Daughter Of The Ocean

Capítulo 7


A limusine parou no aeroporto e eu percebi que ainda usava meu vestido, corei ainda dentro do carro.

“Você vergonha de que as pessoas saibam que estamos casados?” Edward perguntou.

Olhei dentro de seus olhos e não tive dúvidas sobre a resposta. “Não.” O motorista abriu a porta e Edward sorriu antes de sair do carro e me oferecer a mão.

Ele pôs o braço em torno de minha cintura enquanto caminhávamos pelo aeroporto, as pessoas olhavam e cochichavam, mas, pela primeira vez, a atenção foi bem vinda, eu queria que soubessem que ele era meu. Ele um suave beijo nos lábios.

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“Eu já disse que você está linda?” Ele sussurrou.

“A minha memória não é muito boa.” Sussurrei, corando. Ele soltou uma risada e disse.

“Você não está linda.” Meu sorriso caiu. “Você é, e hoje está ainda mais. Estou fadado a ter um ataque cardíaco, o que não é coisa fácil, por ter que ouvir os pensamentos luxuriosos homens a minha volta sem relação a minha esposa.” Eu sorri e lhe dei um beijo.

“Você é suspeito.” Ele suspirou.

“Um dia irá aprender a se valorizar mais, amor.” Ele beijou minha mão. “Venha, temos um avião para pegar.” Ele me puxou pelo aeroporto.

“O jato em nome dos Cullens, já está pronto?” Ele perguntou ao homem no balcão.

“Só um minuto enquanto verifico, senhor.”

“O senhor é Jasper Cullen?” O homem perguntou.

“Sim.” O homem voltou a digitar no computador e disse. “Podem me acompanhar então, o piloto os espera na aeronave e suas bagagens já estão lá dentro.” Ele nos levou até um jato.

“Aqui estamos, desejamos aos senhores uma boa viagem.”

“Vocês tem seu próprio jato?” Perguntei.

“Não, Emmett não o deixaria inteiro por uma semana. Eu o aluguei, achei que seria mais confortável.” Eu o beijei.

“Você é um cavalheiro, mas não devia gastar tanto dinheiro comigo.”

“Acostume-se.” Ele riu.

A primeira coisa que fiz ao entrar foi tirar o vestido e colocar uma das roupas que Esme embalou. Edward e eu vimos vários filmes e conversamos até eu cair no sono e acordar várias vezes.

“Bella.. Bella? Acorde, amor, já chegamos.”

“Onde estamos?” Perguntei, ainda meio sonolenta.

“Brasil.”

“Brasil?” Eu perguntei surpresa.

“Sim, meu amor, você verá.” Ele me ajudou a sair do jato e a entrar em um taxi. À medida que o tempo passava, eu fui perdendo o sono, o medo de palco tomava seu lugar e revirava meu estômago. Nunca havíamos falado sobre aquilo, mas me parece a coisa lógica a se fazer durante a lua de mel.

Ele segurou minha mão e esfregou círculos suaves, tentando me acalmar.

“Não se preocupe, meu amor, nós não temos que fazer nada que não se sinta preparada.” Ele disse. Apertei sua mão, mas não disse nada.

O taxi parou em um ancoradouro e nós descemos. Edward pegou as malas e entrou em um pequeno iate, ele estendeu a mão e me ajudou a entrar também. Enquanto ele pilotava, gotas d’água me molhavam e levavam embora minhas preocupações, eu estava com Edward, não havia o que temer.

A dor era pelo menos cem vezes pior do que tudo que já havia experimentado, era abrasadora e consumia lentamente meus membros.

Eu senti os braços gelados de Edward tentando me consolar, mas nada podia aliviar a dor. Ele ficou comigo o tempo todo, então tentei ficar o mais quieta possível.

Rosalie disse que se eu me apegasse às memórias durante a transformação, eu seria capaz de mantê-las, e foi o que eu fiz. Me concentrei em cada momento de minha vida, queria manter tudo, mesmo os maus momentos, só estou onde estou hoje, por causa deles. As memórias de Edward e da família trouxeram algum alívio a minha mente, mas não eram o bastante para me distrair do fogo.

Depois de algum tempo, minha mente pareceu dobrar de tamanho, me dando mais espaço para lidar com a dor, para suportá-la. O fogo em minhas mãos e em meus pés pareceu diminuir, mas se concentrou em meu peito. Meu coração batia cada vez mais rápido.

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Ouvi o som de ar se deslocando quando os outros seis entraram no quarto, seus cheiros se misturando com o ambiente, me deixando embriagada.

“Já está acabando.” Carlisle disse, sua voz era como uma melodia.

Quando ele disse isso meu coração vacilou uma batida, ele estava perdendo a luta. Senti os outros pararem de respirar enquanto meu coração entrava em uma corrida frenética para sobreviver, vacilou uma vez, duas e parou de bater, o silêncio tomou conta da sala.

Parei para avaliar minha situação, meu coração já não batia, mas podia mover cada músculo de meu corpo, experimentei abrir os olhos e me surpreendi, era tudo tão claro! Podia ver cada grão de poeira no ar, cada cor...

Tomei uma respiração profunda e os cheiros de minha família invadiram meus sentidos, eu me senti reconfortada. Quando eu cogitei levantar da cama, já estava de pé.

“Vai levar um tempo para se acostumar.” A voz de Edward veio de algum lugar perto de mim. Sua voz parecia a voz de um anjo. Olhei para o lado e ele estava lá, em toda sua glória. Se eu o achava bonito antes, eu estava cega, antes era como ver através de uma cortina de fumaça, agora podia ver cada detalhe de seu rosto, ele era lindo! Ele era meu.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.