Cullen sister
Capítulo 16: Proposta
Capítulo 16: Toledo, Ohio
Algumas semanas depois Carlisle convida Esme para ir caçar com ele a sós e é claro que ela aceita sem pensar duas vezes. A certa distância da casa – ele sabe até onde Edward pode ouvir e quer privacidade nesse momento; se bem que depois o rapaz vai ler tudo na mente dos pais, mas aí pode; ele já sabia o que o pai iria fazer e sorriu em cumplicidade antes do casal sair para a floresta -, Carlisle para de correr e se ajoelha perante ela que se assusta pega de surpresa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Desculpe não queria espantá-la... Esme meu amor você me daria a extraordinária honra de se casar comigo? – diz abrindo a caixinha que trazia no bolso do casaco e exibindo o anel de ouro branco com uma esmeralda incrustada nele em formato de coração.
Apenas a alguns dias eles tiveram coragem para se declararem um outro devido ao auxílio de Edward que via em suas mentes os pensamentos dos dois e o receio de serem rejeitados caso demonstrassem seu sentimento mútuo que eles não sabiam que era recíproco. Não foi exatamente coragem, se não fosse o rapaz só Deus sabe até quando eles ficariam nesse impasse.
Para falar a verdade, o garoto já estava cansado disso e resolveu ajudar os apaixonados. Sabe lá quando os instintos de recém-criada de Esme iriam fazê-la se declarar. Ela era bem controlada para uma jovem vampira, ao menos com seus sentimentos, no mais tinha problemas com a sede como todos os vampiros novos. mas Edward cansou de esperar e resolveu intervir. Agora eles estavam ali prestes a subir ao altar graças ao cupido que foi o filho.
— Oh meu Deus Carlisle, é lindo! Claro que eu aceito. Sim, para sempre sim! Sonho muito em ser a nova Sra. Cullen e poder viver ao seu lado e compartilhar todos os momentos. Serei a mulher mais feliz do mundo!
— E eu sou o homem mais feliz do planeta por você ter aceitado! Não há nesse momento em toda a face da Terra alguém mais feliz do que eu meu amor!
— Existe uma exceção.
— Quem?
— Eu.
— Ah, sim, é claro. Somos dois bem-aventurados.
— Graças ao nosso filho Edward.
— É verdade. Por ele estamos aqui. Ele foi nosso cupido e será nosso padrinho de casamento. Ele e Carole.
— Só temos eles.
— Por enquanto. Eu tenho outros amigos, mas não são vegetarianos...
— Ah, eu não sabia. Só agora você me avisa.
— Bem não é tão ruim assim. Eles não são perversos, se fossem não poderíamos ser amigos.
— Eu sei disso.
— Dê-me sua mão para que eu possa colocar o anel em seu dedo, querida.
— Ah sim, tenho medo de quebrá-lo.
— Sua força já está diminuindo. Já não preciso tanto para ultrapassá-la na corrida.
— Ah é, quer apostar? – sai correndo assim que o noivo solta sua mão.
— Vou te pegar sua menina travessa! – ele corre atrás dela.
— Vem meu doutor! – ela ri quando Carlisle a agarra.
— Assim não vale você me deixou pegá-la.
Esme corre novamente:
— Vem me pegar então!
— Estou indo! – Carlisle dispara como um foguete. – Quando eu alcançá-la...
— Vai fazer o que comigo bonitão?
— Vou cobri-la de beijos.
— Vou deixá-lo me capturar, estou tentada a fazer isso.
Os dois ficam nesse pega-pega brincando como duas crianças. Depois capturam suas presas para se alimentarem.
...XXX...
Janeiro de 1922
Pouco tempo depois acontece o casamento. Uma cerimônia simples ao anoitecer. O padre aceitou fazer a missa desse jeito por causa do trabalho de Carlisle como médico. O sacerdote foi bem compreensivo e entendeu a necessidade dos noivos e realizou a celebração rapidamente para que os dois não cometessem nenhum pecado antes do casamento.
Esme é católica e Carlisle aceitou casar com ela na religião dela. Para os dois não importa o lugar, o fundamental é estarem unidos perante Deus. Os dois acreditam nEle apesar de serem vampiros e o mundo acreditar que estão condenados ao inferno e que são seres das trevas, demônios sugadores de sangue. Filhos do Diabo e não de Deus. Mas eles querem ser bons, escolheram a luz, assim como os seres humanos podem escolher, eles decidem em que lado querem estar. Não importa o que dizem, eles sabem quem são e por que.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Somente Carole e Edward estavam presentes. Carlisle julgou muito arriscado convidar algum de seus amigos para o acontecimento. Os jovens serão o padrinho e a madrinha do casamento. Além disso, Edward vai conduzir Esme ao altar enquanto Carole levará as alianças para o casal.
Carlisle está tão ansioso no altar esperando Esme que teria um ataque cardíaco se fosse humano ainda:
— Acalme-se irmão, ela não vai fugir de você. Esme quer isso tanto quanto você – a irmã tenta tranquiliza-lo.
— Para você é fácil falar, você não vai ter de esperar por ninguém quando for sua vez... Ah querida, me desculpe, estou tão nervoso que digo coisas sem pensar.
— Tudo bem, não me ofendi – ela diz compreensiva.
É de família isso talvez.
— Mas não faça isso com seu noivo, é maldade, ninguém merece.
— Tenho certeza que valerá a pena esperar cada instante.
— Já esperei por ela... tantos anos – ele iria falar quase 300, mas vê o padre e muda a frase. – Esme já é linda, não precisa de mais nada.
Ela vai ficar estonteante, tanto que vai fazer cair seu queixo.
Ele retorce os dedos.
— Que demora!
— Calma Carl.
...XXX...
Minutos depois começa a tocar a marcha nupcial e Edward entra trazendo Esme.
— Uau! – Carlisle diz maravilhado. – Como é possível. Ela está ainda mais linda?
— Eu disse, é a aura de felicidade – explica Carole.
— Deve ser.
Esme encontra o olhar de Carlisle e sorri vindo ao seu encontro.
O padre começa a falar assim que a noiva chega ao altar:
— Estamos aqui reunidos para celebrar o matrimônio entre o Dr. Carlisle Cullen e Esme Anne Platt.
Edward entrega a noiva para o futuro marido. Carlisle pega a mão da futura esposa e os dois olha, para o sacerdote.
— Esme Anne Platt você aceita de livre e espontânea vontade Carlisle Cullen como seu legítimo esposo prometendo lhe ser fiel, amá-lo e respeitá-lo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza durante todos os dias de sua vida até que a morte os separe?
— Sim – ela diz emocionada, mas com a voz firme.
— Dr. Carlisle Cullen você aceita de livre e espontânea vontade Esme Anne Platt como sua legítima esposa prometendo lhe ser fiel, amá-la e respeitá-la na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza durante todos os dias de sua vida até que a morte os separe?
— Sim.
Carole entrega as alianças ao casal. Carlisle pega a mão da noiva e coloca o anel no dedo anelar dizendo:
— Aceite esse anel como prova de meu amor e devoção eternos. Com esta aliança eu a desposo.
Esme repete o mesmo segurando a mão dele:
— Aceite esse anel como prova de meu amor e devoção eternos. Com essa aliança eu o desposo.
— Pelo poder a mim investido diante de Deus e dos homens eu vos declaro marido e mulher – vira para Carlisle. – Pode beijar a noiva.
Carlisle ajuda-a se levantar e tirando seu véu e olhando em seus olhos, aproxima seu rosto e beija seus lábios. Ela corresponde, mas recatadamente. Sabe que agora não é hora e não deve se exceder. Mais tarde terão privacidade e todo o tempo do mundo para ficarem juntos.
— Para sempre – ela sussurra quando terminam de se beijar.
— Para sempre – ele repete e lhe dá um beijo na testa.
...XXX...
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