Capítulo 105 - Good parents.

Amanhã é o aniversário de Sophie, e eu estou tão animada, nós alugamos uma chácara que fica a quarenta minutos daqui, alugamos alguns brinquedos e contratamos o mesmo buffet que organizou o nosso casamento, e eu estava fazendo tudo para que fosse perfeito.

Ela está a cada dia mais inteligente, e agora até come sozinha, me dói as vezes ver como o tempo passou rápido, e a minha bebezinha já está tão grande e ficando independente. Ela já fica em pé sozinha, e Damon e eu as vezes ficamos horas sentados no chão tentando fazer ela andar, sei que ainda é um pouco cedo, mas estamos ansiosos.

Caroline está grávida, de cinco meses, e me liga quase todos os dias para perguntar sobre coisas da gravidez, Klaus está todo babão, faz tudo o que ela quer o dia todo, ela teve que sair de licença maternidade pois a gravidez é arriscada, e Klaus passou a trabalhar em casa para poder ficar com ela.

Dani e Richard se casaram, e foi simplesmente perfeito, Caroline se superou na decoração e na organização, Emma estava tão linda caminhando até eles carregando a cestinha com as alianças. Ela e Sophie se dão tão bem, as vezes ficam horas brincando juntas.

A dois meses atrás Sophie disse sua primeira palavra, mama, quando ouvi pela primeira vez chorei de emoção, mas agora já não aguento mais, ela diz mama e papa o dia todo, e são as únicas palavras compreensíveis que saem de sua boca.

Eu voltei a trabalhar no hospital, após as provas eles me aceitaram direto como assistente de pediatra, eu fiquei tão feliz em poder voltar, a parte ruim é ter que deixar Sophie, que chora todos os dias quando eu saio, por sorte é com Damon que ela fica, o que me deixa mais calma.

Cheguei em casa por volta das cinco e meia da tarde, Damon e Sophie estavam sentados no tapete da sala, ela estava rabiscando na folha de desenho com os giz de cera coloridos, Damon conversava com ela, Lord lambia a tigela que estava em cima do sofá, e nenhum deles percebeu que eu estava ali, fiquei parada apenas observando.

— Você está fazendo esse desenho para o papai? – Sophie colocou o rosto no ombro fazendo sua carinha meiga que nos deixa como bobos. – você vai fazer um para a mamãe também? Ela já deve estar chegando.

— Mama – ela deu um gritinho quando me viu, eu caminhei até eles.

— Oi meu amor – a peguei no colo, ela me abraçou passando seus bracinhos gordos por meu pescoço. – Vocês estavam se divertindo? – me sentei ao lado de Damon e ele me beijou, Sophie nos encarava com os olhinhos azuis atentos.

— Oi pequena, nós estávamos desenhando. – ele disse rindo.

— Eu posso desenhar também? – perguntei a Sophie que estava sentada no meu colo, ela balançou a cabeça para cima e para baixo me entregando o giz babado que estava em sua mão – obrigada.

Ela engatinhou para fora do meu colo, e se sentou entre nós dois, voltando a riscar em sua folha de papel, eu comecei a fazer um sol.

— Como foi o seu dia? – ele perguntou me olhando sorridente.

— Não tão bom quanto o seu – disse rindo – mas foi bom, cuidei de um bebê prematuro que foi abandonado, me lembrei da Hope, ela foi o primeiro bebê que cuidei. – ficamos em silêncio – e o dia de vocês dois? O que vocês fizeram?

— Nós levamos o Lord para passear, almoçamos, assistimos desenho, a mocinha dormiu, eu fiz a contabilidade dos bares, e nós ficamos pintando, ah e alguém aprendeu a falar não, agora tudo é não - enquanto ele ia falando sentia aperto no peito, eu estava perdendo tudo isso.

— Queria estar com vocês.

— Amor você voltou a trabalhar porque quis, sabe disso.

— Eu sei, queria trabalhar, gosto de trabalhar, mas sinto muita falta de ficar com vocês.

— Nós também sentimos a sua falta, não sentimos filha? - Damon cutucou de leve a perna de Sophie, ela assentiu com a cabeça, focada em seu desenho.

— Eu vou perder quase tudo.

— Eu vou filmar para você – ele disse me dando um selinho, me encostei em seu peito.

— Não é a mesma coisa.

Ficamos ali conversando, Sophie estava entretida com seus giz, e nós estávamos distraídos.

— Damon – disse tentando controlar a voz, Sophie estava em pé, e começou a caminhar, cambaleando até onde estavam os outros gizes de cera, meus olhos encheram de lagrimas, e nós ficamos olhando como dois bobos, ela pegou dois giz de cera e voltou andando até onde estava.

Claro que nós não aguentamos, e abraçamos e apertamos até não aguentar mais.

Após o jantar nós fomos tomar um banho de banheira, nós três juntos, Sophie batia as mãos na água animada com as espumas.

— Ela já está tão grande- disse me encostando no peito de Damon.

— Um ano – ele suspirou – passou tão rápido.

— Muito. – suspirei.

Sophie brincava com um pato de borracha o afundando e trazendo de volta, e gargalhava sem parar.

— Nós até que fomos bem não acha?- ele perguntou beijando meu pescoço.

— Fomos sim, ela só caiu do carrinho uma vez – ri – nós fizemos um belo trabalho nesse primeiro ano, estou orgulhosa.

— Eu também, nós somos ótimos pais.

— Sim, nós somos – disse rindo, ele também riu e começou a beijar meu pescoço, sua mão descendo por meu corpo.

— Agora não Damon – virei o rosto para ele e o beijei – quando a mocinha ali dormir, a noite é toda nossa – acariciei seu rosto.

— Acho que eu quero outro bebê. - ele disse depois de um tempo.

— O que? – perguntei rindo.

— Um outro bebê, a Sophie já tem um ano, e nós concordamos que teríamos mais filhos, não quero que eles tenham muita diferença de idade.

— Não precisamos ter pressa, mas eu posso parar de tomar o remédio, e se vier...

— Parece bom para mim – ele sorriu – Soph – ela olhou para nós – você quer um irmãozinho ou irmãzinha? – ela ficou fazendo sim com a cabeça por cinco minutos. – ela quer um irmãozinho.

— Ela quer – disse rindo e o beijei.

Após algum tempo nós saímos da banheira, fui para o quarto de Sophie e me sentei na poltrona com ela no colo, e fiquei segurando sua mamadeira, seus olhinhos foram se fechando aos poucos, quando ela terminou a deitei no berço e coloquei a chupeta rosa em sua boca, suas mãozinhas correram até a girafa e ela a abraçou, coloquei a coberta sobre ela.

— Boa noite meu anjo, a mamãe te ama, dorme bem ok? – dei um beijo em sua testa, e enquanto ela brincava com a orelha da girafa pegou no sono.

Voltei para o quarto e me deitei na cama, Damon no mesmo minuto subiu em cima de mim, e começou a me beijar, tirando a minha camisola, tirei sua camiseta e a joguei para o outro lado, terminamos de tirar a roupa um do outro, ele beijou todo o meu corpo, e então o joguei para o lado, montando em cima dele, que riu com malicia.

Passei minha boca por todo seu corpo, o beijando e dando leves mordidas, e depois voltando a seu pescoço, sua mão estava na minha cintura, lentamente fui me encaixando em seu membro ereto, ele fechou os olhos e mordeu o lábio, segurando firme em minha cintura, comecei a rebolar, suas mão subiam e desciam por todo meu corpo, e seus olhos brilhavam.

Damon saiu de cima de mim, estávamos ambos ofegantes e suados, ele me puxou para seu peito, coloquei minha cabeça sobre seu coração e fiquei ouvindo a batida ainda acelerada.

— Que venha mais um bebê – ele disse rindo.

— Sem pressa ok?

— Sem pressa – ele revirou os olhos.

— Será que algum dia vou enjoar de você Sr. Salvatore? Desse seu corpo, do seu beijo – disse subindo em cima dele o provocando.

— Espero que não – ele riu e em um movimento rápido me deitou na cama, e me penetrou novamente.