Devil Hunters, Arco I: Time Hades

Capítulo 17: A investigação começa!


Após uma divertida “noite em família” Jade foi dormir, no dia seguinte ela teria que estar bem disposta para fazer a investigação. Ela se deitou, olhou para o teto e pensou – “Faz tempo que não passo uma noite assim, faz tempo que não me sinto parte de uma família como me senti hoje.” – por um momento veio à mente dela uma imagem, embaçada, de seus pais – Queria poder lembrar exatamente como eles eram... – disse para si mesma em um tom triste e com a voz baixa. Ela se virou para esconder o rosto no travesseiro, assim então secando o as lágrimas que estavam prestes a escorrer.

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Já tinha amanhecido, Damian tinha acordado e foi a caminho da cozinha para tomar o café da manhã. Quando ele chegou viu que Jade já havia acordado e estava comendo uma torrada com requeijão.

— Meu deus, ela é bonita até com cara de sono. – pensou ele meio impressionado olhando para ela.

— Bom dia filho. – disse Carla a Damian de forma carinhosa e com um sorriso no rosto, ela estava fazendo um omelete para comer com seu filho – Sente-se logo, já já vai estar pronto.

Damian se dirigiu a mesa que eles jantaram na noite anterior, se sentou na cadeira na frente de Jade – Bom dia Jade – falou ele a garota de cabelos brancos.

Ela o olhou e sorrindo ela disse – Bom dia.

Damian percebeu que Jade estava um pouco mais alegre do que o de costume. Ele estranhou, pois não tinha visto ela desse jeito antes, mas pensou que não era importante estranhar isso, se sua companheira estava feliz então não tinha com o que se preocupar.

Após o café da manhã Damian e Jade e se arrumaram para iniciar sua investigação.

— Já vão? – perguntou Carla com um tom meio triste.

— Sim, mãe... – disse Damian se sentindo triste também com a expressão de sua mãe – temos um trabalho a fazer. – explicou – Quando pudermos nós voltaremos. – disse ele com um sorriso.

Carla sorriu e as lágrimas subiram, mas não chegaram a cair – Ta bom meu filho, bom trabalho para vocês. – desejou ela, que estranhamente não se preocupou em saber o que era. Quando eles estavam saindo Carla disse algo – Ah, e Jade... – Jade olhou para ela – você será bem-vinda para me visitar também. – o caloroso, confortante e meigo sorriso de Carla fazia Jade se sentir em casa.

— Ta bom, eu vou voltar. – respondeu Jade sorrindo.

E então, saíram.

Hértinis tinha resolvido dar as caras – Sua mãe é muito gentil. – disse ela a Damian – Gostei dela.

Ela tem um coração bom e grande. – falou ele em resposta ao comentário da garotinha fantasma.

— Você também! – exclamou ela sorrindo e seguindo Jade que estava mais à frente de Damian. Ele parou, surpreso com o que ela disse, deu um sorriso de lado, e continuou andando.

— Para onde vamos Jade? – perguntou Damian – É cedo ainda, Kardus disse que a mulher só estaria no Central Park lá para as 15h. – lembrou ele.

— Não me esqueci disso, – falou ela com um tom de voz normal – mas há algo mais que eu quero ver. – explicou ela, enquanto Damian a olhava desconfiado.

Eles andaram pelo Brooklyn até acharem uma pequena viela que levava para outra praça abandonada.

— O que viemos fazer aqui? – perguntou Damian.

— Faz dois dias que o tal demônio veio para cá, e esse foi o local que registraram sua entrada, então deve estar em algum lugar... – ela começou a procurar algo que Damian não sabia o que era.

— O que “deve estar em algum lugar”? – perguntou ele curioso enquanto Jade procurava pela praça abandonada.

— Meu deus Damian, o que você tem feito na aula de “mundo mitológico”? – indagou ela indignada.

Damian olhou pro lado se lembrando das aulas em que ele dormia as vezes – Bem, eu não tô lembrando agora o que é, então fala logo. – disse ele envergonhado com aquilo.

— Tanto demônios quanto anjos deixam marcas no nosso mundo quando entram de vez... – ao explicar isso Damian ligou os pontos.

— Ah, então está procurando a marca! – exclamou ele o que era óbvio.

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— Exatamente, e eu acabei de acha-la. – falou Jade olhando para uma parede que estava descascando próximo há um escorrega enferrujado.

Era um musgo com coloração vinho que estava lá, quando um demônio ou um anjo entram em Terrah-rrya ambos deixam marcas de sua entrada, demônios deixam musgos cor de vinho enquanto anjos deixam uma “raiz” de coloração azul claro. Isso acontecia pois nenhum desses seres pertence a esse mundo, e quando “forçavam” uma entrada a marca dessa entrada era mantida no local.

— Vou tirar uma foto disso e mandar para o Moses analisar. – disse Jade tirando o seu celular do bolso.

— E no que a análise vai nos ajudar? – perguntou Damian curioso.

— Bem, em apenas uma única coisa: O poder do demônio! – respondeu séria.

Damian olhou para o rosto de Jade, que expressa seriedade, e percebeu que ela estava levando a sério sua primeira missão de campo. Logo, ele mesmo notou que também deveria agir daquela forma, quem sabe o que poderia acontecer a eles caso falhassem?

Jade ergueu-se após tirar a foto e enviar para Moses, virou para Damian e disse – Bom, agora podemos partir para a verdadeira investigação, para que lado fica o Central Park?

— Vamos para lá agora? – indagou o garoto de gorro roxo - Ainda são 12h.

— Eu sei, – disse a garota de cabelo branco em resposta – mas não temos tempo para perder, então vamos logo!

Jade saiu andando, e antes de ir Damian olhou para a marca de entrada que o demônio tinha deixado, então Hértinis apareceu.

— Essa marca não demonstra nenhuma presença forte, não parece demonstrar algo de fato ruim. – disse a garotinha fantasma a ele. Nesse mesmo momento Damian se lembrou de uma das aulas de “Mundo mitológico” que teve, e se lembrou de Moses falando que quando um demônio que tenha alma ruim entra em nosso mundo, geralmente a vida em volta da marca morre e o solo fica infértil por um período de uma semana há um mês dependendo da ruindade do demônio.

Logo o garoto de gorro roxo procurou analisar o terreno para saber se o demônio era de fato mal, mas embora o estado de abandono do local, nenhuma planta lá havia morrido, e como fazia só três dias que o demônio havia chegado não teria como a vegetação voltar a crescer. Logo Damian voltou a se lembrar da frase da garota do elevador – “Como você consegue acreditar que há demônios bons?”