Dark Curse: Dawn Of a New World
Capítulo 9 - Despedidas.
Capítulo 9 – Despedidas.
Na escuridão da noite passada, Ash e seus amigos lutaram com o colossal general do Conde das Trevas, Regigigas; e após uma árdua batalha eles foram capazes de derrotá-lo, mas mesmo assim tiveram a perda do poderoso Steven, guardião de Kat. Todos ainda lamentam a perda do amigo, mas eles precisam continuar a viagem.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Ash acordou com a falta de conforto do local, eles dormiram a noite nas frias pedras de uma caverna na encosta do oceano. Era cedo, e todos continuavam deitados pelo cansaço da noite passada, com excessão de Kat, que permanecia sentada na entrada da caverna, apenas observando o nascer do sol. Ash andou lentamente e sentou-se ao lado da pequena Umbreon , mas nenhum dos dois parecia querer prolongar a conversa.
— Ele deu a vida por mim... — sussurrou ela. — Todos que se tornam meu amigos acabam morrendo, seria isso obra do destino? — perguntou Kat com uma voz confusa. Ela não entendia o motivo de sua vida ser tão injusta com ela, não era a primeira vez em que ela perdera alguém querido.
Ash ficou em silêncio por um tempo pensando em alguma possível resposta para a pequena Umbreon que continuava confusa. Ele sabia que ela segurava as lágrimas, pois não queria parecer fraca para os outros.
— Por quê não fui eu que morri? Maldito destino, sempre pregando peças, primeiro ele tira tudo que é importante pra mim, e depois ele fica rindo sarcásticamente de minha desgraça. Eu te odeio!! Te odeio!! — gritou Kat, socando as pedras com toda sua força.
Ash segurou as pequenas patas da gata que estavam manchadas de sangue, e olhou para ela com um ar sério e tentou dizer palavras encorajadoras.
— Olha eu não sou a melhor pessoa para dizer isso, mas uma vez me disseram que o destino não é uma questão de sorte, mas uma questão de escolha; não é uma coisa que se espera, mas que se busca.
Kat olhou para ele e seus olhos voltaram a ficar vermelhos, dessa vez não conseguira conter as lágrimas. Ela chorou baixinho por um tempo e encostou a cabeça em seu ombro, estava completamente desconsolada com a perda de seu amigo. Os dois apenas permaneceram ali por mais um tempo até Kat começar a sentir-se melhor.
Passadas algumas horas os outros começaram a acordar, Brock preparou um delicioso café da manhã para Kat e Takeru, o pequeno Corsola parecia deliciar-se com a fenomenal habilidade gastronômica de Brock; mas Kat comia em silêncio, algumas vezes ela até parecia não estar presente no local, ninguém ousava dizer nada, nenhum deles conhecia Kat o suficiente para tentar animá-la. Talvez Takeru, mas o pequeno Corsola parecia nem notar a tristeza de sua mestra.
Depois da turbulenta noite passada, Poochy começou a demonstrar sinais de melhora. Ele não suava e nem tremia com o frio, e pouco a pouco começou a abriu seus pequenos olhos.
— Caraca, eu nunca dormi tão bem, eu tive uns sonhos estranhos que tava todo mundo numa batalha louca no meio da chuva... — resmungou Poochy, esfregando seus olhos inchados de tanto dormir.
— Poochy!! Nossa, que bom que você acordou!! — disse Cresselia abrançando o pequeno cãozinho.
— Ei, ei, o que tá acontecendo aqui? Vocês parecem acabados. — riu o cãozinho. — Também te amo Cresselia, mas cadê o senhor cozinheiro? Eu posso sentir o cheiro da deliciosa comida dele a milhas de distância!! Tô com uma fome danada, parece que fiquei uns dois dias sem comer.
Poochy foi em direção da mesa do café da manhã e sentou-se normalmente, sem notar a presença de Umbreon e Takeru que observavam um pouco surpresos. Poochy parecia um esfomeado e sem educação.
— Hum, Poochy... Essa é a Kat, e ele é Takeru, o Corsola. Foram os dois que cuidaram de você enquanto estava doente. Não vai agradecê-los? — perguntou Brock um pouco sem graça.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Ah, foi mal, é que eu tô numa fome danada... Bom, eu sou Poochy, e obrigado por cuidarem de mim. — respondeu o cãozinho sem mesmo desviar o olhar da comida.
— Yo!! Eu sou Takeru! Vamos ser amigos. — disse o Corsola alegremente.
— Isso é modo de tratar a sua mestra, Poochy? — perguntou Kat seriamente.
Poochy parou de comer imediatamente, ele reconheceria aquela voz em qualquer lugar, era inconfundível. Ele abriu seus olhos extremamente assustados e deu um pulo da cadeira caindo no chão.
— AAAAH! M-MESTRA KAT!! EU NÃO VI QUE ERA VOCÊ!! — gritou Poochy.
— Trezentos abdominais e cinqüenta flexões por ser mal educado e não cumprimentar sua mestra. Agora.
Poochy rapidamente saiu da caverna e começou a fazer os exercícios, Ash e os outros só continuaram olhando-o surpresos.
— Eu devia ter desconfiado que era o Poochy, eu só não sabia que ele tinha crescido tanto com o passar dos anos... — suspirou Kat.
— Hum, você o conhece de onde? — perguntou Brock.
— Ah sim, ele era um meus discípulos em minha antiga guild. Esse bobinho sempre me chamava de Mestre Poochyena porque pensava que eu era um de sua raça. Mas ainda é um garotinho muito esforçado, era o melhor de sua turma. — riu Kat.
— Espera um pouco... Não me diga que... — disse Ash com uma voz trêmula.
— Você é a Mestre Poochyena?! — gritou Cresselia, surpresa.
— Hum, tecnicamente não, eu não sou uma Poochyena. Mas Poochy me chamava por esse nome.
— AAAH! O Poochy não parava de falar de você a viagem toda!! Eu não acredito, o tempo todo eu pensei que o Mestre fosse um Poochyena de verdade!! — disse Ash.
— Heh, heh... Não, não. Eu treinei os Poochyenas da vila por muito tempo, por isso eu era reconhecida por esse nome. Eu sinto falta desses tempos, é uma das poucas boas lembranças que permanecem em minha mente. — sorriu Kat.
— M-Mestra... Eu terminei todos os exercícios... — suspirou Poochy, completamente acabado.
— Então faça mais duzentos de cada um por ter feito seus amigos acreditarem que eu era um Poochyena de verdade. Rápido, rápido!! — ordenou Kat.
— Sim senhora!!
— E-Eu tenho medo da Kat agora. — disse Cresselia.
— Nem me diga. — concordou Ash.
Passadas algumas horas, Kat já tinha outros planos, ela e Takeru pretendiam juntar membros de seu antigo clã para montar um exército e atacar a fortaleza do Conde das Trevas. Ash até sugeriu que eles seguisem juntos, mas Kat pretendia seguir seu caminho sozinha.
— Olha Ash, aquelas palavras que você disse pra mim de manhã... Foram muito encorajadoras, então eu vou buscar o meu destino. — sorriu Kat. — Eu só tenho o que agradecê-los por toda a ajuda, mas é aqui, na costa do oceano, que nossos caminhos se dispersam.
— Nós é que temos que agradecê-la Kat, tenho certeza que ainda nos encontraremos antes de derrotar o Conde das Trevas. — disse Brock.
— Senhor cozinheiro, o banquete que fez para nós foi realmente maravilhoso, espero que consiga tornar-se um grande criador pokémon! — sorriu Kat. — E quanto a você, herói das profecias, tenho certeza que um destino próspero o aguarda. Ainda juntaremos nossas forças e derrotaremos juntos o Conde.
— Foi um prazer conhecê-la, mestra! — sorriu Ash.
Poochy andou lentamente na direção de seus amigos e os encarou com um olhar triste, ele pretendia partir na companhia de Kat.
— Pessoal... Eu nem sei o que dizer, vocês me ajudaram tanto, mas agora eu tenho um novo rumo em minha vida! Eu pretendo lutar e treinar cada vez mais para proteger a Mestra! Então... Eu acho que isso é um adeus...
— Poochy... Foi um imenso prazer tê-lo em nosso grupo, eu espero que se torne um poderoso guerreiro do clã das Poochyenas! — sorriu Cresselia, carregando o cãozinho no colo.
Ash aproximou-se do cão e bagunçou os pêlos de sua cabeça revelando um sorriso enconrajador. — Ainda nos veremos Poochy, e quando eu te encontrar novamente quero ter uma batalha com você!
— Quem? Você? Batalhar COMIGO? Hah, hah, hah! Tu só pode tá brincando, né? Eu ainda sou o fodástico Poochyena, do clã das Poochyena, treinado pelo Mestre Poochyen... Quer dizer, Kat. E você nunca vai vencer de mim! Eu ainda sou o maioral!!
— Odeio dizer isso, mas eu vou sentir a sua falta... — riu Ash.
— Pior que eu também. Obrigado Ash, sua amizade foi muito importante pra mim.
Takeru aproximou-se de Cresselia e pegou o mapa do reino que eles possuíam, ele fez alguns desenhos no papel que revelavam passagens secretas e atalhos que existiam naquele reino.
— Bom, em nossa guild existia uma lenda sobre uma criatura das profundezas dos mares. Ela podia ser encontrada em qualquer lugar do oceano e afundava qualquer invasor que entrasse em seu território. É o guardião do Medalhão do Mar, sugiro que tomem cuidado ao procurá-lo e que montem um barco capaz de aguentar fortes ondas. Cair nesse oceano amaldiçoado seria o fim da linha. — explicou Takeru.
— Entendido. — disse Ash.
— Olha só aqui no mapa, se vocês cruzarem o oceano serão capazes de chegar numa ilha que encontra-se a fortaleza do Conde. Quando encontrarem todos os medalhões sigam para esse local. É uma viagem de uma hora até essa ilha, mas acredito que o mais difícil seja encontrar o guardião em meio a esse gigantesco oceano, tentem não se distanciar muito do reino, pois nunca mais poderão retornar. — continuou o pequeno Corsola.
— Obrigada Takeru, seus conselhos foram de grande ajuda! — sorriu Cresselia.
Kat seguiu sua jornada na companhia de Takeru e Poochy, talvez o destino ainda preparare algo para aquela doce felina, os três pretendem reunir-se com seu antigo clã e preparar um ataque em direção da fortaleza das sombras; mas no momento as esperanças permanecem em Ash, Brock e Cresselia, que retomarão sua busca pelo Medalhão do Mar.
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