Deep End

Criaturas Predatórias


P.O.V. Hope.

Um pai e uma tia vilões, assassinos de homens, mulheres e filhotinhos e agora eu tenho uma vó doida.

—Vó o que está fazendo?

Ela tinha arrumado um altar de pedra esquisito e eu reconheço cheiro de sangue quando eu sinto.

—Para uma espécie tão feia, subdesenvolvida e desprezível, até que eles fazem coisas bonitas.

Disse a minha vó olhando pela janela do edifício onde eu morava.

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—O que está fazendo?

—Eles vão tentar me impedir.

—Impedir de que?

—Impedir a ressurreição de Jane antes mesmo que comece.

—Ressurreição?!

—Sim. Parece que os humanos não são os únicos que tiveram uma educação deficiente. Veja bem, há rituais que podem ser usados para trazer um ente querido de volta da morte. Nós, somos necromantes minha filha. Quem você acha que transformou Aro em vampiro? Foi nossa ancestral. Morgana. Os vampiros deveriam ser uma linha de defesa contra... estas criaturas viciosas. Os humanos. Mas, as coisas não saíram como planejado. Mas, nada... nada vai me impedir de trazer a minha filha de volta! Perdi-a uma vez, não vou perdê-la novamente. Vou reunir trinta e três discípulos virtuosos para que eu possa trazer a minha menina de volta e então, vou destruí-los, como eles a destruíram.

—Certo.

O altar de pedra todo cheio de sangue.

—De onde este sangue veio?

—Estamos no meio do caminho.

É. Isso pode ser um problema. Então, eu fui para um lugar onde eles poderiam me ajudar a resolver este problema. Ou tentar.

—Se sentindo melhor?

—Muito. Meu braço ainda dói, mas ainda assim.

—Temo que temos problemas maiores.

Estávamos na sede da Fênix.

—Henry? O que está fazendo aqui? Este lugar já está virando o pior segredo guardado do mundo.

P.O.V. Henry.

Cara, eu sou bom. Nem a Hope Volturi sabia que eu sou agente da Fênix.

—E qual seria esse problema maior?

—O Henry não devia sair? Isso não é... confidencial ou sei lá?

—Eu sou agente.

—Você é? Filha da mãe!

Eu ri.

—Como assim?!

—É. Ele é agente da Fênix, de campo.

—Adorável.

—Qual é o problema maior, Hope?

Ela respirou fundo.

—Minha vó recém trazida de volta da morte, está tentando fazer um ritual maluco para ressuscitar a minha tia morta.

—Será que alguém na sua família permanece morto?

—Não. Provavelmente não. Mas, o problema é que minha vó maluca que praticamente inventou a magia negra criou um altar cheio de sangue. E eu aposto todas as minhas fichas que... aquele sangue definitivamente não veio de nenhuma bolsa de sangue.

—Você acha que ela matou pessoas?

—Com certeza. A regra é clara. Só a morte paga a vida. Ela está fazendo um ritual sacrificial. Encontrei o feitiço e eu copiei.

Hope colocou um pedaço de papel com uma rabisqueira encima da mesa.

—Ela precisa de trezentos e trinta e três discípulos virtuosos. Para o sacrifício de sangue. E ela já matou trinta e três.

O que?!

—Sua vó está viva á uma semana e matou trinta e três pessoas?!

—Foi. Só mais um domingo em família como qualquer um. E eu não sei o que fazer com isso. Não sei como detê-la ou se eu quero detê-la. Quer dizer... seu povo miserável matou a minha tia! E eu quero matá-los tanto quanto á minha vó!

Ok. Isso pode ser um problema.

Ela se jogou no sofá.

—Minha vó fica falando sobre como humanos tentaram matá-la, matar meu pai, minha tia. Queimar eles na fogueira.

—Isso foi a mil anos atrás, Hope.

—Mas, o ataque que realmente assassinou a minha tia, orquestrado e implementado por humanos... aconteceu á três meses! Quer dizer, isso é história se repetindo, certo? Só que ao invés de tochas e forcados e fogueiras, agora são armas de fogo com balas de prata e tacos de baseball! Odeio Baseball! Nunca entendi aquele jogo estúpido. Humanos, correndo em círculos batendo numa bola com um pedaço de madeira.

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Ela fez uma cara...

—É. Estou oficialmente, fora. Mudando de lado. Quer dizer, nós aguentamos as merdas por muito tempo. E se a humanidade realmente acredita que somos tão más á ponto de merecermos ser queimados vivos... bem, vou interpretar o papel que me deram. Que nos deram. Se não pode contra os preconceitos deles, mate eles.

—Não acho que é esse o ditado.

—Agora é. Então, vou ajudar a minha vó a matar os discípulos virtuosos e trazer a minha tia de volta! E então... vamos para a guerra! Morram humanos!

E ele pulou pela janela e saiu.

—Acho que temos grandes problemas.

P.O.V. Hope.

Eu sabia que eu tinha isso em mim? Não. Eu me arrependo disso? Sim. Vou me arrepender pela eternidade? Sim. Faria de novo? Sim.

—Eles acreditaram?

—Sim.

—Está se arrependendo?

—Não. Só, tenha certeza de deixar o Henry, o Angus e o resto da equipe fora disso quando vier desabando.

—Eu sou uma mulher de palavra. E eu só quero minha família de volta querida. Eu vim para curar a nossa família.

—Quero minha família de volta também e se a Irmandade do Sol não vai nos deixar em paz, então... vamos fazer eles serem úteis.

—Quer tirar os sacrifícios da tal Irmandade do Sol?

—Quero. Tentei ser calma, paciente, compreensiva, tentei o paz e amor e tudo isso... não deu certo. Se eles querem sangue, vamos dar sangue a eles. Vamos fazê-los se afogar nele. Vai ser legal.

P.O.V. Genevieve.

Fui até o local onde estavam escondidos os caixões, inclusive o do meu filho. Eu abri o caixão e vi o meu menino deitado lá. Mesmo sabendo que ele não estava realmente morto, eu ainda senti a dor.

—Oh, meu filho... senti tanto a sua falta. Sua e da sua irmã. Meu sangue é o que te torna tão especial, tão poderoso e os humanos e até mesmo outros vampiros puniram vocês por isso, mas eu não. Porque só eu sei que presente você é para este mundo. E eu nunca mais deixarei nada de ruim acontecer com vocês. Logo, terei os discípulos que eu preciso e o coração já foi providenciado meu filho, é finalmente chegada a hora. Nossa família será reunida de novo e os humanos vão pagar.