Damned

Decisão


— Edward, você também tem problemas em ouvir os pensamentos de Kate? — Carlisle agora deixava sua preocupação nítida.

— Eu procuro não revirar os pensamentos de ninguém se eu puder evitar, mas, não tive problemas antes...não posso dizer se algo mudou. — Isso era um sinal positivo, pelo menos.

— Eu vou atrás dela. — Seth que, até então apenas escutava, chamou a atenção dos outros.

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— Eu não sei se é uma boa ideia, Clearwater. — Jacob se mostrou hesitante.

— Ela está chateada e eu sei lidar com ela. — Ele não se deixou convencer.

Seth sempre quis fazer o que era certo e nunca teve a mesma rivalidade com os vampiros que, seu povo parecia ter. Mas, naquela noite, ele pensou duas vezes antes de se aproximar.

Ele tinha tido medo da garota que gostava e não estava feliz por isso.

Se havia a menor possibilidade de reparar, mais uma vez, o erro que tinha cometido, ele o faria.

Era a primeira vez que ele se sentia daquela maneira em relação a alguém e, enquanto ela se mostrava decidida e certa quanto ao que queria, ele não sabia o que fazer. Havia uma linha perigosa que se estendia ao meio dos dois e Seth não sabia até onde poderia ir sem a cruzar.

O veneno de um vampiro, era perigoso, podendo ser letal para um transfigurador como ele.

A clareira. Onde estavam antes. Ela estava lá. Ele seguiu o rastro de seu cheiro.

— Eu realmente não quero conversar agora. — Seth mal havia se aproximado, mas ela já tinha o sentido por perto.

— Kate, eu realmente sinto muito. — Ele ignorou e continuou a se aproximar mesmo assim.

— Sente muito? — Ela se aproximou e ele quase não conseguiu acompanhar os movimentos dela com os olhos. No próximo instante, ela já estava tão perto que ele podia ver os olhos dela aumentarem — Você sente muito por quê? — O vermelho em seus olhos, agora parecia muito mais intenso.

— Eu sinto muito que tenha passado pelo que teve que passar. — Seth podia ver a mágoa aos olhos dela. — Eu sinto muito que...— Mas, ele hesitou. Tinha que assistir suas próprias palavras.

— Que…?

Kate se sentia machucada, nervosa, ansiosa, com sede...desesperada. Seu corpo, por inteiro, era um trem desgovernado e ele realmente deveria ter a escutado quando ela o disse que não desejava conversar.

Ela não tinha controle de si ou de suas emoções, suas ações era comandadas pelo seu instinto e não havia para onde fugir.

Seth sentiu sua cabeça ser perfurada de dentro para fora. Seus olhos pegavam fogo e a sua visão se tornou turva. As imagens iam e vinham, mas ele não conseguia ver direito. Era como se piscasse por longos períodos de tempo, ficando escuro e então voltando a ver e ficando escuro mais uma vez. Como mini apagões.

Sua cabeça passou a pesar uma tonelada e seu corpo não conseguiu a suportar. Caiu de joelhos ao chão, seus músculos se renderam e não havia mais qualquer parte nele disposta a resistir. Ele estava sob a influência dela, fora de sua própria consciência.

Seus pensamentos se tornaram altos e ele pode ouvir sua própria voz ecoar contra as paredes de seu ouvido. Os pensamentos tocavam ao alto como se tivessem sido gravados e agora eram repetidos para o que o mundo os conhecessem.

“Eu sinto muito que você seja dessa maneira.” Era o que ele queria ter dito, mas não teve coragem.

“Ela seria ainda mais bonita se tivesse um coração que batesse.” Ele ouviu.

Ele se viu mais uma vez assustado, mais uma vez cauteloso...mais uma vez deixando de se aproximar.

O medo que sentiu, e que se envergonhou de ter sentido, era ilustrado do lado de fora para que Seth o assistisse como telespectador. Mas, ele não era o único que possuía um ingresso para o show.

— Kate. — Edward a impediu de continuar e a segurou.

Ele acreditava não ser seguro e tinha seguido Seth.

Renesmee, que tinha se mostrado teimosa o suficiente para seguir o pai até ali, tomou a frente dela e segurou o rosto de Kate por entre suas mãos, fazendo-a a olhar nos olhos.

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— Pare, Kate. — Nessie sussurrou. — Vai machucá-lo. — E então, Nessie mostrou para ela o que tinha visto a pouco para Kate. Mostrou Seth e a maneira como ele parecia sentir dor.

Ela acordou, quebrando a influência em Seth.

Tinha acontecido de novo.

— Seth! — Kate se soltou antes que Edward a segurasse mais uma vez. Trouxe-o para os braços. Ele mantinha os olhos fechados, com força, e o seu rosto todo ainda se contorcia de dor. — Me desculpa! Me desculpa! Eu sinto muito! Eu não queria te machucar! — E se ela tivesse lágrimas para chorar, teria chorado por ele.

— Hey, fria! — A voz dele soava como um sussurro perdido, mas ela sorriu mesmo assim. — Vai precisar de mais do que isso para me derrubar. — E ela se sentiu profundamente agradecida.

— Será que podem o levar para a reserva? — Kate se voltou para Edward e Nessie. Eles eram os únicos outros ali. — Ele precisa descansar.

— Nós o levamos e você volta para casa. — Edward não fazia um pedido. E ela tinha entendido.

Naquela noite, Kate tinha percebido que, não apenas era perigosa para humanos, mas, também para aqueles que tinha por perto.

Seth tinha medo dela.

Ele também era uma fera e tinha experimentado o descontrole, mas, ele não tinha metade da escuridão que Kate tinha dentro de si.

Ela teve de morrer para se tornar o que era, ele nasceu daquela maneira.

Ao fim de mais um dia, ela havia perdido mais uma batalha e machucado alguém com o qual se importava. Não correu de volta para casa, caminhou. E, a cada passo, deixou que sua consciência a consumisse.

Aquilo bastava! Não poderia continuar daquela maneira.

***

— Leah não ficou nenhum pouco feliz em ver o irmão naquele estado. — Edward tinha ido até a reserva, retornando o mais rápido que pôde. — Onde ela está? Resnemee? — Dirigiu-se a Carlisle e Bella, que o receberam assim que chegou.

— No quarto dela, ouvindo música. Ela não deve nos ouvir. E Renesmee estava aqui agora a pouco, ela nos contou o que aconteceu. — Bella lançou um breve olhar para dentro da casa.

— Acho melhor irmos atrás de Eleazer, ele pode nos dizer com o que estamos lidando aqui. — Edward foi breve.

— Se puderem ser discretos, não queremos atrair atenção indesejada. Já estamos com os problemas de corpos aparecendo. — Carlisle cruzou os braços, sua tensão era clara.

— Tivemos mais vítimas? — Edward pode ver nos pensamentos do pai.

Carlisle não precisou confirmar.

— A situação fica cada vez mais preocupante e quem quer que esteja fazendo isso, é cada vez mais descuidado. — Carlisle revirou seus pensamentos. — No entanto, pelo padrão…

— Acha que os Volturi estão por aqui? — Edward interceptou o que ele pretendia dizer.

— Eu não diria os Volturi, mas a maneira como selecionam as vítimas é bem semelhante. — Carlisle tinha noção de que a ideia não fazia muito sentido. Por quê os Volturi teriam ido parar ali? Sem motivo algum? Ainda que os odiassem, era demais até para eles.

— Vamos pela manhã. — Bella concordou. — E é melhor que não saibam onde fomos.

***

Ela pensou! Em setenta e duas horas, foi tudo o que ela fez.

Kate não deixou seu quarto, não deixou a casa, não apanhou seus livros. Apenas pensou.

Não era experiente em tomar decisões. Não há muitas decisões a serem tomadas quando mal se sabe quanto tempo de vida lhe resta, é mais ou menos viver um dia de cada vez sem saber se chegará ao final do dia seguinte.

Mas, tinha certeza de que aquela não era a mais inteligente das decisões.

Viu Edward e Bella saírem pela manhã e não importava o que a dissessem, ela sabia ser o motivo. Carlisle também parecia ocupado com suas próprias coisas, nos últimos dias tendo pesquisado mais do que costumava normalmente.

Todos pareciam ocupados em tentar resolver o problema dela, então ela também deveria fazer algo.

Se perguntou se Alice ficaria orgulhosa de sua escolha de roupas. Sendo um vestido em azul claro, decote em V e acabamento em botões, era uma peça bonita e delicada que, não faria a chamar atenção. Mas, ela não sabia porque se preocupava com o que vestia.

Queria passar a imagem de quem se sentia segura com o que fazia e não a de uma garota vulnerável que precisava de ajuda, ainda que a segunda opção fizesse muito mais sentido.

Não tentaria mais sozinha, não se tinha outra escolha. Não se meteria em algum tipo de plano maluco, ela tinha escolhido o caminho que parecia ser mais fácil e não se orgulhava disso.

O problema, é que ela não fazia a menor ideia de como o encontrar.

Foi até o lugar onde tinha sentido a presença, do que acreditava ter sido ele, pela primeira vez. Poderia não ter sido ele quem vinha matando, mas certamente, era estranho que a presença dele fosse tão forte quanto a outra que sentiu no outro dia.

Perto do lago, ela não soube muito bem o que fazer. Estava ali, parada, sentindo-se completamente sem lugar, desajeitada e fazendo papel de boba. Não deveria ter mais qualquer orgulho sobrando.

— Ahm...Olá? — Ela disse em um murmúrio, sozinha.

Mas, ainda que ela não pudesse o ver, ele já estava ali. Observando-a do alto de uma das árvores próximas, ele tomou cuidado para que ela não o sentisse por perto. Ele já tinha percebido que ela o notava com facilidade. Era divertido a observar e azul lhe caía muito bem. Ele não esperava que ela tivesse vindo tão facilmente ou, talvez fosse exatamente o que esperava.

Não o aborrecia. Pelo o contrário.

— Olá. — Ele estava atrás dela, pegando-a de surpresa. Ouviu-a deixar escapar o ar por entre os lábios. Ainda o fascinava a maneira como os recém-criados tinham dificuldade em se desapegarem do ato de respirar.

— Oi. — Os olhos dela eram enormes e ele podia notar suas pupilas dilatarem com facilidade.

Kate tinha passado a noite, enquanto se decidia, montando todo um roteiro em sua cabeça e imaginando o que diria a ele, mas ao ver-se de frente a frente, parecia ter esquecido tudo. Não fazia a menor ideia de como chegaria ao ponto.

— Eu...posso ajudar? — Ele não abandonava sua postura e sempre parecia estar se divertindo às suas custas.

— Acho que sabe...o porquê de eu estar aqui. — Ser direta. Ela teria de ser direta.

— Que seria…? — Ele queria a ouvir dizer.

— Conserte, por favor. — Ela fechou os olhos, sentindo o constrangimento a tomar.

— Consertar o que?

— Eu. — O medo estampou o rosto dela por inteiro.

Por segundos, Caius jurou se sentir compelido em o fazer.

Ela a segurou pela mão e a forçou a correr junto a ele. Longe dali e dos Cullen. Esperava que ela não se importasse, ele não costumava avisar.

— Pode abrir os olhos. — Ele a soltou assim que chegaram onde ele queria.

Estavam na rodovia e um carro estava estacionado à borda da floresta. Era preto, um modelo novo. Kate não entendia de carros, mas sabia que vampiros não precisavam de um.

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— Um carro? — Ela não se preocupou em esconder sua surpresa.

— Vamos dar uma volta. — Ele sorriu e abriu a porta para ela. — Eu não me importaria de correr, mas, vocês fazem diferente por aqui. — Ele estava zombando e ela sentiu com clareza.

Ela hesitou, mas sabia não ter escolha. Ela tinha ido até ali.

Ele estava diferente naquela manhã. Na noite seguinte, lembrava-se de o ter visto em roupas sociais escuras que o ajudavam a se misturar facilmente às sombras. Agora, ele ainda havia mantido os tons escuros, principalmente o preto, mas agora, suas roupas não eram tão sociais. Jeans e camisa, óculos de sol presos à gola e ela pode notar um chapéu, casaco e luvas no banco de trás.

Ele abriu a porta para ela e esperou que ela entrasse para que passasse o cinto contra o corpo dela. Ela não achava ser necessário, mas suas palavras pareciam sumir sempre que ele se aproximava.

— E para onde vamos? — Tentou empurrar garganta abaixo a curiosidade e agir normalmente.

Como ele sabia aquilo sobre ela? Então era mesmo ele naquele dia?

Ele colocou os óculos de sol no rosto e não a respondeu, apenas dirigiu.

O silêncio era pesado e tornava o clima por entre ambos, cada vez mais denso. Ele parecia confortável e Kate não suportava.

— Eu não sei o seu nome. — Quebrou o vazio.

Os ombros dele se mexeram, os olhos dele a encontraram por alguns segundos e então, ele ligou o rádio. Ela reconheceu a canção por ser “Bad Habit,” do “The Kooks.”. Os dedos dele dançaram pelo volante e o corpo dele se moveu suavemente junta à canção.

Ela se perguntou se deveria fazer algo para atrair a sua atenção. De repente, foi como se ela tivesse toda essa energia que, o espaço lhe pareceu pequeno demais.

— Eu me chamo…

— Katerina Karizma Cullen...ou, Hale? — Ele a interrompeu, sem sequer mover um músculo no rosto. A voz dele a atingiu em peso.

Caius não era bom com conversas. Ele percebia o quão desconfortável ela estava e notava a maneira como a língua dela percorria seus lábios a cada minuto ou como ela os mordia vez ou outra. Ele notou a maneira como os dedos dela não conseguiam ficar quietos e como ela cantava as partes da canção que conhecia.

— É injusto que você saiba meu nome e eu não saiba o seu. — Ele a ofereceu a sombra de um sorriso. Ela não conseguia ficar calada.

Cansada de ser ignorada, Kate tentou não dizer nada pelas próximas horas. Ela não podia acreditar que o destino dele era Seattle. Kate nunca tinha estado ali, em nenhuma de suas internações. A mudança de cenário a fez pensar, em quantos lugares poderia conhecer agora que não tinha mais uma sentença de morte.

— Espero que goste de arte. — Ele disse depois de um longo tempo.

Pararam em frente a um imenso prédio. A estrutura era incrível e ela acreditava jamais ter visto nada parecido. Por alguns segundos, esqueceu-se completamente de seus objetivos.

Ele vestiu seu casaco e colocou seu chapéu e luvas, segundos depois estando diante à porta dela, abrindo-a em seguida. Não havia ninguém por perto para os ver.

— O museu de artes de Seattle vem tendo destaque desde 19333. — Ele parou para observar a estrutura do lugar por si mesmo. — É uma pena que tenham uma coleção grega tão pequena.

Ela o ouviu com atenção e deixou que ele conduzisse o caminho.

Ele pareceu já ter estado ali antes e ela se lembrou de quanto tempo ele havia dito ter vivido. Se fosse verdade, o quanto do mundo ele conheceu? O quanto ele sabia?

Viram uma belíssima peça de cerâmica. Kate não a conhecia, mas já tinha visto peças semelhantes em um dos livros que Carlisle trouxe para ela.

— Está retratando as corridas de Biga. Eram comuns nas competições, mas, eram perigosas tanto para os animais quanto para os competidores...claro que isso era o que tornava interessante para quem assistia.

— Quando você nasceu? — Kate não conseguiu conter a pergunta.

— Algo antes de 1.300 antes de cristo? — Ele não desviou de sua pergunta como antes.

Ela deixou os lábios se abrirem um pouco mais. Não conseguia nem imaginar como deveria ser viver por tanto tempo.

A cada segundo, ela percebia que não tinha se preparado o suficiente para ele. Não havia elegância apenas em seus movimentos, mas também em cada palavra que dizia.

Não tinha o procurado para aprender sobre arte ou para analisar peças e, ainda que não estivesse odiando completamente, estava confusa. Mas, ela não precisou perguntar. Ele queria que fosse do jeito dele.

Entretanto, Kate não podia dizer até onde estava disposta a “obedecer.”

***

— Você sabe onde Kate está? — Esme perguntou a Carlisle assim que o viu chegar em casa, ao fim do dia. — Edward e Bella também não estão aqui.

— Edward e Bella disseram ter alguns assuntos para tratar se eu não me engano e Kate…

— Eu estou aqui! — Ela se apressou para a cozinha, onde os dois estavam próximos ao balcão.

— Eu não te vi o dia todo. — Esme pareceu desconfiar.

— Eu estava lá fora, pensando...aproveitei para nadar um pouco e correr. — Ela precisava melhorar naquilo se iria começar a mentir.

— Você não me parece vestida para nadar e correr por ai. — Carlisle não comprou o que ela dizia.

— Eu me troquei agora a pouco. — Os olhos dela iam de um para o outros. Ela estava nervosa.

— Vestido bonito. — Esme não tinha se convencido, mas deixaria passar, daquela vez.

***

“E você estava realmente lá para ver isso?” Ele se lembrava de ter a ouvido perguntar assim que ele a contou sobre uma das histórias que conhecia. Os olhos dela conseguiam se tornar ainda maiores quando ela estava curiosa.

Pelo menos a apreciação, por arte, da garota era genuína.

“Não vai me dizer mesmo o seu nome?” Ela insistiu quando voltavam para casa. E ele não havia dito. Pelo menos ainda não.

— Senhor. — Raziel o puxou de seus pensamentos. Caius levantou os olhos para ele, mas, não disse nada, esperou que ele continuasse. — Conversei com os outros e, gostaria de ter permissão para retornar para Volterra…

— Por…? — Eles nem estavam ali a tanto tempo. Ou estavam?

— Se levarmos a Aro o que já descobrimos, será o suficiente.

— Será o suficiente...— Caius tirou as luvas das mãos. — Quando eu disser ser o suficiente.

— Ma…

— E será hora de voltar, quando eu o disser. Fui claro? — A revolta aos olhos do outro vampiro era forte mas ele sabia com quem lidava. Caius não era, nem de longe, tão pacíficio quanto Aro e todos os outros possuíam conhecimento disso.

Após uma reverência, Raziel o deixou a sós com Elijah.

— Fica bem em você. — Elijah cruzou os braços.

— O que? — Caius procurou em si o que poderia ter ficado bem . Ele, particularmente, não sabia se gostava ou não da calça Jeans. Era novidade.

— O sorriso no rosto. — Elijah o provocou. — Eu nunca tinha visto um.

— O que? Eu não estava sorrindo. — Caius pareceu, verdadeiramente, confuso.

Elijah lhe deu um tapa ao ombro. Era ele quem podia prever os próximos movimentos e ações, não seu mestre.