Cursed

Capítulo 12


Três meses haviam se passado. E sobre a escrivaninha do quarto de Albus, estava o convite do casamento de Teddy e Victorie, daqui uma semana. E a minha frente estavam meus dois melhores amigos, Al e Ivy tentando inutilmente me convencer de ir naquele casamento. Eu queria que eles me entendessem e me livrassem daquele sofrimento, mas parecia que haviam me intimado pra droga daquele casamento.

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- Que mal faz?- Perguntou Ivy, pela bilionésima vez.

- Eu já lutei muito para vim ate a casa do Al. Não me façam ir naquele casamento. Vocês sabem muito bem o que aconteceu. – Arrumei outra desculpa.

- Por mim Amy. – Al pediu.

- Ele pediu pra vocês, né?! O que ele prometeu?- Perguntei.

- Ele não pediu nada. Apenas eu e o Al queremos que você lute pelo que é seu. – Ivy respondeu.

- Na véspera do casamento dele. Que consideração. – Falei sarcasticamente.

Bati a porta do quarto do Albus. Fiquei ali na escada pensando. Talvez eu devesse ir e fazer o que Ivy disse lutar pelo que é meu. Mas com que cara eu faria aquilo? Acabaria com o casamento do Teddy e ainda não poderia dá para ele o que ele quer. Suspirei profundo e me levantei da escada, descendo ela e ficando ali na cozinha. Bebi um copo de água e forcei um sorriso para Sra. Potter.

***

Uma coisa eu odeio Albus Potter e Ivy Campbell. Eles são as pessoas mais insistentes do mundo e conseguiram me fazer vim nessa droga de casamento.

Estava na entrada de uma tenda grande e branca no quintal da casa dos Weasley. Al e Ivy haviam feito tudo com muito sucesso, me trazer ate a casa dos Weasley e o casamento do Teddy com a Victorie. É eu deveria bater palmas pra eles.

- AMY! – Albus gritou meu nome do outro lado do quintal.

Revirei os olhos e fui ao encontro dele. Ele estava com a mão nos bolsos e colocando o corpo pra frente e pra trás. Ele estava ansioso ou preocupado.

- O que você tem? – Segurei os ombros dele pra ele fica quieto. Aquilo às vezes me dava agonia.

- Tem uma pessoa te esperando no quarto lá em cima. No antigo quarto do meu tio. – Albus respondeu.

- Que quarto? E que tio? E quem é a pessoa?

- Vem comigo. – Ele agarrou meu braço e foi me levando pela casa.

Ele e eu esbarramos em um monte de pessoas que estavam dentro da casa, e Al estava pouco ligando pra isso. Parecia que a pessoa que estava dentro de algum quarto ali, iria morrer e por isso precisava urgentemente me vê. Albus parou em frente à porta de madeira um pouco mal acabada.

- Quem está ai dentro? – Me virei para Albus, mas ele apenas balançou a cabeça negativamente e saiu correndo escada abaixo.

Eu abri a porta e entrei no quarto. Assim que abri a porta não vi ninguém, mas quando a fechei vi. Teddy Lupin estava vestido com um terno preto e arrumando a gravata. Claro que aquelas dois, Ivy e Al não me chamariam a toa praquele casamento.

Engoli em seco em quanto o Teddy me olhava com os olhos esbugalhados.

- O que você quer comigo? – Perguntei finalmente.

- Não te chamei aqui.

Droga! Eu ainda mato aqueles dois.

- Bem parece que meus amigos sim. – Forcei um sorriso. Como eu queria abri um buraco no chão e me enfia lá dentro.

Teddy não falou nada.

- Então você vai mesmo se casar. – Apesar de eu ter desistido do Teddy, por foças maiores. Ainda dava um aperto no coração vê ele ali se arrumando pro casamento, com outra pessoa.

- Você disse que me odiava e que eu não precisava terminar com tudo. – Ele me respondeu, agora me encarando.

- Eu estava olhando pra uma parede Teddy. – Falei secamente.

- O que está querendo dizer? Que agora que faltam poucas horas pro meu casamento, você está dizendo que me ama?! – Aquilo não estava pra ser uma pergunta. E sim uma afirmação com uma facada no meu peito.

- É claro que não. – Falei apressadamente.

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- Já devo ter dito que você não sabe menti. – Ele se aproximou mais de mim.

- Eu sei disso. – Respirei fundo. – Mas você está preste a se casar. Quem sou eu para impedi isso.

Afastei-me dele.

- Você é a garota que eu gosto a mulher que eu pensei em ficar a vida toda. – Ele aproximou mais eu me afastei mais.

- A garota que disse que te odiava. Não vamos volta ao passado. – Forcei um sorriso.

O Teddy continuou a se aproximar mais de mim, eu a me afasta mais ainda. Ate o momento que fiquei entre os braços dele e a parede, de novo naquela mesma posição. O cheiro do Teddy adentrava meu nariz, já não era mais o cheiro de menta e livro velho e sim um perfume caro e forte, o mesmo que o meu pai usava. Estava me dando enjoo.

- Olha nos meus olhos e diz que me odeia. – Teddy pediu.

- Faria diferença. Você deixaria sua noiva esperando no altar? – Perguntei colocando a mão na boca. Empurrei o Teddy com tudo para trás e corri para o banheiro mais próximo.

Abri a porta do banheiro com tudo, me agachei e vomitei. Vomitei tudo que havia comido no café da manhã. Teddy estava atrás de mim, segurando meus cabelos e fazendo movimento circulares nas minhas costas.

- Você está bem? – Teddy perguntou. Quando me levantei e limpei a boca na pia.

- Estou sim. – Menti.

Ele me olhou erguendo uma sobrancelha.

- Olha, não é da sua conta. Agora você tem um casamento pra ir e sim eu te odeio. – Falei olhando rapidamente para ele. Jamais iria conseguir falar aquilo focando os olhos dele.

Teddy se afastou de mim e entrou no antigo quarto que estava. Eu desci as escadas e fui para o quintal. Mas olha para aquele quintal estava me dando raiva. Pessoas aparatavam o tempo todo ali.

- Oi. – Ivy e Albus chegaram atrás de mim. - Como foi?

- Como foi?! Foi a pior experiência que eu já tive na vida. Vocês não deveriam ter me proporcionado aquilo.

- Desculpa Amy. – Disse Ivy me olhando arrependida.

- Licença. – Passei entre os dois e voltei para casa. Comecei a subir as escadas e antes de abri a porta de qualquer quarto e encontra-lo vazio, passei perto do quarto onde Victorie estava.

Ela estava em cima de um pequeno pedestal, rodeada de mulheres e com um sorriso enorme de felicidade no rosto. Ódio! Foi isso que me deu ódio. A minha vontade era de pular em cima dela e rasgar aquele vestido lindo. Mas eu não podia, não podia estragar o casamento do Teddy, depois que disse que o odiava. Não podia tirar da vida dele a mulher que ele viveria o resto da vida, aquela que o amaria e faria ter a família que sempre quis.

Fechei os olhos e deixei a lagrima cair. Limpei meu rosto e continuei andando pelas escadas a procura de um quarto vazio. Encontrei. Era um quarto simples, apenas com duas camas e alguns pôsteres na parede. Fechei a porta e dei de cara com um espelho que havia. Era um espelho grande que ocupava toda a porta. Fiquei me olhando, abaixei o olhar e parei na minha barriga. Talvez eu estivesse mesmo... Pensa na ideia já me deixava louca. Levantei a blusa e fiquei olhando minha barriga. Pelas barbas de Merlin, eu estava gorda, estava gravida. Merda!

Sentei-me em cima da cama. Fiquei analisando o quarto. Já não tinha muita coisa ali. Parecia que metade delas já haviam ido embora. Levantei-me e olhei para cama horrorizada. Havia sangue em cima da cama, a onde eu estava sentada. Olhei para baixo, havia sangue na minha calça jeans.

Corri para janela e gritei o mais alto que pude o nome da Ivy. Depois de alguns minutos ela apareceu nas escadas, eu apareci na porta gritando o nome dela.

- O que foi? – Ela me olhou de cima abaixo. – Isso.

Ela deu um sorriso discreto. Mais eu balancei a cabeça.

- Eu estou gravida. Preciso de um medico. – Falei rapidamente.

- Gravida?! Meu Merlin! O que vamos fazer? – Ela se apavorou mais do que eu.

- Pega um carro, urgente! E não conta para ninguém.

- Carro? Eu não sei dirigir.

- Aprende! – Sorri.

- Ok. – Ivy saiu correndo, eu fui trás dela, Amarrando o casaco que estava com ela na minha cintura.

Ivy conseguiu a chave com o pai do Albus, de alguma forma. E pegou o carro. Ivy não sabia mesmo dirigir, e eu tinha medo de morrer antes de chegar ao hospital do Sr. Mungus.

***

- Está tudo bem com a senhorita. Só vou pedi para que se mantenha em repouso. – O doutor a minha frente me lançou um sorriso.

Eu havia chegado ao hospital antes de morrer. E a minha gravidez não era de risco, mas poderia se tornar, se eu não tomasse cuidado. O que acabou resultando em Ivy Campbell me vigiando 24 horas por dia.

O doutor se retirou do quarto. Eu olhei par Ivy, ela me olhou com aquele olhar reprendido.

- Me explica uma coisa. – Ela pediu. Eu assenti com a cabeça. – Como você pode deixar o Teddy se casar, sendo que você está carregando um filho dele.

- Eu não podia acabar com o casamento dele e dizer: “Olha estou gravida de você.”. – Me afundei na cama.

- Claro que podia. Você vai criar essa criança como? – Ela estava insatisfeita.

- Vou cuida dessa criança sozinha. – Respirei fundo.

- Se você está pensando que vai contar comigo pra isso. Esquece! – Ela respondeu amarga.

Eu me afundei mais na cama, a ponto de querer me esconde em baixo daquele coberto.

- Desculpa Amy. É só que eu estou um pouco surpresa com essa situação. É claro que eu vou te ajudar. – Ela se sentou na beirada da cama.

- Tudo bem. Agora eu só quero pode fugir. – Fechei os olhos e uma lagrima caiu.

Ivy me abraçou e nos mantemos daquele jeito por minutos. Um abraço, um abraço de alguém que me ama, era daquilo que eu precisava.