Cap anterior:
Acordei com uma tremenda dor de cabeça. Abri os olhos lentamente e me vi em um quarto escuro desconhecido deitada numa cama de dossel. A mobília do quarto era muito luxuosa e sombria. As coisas começavam a voltar e me dei conta que havia sido sequestrada. Merda! Me levantei rapidamente o que fez que minha cabeça rodasse, antes que fosse ao chão senti braços me rodeando e impedindo minha queda. Encarei o moreno alto de olhos azuis cobalto e senti algo dentro de mim despertar. Ele era tão lindo.
" Bem vinda de volta minha rajkumari." Deu um sorriso que me deixou sem fôlego.
" Quem..é você?"
" Prazer, Ian Marescotti ou simplesmente Lord Drácula a seu dispor." Ele fez uma reverência.
Ah meu Deus eu estava muito encrencada!!

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" Lord... Drácula?È um codinome ou algo assim?" Perguntei tentando entender aquela situação.

" Oh não! Sou eu mesmo Lord Drácula em pessoa. Mas prefiro que me chame de Ian querida." E me deu um sorriso de adoração.

Ai caramba fui sequestrada por um louco lunático que acreditava ser Lord Drácula em pessoa! Precisava agir cautelosamente.

"Ah meu camarada, acho que é melhor a gente te levar á um médico, o que você acha? Se você me deixar ir prometo que te ajudo a superar tudo isso." Disse pacientemente. Era uma pena que ele fosse louco, era tão lindo! Um verdadeiro desperdício para a mulherada em geral.

Vi seu rosto ficando extremamente sério enquanto me encarava com um olhar raivoso. Ixi, acho que não colou Rose.

" Rose Hathaway, eu não sou louco e sou realmente Lord Drácula. Seu criador e sua alma gêmea."

Ok, isso estava ficando cada vez mais esquisito. Estou realmente ficando assustada.

" È....cara olha....você me parece uma boa pessoa..." Mentira."Mas entenda eu não sou a Mirna e Drácula não exis...."

Antes que eu pudesse completar a frase ou até mesmo piscar eu estava prensada contra a parede com o tal Ian me segurando fortemente. Cara, como ele fez isso? Num minuto estava na minha frente e no outro eu estava sendo prensada contra a parede do outro lado do enorme quarto.

" O que estava dizendo querida?" Perguntou irônico.

" Anh... super velocidade de vampiro?" Arrisquei.

"Ah agora sim podemos conversar. Nunca mais insinue que eu não existo, ficou claro Rose?" Eu assenti o olhando temerosa. Qual é, aquela beleza toda contribuía para seu aspecto assustador. Ian deu uma leve mordida no meu pescoço antes de me soltar, ui arrepiei até na ponta do dedos dos pés. Isso poderia ser considerado traição?

" Bom, como eu poderia imaginar que o Drácula seria tão....novo?" Perguntei indecisa.

Ele soltou uma risada rouca bem sexy. Gente, o que estava acontecendo comigo?Eu estava parecendo a Rose adolescente. Até no modo de falar. O que será que ele fez comigo?

" Eu tenho alguns séculos Rose, não sou exatamente novo. O que esperava, um velho todo enrugado de unhas enormes?"

" Aanh...sim?" Fiz uma careta, e ele bufou. " Ah qual é, até uns minutos atrais para mim Drácula era personagem de historinha para humanos."

"Ah não, não era. Você já sabia sobre mim. Seu pai lhe disse." Como é que ele sabia disso?

" È, mas eu não acreditava , tipo, cem por cento nessa história. De que espécie você é?" Perguntei curiosa.

Ei Rose, não deveria estar surtando não querida? Foi sequestrada pelo Drácula! E ele é bem assustador apesar de lindo. Deveria estar lutando para sair daqui. Adrian, Lissa, Christian, meu pai e a cambada toda devia estar preocupados, e Brianna já devia esta sentindo minha falta. Não deveria esta aqui tranquilamente conversando com esse ser, tudo indicava que ele era perigoso.

" Ah sim. Fiz um bom trabalho me tornando uma lenda. Rose, eu sou a única espécie de vampiro que existe, os verdadeiros, os morois e strigois, até mesmo os dhampirs são uma subespécie. Vocês são resultados de algumas de minhas experiencias."

"Pera! Você criou os strigois?!" O encarei mortalmente.

" Foram um acidente." Ele deu de ombros indiferente." Mas eles até que são uma cópia fiel do nosso lado selvagem."

Eu bufei irritada e cruzei os braços.

"Então já que é tal Lord Drácul. Cadê minha mãe?"

" Estava pensando quando iria perguntar por ela. Tem minha palavra que Janine está sem nenhum arranhão e muito bem cuidada. Não fiz mal nenhum a ela. Mas não poderá vê-la ainda."

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Eu respirei fundo. Dava para ver que não adiantaria discutir, por enquanto. Pelo menos estávamos na mesma casa. Logo poderia tirá-la daqui.

" Aposto que tem muitas outras perguntas, e temos muito o que conversar. Tenho uma proposta para você. E gostaria que conhecesse minha casa e meus súditos. Portanto, tome um banho e coloque um dos vestidos que estão dentro do closet. Te espero na sala de jantar, seu segurança a levará até lá." Comandou em uma voz fria que não admitia ser contrariado. " Ah e antes que me esqueça... essa tatuagem no seu pulso serve para bloquear sua ligação com o senhor Ivashkov. Se fosse você não tentaria entrar em contato com ele. A dor não é nada agradável."

Eu encarei meu pulso direito onde tinha uma tatuagem negra com o formato de uma estrela desproporcional e uma cadeado a cercando. Droga! Como eu não senti isso? E agora, como acalmaria Adrian?Aaah eu quero minha filha! Bom, não custa nada tentar. Puxei o ar e tentei seguir a linha da nossa ligação, porém fui fortemente bloqueada e me corpo tremeu como se tivesse levado um choque e minha cabeça explodiu em uma dor terrível. Mudei de ideia, custa sim. Minha sanidade! Ian não estava brincando sobre a dor. Respirei fundo. O único jeito de sair daqui é conhecer o inimigo e o lugar onde estou. Abri o closet e quase cai para trais. Preto e vermelho era predominante ali, e só tinha vestidos, saias e calças de couro. Tentei achar algo aceitável ali. Tinha até vestidos indianos. Curioso. Optei por um vestido de couro vermelho que descia até o meio da coxa e era meio rodadinho. Coloquei um salto preto, arrumei meu cabelo e encontrei maquiagem no banheiro enorme que havia ali. Eu sabia o poder de uma mulher bem arrumada e sexy sobre um homem. E Ian mostrou que não era imune a mim. Um pouco de charme devia me ajudar. Quando abri a porta do quarto, um cara enorme do tamanho de um guarda-roupa estava ali me esperando. Sem dizer nada saiu andando e eu o segui observando cada mínimo detalhe. Ah céus que Deus me ajudasse!

P.V.O Adrian

Isso não podia estar acontecendo!Oh meu Deus que Rose esteja bem. Eu realmente não conseguia alcançar ela, sempre era fortemente bloqueado. Por será que minha noiva estava me bloqueando? Onde será que ela estava? Será que estava machucada? Como conseguiram levá-la? Ah eu ia pirar!

" Adrian, se acalme ou vai explodir." Lissa segurou minha mão, e vi lágrimas nos seus olhos.

" Eu não consigo chegar a ela! Isso nunca aconteceu antes, mesmo quando Rose me bloqueava ainda podia saber onde estava. E agora...nada! È como se ela não existisse mais!" Gritei frustrado.

" Mamãe morreu?" Perguntou Brianna entrando na sala com cara de choro.

Eu a abracei apertado e ela enterrou o rosto no meu pescoço, e senti suas lágrimas silenciosas.

" Não meu amor, sua mãe não esta morta. Nós vamos trazê-la de volta, eu te prometo ok?" Dei um beijo na sua cabeça.

" Jura papai?" Perguntou com os olhinhos repletos de dúvida e dor.

" Sim filha. Eu juro que trarei sua mãe de volta, não importa o jeito."

" Adrian, os seguranças que foram feridos na entrada da corte já estão consciente, gostaria de falar com eles?" Dimitri perguntou acariciando a cabeça de Brianna. Vi em seus olhos que Belikov também estava preocupado e furioso. Talvez seja uma boa hora para nos unirmos. Eu precisava de toda ajuda para trazer minha mulher de volta e tirá-la daquele psicopata.

" Lissa, fique com Brianna. Irei com Dimitri e Adrian encontrar Abe e iremos a procura de pistas. Sidney e Mia estão vindo para cá, assim como Maby, a babá." Christian instruiu. Ele também estava claramente desesperado. Mas senti um clima tenso entre ele e Lissa.

" Tudo bem. Qualquer coisa me avisem por favor. E se cuidem, não sabemos com quem estamos lhe lidando realmente."

Nos despedimos e fomos para a enfermaria. Quando colocasse minhas mãos no desgraçado que ousou colocar a mão em Rose, não ia sobrar nada para contar história. Respirei fundo tentando me acalmar. Eu iria até o inferno para trazer minha mulher de volta. E enfrentaria o diabo se fosse preciso, mas a mulher que eu amo e mãe da minha filha, ele não teria.