Disastrous Marriage

Another Person On The Royal Family


Pov. Jazmyn

Acordei me sentindo simplesmente perfeita. Isso era extremamente raro, já que eu estava acordando enjoada todos os dias desde que dormi no palácio. Mas, obviamente, não durou muito. Logo estava eu vomitando no vaso sanitário novamente. Mas eu estava mais leve, por saber que a razão disso não era a minha estupidez quanto ao que eu como, e sim que meu bebê precisava se manifestar, esmagando meu estômago.

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Logo eu estava entrando no banho, totalmente recuperada. Eu teria que contar a James hoje. Não tinha a mínima ideia de como ele reagiria a esta novidade, mas eu realmente esperava que ele gostasse. Afinal, ele tinha já comentado sobre ter um filho, enquanto pintávamos um dos quartos da casa.

Sai do banho e coloquei um vestido qualquer, seguido de um salto mais baixo do que eu estava acostumada. Segui até minha escrivaninha e peguei a caixa que Abby e Ally me deram ontem. Depois de descobrir ser mãe, não consegui dormir, fiquei pensando em como contar a James, e então, tive uma ideia. Liguei para Abby e Ally e elas me ajudaram a conseguir o que precisava, então hoje eu botaria meu plano em prática. Deixei meu quarto e segui em direção ao Salão real. Conseguia ouvir a risada de Katherine no corredor. Sorrindo, entrei no cômodo, me deparando com uma cena simplesmente linda: Kath ria de James, que brincava de boneca com a mesma. Eles não perceberam minha presença, então apenas fechei a porta e encostei-me na mesma, observando-os.

– Não, James, a loira fica com o loiro e a ruiva fica com o ruivo. – Kath diz, tirando as respectivas bonecas de James, e colocando as certas.

– Mas e se eu quiser que a boneca ruiva... Vamos chama-la de Lovebird. – James fala pegando a tal boneca. Eu solto uma risada nasalada. – Então, Lovebird quer ficar com o loiro, vamos chama-lo de... Jay. E ai, não pode acontecer?

– Mas eles são opostos. Ruivo e loiro não são iguais. – Kath fala confusa.

– Mas eles não precisam ser iguais. Iguais se repelem, opostos se atraem. Sabe, eu aprendi isso em química. – ele fala olhando-a.

– Ah, então tudo bem. – Kath fala dando de ombros. – Você é divertido.

– Você é muito divertida. – ele responde sorrindo.

– Jazzy brincava comigo antes. Ela era boneca ruiva. Ela sempre queria ficar com o boneco loiro, também. – Kath fala inocentemente e James sorri.

– Ah, é? E agora você brinca com quem?

– Sozinha. Dominique não brinca comigo, ela acha infantil demais. – Kath fala triste e James ergue seu queixo.

– Bom, entre você e eu, eu acho divertido brincar de boneca. Dominique é chata. – ele fala e então faz cosquinhas em Kath. – Admita que eu sou o cunhado mais legal do mundo.

– Não! – Kath fala rindo, para provocar James.

– Ah é? – ele pergunta, erguendo uma sobrancelha e então continua a fazer cosquinhas nela.

– JAZZY! – Kath berra, percebendo que eu estou ali.

James se distrai me olhando, e Kath consegue fugir. A pequena corre em minha direção, e eu me abaixo, ficando da sua altura.

– Ele é louco! – ela fala sorrindo para mim, mas logo depois sussurra. – Mas é muito legal.

Eu apenas rio e dou-lhe um beijo na bochecha. Me levanto enquanto ela corre para fora do Salão, alegando estar com fome. Ergui meus olhos e encontrei James, já de pé, me olhando. Ele estava usando uma camisa branca e uma calça de terno, e estava incrivelmente sexy. Seus cabelos ainda estavam molhados e jogados para a lateral. Ele sorria para mim.

– Bom dia, ruiva. – ele fala enquanto eu caminhava em sua direção.

– Bom dia, Jay. – murmuro o beijando.

– O que é essa caixa? – ele pergunta curioso, ainda com os lábios parcialmente grudados aos meus.

– Para você. – falo o alcançando, e ele me olha sorrindo.

– Não é meu aniversário. – ele responde rindo.

– Eu sei, otário. – resmungo e ele me lança um beijo.

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Cuidadosamente, ele desfez o laço em cima do pacote. Ele estava ansioso, eu podia ver pelos seus olhos. E então, ele abriu a caixa. Seu rosto adquiriu uma expressão confusa, olhando o que havia dentro. Eu tinha colocado uma versão baby de uma jaqueta de couro. Ele sempre vestia uma ao andar em Sophie. E também havia duas coroas, uma feminina, e outra masculina. Eu queria, inicialmente, colocar só uma, mas não tinha certeza se o bebê era menino ou menina, então decidi colocar as duas. Seu rosto foi se esclarecendo e ele largou o pacote em cima de uma mesinha alta, me olhando em seguida.

– Isso quer dizer o que eu acho que quer dizer? – ele pergunta se aproximando.

– Depende do que você achar que quer dizer.

– Você sabe o que eu acho que quer dizer.

– Pois depende, isso pode dizer o que eu acho que quer dizer ou quer dizer o que você acha que quer dizer, mas de qualquer jeito quer dizer uma coisa.

– Que? – ele pergunta confuso. – Tá, sem frases com ''quer dizer''.

– Certo. – concordo rindo.

– Jaz, você está grávida? – ele pergunta, olhando em meus olhos.

Eu apenas sorrio e concordo com a cabeça. Nesse momento, um sorriso enorme ilumina o rosto de James. Ele me abraça e enterra sua cabeça em meu pescoço. Começo a chorar de felicidade e ele beija meu pescoço diversas vezes.

– Meu Deus, eu vou ser pai! – ele fala me olhando.

O loiro me pega no colo, para poder me encarar em precisar inclinar a cabeça. Eu podia estar de salto, mas James ainda era mais alto.

– Eu vou ser pai, e você vai ser mãe. – ele fala, ainda incrédulo.

– É, eu acho que é assim que funciona, James. – falo rindo e ele me acompanha.

– Foi mal, é que... É inacreditável... – ele fala calmamente e então arregala os olhos. – Foi anteontem?

– O que foi anteontem? – pergunto confusa.

– Que você ficou grávida. Porque nós fomos... Uhm... Selvagens? – ele fala meio incerto.

– Não, Jay, não foi anteontem. – respondo rindo. – Estou grávida de dois meses.

– Dois meses? – ele pergunta incrédulo. – Só faltam sete meses!

– Eu sei! – falo o beijando. – Matemática pode não ser meu forte, mas eu sei subtrair.

– Como nós não vimos antes? – ele pergunta beijando minha bochecha.

– Muitas distrações, provas, brigas e reconciliações. – dou de ombros e o mesmo concorda.

– Nós vamos ser pais. – ele sussurra sorrindo.

E uma coisa eu tinha certeza: nosso filho seria maluco.