Após Silena conquistar a alta do hospital uma pequena comemoração foi feita na casa da menina, uma comemoração para prepararem-se para a nova fase que viria. Também foi o momento de anunciar, oficialmente, o namoro da menina com Charles. Algo que foi muito apreciado, diga-se de passagem.

Oficialmente as quatro amigas passaram a frequentar um psicólogo. Cada uma em seu momento, com suas confissões. Silena entrou em um grupo de apoio e tinha uma reunião por semana. Charles a acompanhava, levava a menina, esperava por ela no carro e após cada encontro procurava pelas melhores lanchonetes e comemoravam mais uma vitória com um bom lanche. Silena já conseguia comer, era difícil, uma batalha, as vezes, quase inconscientemente, pegava-se contando as calorias da batata e do refri, mas lutava contra. Era uma guerreira e não tinha nada a temer, era forte, tinha suas amigas e um belo escudeiro segurando sua mão. Quem poderia detê-la?

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As coisas estava melhorando significativamente para as quatro, cada uma em seu tempo e ao seu jeito. Annabeth já sentia-se mais aberta com seus sentimentos, seu relacionamento com Percy ia às mil maravilhas e ela conseguia conciliar o namoro, a vida social e os estudos de uma maneira que se quer achava ser possível, abriu um novo horizonte de possibilidades a sua frente e sentia-se animada a desbravar o mundo de sentimentos que podia e queria viver. Amar e ser amada. Annabeth estava permitindo-se.

Thalia falava muito sobre Hera e Zeus nas consultas. Aprenderá que não podia carregar o fardo daquele casamento sobre ela, aquilo não dizia respeito a si. Ainda tinha muito a resolver mas por hora sentia-se feliz em poder estar em paz. O ódio que a menina criará e alimentará estava a consumindo e foi libertador finalmente por um ponto final nisso. Luke mostrava-se cada vez mais o homem de seus sonhos, um namorado atencioso, o ombro amigo e companheiro que sempre precisou e nunca noto. O namoro estava sério, até de casamento já haviam falado algumas vezes, tudo em tom de brincadeira, claro, mas foi impossível para Thalia não criar em sua cabeça a própria imagem usando um vestido branco e coturnos, obviamente. Aquilo era uma ideia que não a assustava como antes, sentia-se até sonhadora com isso. Era bom acreditar no amor de novo.

Katie não tivera tanto progresso quanto as amigas nas semanas de terapia mas não preocupa-se com isso, não era uma competição, estava florescendo em seu tempo. Era realmente duro livrar-se das amarras que a prendiam pela vida toda. O peso de seu pai doía em si. Culpas, incertezas, inseguranças, amarguras que quase a derrubaram. Mas estava lutando com garra contra isso. Por hora, decidirá não ir atrás de Hera nem tentar resolver mais problemas que não eram seus, já havia passado da hora de parar de carregar o mundo nas costas. Seu pai teria que resolver os próprios problemas, ou melhor, a polícia os resolveriam. Ela havia decidido ir a audiência e despedir-se do pai, era um adeus em seu coração, cortar laços com que fazia mal, mesmo que fosse da família, aquilo era necessário.

E, mesmo cortando relações, Katie não podia sentir-se sozinha. Estava mais acompanhada do que nunca. Passeios, visitas, festas do pijama... Tudo aquilo virara rotina. As quatro amigas mais unidas do que nunca, tudo ajustado de um jeito perfeito. E, além de suas incríveis amigas, tinha Travis. Ele veio do nada e tornou-se tudo, de um jeito que Katie se quer poderia entender ou explicar. Com seu jeito espontâneo, sorriso malandro e jeitinho de garoto-problema o menino tornou tudo melhor. Ele normalmente acompanhava Katie de volta para a casa depois das aulas, das consultas e do seu trabalho (ele havia praticamente decorado os horários da menina), sempre lá, nunca cobrando nada, só sendo um porto seguro. Eles tinha muita sincronia, falava sobre e tudo e nada ao mesmo tempo, numa sintonia dificil de compreender. No geral, eram totalmente opostos. Travis era um extrovertido nato e Katie muito tímida. Ele era animado e ela mais contida. Ele falava pelos cotovelos e ela preferia só escutar. Ele era um tornado extratropical com direito a um terremoto e maremoto em seguida e ela... bom, uma garoa que verão que é pacifica mas desejada, tornando tudo o melhor e fresco possível.

Haviam criado quase uma rotina. Travis, todos os dias, sem falta, dava uma flor para Katie. De onde ele as tirava? Da floricultura em que ela trabalhava. Todo domingo pela manhã ele saia para correr e parava na loja e comprava um buquê, direto de Katie que fazia hora extra. E ao longo da semana tirava uma a uma as flores e dava a ela. A menina mal conseguia conter o ardor nas bochechas e as batidas descontroladas do coração ao ver Travis Stoll, com seu cabelo loiro bagunçado e pose de malandro, vindo em sua direção com um sorriso de canto galanteador e uma rosa brilhante em mãos.

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Katie já não sabia mais o que fazer com os próprios sentimentos. Estavam totalmente fora do controle. Seu coração era com uma pequena gaiola e seu amor por Travis um baita elefante. Não cabia ali. Já havia notado que amava o ladrãozinho. Que clichê, ele havia roubado o seu coração.

Era simplesmente impossível não se apaixonar por Travis. O garoto era... Perfeito. Katie sonhava acordada com tudo de bom que havia nele. Mas não queria machucar-se, de algum jeito sentia que o menino fazia o que fazia por pena. Ela sentia-se insegura. Ele virá facetas frágeis de si, momentos em que ela demonstrou ser delicada com uma orquídea. Isso fazia ela sentir-se pequena, como se o cuidado de Travis com ela fosse mero fruto de dó.

Nem mesmo falava de sua paixão incubada com a psicóloga, era algo que a fazia sentir-se estúpida. “Então, eu fui idiota e me apaixonei pelo meu novo melhor amigo. Não vou me declarar porque eu não quero que o único menino que cuida de mim e me fazer sentir especial se afaste de mim. Palmas para Katie Gardner, a maior boboca do planeta.”

—Ei, jardineira? –Travis estalava os dedos na frente de Katie. –Terra chamando Gardner.

—O que? –Katie piscou até voltar aos eixos. Estava parada na frente do armário escolar. Perdera-se em pensamentos ao encarar uma foto sua com Travis colada ali – obra dele, que fique claro. Na fotografia estava num parque de diversões, Travis a abraçava pelos ombros com uma mão e segurava uma câmera de impressão automática com a outra, ele sorria de orelha a orelha, ela por outro lado, estava acanhada com um sorriso singelo, segurando um ursinho de pelúcia que ele ganhará. Um encontro clichê perfeito para namorados. Tirando o fato obvio de que não eram namorados.

—Alô? –Travis sacudiu Katie levemente. –Garota, você transcendeu a consciência e esta voando com a alma por ai? Katie, oh, por favor não vá para a luz...

—Stoll, por favor. –Ela riu. Fechou o armário e sorriu ao ver a margarida que ele tinha em mãos.

—Uma flor para outra flor. –Ele fez uma leve reverencia ao estender a planta para Katie, que a pegou com delicadeza.

—Obrigada, Travis. –Respirou fundo e ficou na ponta dos pés, dando um leve selinho na bochecha do menino.

—Céus, se eu preciso de margaridas para um beijinho na bochecha nem imagino o que vou ter que arranjar um beijo de verdade. –Ele fez um drama. Katie riu mas por dentro sentia o coração disparar forte. “Pare de me dar expectativas, idiota”.

—Essas flores são a demonstração de seu amor, Stoll? –Riu e disse antes que se desse conta.

—Achei que isso já fosse obvio. –Travis revirou os olhos mas sorria sacana. Aquilo era seu único defeito, na humilde opinião de Katie, era realmente impossível saber quando ele falava sério. O que maltratava seu pobre coração esperançoso.

—Então, seu amor morre em menos de uma semana? –Ela arqueou a sobrancelha, ainda sorrindo. –Porque essa margarida não vai aguentar mais que dois dias, garotão. Se seu amor durar tão pouco assim como posso aceitar sua confissão? –Katie fazia graça, levando-se pelo momento. Era sempre assim quando estava com Travis. Ela ria, brincava, ficava leve.

—Vou pensar melhor num representante para meus sentimentos, prometo. –Ele suspirou dramaticamente e em seguida gargalharam juntos. Katie não sabia até onde era real e onde começava a brincadeira. Sabia que Travis brincava de flertar muito. Ele era um jogador. E isso era um impasse para si mesma, mais um motivo para não declarar-se. E se tudo isso fosse só uma brincadeira para ele?

—Então... –Travis tirou ela mais uma vez dos devaneios. Ela estava especificamente pensativa naquele dia. –Já escolheu sua melhor roupa para hoje á noite, baby? –Ele sorriu sugestivo.

—O que tem hoje à noite? –Katie franziu a sobrancelha e saiu caminhando. As aulas haviam acabado e acabado com ela. Tudo que queria era aproveitar sua folga da floricultura para deixar no sofá e maratonar filmes românticos dos anos 90.

—Como pode esquecer do meu aniversário, florzinha? –Travis, que caminhava a seu lado, colocou a mão no peito teatralmente. –Estou profundamente magoado.

—Seu aniversário é daqui um mês. –Katie riu.

—Hoje é a minha festa de pré-aniversário, dã.

—Achei que só bebês faziam mêsversário. –Riu ainda mais

—Não é um mêsverário, qual é. É um esquenta.

—Bebezão. –Katie mostrou a língua para ele.

—Você vai, não é? –Travis soou ansioso. –Você precisa ir. –Ele foi enfático. –Você é tipo convidada de honra.

—Ah, docinho, você usa essa com todas. –Ela riu. Realmente havia ouvido ele treinar com o espelho. Uma tarde em que apareceu na casa dele para estudar e o viu na frente do móvel repetindo aquele discurso.

—Estou ultrajado.

—Para sua sorte... –Katie cantarolou. –Thalia me disse que ia numa festa hoje e me obrigou a acompanhar.

—Meu obrigada a melhor cunhada do ano. –Travis riu. –Espera, estava só fingindo que não lembrava?

—Nhe, realmente não me atento a datas de festa, não faço o tipo festeira.

—Bem, nos conhecemos numa festa. Hashtag melhor dia da minha vida, baby. –Travis sorriu e parou de andar, estava do lado da escola. –A de hoje vai ser ainda melhor.

—Espero que outro bonitão tente virar meu amigo assim como você fez. –Katie sorriu para o loiro.

—Uma coisa ainda melhor vai acontecer, aguarde e verá, florzinha. –Travis colocou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha. –Não posso te acompanhar hoje, preparativos, sabe? Se cuide. Use sua melhor roupa a noite, jardineira. Quando chegar me procure, ok? Não fique andando no meio dos bêbados selvagens.

—E como vou te achar no meio da selva de adolescentes festeiros?

—É fácil, procure pelo homem mais lindo da casa. –Piscou para ela e saiu andando, assobiando, mas antes de sumir virou-se. –É bom você não me dar o bolo, Gardner, faço questão de ir na sua casa cantar uma serenata até te convencer a ir na melhor festa do mundo.

—Não se preocupe, não perderia seu mêsversário por nada nesse mundo, bebêzão. –Sorriu para ele.

Sua tarde arrastou-se. A ansiedade fazia ela conferir a hora o tempo todo, queria que fosse logo o momento de ir a festa. Nem mesmo na casa de Thalia sentia o peito desacelerar. Havia ido até a residência da Punk para que ela a ajudasse com maquiagem e essas coisas. Sua primeira opção teria sido Silena, claro, mas a menina tinha um encontro com Charles, então, teria que torcer para Thalia maneirar no preto em sua pálpebra.

—Ah, você está tão linda, minha obra prima. –Thalia sorriu para o rosto maquiado de Katie.

—Espero que eu não esteja parecendo a monalisa gótica. –Fez graça mas no fundo confiava plenamente no senso estético da amiga.

—Minha nossa, você está passando tempo demais com o Stoll. –Thalia fingiu que vomitava. –Está fazendo piadinhas tão ruins quanto ele.

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—É, realmente estou... –Sorriu para o nada.

—Atchim! –Thalia forçou um espirro teatral. –Desculpe, é que sou alérgica a gente apaixonada. –Coçou o próprio nariz.

—Não imagino o quanto espirra quando está com o Luke. –As duas riram.

Claro que suas amigas já estava a par do que acontecia no coração de Katie, não tinha segredos assim com elas. As amigas deram apoio, a suas maneiras. Silena surtou animada com a possibilidade do grupo de amigas, oficialmente, namorar o grupo de amigos, tudo em roda, algo perfeito a sua visão. Thalia disse que já esperava algo assim e ficava feliz em ter Katie na família, afinal, ela seria co-cunhadas (Katie nem sabia que isso existia), ah, e claro que Thalia ainda disse que daria uma surra em Travis caso ele fizesse qualquer coisa. A mais pé no chão foi Annabeth que incentiou Katie a entender melhor os sentimentos antes de qualquer coisa. A loira disse que Katie podia, na verdade, sentir uma gratidão por Travis, por tudo de bom que ele já havia feito. De fato, ela sentia isso e pensar que seu amor, na verdade, podia não ser amor romântico a travou um pouco, mas teve certeza da intensidade dos sentimentos só de pensar no sorriso lindo do menino e, constatar, que a melodia da risada dele era sua música favorita.

Estava caidinha por ele.

Thalia apoiava a amiga e via na festa um potencial momento para que o clima de romance rolasse. Tanto que foi dando dicas para Katie ao longo do caminho. Dicas como: “Se ele encostar abaixo da cintura, primeiro pise no pé dele, depois chute entre as pernas, ai acerte os olhos com os dedos, então o derrube e ai corra, gritando por ajuda” Katie não sabia o quão serio era o conselho então só riu, e sentiu um pouco de pena por Luke, ele que andasse na linha.

Mas Thalia era muito mais durona por fora do que por dentro, assim que entrou na casa e viu Luke indo em sua direção, tornou-se toda sorriso, era quase possível ver a aura cor-de-rosa de amor que envolvia ela quando estava com o loiro mais velho. Katie não podia ser mais feliz em ver a amiga assim, ela merecia o amor daqueles. Fácil, bonito e avassalador.

Ela também queria sentir isso. Logo procurou por Travis, e como ele garantirá, não foi difícil encontra-lo. Ele, realmente, era o homem mais lindo da festa. E só ficou mais bonito ao virar em sua direção e abrir um sorriso gigantesco.

—Por um momento achei que não viria. –Travis pegou a mão a de Katie a fez girar, esvoaçando o vestido verde-água de poá que ela usava. –Seguiu meu conselho e veio com a melhor roupa, mesmo. Ponto para a Gardner.

—Para a sua sorte meu espirito festeiro estava aflorado hoje. Mas não te trouxe presente, infelizmente vai ter que esperar seu aniversário de verdade, Stoll. –Riu e desceu o olhar para as mãos, que ainda estavam entrelaçadas.

—Bom, Gardner querida, você só não contava com uma coisa: te conheço melhor do que você imagina. –Ele piscou maroto e saiu puxando-a, com delicadeza, abrindo caminho entre os jovens festeiros que já estava animado demais. –Como eu sabia que você não traria um presente para mim eu decidi fazer um presente para você.

—Quer fazer minha consciência pesar para que assim eu te um presente muito caro de aniversário? –Katie arqueou a sobrancelha ao ser puxada escadaria acima. –Achei que estivesse proibido aos convidados subir para o andar dos quartos.

—Eu sou o dono da festa, baby, eu faço o que eu quiser. –Ele riu e a puxou para o final do corredor. –Aliás, me dói a consciência você achar que eu te chantagearia com um presente, só quero ser genuíno com você.

—Não estou entendendo... –A menina sussurrou.

—Não precisa entender, precisa sentir. -Travis sorriu e puxou Katie para uma sacada iluminada. O menino sorriu e agachou-se, pegando um vaso com terra e estendendo ele para Katie. -Meu belo presente a você, cara jardineira.

—Você realmente levou a sério esse lance de jardineira. -Katie riu e pegou o vaso, com cuidado. -Me dando um pote com barro, estou honrada.

—Não é um simples pote com barro, não me ofenda, eu não daria algo simples assim. -Travis revirou os olhos. -Tem sementes ai, de tâmara.

—Tâmaras? -Katie franziu o cenho.

—Sim. -Travis respirou fundo. -Eu sei que engenharia genética facilita as coisas hoje em dia mas, na natureza mesmo, tamareiras levam quase 100 anos para dar frutos. Tem um ditado que diz "quem planta tâmaras não come tâmaras", a menos que você seja imortal, sei lá. -Travis coçou a nuca, nervoso.

—Bom, é o presente mais simbólico que já recebi. -Sorriu doce.

—Esse é o tamanho do meu sentimento por você, Katie. -Travis a olhou, profundamente. Azul no verde. -Vou te amar até que essas tâmaras nasçam e mesmo depois de comer elas eu ainda vou te amar. Você a garota da minha vida, jardineira.

Katie abriu a boca diversas vezes mas nenhum som saiu.

—Você me disse que se meu amor fosse flor ele morreria com o tempo. Meu amor é como uma árvore que vamos cuidar juntos. Ver crescer. Meu sentimento vai crescer como esse broto e mesmo daqui a 100 anos ainda vou te amar como se fosse a primeira vez. Vamos comer tâmaras juntos. Elas são doces como você e raras exatamente como seu impacto em mim. Eu te amo de um jeito que não sei explicar. Não menti quando disse que o dia da festa foi o melhor da minha vida, foi o dia que eu te conheci. E, por favor, permita que o de hoje seja ainda melhor, seja minha namorada, minha garota, minha Gardner, minha jardineira. Vamos plantar juntos esse amor, fazer dar certo, crescer e colher os frutos.

Katie tinha lagrimas pelo rosto e um sorriso grande no rosto. O coração batia tão forte que podia ouvi-lo. O corpo em choque de êxtase e felicidade.

—Por favor, leve em conta que eu tive que estudar muito botânica para fazer essa cena aqui. -Travis piscou e Katie riu.

—Eu também amo você, Ladrãozinho.

—Se você disser que eu roubei seu coração te peço em casamento agora mesmo, tudo que eu mais quero é dividir a vida com uma mulher de péssimas piadas.

—Vamos servir bolo de tâmaras no nosso casamento, Stoll.

A festa que acontecia no andar de baixo nem se comparava a que dançava no peito de Katie. Um brinde a felicidade.