Era estranho ver meu pai em pé, olhando seriamente pra mim, fazem exatamente três anos que não tínhamos contado e muito menos nos víamos, nos últimos três natais eu passei aqui na academia por ordem dele, o que me deixou muito chateada. Segundo ele era pela minha segurança, mas eu sabia exatamente que não era isso, ele não me suportava e eu estava começando a odiá-lo também, como meus irmãos estão na faculdade ele não suportava a idéia de ficar comigo sozinho no natal, porque para ele eu sempre serei o ser que matou seu amor, que por acaso era minha mãe. Às vezes eu até me sinto culpada, mas como eu, em plena consciência dos meus 5 minutos de vida, podia matar minha mãe?

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A resposta é simples. Partindo dele, não era para eu ter nascido! Às vezes esse sentimento me domina, a raiva toma conta de mim, toda vez que olho pro meu pai e penso nessa frase “Não era para você ter nascido”. Pelo o que eu sei minha mãe me queria, me amava, mas qual culpa eu tenho que dela ter morrido no parto?

— Não vai cumprimentar seu pai? – seu tom era rude.

— Majestade... – disse no mesmo tom e revirei os olhos.

— Irei ser rápido contigo Mikayla! Onde você está com a cabeça quando saiu do campus sem autorização e passou dois dias fora? Você não se da conta o risco que é lá fora? E ainda sem guardas? E você tem que zelar pelo nome que herdou! – ele me disse rudemente.

— E desde quando o senhor tem se preocupado comigo? – disse quase assobiando.

— Mais respeito, sou seu pai! – ele disse duro – Você é uma Cullen tenho que zelar pelo que é meu! – ele disse num tom que parecia que eu era um objeto dele.

— Eu estou bem não estou? – disse cruzando os braços.

— Sim está, e se não tivesse? - ele continuava duro.

— Eu sei me cuidar sozinha é a coisa que mais faço nesses oito anos que estou aqui!

— Por acaso já tem algum poder? – ele me olhava torno.

— Não, mas...

— Basta! – Ele disse me interrompendo e nesse exato momento ele olha intensamente pros meus olhos. – Escute, prometa que nunca mais vai sair daqui. – Ele continuava olhando intensamente pra mim – Você é vulnerável!

— O que importa ao senhor se sou ou não vulnerável? – gritei

— Mikayla! Eu sou seu pai, e estou ordenando. – Ele me olhava intensamente, nesse momento sentir algo estranho, algo que nunca senti antes, uma sensação de que eu tinha que obedecer ele, que tinha que fazer tudo que ele mandasse.

Eu nunca obedeci meu pai, ele nunca foi preocupado comigo, então, por que disso tudo? Porque tenho que obedecê-lo...

Mais é claro! Ele esta usando persuasão em mim!

— Você esta usando persuasão em mim, meu querido pai? – perguntei fechando os olhos e suspirando fundo.

— Eu não preciso usar persuasão em você, por que você irá obedecer sem contestar! – Ele disse com raiva. – E se eu tiver usando, qual o problema?

— Nenhum, afinal o senhor é o grande Carlisle Cullen! – disse zombando.

— Chega! Você não irá sair do campos sem autorização e está decidido, irei ordenar para aumentarem sua carga horária nos estudos, assim não ficar fazendo besteiras, você é uma Cullen e tem nome, tem que zelar por ele, e tem mais, nada de festas e muito menos discussão com o diretor! Fui claro? – ele continuava me olhando intensamente.

— O senhor não tem direito sobre mim aqui! – disse rude.

— Tenho sim! E Basta! – ele virou de costas e suspirou.

— Por todos os deuses eu não posso ter uma conversa com você sem discussão? Você tem um temperamento muito forte! – Ele disse sentando na cadeira do diretor.

— Eu não estou fazendo isso porque quero você infeliz minha filha, eu estou fazendo por querer você segura, lá fora está havendo muitos ataques a vampiros, muito ataques mesmo, e você é muito nova para se defender de um ataque deles! Entenda, é pro seu bem! E você tem que desenvolver logo seu dom, todos nós temos! – Ele girou a cadeira e voltou a olhar pra mim, talvez eu esteja vendo coisas, mas parece que ele me olhou com uma certa ternura.

— Por que o senhor está aqui realmente? – disse olhando torto pra ele.

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— Estou aqui para ver como você estava! Teve um ataque aqui perto e vim averiguar, e quando vim para lhe ver o Marcus me falou da sua indisciplina, filha, entenda, você é da realeza, tem que agir como qual! – ele disse mais suave.

— Então não esta preocupado comigo e sim com o que as pessoas podem falar certo?

— Por deus, quando voce ira entender que realmente me importo com você – ele disse meio rude.

— Quando o senhor demostrar tal ato – disse no mesmo tom dele.

— Mikayla, por favor, estou cansado – ele disse esfregando a nuca. – só quero que siga as regras.

— Já acabou? – disse séria. Ele me olhou por uns segundos e depois suspirou.

— Sim – disse sério também.

— Se Vossa majestade me der licença? – disse formalmente. Então ele gesticulou com a cabeça que eu podia ir.

Caminhei até minha próxima aula, ciente de que onde andava, todos me olhavam com cara de interrogação em seus rostos, bem provável que todos sabem que o Grande Carlisle Cullen estava na academia. Eu não sei o que realmente estou sentindo, era a primeira vez nos meus 15 anos que meu pai estava me dando bronca por meus comportamentos, era a primeira vez que ele estava tentando ser um pai...

Entrei na sala de fininho para não atrapalhar a aula do professor Steven, ele ensinava história humana. Sentei na minha cadeira de sempre e o professor não ligou pelo meu atraso, provavelmente já estava ciente do que atraso e a causa dela. Quando mal sentei na cadeira já tinha um bilhetinho nela.

“Então? O que foi? Por que mandaram lhe chamar?”

“Meu pai, ele está aqui.” respondi e na primeira oportunidade passei o papel para Alice.

“Nossa, seu pai? Caramba! O rei aqui! Wow! Mas o que ele queria?”

“Nada só perturbar.”

“Deixou presente? Afinal daqui a dois dias é seu aniversario”

Realmente daqui a dois dias eu iria fazer 16 anos, e meu pai nem ao menos mencionou isso, nem ao menos deu os parabéns adiantados, porque certamente ele não estará mais aqui quando eu sair dessa aula, mas ele estava preocupado com outra coisa, com o status do nosso nome, ele estava preocupado em eu não sujar o nome dos Cullens, a idéia de antes que ele estava preocupado comigo não passou de uma ilusão, ele estava mais preocupado em manter o nome Cullen limpo. Realmente a cada pensamento que tenho sobre ele mais eu tenho a convicção que ele me odeia e eu estou sendo recíproca com esse sentimento. E isso tirou todo meu humor durante o resto da aula.

Não troquei mais papel com Alice, estava com tanta raiva que minha cabeça começou a doer e o resto da aula eu fiquei viajando no tempo e não prestei atenção em nada. Quando a aula acabou fomos para outra sala, de anatomia, tínhamos aula de anatomia dos lobisomens para saber exatamente onde matá-los e não ficar duelando com eles. Essa aula também não prestei atenção, eu ainda estava com minha cabeça na conversa com meu pai, ainda não acreditava que ele conseguiu me enganar direitinho, dizendo que estava preocupado com minha segurança. Depois de muito tempo consegui esquecer essa conversa com ele e estava no refeitório almoçando com meus amigos.

— Vocês souberam? O rei ordenou mais guardiões para a escola e nosso treinamento será mais intenso – Jacob disse, pegando mais comida pra ele.

— Parece que tem um pai aqui que está preocupado com a segurança da filha. – Jasper riu.

— Não acho que seja isso Jasper, ele tá preocupado com a segurança de vocês, que um dia vocês irão fazer exatamente o que ele quiser. – Disse emburrada.

— Que isso Mika, por que você nunca fica a favor do seu pai? Afinal você é princesa. – Rosalie disse séria.

— Isso que me irrita sabia?

— O quê? Você filha dele? Todos aqui gostariam de estar no seu lugar. – Alice disse rindo.

— Não! O que me irrita é esse status, princesa, isso me irrita porque sempre serei julgada por algum deslize meu, não posso ser como vocês, que não estão nem ai com consequências de atos impróprios. – Disse frustrada.

— Nossa! Hoje você acordou com o pé errado mesmo, você nunca se importou com as consequências. – Jacob disse rindo.

— Eu sei, mas sei lá, hoje estou me preocupando com isso. – Disse sem graça.

Nesse momento o refeitório inteiro estava em silêncio, algo que era incomum, impossível. Foi então que vi meus amigos levantando e se curvando, fiquei intrigada com a atitude deles e olhei pra trás levando um tremendo susto, meu pai estava parado com seu ar de superioridade de sempre atrás de mim.

— Pelo rumo que levou a nossa conversa de hoje de manhã eu me esqueci de lhe dizer uma coisa. – Ele disse estendo a mão pra mim, então estendi a minha e pude sentir algo frio cair na palma da minha mão.

— Estou partindo, e sei que daqui a dois dias é seu aniversário, 16 anos, uma idade importante, onde geralmente acontece o manifesto do seu dom, então queria lhe dar seu presente. – Opa, essa doeu fundo, parece que ele me acertou em cheio na boca do estômago, não estava acreditando no que ele acabara de fazer.

— Foi de sua mãe, nada mais justo ser seu agora. – Ele disse rindo. Eu ainda continuava sem reação. Então eu olhei melhor, era uma gargantilha de ouro que tinha um pingente com o símbolo da nossa família esculpido nele e atrás estava escrito M.

— Her... Hum... Bonito – disse completamente sem ação.

— Eu sei. – Ele disse suavemente. E novamente ele me deixou sem ação, ele me puxa e me abraça. – Por favor, se cuide. – Então ele beija minha testa e sai.

— WOW! WOW! – Alice ficava repetindo.

— Viu? Viu? Não é de se admitir que ele tenha um ar de superioridade, me senti uma merda agora. – Jasper disse impressionado.

— Caramba Mika, nunca me disse que seu pai era lindo! – Rosalie como sempre.

— Mika? Você nem agradeceu. – Jacob disse tocando meu braço. Foi então que me toquei, realmente eu não tinha agradecido, sem pensar duas vezes eu corri até ele.

— Pai?! – gritei, ele se virou e levantou uma das sobrancelhas

— Sim?

— Obrigada. – Disse o abraçando, acho que o peguei desprevenido, porque levou uns segundos para ele retribuir o abraço.

— É seu de direito, sua mãe viva dizendo que ia lhe dar quando completasse 16 anos. – Ele disse sussurrando pra mim. – Agora preciso ir.

— Tem mesmo? – disse sussurrando.

— Tenho querida – ele me afastou e olhou sorrindo pra mim – realmente preciso.

— Tudo bem. – Disse o largando.

— Se as coisas estiverem melhores, passa o natal comigo e seus irmãos e convide seus amigos. – ele disse rindo e beijando minha testa.

— Se cuide. – Ele disse rindo e eu só fiz acenar com a cabeça.

Hoje eu realmente ganhei o meu dia, contei pros meus amigos sobre o possível feriado de eles passarem na minha casa, o que entusiasmou todos, o resto do dia foi tão agitado como nunca, todos vieram perguntar de mim o porquê do “rei” estar na academia, e também não pode deixar de serem criadas várias historias, fofocas ruins sobre mim, é claro, mas eu simplesmente ignorei todos e passei um dos meus melhores dias aqui, e sempre quando me pegava eu estava observando o objeto que era de minha mãe, eu não tinha nada que era dela, meu pai nunca deixou pegar em nada ou ao menos ver, e essa atitude dele? De vir até o refeitório me dar isso de presente? Realmente ele me pegou desprevenida.

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— É lindo Mika. – Jacob disse rindo.

— Era de minha mãe. – Disse virando o cordão.

— Você não sabe muito de sua mãe não é?

— Só sei o que meus irmãos falam, só isso. – Disse sorrindo pro Jacob.

— Sente falta dela?

— Não. – disse sincera.

— Como não? – me olhou espantado.

— Eu nunca a conheci como ter saudades de uma pessoa que nunca vi? – disse levantando e ficando de costas pra ele. – Me ajude a colocar?

— Esta flertando comigo Alteza? – Ele disse rindo e colocando o colar em volta do meu pescoço.

— Eu sei que é caidinho por mim Black. – Disse piscando pra ele e lhe dando um beijo no rosto.

— Também, você usando persuasão em mim, não posso contra essa força. – Ele zombou.

— Eu não uso persuasão em você! É a minha beleza que deixa você encantado! – Sorri.

— Chegamos! – disse Alice assim que entrou no meu quarto, evitando assim a resposta dele, ela estava sendo seguida por Jasper e Rosalie, eles estavam com vários livros e quando entraram no quarto foram logo jogando tudo no chão.

— Certo! Agora vamos nos divertir com esse trabalho. – Rosalie disse emburrada.

— Pela a primeira vez, vamos fazer esse trabalho sem atraso. – Disse rindo – Se nos comportarmos podemos ir para minha casa nas festas de final de ano.

— É isso que me faz estudar Mika, é isso. – Alice disse animada.

Eu adorava passar horas com meus amigos, com eles eu esquecia o tempo e me sentia bem, Jacob sempre atencioso, Jasper galanteador, Alice animada e Rosalie linda. Eles sempre foram meus amigos, desde o meu primeiro dia aqui, nunca se importaram com meu status, nunca se dirigiam a mim com segundas intenções.

Ficamos horas discutindo, conversando, trabalhando, todos estavam empolgados com a proposta de meu pai, se nos comportássemos íamos passar o feriado na corte. Não que éramos bagunceiros, é que nenhum de nós nos deixamos nos influenciar pelos outros, sempre andávamos juntos e se alguém mexia com um, mexia com todos, não éramos de brigar, mas pagávamos para não sair de uma briga quando entravamos numa, e regras? Bom... Regras para nós não tem valor, não temos regras...

Saíamos do campus na hora que quiséssemos, faltávamos aula e não obedecíamos ao toque de recolher. Isso deixava os professores, coordenadores e o diretor muito irritado, e isso nos taxava de grupo problema.

Depois de um tempo, eu não sei qual, eu peguei no sono, ao menos eu acho...

Estava num campo aberto e o cheiro da terra molhada era nítido, o céu estava claro e sem nenhuma nuvem, eu sei que sair no sol não nos matava, mas ardia um pouco a pele, mas por incrível que pareça não estava sentindo minha pele arder, mais ao horizonte puder ver meus amigos vindo em minha direção, mas quando eles chegam perto de mim o tempo mudou e ficou completamente nublado e aos poucos foi escurecendo, ao olhar melhor para eles, ambos estavam cheios de sangue, apontaram pra mim e sumiram. Fiquei completamente sem ação, não estava entendo o que estava acontecendo. Quando olhei para esquerda pude ver Jacob com uma expressão de pura tristeza olhando pra mim, ele estava tomado por sangue, parecia que alguém tinha dado banho de sangue nele, e novamente ele aponta pra mim e some.

— O que esta acontecendo? – Gritei com todo fôlego que eu tinha.

E novamente Jacob aparece cheio de sangue e aponta pra mim, quando dei um passo na frente dele ele some e um homem completamente de preto aparece na minha frente.

— O que você quer? – Disse ríspida, mas ele não respondeu, apenas tocou em mim.

Pronto! Foi onde tudo começou, a dor, eu nunca sentir uma dor parecida, parecia que alguém estava esmagando meu cérebro, e batendo nele com um martelo ao mesmo tempo, meu corpo começou a ficar mole e cai de joelhos no chão.

— AHH, FAZ PARAR!

Mas a dor ficava cada fez mais forte e mais forte. Minha cabeça ia explodir a qualquer momento. Em algum momento escutei alguém chamar meu nome, mas a dor era grande e não estava conseguindo acompanhar quem me chamava, eu estava quase desmaiando ou desmaiei não sei dizer. So sei que acordei com o sol batendo em minha cara, e para meu espanto estava na minha cama e com um cobertor, eu tenho certeza que Jasper ou Jacob me colocaram na cama. E hoje eu amanheci com uma fome muito grande, uma fome de sangue.

— Outro sonho estranho – suspirei pra mim mesma e olhei ao redor, meus amigos estavam dormindo tranquilamente espalhados pelo quarto, passei por eles com cuidado para não acorda-los e fui tomar um banho rápido, pois estava com muita fome.

Depois de me arrumar desci o mais rápido possível até a sala onde os vampiros eram alimentados, e para minha surpresa eu era a primeira da fila. E como era de se esperar, o organizador fez uma reverência pra mim e sorriu.

— Acordou cedo hoje Senhorita Cullen.

— Sim, e estou com fome. – Sorri.

— Como és a primeira posso lhe arranjar um alimento rápido. – Ele piscou.

— Perfeito! – Sorri.

Então esperei ele entrar, cinco minutos depois ele volta sorrindo e apontando pra eu entrar. Ao entrar encontro o Senhor Peterson, um velho que às vezes eu pegava ele como alimento.

— Estou honrado! Se não é a princesa que irei alimentar hoje! – Ele sorriu.

— Sim!

— Estás a cada dia mais linda Mikayla. – Ele disse sentando no sofá e eu sentei no lado dele.

— Eu sei. – Murmurei e beijei o pescoço dele, ver o sangue pulsando na veia dele me deixava com água na boca, lentamente pressionei meus caninos contra sua pele.

A sensação de estar sugando e tomando sangue de um humano é indescritível, podia sentir o sangue circulando em meu corpo e fazendo meu corpo entrar em êxtase, minha mente pedia mais sangue, e cada segundo que passava eu sugava mais, o cansaço e a dor de cabeça estavam acabando, meu corpo estava sendo revigorado. Sempre tomamos sangue dos humanos, mas nunca matávamos, sempre parávamos na hora certa, mas o sangue dele estava tão doce, tão chamativo que eu não estou conseguindo parar.

— Sugue tudo, tudo. – Escutei algo dizer dentro de mim, mandando sugar todo o sangue desse estúpido humano.

— MIkayla. – Escutei alguém ao longe me chamar, mas estava tão concentrada no que estava fazendo que não liguei para o meu redor, eu tinha que sugar tudo, meu corpo pedia, foi então que sentir meus lábios sendo tirados do pescoço, pulei pra frente e o mordi novamente e novamente a voz mandando eu sugar tudo estava no controle, e obedeci, comecei a sugar tudo, eu tava no maior prazer fazendo isso. Foi então que sentir sendo puxada e sacudida.

— Senhorita Cullen! – ao piscar várias vezes e limpar minha boca, pude ver Caius, um dos diretores me segurando e no chão completamente branco e com olhos abertos, o senhor Pertenson.

— Eu? – sussurrei.

— Sim, você o matou! – Caius disse duro.

— Ah não! – Choraminguei.

Em séculos, nenhum vampiro nunca matou um humano na sua alimentação, era parte do pacto, não matar para cessar a fome, não matar para seu prazer, mas hoje eu quebrei esse pacto, eu matei um humano para cessar minha fome e matei por prazer.

— Eu estou encrencada com isso? – disse olhando pro diretor.

— Muito. – Ele disse.