10. Duo

Um jaguar conversível verde estaciona em frente ao prédio da organização The Preventer’s. Então, dele desce um belo homem, muito bem vestido. Ele usava uma camisa social de cetim vermelha. Uma calça social preta, sapato e cinto de couro italiano pretos. Ele tinha os cabelos castanho escuro, amarrados em uma longa trança. Seus olhos eram cor violeta. Ele se dirigia alegremente para a entrada do prédio.

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– Cléo?

Diz ele ao ver uma bela garota a sua espera. Ela vestia um vestido rosa, com detalhes em dourado, frente única. O vestido ia até um pouco acima do joelho...

– Você está linda! – Disse ele, boquiaberto ao vê-la.

– Obrigada... Você também está muito bonito!

– Mas você não estava vestida assim hoje pela manhã...

Ela corou com o comentário dele. Ele havia reparado mesmo nela...

– Bem... É que... Depois que você marcou comigo, eu fui até minha casa durante o almoço e busquei essa roupa. Aqui tem vestiário... Então pude me arrumar!

– Fico lisonjeado... Você está maravilhosa...

– Obrigada...

– E cadê suas coisas?

– Minhas coisas?

– Sim... Você não disse que se trocou aqui?

– Ah sim... Eu pedi para o Quatre e a Hadja levarem para mim!

– Então vamos? Reservei uma mesa num restaurante árabe para nós... Gosta?

– Amo comida árabe...

– Então vamos...

Duo abriu a porta do carro para Cléo entrar. Depois entrou e seguiu direto para o restaurante.

–/-/-

Heero se encontrava sentado na praia. Ao longe ele avistava Relena nadar. Ao lado dela estava David, mas ela não lhe dava atenção.

– Relena...

Sussurrei. Depois do ocorrido entre nós no avião, não conversamos mais... Eu fico todo tempo a vigiando. Cuidando para que David não a machuque mais. Ela é linda. E eu estou realmente gostando dela. Mas, será possível que ela não me queira? Será que ela gosta do David? Não... Nada disso. Ela mesma me disse que não o ama... Na realidade eu quero... Eu quero que...

– Heero?

– Pai?

– O que faz aqui sozinho?

– Nada... Só estou pensando!

– Sabe filho... Estou preocupado...

– Por quê?

– Porque nunca te vejo com ninguém. Por quê?

– Não se preocupe pai... Estou bem!

– Filho, não é nada bom estar sozinho... Eu quero netos!

– há, há, há... Calma, pai...

– É verdade Heero. Quando eu poderei ver meus netos?

– Quando a mulher que quero me escolher...

Falei. Mas estava tão perdido em meus pensamentos que não percebi que falei alto. Meu pai me olhou com felicidade e disse:

– Você gosta de alguém?

– Hum... Bem... Que pergunta pai...

– Ahá... Você está apaixonado! Heero isso me deixa muito feliz... Quando será o casamento? Quem é ela? Por que eu não a conheço? O que ela faz? Quantos anos ela tem? E...

– Acalme-se pai! Chega de perguntas... Eu não estou com ninguém ainda...

– Por que não?

– Por que... A sei lá! Por que não.

– Ela não te quis?

– Ela tem outro...

– Outro? Mas Heero, com tanta mulher no mundo...

– Você também? Mas é ela quem eu quero!

– Você é incorrigível...

– O Quatre já me disse isso...

Meu pai, o Quatre, o Trowa... Todos estavam certos. Mas, eu não tinha o que fazer. Meu desejo é ela. Não consigo mudar isso...

– Bem filho... Se você a ama de verdade. E ela não é casada... Vá em frente?

– Como?

– Invista, conquiste-a... Faça dela sua mulher!

– Pai?

– Se não está casada... Tem como largar do namorado. Se ela fosse casada eu diria para você esquece-la. Mas, namorando ou noiva, não é casada. Vá em frente! E me de muitos netos!

Após dizer isso, meu pai foi embora. Eu o olhei partir, pasmo. Nunca pensei em ouvir isso de meu pai... Mas eu o agradeço imensamente por isso. Só eu sei a força que senti com as palavras dele! Obrigado pai!

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Voltei a observar a Relena. Mas, a partir de agora, comecei a vê-la como a futura senhora Yui!

–/-/-

Duo e Cléo se encontravam sentados na melhor mesa do restaurante. Estavam muito descontraídos...

– E então foi isso...

– Puxa... Você vê cada caso durante o trabalho.

– É a vida de um juiz... Mas tudo bem... Eu gosto do meu trabalho. E você? O que tem feito?

– Nada de especial. Trabalhado...

– E gosta do seu trabalho?

– Sim... O Quatre e o Heero são muito bons para mim!

– E? Você tem namorado?

– Não... Não tenho... – Ela corou.

– Eu pude ver que sua irmã te protege muito...

– Sim... Had sempre cuidou muito de mim!

– Isso é bom. Notasse que ela gosta muito de você!

– Sim é verdade... E apesar da pouca diferença de idade entre nós ela sempre me protegeu muito. Apesar de às vezes brigarmos muito pelo fato dela me controlar...

– Ela me pareceu simpática!

– E é... Mas, não a deixe nervosa... Você não vai gostar...

– Há, há, há...

– Mas... E você Duo? Tem namorada?

– Depende...

– Depende?

– Sim...

– Do que?

– Da resposta que você vai me dar.

– Resposta? De qual pergunta?

– Dessa... Cléo, você quer ser minha namorada?

Ela ficou pálida, foi pega de surpresa pela pergunta dele. Mas, ao mesmo tempo, aquilo a agradou muito. Só ela sabia o quanto, aquele homem a agradava...

– Bem...

– Então... Me responde.

– Eu... Você não acha que é cedo de mais?

– Não. Eu realmente gostei de você. E quer melhor forma para nos conhecer que namorando?

– Bem... Acho que você tem razão...

– Então, Cléo? Me diz, estou namorando ou não?

– Sim...

Duo alargou o sorriso. Estava realmente feliz, ela havia aceitado seu pedido de namoro. Ele se aproximou mais da garota e deu-lhe um suave beijo. Ela corou. Foram interrompidos pelo garçom que trazia os pedidos...

– Desculpe... Aqui está seu pedido senhor... – Disse o garçom.

– Ah sim... Obrigado.

Após servi-los o garçom se retirou.

– Vamos comer, querida?

– Sim... Bom apetite!

– Para você também!

– Duo? O que você faz nas horas vagas?

– Ainda não sei...

– Como assim?

– Você ainda não me disse do que gosta de fazer...

Cléo riu perante o comentário de Duo. Era incrível como ele conseguia faze-la rir e se divertir. Ela estava certa, que havia encontrado um excelente namorado.

– Bem... Sendo assim. Eu fiquei sabendo que haverá um excelente teatro na quarta e eu gostaria muito de assistir...

– Muito bem princesa... Seu desejo é uma ordem!

– Sério? Podemos mesmo ir?

– Sim.

– Mas você não estará ocupado?

– Para você, eu nunca estarei ocupado...

– Mas...

– Cléo, não se preocupe. Na quarta estaremos no teatro e você poderá ver essa peça que tanto deseja assistir. E depois vamos jantar e então veremos o que fazer... Tudo bem?

– Para mim está perfeito.

Depois de comerem e conversarem por longo tempo, Duo a leva para casa. Após estacionar o carro. Ele abre a porta para ela e a ajuda descer. Então ele encosta-se ao muro e começa a conversar com ela.

– E então meu amor? O que fará amanhã?

– Nada ainda...

– Posso te pegar no trabalho?

– Sim.

– Ótimo...

– Te espero o mesmo horário de hoje.

– Sem falta estarei lá... Mas, tem algo que gostaria de te pedir, antes de você entrar.

– O que?

– Um beijo!

Ela sorriu com o pedido dele. Aproximou-se de Duo e deu-lhe um suave beijo. Duo a enlaçou pela cintura e a puxou para mais perto dele. Então ele começou a esquentar mais o beijo. Sua língua começou a percorrer cada canto da boca dela. Cléo estava extasiada pela sensação. Nunca nenhum homem a havia feito se sentir tão bem... Depois de algum tempo, se separam a procura de ar.

– Boa noite minha princesa!

– Boa noite meu príncipe!

– Durma bem e descanse... Amanhã nos veremos...

– Você também!

Ele a esperou entrar para depois ir embora.

–/-/-

Heero tinha acabado de sair do banho. Estava de roupão, quando ouve baterem na porta de seu quarto. Ele vai abrir do jeito que estava mesmo. Ao abrir se surpreende...

– Relena?

– Desculpe incomodar. Posso entrar?

– Ah sim, claro... Por favor, entre!

Dei passagem para ela entrar. Estava surpreso e curioso pela visita.

– Obrigada...

– O que te traz aqui? Ele te fez alguma coisa?

– Não...

– Como você conseguiu sair? Viu à hora que é?

– Eu... Esperei ele dormir!

– Entendi... E o que te traz aqui?

– Bem... Eu... Eu não agüento mais!

Ao dizer isso, Relena pulou no meu pescoço e me beijou. Não pude acreditar. Ela realmente estava me beijando. A abracei com força, enquanto aprofundei mais o beijo. Finalmente pude sentir o gosto dos lábios dessa mulher que tanto me encanta. Relena se rendia totalmente em meus braços. Beijamos-nos fervorosamente. Logo, por falta de ar, nos separamos...

...Continua...