAHHHH !!!

[Mason] - Gasp ! É a minha mãe ! Aquela coisa deve ter pegado ela !

Ele começa a correr.

[Mason] - Droga ! Se alguma coisa aconteceu com a minha mãe, qualquer que seja essa coisa tá morta !

[Chronos] - Hmm… Você parece super protetor quando se trata de sua mãe.

[Mason] - Não enche, Chronos ! Agora não é hora de responder perguntas !

Ele chega na cozinha e se prepara para abrir a porta. Mason, então, engole seco e respira fundo. Ele abre a porta com força, entrando na cozinha correndo.

[Mason] - Aí, demônio ! É melhor sair da minha casa, senão eu acabo com a sua- . . . Hã ?

A mãe dele está no fogão, preparando café. Na mesa, Arcene está sentada. Ela está vestindo um uniforme escolar de marinheiro.

[Arcene] - Yo !

[Mason] - Mãe ?

[Mãe] - Bom dia, filho. Desculpe se eu te acordei com o grito. Hehehe. É que havia uma aranha aqui, mas a Arcene já matou.

[Mason] - Eu não tô nem aí pra isso ! O que ELA tá fazendo aqui ?!

[Mãe] - Hã ? Como assim ? Ela é sua kouhai, não ?

[Mason] - O quê !? Mas nem-
[Arcene] - É, eu sou sua kouhai, senpai. Não se lembra ?

[Mason] - Não, eu não lem-

Ele vê algo brilhando debaixo da mesa. Quando Mason percebe, Arcene está com uma pistola apontada para ele.

[Arcene] - Tenho certeza de que agora você lembra, não é ?

[Mason] - . . . Lembro…

Ele se senta na mesa, ao lado de Arcene.

[Mãe] - É tão bom ver que você ainda é social, mazinho~

[Mason] - Mãe ! Mazinho não !

[Mãe] - Oh, desculpe ! Isso te envergonha, né ? Vou parar.

[Arcene] - Mazinho ? Que apelidinho fofo~

[Mason] - Nem pensar !

[Mãe] - Bom, é melhor eu voltar a fazer o café.

Ela se vira para o fogão. Mason e Arcene começam a cochichar.

[Mason] - Que droga você tá fazendo na minha casa, sua psicopata ?!

[Arcene] - Psicopata não ! Caçador de recompensas tem sentimentos, sabia, mazinho ?

[Mason] - Isso não respondeu minha pergunta !

[Arcene] - É o seguinte, mazinho, você acabou com minha chances de ficar rica. Então, agora você vai trabalhar pra mim pelo resto da sua vida. Entendeu ?

[Mason] - Até parece ! Eu não tenho culpa de nada ! Foi o Chronos que quebrou a esfera, não eu !

[Chronos] - Não me ponha neste assunto !

[Mãe] - Hã ? Que estranho… Eu juro que escutei uma voz estranha agora pouco…

[Mason] - V-Você tá cozinhando demais, mãe. Por que não vai dormir ? Eu faço questão de fazer o café. E, de preferência, colocar veneno nele !

[Mãe] - Oh, não, não. Tudo bem, filho.

[Mason] - Não, nada bem.

Ele começa a empurrar sua mãe. Ela vai embora.

[Mason] - Ufa ! Agora, onde é que você tava com a cabeça ?!

[Arcene] - Em muita coisa. Uma delas era meu dinheiro de volta.

[Mason] - Eu não vou fazer isso !

Ele vai para o fogão e começa a cozinhar.

[Arcene] - Tarde demais. Já fiz nossa inscrição.

[Mason] - Inscrição ?

[Arcene] - É ! Meus parabéns, Mason Tyrant ! Você é o-- quase --mais novo mestre da guilda Dragon Fang !

[Mason] - . . . Hã ?

[Arcene] - É !

Ela entrega um papel para ele.

[Mason] - "Meus parabéns em formar sua guilda, Mason Tyrant ! Agora, tudo que precisa é completar algumas missões para provar que são realmente uma guilda e pronto. Com toda atenção, Conselho de Magia."

[Arcene] - Agora você vai trabalhar e começar a me pagar.

[Mason] - HÃ !?!!

Uma frigideira no fogão começa a pegar fogo.

[Mason] - D-Droga !

Ele começa a apagar o fogo desesperadamente. Segundos depois. O fogo se apaga.

[Mason] - Huff Huff Huff. Ufa !

[Arcene] - Tudo bem aí, cara ?

Mason volta a cozinhar.

[Mason] - Ah, cara…

[Arcene] - O que foi ?

[Mason] - Sinceramente, eu tô confuso.

[Arcene] - Então você quer fazer uma guilda ?!

[Mason] - Bom, eu não vou dizer que não quero. É só que... Sigh. Meu sonho era entrar na Rising Doom.

[Arcene] - Sigh. Você é complicado... Bom, se criarmos uma guilda, podemos até ter a chance de desafiar essa Rising Doom.

[Mason] - D-Desafiar a Rising Doom !? Ficou maluca ?! Não se desafia a maior guilda de Vahlik !

[Arcene] - Qual o problema ? O que nós temos a perder ? Nem guilda somos direito. Além disso, nós temos você e esse seu braço falante !

[Mason] - É Chronos.

[Arcene] - Braço falante, Chronos, isso não importa ! Agora, precisamos sair na rua e alugar um local pra fazermos de base da guilda.

[Mason] - Tem isso também…

[Arcene] - Você não parece muito animado com a ideia de servir como meu escravo quase que eternamente. O que foi ?

[Mason] - E eu ainda preciso falar ? Enfim… Sigh. Acho que não vai dar não. Eu sou ruim em batalha.

[Arcene] - Na verdade, não é não.

[Mason] - Sou sim ! Você me viu contra aqueles demônios, não foi ?

[Arcene] - Calma, calma. Você tá aqui agora, não tá ? Isso já significa que você tem o mínimo de reflexos pra lutar.

[Mason] - Como assim ?

[Arcene] - Quem você acha que jogou aqueles garfos ?

[Mason] - Então foi você, sua idiota ! Quase me matou !

[Arcene] - Aí ! Eu QUASE te matei antes e…

Ela mira a pistola para a cabeça de Mason, que rapidamente pega uma faca e aponta para o rosto dela.

[Mason] - Huff Huff Huff. O quê !?

Ele deixa a faca cair.

[Arcene] - Viu ?! Por algum ótimo motivo, seus reflexos são bons !

[Mason] - …Eu quase te matei…

[Arcene] - Legal, né ?

[Mason] - Como foi que… eu fiz isso… ?

[Chronos] - First Impact.

[Mason] - Woah… Cara, eu fui muito rápido...

Arcene guarda a arma.

[Arcene] - Ai, ai... Sabe o que isso significa, não é ?

[Mason] - Hã ?

[Arcene] - Eu vou poder treinar você agora. Mazinho, não espere que eu pegue leve. Sabe que eu vou tentar te matar a cada três segundos, né ?

[Mason] - Uhhh… É melhor conversamos depois do café…

Ele leva algumas panquecas e põe em um prato, em frente à Arcene. Ela começa a olhar para o prato com desconfiança, mas dá uma garfada mesmo assim.

[Arcene] - Woah… Isso aqui tá gostoso pra cacete !

[Mason] - Valeu.

[Arcene] - Não, é sério ! Tá realmente muito bom !

[Mason] - Tá bom, tá bom, eu já entendi. Agora, come quieta.

[Arcene] - …Nossa…

[Mason] - Se vamos mesmo fazer essa loucura de criar uma guilda do nada, então você vai ter que procurar um local agora, de manhã. Eu tenho que ir pra escola.

[Arcene] - …Então, sobre isso…

[Mason] - O quê ?

[Arcene] - Nada não… Você vai descobrir uma hora ou outra.

Ela enche a boca com panquecas.

[Mason] - Você é esquisita...

[Arcene] - Eu que o diga, Mason Tyrant.

[Mason] - Parando pra pensar, você sabe meu nome e quem eu sou, mas eu não faço a mínima ideia de quem você é.

[Arcene] - Escuta, senpai. Tem coisas sobre pessoas que você não quer-- e NÃO PRECISA --saber. Vamos ficar só pelo nome, por enquanto.

[Mason] - Essa garota é estranha...

[Arcene] - Vai logo se trocar e ir pra escola.

[Mason] - A-Ah ! É mesmo !

Ele começa a correr.

[Arcene] - E, se demorar mais do que 3 minutos, eu mato você e sua mãe, entendeu ?

[Mason] - H-Hã !?

[Arcene] - O relógio já começou, senpai. É melhor ir logo.

[Mason] - D-Droga ! Eu não sei nada de você, mas…

Ele vai embora correndo.

[Mason] - …EU TE ODEIO !!!

Arcene apóia sua cabeça em sua mão e começa a olhar para as panquecas em seu prato e revira-las com o garfo.

[Arcene] - Sigh. Não é questão de me odiar ou não, Mason... Cedo ou tarde, nós dois teremos o mesmo fim…

Mason volta.

[Mason] - Disse alguma coisa ?

Arcene pega a arma.

[Arcene] - É isso ! Você acabou de perder dois minutos pra trocar de roupa ! É melhor ir logo !

[Mason] - T-Tá bom !!

Ele vai embora correndo novamente.

[Arcene] - Ai, ai… O que eu vou fazer com você ?

Algum tempo depois, na escola. Mason está sentado em seu lugar, na sala de aula. Vários alunos estão em pé, conversando.

[Mason] - Geral tá tão animado pra começar nas guildas. Humpf ! Mal sabem que a melhor guilda vai começar hoje !

A professora chega na sala. Todos os alunos se sentam.

[Professora] - Muito bem, alunos. Hoje nós teremos um novo integrante a nossa sala.

Os alunos começam a cochichar.

[Mason] - Hã ? Que estranho... A rata não veio hoje... Ela vem todo dia.

Nezumi chega. Ela parece exausta.

[Mason] - Achei que ia ter um dia de paz hoje...

[Nezumi] - Não… enche… Mason… Huff Huff Huff.

[Mason] - Tava fazendo o quê ?

[Nezumi] - Eu… tava… arrumando as coisas da… guilda

[Mason] - Hã ?

[Nezumi] - Eu sou… uma faxineira lá…

[Mason] - Hahahaha ! Eu sabia ! É claro que eles precisam de alguém melhor do que você lá pra ser um membro verdadeiro da guilda !

[Nezumi] - Pelo menos…

Ela recupera o fôlego e se senta em seu lugar.

[Nezumi] - Pelo menos, eu tenho uma guilda.

[Mason] - Nem ligo ! Eu tô interessado em outra guilda agora ! Uma guilda que vai desafiar a Rising Doom !

[Chronos] - Mas seu sonho era entrar nesta guilda, não ? Humanos não desistem tão fácil assim das coisas.

[Nezumi] - Hã ? Que estranho… Também escutou isso ?

Mason cobre sua mão direita com sua outra mão e as põe nas costas.

[Mason] - H-Hã ? Pfftt ! Te deram tantos trabalhos inúteis que seu cérebro parou de funcionar ? Hahahahahaha !

[Nezumi] - Ei ! Pelo menos, eu tô na Rising Doom !

[Mason] - Tá, tá. Pode se gabar o quanto quiser aí.

Ele se vira e começa a cochichar.

[Mason] - Ficou maluco, cara ?!

[Chronos] - Como ?

[Mason] - As pessoas não sabem que você existe, ok ! Se começar a falar assim, do nada, eu vou ter problemas !

[Chronos] - Humanos são seres completamente idiotas mesmo. É, você não manda em mim !

[Mason] - Hã !?

[Chronos] - Eu falarei quando bem entender, e no tom que bem entender !

[Professora] - Alunos, prestem bastante atenção ! Temos conosco hoje um novo integrante.

[Nezumi] - Legal ! É sempre bom conhecer pessoas novas !

[Professora] - Quero que recebam com carinho…

[Nezumi] - Eu com certeza vou ser amiga dessa pesso…

Arcene vagarosamente entra na sala. Ela para em frente ao quadro.

[Professora] - Arcene D'Rune.

Arcene encara todos.

[Arcene] - . . .

Ela se curva.

[Arcene] - É um prazer conhecer todos vocês ! Espero que sejamos amigos, e que eu não cause problemas !

Mason e Nezumi se encaram por segundos.

[Mason] - O QUÊ !?!!
[Nezumi] - O QUÊ !?