Os dias eram lentos. No rádio, listavam centenas de novos ataques. O Sol convocava novos soldados. Estavam cercados. Pandora fortalecia-se cada vez mais. Abandonara Donna, mas ainda lutava ferozmente a sua guerra. Bobby e os irmãos saíam todos os dias, desprovidos do brilho no olhar, do ar esperançoso. Procuravam alguém, ela sabia, mas nunca traziam boas notícias.

Um dia, Donna imaginara que o impossível estivera ao seu alcance. Agora, percebia seu engano. Enxaquecas e pesadelos provavam-lhe isso. Bobby nunca disse nada, mas sabia que as pessoas daquela prisão não sobreviveram. Todos morreram. Era sua culpa. Não queriam contar. Achavam-na fraca.

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Ouviu um barulho. Era Bobby, que não deixaria de se justapor a ela nesse momento. Deixou os remédios na mesa. Sentou-se ao lado dela.

– Vai ficar tudo bem, prometo.

Ela forçou um sorriso.

– Savanna está convocando mais soldados.

– Nós já conversamos sobre isso, lembra?

– Mas... Eu quero ajudar... – murmurou, angustiada.

Ele hesitou antes de continuar.

– Wills e Ian vão voltar de Plutão amanhã. Querem te visitar.

– Eu estou com saúdes... - Donna estava chorando.

Bobby limpou as lágrimas dela. Seus olhos também estavam marejados. Seus lábios se tocaram por um momento.

– Eu te amo, Donna.

– Eu também te amo, Scott.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.