Demetri.

Ao chegarmos a pequena ilha de Maggiore ajudei Alice a descer do barco apenas por gentileza, pois ela poderia claramente ter vindo correndo pela água e chegar impecável aqui.

— Eu não sabia que os Volturis gostavam de ilhas assim, na verdade não sabia que vocês saiam daquele castelo.

— Não saímos. Comprei essa ilha a muito tempo atrás e nos momentos que eu queria esquecer um pouco as coisas eu vinha aqui, é meio que um paraíso particular.

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— Mas tem cheiro de humanos aqui. - Alice falou respirando fundo

— Sim, não é como se fosse uma ilha privada. Eu não venho aqui a muitos anos, o local fica próximo de uma corrente marinha então muitos pescadores acabam vindo aqui durante alguns períodos do ano, porém, me certifiquei que não houvesse nenhum por perto essa noite. - Alice olhou para mim com a sobrancelha erguida. Sorri e dei de ombros - Não matei ninguém, alguns homens do porto só estavam comunicando que a rota para cá estava fechada. - Alice apenas assentiu com a cabeça. Havíamos chegado no píer da pequena casa que tinha na ilha. A lua estava cheia fazendo com que seus raios de luz iluminassem nossa pele. Os cabelos negros de Alice contrastavam com aquele esplendor prateado que nos rodeava, seus olhos dourados e seus lábios vermelhos como cereja eram um complemento a toda beleza daquele pequeno ser a minha frente. Meu coração, até então paralisado pelo veneno e pela amargura, havia se transformado em um lar, lar onde Alice fazia morada de uma forma tão sutil que talvez nem a mesma notasse o efeito que tinha sobre mim.

— Eu não ia fazer nada que estragasse a nossa noite, branca de neve. – Dei a volta e abracei Alice por trás a puxando para mais perto de mim. Delicadamente depositei um beijo em seu pescoço fazendo com que Alice se arrepiasse brevemente e fechasse os olhos, chegando seu corpo ainda mais perto do meu. Minha mão fazia uma leve pressão em sua cintura enquanto a outra eu usava para afastar delicadamente os cabelos negros do seu pescoço para que pudesse depositar pequenos beijos e mordidas ali, fazendo com que a minha pequena fada suspirasse a cada toque. Aproximei-me da sua orelha lentamente sentindo o quanto meus gestos tinham efeito sobre Alice.

— Você não sabe o efeito que sua presença causa no meu coração, e principalmente no meu corpo, Alice. – Sussurrei em seu ouvido e dei uma leve mordida em sua orelha fazendo Alice arfar. Minha excitação crescia e eu aposto que Alice já conseguia sentir meu membro encostado no seu corpo, continuei dando beijos em seu pescoço e Alice rebolou sutilmente, fazendo meus olhos se fecharem alguns segundos apreciando a sensação. Alice virou seu rosto alguns centímetros apenas o suficiente para me olhar sob o ombro.

— Então me mostre. – As palavras de Alice me atingiram fazendo com que uma onda de choque percorresse todo o meu corpo. Apertei minha mão na cintura de Alice e a fiz virar para mim, encarei seu rosto alguns segundos. Alice olhou profundamente em meus olhos enquanto mordia seu lábio inferior fazendo com que com aquele gesto qualquer sinal de lucidez escapasse do meu corpo. Colei meu corpo ao dela e capturei seus doces lábios com os meus. Queria ser gentil, mas a pequena fada de cabelos negros tirava o meu controle. Alice entrelaçou suas mãos aos meus cabelos me puxando para si. Senti quando sua língua pediu passagem e eu cedi completamente inebriado. O beijo era urgente, queríamos apreciar cada nova sensação que aquilo nos despertava. Subi minha mão lentamente ao cabelo de Alice e entrelacei no mesmo puxando sutilmente. Senti Alice arfar enquanto me beijava e repeti o gesto. Alice por sua vez deslizava suas pequenas mãos de fada pelo meu peito, deixando um rastro de fogo por onde passava. A medida que nos entregávamos às incríveis sensações dos beijos e toques a minha necessidade por Alice crescia, eu precisava dela, precisava daquele ser a minha frente e precisava que ela fosse minha. Ali fora dos limites de Volterra, podíamos nos entregar a paixão que nos cercava. Desci minha mão até a perna esquerda de Alice e levantei um pouco do seu vestido, subindo ainda mais a mão em sua coxa, apertando em seguida, puxei Alice para cima entrelaçando suas pernas a minha cintura, suas mãos desceram para dos botões da camisa que eu usava, arrancando um por um, deixando minha pele exposta, encostei Alice numa árvore próxima a nós. Comecei a distribuir beijos e mordidas pelo seu pescoço, descendo até o colo. O cheiro de Alice me deixa embriagado, e cada toque eu sabia que ela me queria tanto quanto eu a queria.

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Alice p.o.v

Ali estava eu, completamente entregue aos toques do general Volturi, aquele que aprendi a admirar, aquele em que a presença me causava uma eletricidade que eu não sabia controlar. Demetri explorava meu corpo com tamanha devoção que era impossível resistir à onda de prazer que vinha até mim, seus beijos me causavam arrepios intensos, suas mãos na minha coxa deixavam rastros de fogo, eu me apertava a ele na tentativa de amenizar a necessidade que eu sentia. Senti quando suas mãos começaram a subir o meu vestido.- Também gosto de jogos, branca de neve- nevep0ll) falou enquanto arrancava meu sutiã e levava a boca ao meu seio esquerdo, uma das mãos segurava meus braços a cima da minha cabeça, me deixando completamente presa a ele a

Eu estava totalmente entregue a Demetri quando meus olhos enuviaram, flashes muito rápidos passaram diante dos meus olhos, era Volterra, Volterra estava em chamas, o fogo consumia toda a cidade, principalmente o castelo, vi Demetri entre as chamas, correndo em busca de algo, seus olhos demostravam total pânico e dor, uma dor que só tinha visto quando ele me contou sua historia aquela noite que saímos para caçar, as chamas continuaram altas, cobrindo toda a minha visão, me fazendo voltar a realidade. Aos poucos meus sentidos iam voltando, e eu consegui enxergar Demetri paralisado a minha frente, seus olhos buscavam desesperadamente uma resposta para a minha mudança de atitude. Eu estava completamente em pânico pela visão, e não conseguia decifrar o motivo, quem, ou porquê daquilo que tinha acabado de ver.

— Alice? Alice, o que você viu? – Demetri me encarava com certo receio, e seus olhos demonstravam toda a compaixão do mundo. Não sabia até que ponto contar da minha visão a ele, não sabia o que aquilo significava e nem o que aquilo poderia causar entre nós.

Senti quando Demetri se colocou em minha frente em posição de ataque, em uma velocidade surpreendente até para nós, vampiros. Um cheiro desconhecido chegou até nós, e naquele momento eu sabia que não estávamos sozinhos. Todos os meus sentidos ficaram em alerta, mas minhas visões eram uma completa tela em branco. Meus sentidos me alertavam que a nossa companhia não estava muito longe de nós

—Consegue sentir? – perguntei a Demetri

—Apenas o cheiro, não consigo rastrear, é como se tivesse bloqueando todos os meus sentidos. – O cheiro ficou mais intenso indicando que o ser se aproximava de nós.