De uma chance para o amor

Capitulo 1 – Primeiro dia no novo emprego.


Clark Stone

Ela estava totalmente nervosa, afinal começaria a trabalhar hoje, pois havia conseguido finalmente um emprego, por que o garoto não havia reclamado nenhum pouco dela, a mesma teve um ataque de tanta felicidade que abraçou a mulher e deu um beijo em sua bochecha, a mulher ficou surpresa, mas apenas sorriu e depois limpou o batom de sua bochecha, e foi mostrar a casa para ela.

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Lá era um lugar magnífico, tinha tantos cômodos, tantos quadros bonitos que a cada momento que ela andava se encantava ainda mais pelo lugar mais a melhor parte do lugar foi o jardim, que era definitivamente o lugar mais perfeito da casa, era tão grande e cheio de diversas flores, arvores pássaros livres que voavam pelo lugar, beija-flores, e um balanço que ela provavelmente adoraria ir ate lá.

Enquanto ela esperava de frente para a casa, o vento frio batia contra o seu rosto, e bagunçava seus cabelos, e sem contar que não ela balançava impacientemente a cabeça, enquanto mordia o canto de suas bochechas.

O portão se abre e ela apressa o passo, enquanto apertava mais o casaco contra a sua pele, já que estava fazendo muito frio. Ela entra dentro da grande casa e se depara com uma garotinha sentada em um sofá balançando as pernas enquanto assistia algo na TV, Clark havia se encantado com a pequenininha, ela passou seus olhos pelo local e percebeu que ao lado do sofá na onde estava a garota, Adam Styles, o garoto homem que ela tinha que cuidar estava sentado em uma poltrona, ele estava escorado nela e tinha óculos escuros sobre os olhos.

— Oie, mamãe disse que chegaria uma mulher, para cuidar do Adam, também disse que a mulher usava roupas coloridinhas, acho que você e ela, eu me chamo Clarissa Style, sou a irmã do Adam. – A garotinha disse levantando os olhos para Clark, que estava parada na frente da porta.

— Hum... Oi, sou a Clark. – Falou Clark sorrindo de lado, enquanto colocava seu cabelo atrás da orelha.

— Venha sente se aqui, esta na hora do Bob esponja, e o desenho favorito do Adam, venha me ajude a narrar, e a descrever o desenho para Adam. – Pede a garotinha se levantando e indo ate onde Clark estava e a puxando pela a mão e a empurrando para sentar no sofá, depois se sentando ao lado dela.

Clark estava totalmente confusa, quando o desenho começa a passar na enorme televisão, a garotinha que estava ao seu lado estava com o controle perto dos lábios enquanto narrava a historia presente na televisão, ela falava de tudo, de como o Bob esponja estava vestido, do Patrick, de como estava o ciricascudo, ate mesmo dos lixos presentes no local.

Clark percebeu que Adam tinha total atenção em tudo o que a garotinha dizia, e ate mesmo ria de quando acontecia algo engraçado, ela não deixou de sorrir, eles eram bastantes diferentes do que havia pensado, eles eram muito melhores do havia imaginado.

À tarde quase toda havia se passado, enquanto os três assistiam vários filmes, Clark havia feito algumas coisas que ela jamais havia se imaginado fazendo como, por exemplo; Narrar uma dança, ou uma briga, ou ate mesmo cantar a musica do bob esponja com os dois, que riam sem parar, ela de fato se sentia novamente uma criança sem preocupações.

Havia se passado duas horas de desenhos, e aquela gritaria toda, quando Clarissa resolveu que queria ir para o jardim, e Adam não queria de jeito nenhum.

— Adam, por favor, venha conosco, hoje e o meu ultimo dia aqui, amanha eu tenho que ir para o colégio, e só virei nas férias, já que mamãe não gosta que eu fique lhe importunado. – Disse a garotinha fazendo puxando o braço do garoto, que resmunga e se levanta, pegando ao lado de sua poltrona um bengala de madeira e ficou parado de frente para a garotinha, que pegou na mão dele, Clark se apressou e passou para o lado esquerdo dele e segurou o braço dele sentindo um pinicar em seu braço, e todo o seu corpo arder, mas ignorou e seguiu a frente em silencio.

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— Clark, quantos anos você tem? – Pergunta a garota dando pulinhos, enquanto eles cruzavam a sala para a cozinha. Clark sorriu e respondeu.

— Vinte, mas faço vinte e um logo. – Clark tinha um grande sorriso, outras pessoas ate se sentiriam irritadas com a pergunta, mas se sentir mais velha era bom, Clark gostava.

— Adam, tem vinte e quatro anos de idade, eu tenho cinco. – Fala a garotinha, fazendo Adam balançar a cabeça incomodado, Clark percebeu que ele não gostava muito que falasse ao respeito dele, então resolveu não se interferir muito.

Clarissa saiu correndo feito uma louca, assim que visualizou o belo jardim, Clark não deixou de sorrir mais ainda, ela se parecia muito com a irmã mais nova.

— Me leve, para o balanço. – Pede Adam, Clark faz o que ele pede e o guia com cuidado ate o balanço, na onde o ajuda a se sentar, e depois senta em um balanço ao lado dele, e observa as flores do enorme jardim, quando ela repara nas borboletas que iam voando perto de Clarissa, e a mesma tentava pegar algumas borboletas. – Posso lhe fazer uma pergunta?

— Claro. – Responde Clark sorrindo, e enrolado com o dedo uma mexa de seu cabelo.

— Qual é a cor dos seus olhos? – Pergunta ele, Clark se vira para encara-lo, e percebe que ele estava sem os óculos escuros e tinha os olhos fechados, enquanto mantinha a cabeça escorada nas correntes do balanço.

— Meus olhos são verdes, mas às vezes quando eu acordo de manha, eles ficam em um tom de azul clarinho, por quê? – Responde ela, mantendo os olhos nele.

— É apenas uma mania minha, sabe gosto de saber a cor dos olhos das pessoas. – Responde ele dando de ombros, Clark levanta uma de suas sobrancelhas. – Mas posso lhe fazer outra pergunta?

— Sim. – Ela responde novamente.

— Você sabe tocar piano? – Ele pergunta a fazendo sorrir, tocar piano era uma de suas maiores paixões havia aprendido a tocar com cinco anos, pois sua avó gostava de coisas clássicas, e como sabia que estava velha resolveu ensinar tudo para Clark.

— Sim, você gosta do som do piano? – Pergunta ela não contendo o sorriso.

— Gosto. Miguel me viciou, ele tocava musicas para eu escutar desde criança. – Responde ele, e se faz silencio.

Clark volta a olhar para Clarissa que agora brincava com um filhote pequeno enquanto a cachorra mãe do filhote os observava tudo e seguia Clarissa para onde ela ia. Quando uma ideia brilhante invade a cabeça de Clark.

— Posso lhe ensinar. – Diz ela se voltado para ele que ri e balança a cabeça em forma de negação. – Que foi?

— Como pode ensinar um cego a tocar piano? – Debocha ele, fazendo Clark revirar os olhos e bufar.

— Você não usa os olhos para tocar, e sim o ouvido e as mãos e claro o coração. – Retruca ela, usando as palavras da avó, que um dia a havia feito usar uma toca nos olhos, para que apenas sentisse a musica como verdadeiramente era. – E ai? Você topa?

— Eu não sei...

— Nada disto, irei lhe ensinar a tocar piano amanha, e sem mais, se você gosta deve aprender, minha avó sempre me disse que não devemos nos deixar vencer sem antes tentar nos convencer que somos capazes. – Ela o corta, fazendo o mesmo ficar vermelho e sorrir.

— Tudo bem, você venceu, sei que vai ser perda de tempo, mas depois não me culpe você que esta inventando. – Ele fala se rendendo, Clark da varias palmas de forma animada.

— Você com certeza não ira se arrepender, eu sou ótima professora. – Ela fala toda animada.