... E mais uma sequência de mortes causadas por Kira nessa semana. Parece que após o repouso devido o bloqueio imposto pela Interpol, ele tem "compensado o tempo perdido" provocando uma enorme sequência de mortes. Somente ontem, foram em média três mortes de criminosos por parada cardíaca reistradas por hora.

– Será possível que isso tá piorando cada vez mais... - comentou o pai de Leonardo olhando para a TV, enquanto a família almoçava.

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– Vou pro meu quarto. - disse Leonardo se levantando.

– Espere! Você comeu quase nada.

– Não tou com fome.

Leo entrou em seu quarto e fechou a porta. Ele ligou o computador, pegou o Death Note e começo a escrever nomes. Nos últimos dias ele não tem se animado em fazer nada: sair, jogar, se divertir... Ele não conseguia, não estava com cabeça pra isso. A unica coisa que ele tem feito foi escrever nomes no caderno. Vários nomes.

O pior disso era que a cada nome que ele escrevia ele se sentia pior. Seu pai não gostava nenhum pouco do que Kira fazia, o considerava um criminoso, um monstro. A mãe também não gostava disso. E Leo, com isso pensava ás vezes " E se os meus pais descobrirem? Eles nunca vão me perdoar..." Ele mesmo já não se perdoava.

Na noite daquele dia, ele estava dormindo, quando de repente ele começou a se mexer de um lado pra outro e a gritar "Não! Não! Não! AAHH!" Ele estava miuto agitado, o pai dele entrou no quarto, tentou acordá-lo, mas ele não acordava.

– Leo! Acorda! Acorda!!

– AAAAAAAHHH!!!

– Acorde!

Finalmente ele abriu os olhos. Foi só um pesadelo, mas ele tremia e seu coração estava disparado.

– O que aconteceu?

– N-Nada...

– Como assim nada? - disse a mãe - Por favor, filho, nas diga o que foi?

– Eu juro que não é nada. Foi só um pesadelo, não se preocupem comigo.

– Já é a terceira noite seguida que você nos acorda assim.

– Desculpa... (*na verdade não é a terceira vez que tenho pesadelo, a dias ando tendo...)

– Não é para se desculpar. Estamos preocupados contigo. Você tem comido quase nada, não tem saido mais com os seus amigos, vive trancado nesse quarto... O que está acontecendo? Por que você anda desse jeito?

– Para de me dar sermão. Não é nada de mais.

– Bárbara, vamos dormir. Não vai adiantar inssistir.

Fez-se alguns segundos de silêncio, até que ela sede.

– Está bem... Leo, saiba que pode sempre contar com a gente. Se tem um problema, nos conte.

– Tá...

Os pais saem do quarto e Leo, finalmente, fica sozinho (só que não o_o shinigami presente). Ele deita-se e encara o teto. Antes de fechar os olhos ele simplesmente pensou "Eu odeio tudo isso..."

No dia seguinte sua cabeça quase que girava. Ele não tinha conseguido voltar a dormir na noite anterior, resultando seu cansaço. Apesar de tudo, aproveitando que seus pais ainda não tinham acordado, ele pegou seu computador e começou a escrever no caderno.

"Isso é um problema, se ele ficar com esse cansaço mental não vai conseguir se concentrar ao escrever no caderno. Ele tem uns dias adiantados, ele poderia simplesmente parar, mas por que não para? Até mesmo eu fazia umas pausas de vez em quando..." Shadow pensou observando-o. Se Leo continuar nesse rítimo, ele podoe ficar doente ou até mesmo enlouquecer.

Pro Shadow, isso poderia ser um transtorno para a perfeita criação do novo mundo.

–---------10 da manhã-----------

Vinicius estava jogando no computador "Dead Trigger 2", até que finalmente seu pai apareceu na sala.

– Bom dia.

– Bom dia. Acordou tarde. - disse o rapaz sem tirar os olhos do computador.

– Na verdade acordei cedo, mas estava no telefone, por isso não sai do quarto.

– Hum. (por que ele tava no telefone? Seu tom de voz não parece bom..) - ele pausa o jogo - Algo errado?

– Apenas um pequeno transtorno, não se preocupe com isso.

– Tá...

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A verdade é que, devido a prisão de seu pai, Vinícius está legalmete sobre a guarda da madastra. Precisava ocorrer um jeito de tranferir a guarda, se não aquela mulher poderia causar problemas. Vinicius não sabia disso, mas essa era o motivo do seu pai estar tenso.

–----------------------------

– Leo, eu e sua mãe iremos ao mercado, certo? - falou seu pai do outro lado da porta.

– Tá...

Leo não tirou seu foco do caderno continuou escrevendo. Sua mão direita doia muito, ele estava escrevendo de vagar para não errar os nomes, de repente ele apresentou uma respiração meio ofegante, puxada pra um "desespero", e seu corpo começou a tremer. Ele parou. A culpa o estava corroendo.

– O que foi? Por que parou?

Ele continuou imóvel.

– Leo?

– Eu não aguento mais... - diz com a voz trêmula.

– O quê?

– Eu não vou mais fazer isso! - Grita Leo batendo na mesa e encarando o shinigami - Eu não vou matar mais ninguém!

Fez-se uns segundos de silêncio, então Shadow começou a rir sinistramente.

– Você vai matar sim.

– Não! Você não pode me obrigar!

– Não posso? - o shinigami se aproxima - Matar um humano não faz a menor diferença pra mim, eu não tenho receio disso, então não vai me fazer nenhuma diferença se eu matar umas pessoas próximas a você. Os seus pais, seus amigos, Julia, talvez.

– Sua chantagem não vai funcionar... - ele tira um estilete da gaveta e aponta-o prar o próprio pescoço - ... Se eu estiver morto!

– O quê?

– Eu não aguento mais isso! Não consigo dormir! Não consigo comer! Não consigo fazer porra nenhuma por causa desse caderno maldito! Se pra me livrar dessa merda vou ter que morrer, então que assim seja! Você matar qualquer pessoa não vai fazer diferença pra um morto!

– Você não é louco de fazer isso.

– Quer apostar, seu shinigami de merda?!

Ele posiciona a lâmina do estilete na posição da artéria do lado esquerdo do seu pescoço.

– Te vejo no quinto dos infernos!

Continua...