o feitiço virou contra o feiticeiro.

Todos ficam muito assustados com o barulho daquele tiro, não se sabia exatamente quem tinha sido atingido pelo tiro, mas logo Douglas cai no chão sangrando. Ninguém tem nenhuma reação ficam ali observando aquela cena, ate que Verônica resolve fazer alguma coisa.

— Meu Deus, precisamos chamar a emergência agora mesmo.

— Sim verônica chame imediatamente. (Paulina)

Verônica vai ligar pra emergência e Carlos Daniel e Paulina correm para ajudar Rodrigo que ainda não acreditava no que havia feito.

— Meu Deus eu o matei. (Rodrigo)

— Não se preocupe ele não morreu se acalme, por favor. (Paulina)

Os trabalhadores ficaram totalmente impressionados com a cena, porém estavam oferecendo todo o apoio ao Rodrigo, e ofereciam-se como testemunha caso fosse necessário, não demorou muito e a emergência chegou, os médicos e policiais foram abrindo passagem entre os trabalhadores para entrar na sala, os paramédicos levaram Douglas, e os policiais pediram que todos se retirassem do local.

No corredor, apenas com Paulina, Carlos Daniel e Rodrigo, o policial começou a perguntar sobre o que havia acontecido.

— Bem, alguém pode me explicar o ocorrido? (Delegado)

— Eu posso (Paulina). Ninguém acreditou que Paulina fosse falar algo, mas só ela poderia contar tudo que havia acontecido.

— Então me faça um breve resumo, por favor.

— Eu cheguei um pouco tarde hoje pra trabalhar, fui a direção, e depois voltei para essa sala onde estou trabalhando por exigência do próprio Douglas, quando cheguei ele não estava, então comecei meu trabalho, alguns minutos depois chegou , quando ele chegou pouco tempo depois, eu precisei levar uns documentos para Rodrigo assinar mas quando tentei sair ele me segurou começou a me agarrar e...

— E o que? Continue senhora.

— Ele disse que eu seria sua mesmo que fosse contra a minha vontade, eu tentei me soltar mas ele não me largou, eu fiquei desesperada e comecei a gritar Verônica ouviu os gritos e tentou entrar na sala mas a porta estava fechada, ela saiu, creio que foi buscar ajuda, Depois Carlos Daniel veio e começou a tentar arrebentar a porta, Nesse momento Douglas pegou uma arma na gaveta e não me deixou mais gritar, depois abriram a porta, mas se fizessem alguma coisa Douglas poderia atirar na mesma hora, logo após ele tentou sair da sala comigo mas Rodrigo foi pra cima dele e eu consegui me soltar, os dois ficaram brigando no meio da sala e Derrepente a arma disparou e atingiu Douglas, e foi só isso.

— Então pelo que a senhora me contou o tiro foi acidental e em legitima defesa, aqui também ouve abuso sexual e tentativa de sequestro, isto vai pesar contra a pessoa do senhor Douglas, e se tudo isso for realmente provado, não terá mas nenhuma acusação contra o senhor Rodrigo, mas sim contra o senhor Douglas, mesmo assim todos precisam me acompanhar ate a delegacia para depor inclusive a Srta. Verônica.

— Está bem iremos onde o senhor quiser, e onde for necessário. Rodrigo manda chamar Verônica e todos se retiram para a delegacia.