Capitulo 3

Cheguei na sala do Emmett e me joguei em seu sofá.

_Emm, preciso te contar uma coisa._ disse meio nervoso. Emmett continua olhando para o computador.

_Se você vai dize que é gay, eu já suspeitava.

_Caralho Emmett eu não sou gay.

_Então o que é? _ respiro fundo.

_É complicado._ ele continua encarando o computador.

_Emmett eu estou tentando falar com você, da para prestar atenção em mim?

_Ah é mesmo, fala._ diz tirando os olhos do computador.

_O que você esta fazendo ai?

_Jogando um jogo maneiro aqui._ ele responde sem um pingo de vergonha.

_Eu me pergunto, como você ainda trabalha aqui?

_Porque eu sou filho do chefe._ responde sorrindo. _ Então Ed o que você queria dizer?_ o Emm não é a pessoa mais indicada para eu contar, mas eu precisava desbafar isso com alguém.

_Temumfantasmadeumameninameassonbrando._ digo tudo de uma vez.

_O que? Não entendi nada.

_Tem um fantasma de uma menina me assombrando._ digo mais devagar. Eu esperava tudo de Emmett, rir, correr para o meu pai, fazer piadas e até ficar com medo. Mas eu não esperava que ele fosse ficar parado igual uma estátua me encarando. Alguns minutos se passaram e ele continuava na mesma posição.

_Emmett... _ ele me imterrompeu, levantando a mão, pensou por alguns instantes e foi em direção ao telefone.

_Emmett o que você esta fazendo?

_Ligando para o hospício.

_O que?

_Ed, eles vão cuidar bem de você lá.

_Caralho Emmett eu não estou louco._ digo nervoso passando as mãos pelo cbelo.

_Então você acredita em fantasma agora? _ me pergunta meio cético.

_Não... quero dizer sim... só me deixa explicar. _ me sento na cadeira a sua frente. Respiro fundo e digo tudo. Como a pestinha apareceu, como ela disser minha filha, como ela quase me matou e quase me mata de susto toda hora.

_... então é isso. _ termino.

_Agora sim que eu vou ligar para o hospício._ diz pegando o telefone, seguro sua mão.

_Emm eu sei que é estranho e louco, mas eu não sei , eu sinto... eu não sei o que eu sinto, mas eu acho que ela existe, não é minha imaginação.

_Edward, você esta se ouvindo? Mano isso é muita loucura._ penso em argumentar, mas ele esta certo, se o caso fosse contrário eu também iria querer interna-lo.

Talvez eu devesse ir, ficar um tempo longe, talvez ela fosse mesmo fruto da minha imaginação.

_Por que você esta assim papai?_ olho para o lado e lá esta ela.

_O que eu te disse sobre aparecer do nada?

_Mas você precisa de mim.

_Edward? _ olho para o Emeett que me olha como se eu fosse louco. Eu estou começando a acreditar que eu estou louco mesmo.

_Ela está aqui Emm_ digo apontando o meu lado. E agora ele esta com medo. Me viro para ela.

_Eu preciso que você prove que esta aqui._ ela me olha confusa.

_Como?

_Não sei, joga alguma coisa no chão, faz as luzes piscar, essas coisas que fantasmas fazem._ ela me olha brava. O que...

_Eu não gosto que me chama de fantasma.

_Oh, desculpe._ olho para o Emmett.

_Ela não gosta que chama ela de fantasma._ ele assente e permanece com a mesma expressão assustada.

_Então...

_Eu não sei se eu consigo fazer isso.

_Edward..._ Emmett começa. Levanto a mão para interrompe-lo. Ele se cala.

_Por favor... filhinha._ Ok eu estou jogando baixo com uma criança/fantasma.

_Isso foi mais feio do que palavra feia papai._ caramba ela está me repreendendo?

_Quantos anos você tem?_ pergunto incrédulo. Ela é esperta.

_Seis.

_ Ok, esta bom assistir você conversando com o nada mas..._ o olho ameaçadoramente. _ pode continuar._ diz levantando as mão para ao alto.

_Renesmee por favor_ ela assente e vai até a coleção de carrinhos do Emmett. Eu não sei porque ele os mantem aqui.

_Por que você esta olhando para a minha coleção Edward?

_Ela vai provar que está aqui._ Renesmee levanta a mão e passa pelo carrinho. A sua mão atravessa varia vezes e nada dele se mecher. Ela me olha parecendo derrotada. Me aproximo dela e me abaixo.

_Você consegui._ ela tenta mais duas vezes e na terceira o carrinho cai no chão. Ela me olha sorrindo. Eu sorrio de volta.

_Ok agora eu acredito em você._ Emmett diz meio atordoado ainda.

_Bom, eu preciso volta ao trabalho, depois nós conversamos direito Emm._ ele assente.

_Tchau sobrinha._ diz assenando. Renesmee sorri.

_Tchau titio Emm.

_Ela respondeu._ digo e saiu.

O restante da tarde passou rapido. Agora que Renesmee descubriu que pode mover as coisas, passou o tempo todo derrubando tudo.

Tanya veio na minha sala algumas vezes pergunta se estava tudo bem. Me preparei para ir embora. Hoje foi um dia cheio. Estava sainda e de novo esbarrei em Tanya. Renesmee a encarou com aquela expressão assassina.

_Já esta indo para casa?_ me perguntou sorrindo. Já era para ela ter ido embora não?

_Sim, foi um dia cheio.

_Sabe eu queria agradecer pelo almoço, foi ótimo. _ diz sorrindo e chegando mais perto.

Olhei para Renesmee que continuava querer assassina-la. De repente sua epressão mudou. Para medo.

_Papai, vamos embora, eu não estou me sentindo bem._ disse sulplicante. Como assim? Ela pode sentir alguma coisa?!

_Papai esta ficando escuro._ diz pondo a mão na testa.

_Edward?_ Tanya me olha, parece esperar alguma respsta.

_Hum... desculpe Tanya eu tenho que ir._ digo e vou para o elevador. Renesmee me seguiu, continuava com a mão na testa e repetindo , ta ficando escuro.

Entramos no carro. Me virei para ela que estava com a maior cara de inocente.

_Você não estava sentindo alguma coisa?

_Eu? não._ reponde tentando parecer confusa.

_Renesmee... você estava fingindo para me tirar de lá?

_Não tinha... _ ela pensa um pouco. _ um espírito mau lá.

_Ah é? Como ele era?

_Loiro._ responde baixinho. Eu queria ficar bravo com ela, mas foi impossível e acabei rindo.

_Ok, vamos para casa._ digo ainda rindo. É , ela ainda vai me dar muito trabalho.