Capítulo 8

Todos exibiam uma feição surpresa pela entrada repentina e incomum na sala de reuniões.

O que significava aquilo?

A sempre tão tímida e contida Hinata exibia uma pose de impotência e mantinha-se inabalável, enquanto caminhava pelo corredor principal da enorme sala. Distribuía um olhar que exalava segurança e autoridade, portando-se como a verdadeira herdeira do clã Hyuuga.

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Entretanto, não era o que se podia afirmar em relação ao subconsciente da garota. A mesma questionava, mentalmente, como ainda conseguia se manter em pé, diante de todas aquelas pessoas a encarando.

Não bastasse a convocação repentina em uma determinada hora da noite, ainda vislumbravam a mudança gritante na garota, não, na mulher que se encontrava a frente e muitos dos membros não conseguiam esconder a expressão de completa surpresa diante disso.

Muitos ainda sentiam seus cargos e domínios no clã ameaçados por, aparentemente, o cargo de Hiashi não estar tão acessível assim.

Respirando fundo e tentando afastar tais pensamentos inoportunos, Hinata continuou a caminhar até o ponto mais alto do salão de reunião, o centro do local. Ambiente esse que mudaria de uma forma que nunca acontecera antes, na história de seu clã. Era o que a morena pensava, mas sabia que não seria tarefa fácil. Por isso, reuniu toda a coragem que possuía em seu ser somente para aquele momento, ousando pronunciar:

— Declaro aberto este Conselho.

[...]

Shizune encontrava-se agora no terraço do prédio Hokage, mais precisamente na área na qual estavam localizados os falcões mensageiros. O que havia sido descoberto deveria ser de conhecimento a Naruto, que era o principal responsável pela missão em questão.

— Leve essa informação o mais rápido possível — ordenava a morena ao responsável do setor.

A Hokage havia sido bem clara em relação à urgência da mensagem em questão e não era como se Shizune não possuísse um mínimo senso de gravidade para classificar certos tipos de situações.

A ninja médica encarou coloração incomum avermelhada ou seria alaranjada? Que indicava, é claro, o início do pôr-do-sol.

— Hai. — O ninja responsável pelo setor não se detinha nesses tipos de situações. Era por isso que havia sido escalado para aquela função. Ágil e perspicaz nas horas necessárias. Ou ao menos era o que Shizune pensava naquele momento.

Observando que o homem prontamente atendia suas ordens, a ninja médica dirigir-se-ia ao escritório da Hokage mais uma vez, se sua consciência não falasse mais alto. Precisava se certificar que a mensagem seria enviada de forma correta.

Com a mensagem sendo enviada naquele momento, chegaria ao destino, na melhor das hipóteses, na manhã seguinte apenas, não importando o quão ágil fosse o animal escolhido encarregado da tarefa.

A morena deu um suspiro exasperado, o que não passou despercebido pelo ninja, contudo, não houve comentários sobre isso. Assim que avistou o falcão mensageiro viajando os ares, a mesma agradeceu pelo bom trabalho do homem e se retirou em direção ao prédio Hokage, a postos para novas instruções de sua mestra.

[...]

Agora na pousada, Naruto ajudava Aiko a subir as escadas, mesmo com todo o protesto que a garota havia demonstrado para que isso não ocorresse. O loiro jamais deixaria um companheiro na mão.

O Uzumaki, então, dirigiu-se pelo saguão do local, em direção ao quarto da ninja. Seria o mais adequado ele mesmo garantir que a mesma chegasse lá a salvo.

Mesmo que a situação da mulher não fosse tão agravante assim, o loiro ainda prestava-se tão atencioso daquela maneira, tratando-a de maneira gentil até demais para quem conhecia o jeito estapafúrdio e extrovertido do ninja de Konoha.

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Aiko, obviamente, não era tão próxima assim de Naruto e isso a deixou, de certa forma, anestesiada com a genuinidade de suas ações. Não pode evitar o leve rubor em seu rosto pálido.

O loiro, claro, não havia percebido tais reações, já que estava ocupado demais tentando tirar a chave do quarto do bolso, enquanto possuía suas mãos ocupadas, situação essa ocasionada por a garota estar sendo carregada em seus braços.

Observando o jeito desengonçado que o loiro tentava executar tais peripécias, a morena começou a sorrir levemente, passando logo para uma risada anasalada, que tornava impossível, até para o loiro em questão, não notar.

Com a mudança súbita de humor da mulher, Naruto acabou desequilibrando-se e indo ao chão com a garota. O ato causou um barulho audível e chamando a atenção das outras pessoas que andavam pelo saguão do hotel, sem entender de onde vinha o estrondo.

A risada, imediatamente, foi substituída por uma carranca de ódio da mulher.

— Narutooo! — A morena bufava de raiva pela situação. O loiro havia caído por cima da ninja, esmagando-a pelo peso. Como que por reflexo, a mesma havia empurrado o Uzumaki com tanta força, que o mesmo questionou se todas as mulheres que tinha que lidar precisavam ter tanta força física assim, e o pior, usar nele.

Tinha feito o favor de carregá-la escada acima e, acidentalmente, havia se desequilibrado e era assim que retribuía? Pensou que a tarefa seria bem simples e poderia ir, finalmente, descansar em seu quarto após mais um dia sem muito sucesso na missão.

Ledo engano.

Acordou de seus devaneios com o golpe que havia recebido no alto da cabeça.

— Itaaai! — O loiro reclamava enquanto colocava a mão na cabeça, sentido o galo enorme que brotara dali.

— Seu idiota! Tenha mais cuidado com uma dama! — A mesma já se encontrava em pé, encarando o loiro, sentado no chão com lágrimas nos olhos.

Recompondo-se, o loiro levantou-se, ainda com dificuldades:

— Desculpa, não fiz por mal... — Naruto coçava a cabeça, com uma expressão amuada que a garota achou adorável.

Estranhando os sentimentos recentes causados pelo loiro, a mulher dirigiu-se, então, para o quarto, mas antes jogou:

— Te avisei que estava bem. Bem feito, baaaka! — A mesma exibiu a língua para o loiro, deixando-o ainda mais emburrado.

Observou a mulher entra no quarto que os dois dividiam, bufando e dirigindo-se até lá. Contudo, antes:

— Naruto... — O loiro virou-se em um súbito, esperando mais alguma piadinha, mas surpreendeu-se com o que ouviu. — Obrigada.

Só então a porta foi fechada e ele questionou o motivo do ato, sendo que ele também dormiria ali.

O loiro esboçou um sorriso, após um tempo desacreditado até se dar conta do que havia acontecido.

Suspirando, desistira de entender, apenas girando a maçaneta e constatando que a porta estava trancada. Até ele mesmo achava aquilo uma tremenda infantilidade, mas não questionou; esboçou um sorriso e saiu dali, para entrar pela janela.

Podia facilmente arrebentar aquele pedaço de madeira, mas deixou a mesma vencer dessa vez, afinal, ele havia influenciado para tal comportamento.

[...]

Já estava há horas naquela sala e sentia que não havia chegado a lugar algum.

Como era difícil lidar com esses velhos antiquados. Será que não percebiam que os tempos mudavam? Que não adiantava manter velhos hábitos, tradições e outras baboseiras do passado para resolver situações atuais?

Não aguentava mais aquilo, sentia-se exausta, tanto fisicamente quanto mentalmente. Já era noite quando havia convocado aquela reunião, mas tinha que aproveitar um dos únicos momentos de coragem que surgiam em sua vida e sentiu que resolveria logo aquilo. Ou ao menos achou que resolveria.

Não pôde deixar de esconder uma bufada de tédio, mesmo que bem discreta, diante do que aquele homem tanto falava. Ao invés de deixar os outros opinarem também sobre o que estava sendo proposto ali, que incentivou a abertura daquele conselho, claramente não estava disposto aquilo.

— Pensamento digno de uma mulher, tola. Somente elas, tão emocionais, para que pensem em algo tão ingênuo e irreal. Eu poderia até levar em consideração tal bobagem, minimamente, caso essa opinião fosse representada por um líder digno para tal. Mas, como podemos ver, não é esse o caso. Você não está sendo sensata.

— O que está querendo dizer, senhor? — A única mulher presente no conselho, além de Hinata, e uma das representantes da família principal era quem falava.

Hyuuga Kaori era viúva, e assim, assumiu a posição do antigo marido.

— Ora, querida. Não leve para o lado pessoal. Você também não concorda com essa besteira, certo? Seu marido não concordaria, ele possuía princípios.

— Eu acho que seus pensamentos são muito retrógrados para alguém em sua posição com tanto conhecimento, não acha? Envergonho-me de estar presente em um clã com pessoas tão descabidas quanto o senhor!

Todos olharam em direção à voz que acabara de proferir palavras tão horríveis. O homem arregalou os olhos. O restante das pessoas do saguão agradeceu mentalmente por aquela interrupção; podiam seguir tradições antigas, mas tudo aquilo era exagero. Que homem asqueroso, pensava a maioria.

— Sa-Sayuri! — O homem não sabia como retorquir aquilo. Era uma de suas amadas filhas, afinal.

— Estava me questionando o porquê de tamanha comoção a essa hora da noite e agora está explicado. — A mulher de cabelos castanhos e olhos claros, tão comuns naquele lugar, caminhava lentamente, devido ao corpo frágil pelos anos da doença que possuía.

— Você não deveria estar aqui, filha. Você ainda não está curada. — O homem exibia um olhar de preocupação que ninguém nunca havia visto nele.

— Por favor, não me toque. — A morena afastava-se do homem que chamava de pai e encarou todo o salão.

— Para alguém que presa tanto à família principal, você se preocupa bastante com a sua filha, não? — Kaori disse, tentando manter a expressão neutra diante ao que já foi dito ali. Nem com o passar dos anos abandonaria seu charme, afinal.

— O que você quer dizer? Mas é claro, porque eu não... — Foi interrompido pela voz calma, mas com bastante confiança.

— Por que ela é da família secundária, claro! Como segunda filha, a mesma só poderia ter esse destino — disse outro homem, membro da família secundária, com um sorriso de ironia.

— E como membro da família secundária, ela possui o Juinjutsu¹ que ficará marcado em sua testa até o fim de sua vida. É isso que deseja para ela? — A azulada que apenas observava toda discussão no momento, teve que se intrometer naquela situação. Obviamente repudiava o que Tatsu havia falado, mas a entrada repentina da filha dele poderia ser usada a seu favor.

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— Papai, aquilo que disse... Era verdade? É isso que espera para mim? — Tentava manter a postura para não rebaixar-se, mas a decepção e a tristeza que sentia eram perceptíveis. Contudo, não ousaria derramar uma lágrima se quer.

— Está vendo o que suas palavras causaram em sua própria silha, Tatsu-san. Não se sente envergonhado? — A morena sentia-se apreensiva e desconfortável, todavia, não deixou que fosse perceptível. Como aquele homem, pai de duas filhas agia de forma tão preconceituosa? Sentia-se, acima de tudo, enojada.

— Mas o que virou isso agora? Você não pode ficar aqui, garota. Isso é confidencial. — Um outro homem da família principal que falou.

— Você não deveria estar aqui. Volte para seu quarto. — O homem nem se dera ao trabalho de retaliar a provocação, já que exibia bastante preocupação com a garota.

No mesmo momento, alguns ninjas do clã apareceram a retirando do saguão de um modo não muito amigável.

— Já chega! — Até mesmo a Hyuuga havia se surpreendido com o seu tom de voz. — Ela ficará nesse conselho. É uma ordem.

Todos se calaram, imediatamente, diante da mudança brusca no comportamento da azulada. Ainda era difícil acostumar-se a lidar com uma Hinata tomando atitudes por ali. A azulada revirou os olhos internamente. Esse sentimento estava torna-se mais comum do que ela gostaria.

Entretanto, apenas inicialmente o silêncio jazeu ali. A prepotência e arrogância de Hyuuga Tatsu eram pertinazes.

— Mas isso é ridículo... E-ela...

— Por favor, não vamos mais falar sobre isso. Tomei a minha decisão e espero que ninguém, além do senhor, tenha algo contra isso. — A mesma olhou sugestivamente os demais presentes na mesa do salão, mas ninguém ousou contrariar.

— Parece que todos concordam. — Hinata sorriu meigamente e o conselho continuou a todo vapor.

[...]

Sakura, novamente, não havia dormido. Estava empenhada na manufatura daquele antídoto e, durante a madrugada, o veneno mostrou-se bastante instável, agressivo e aquilo, obviamente, não era um bom sinal.

Contudo, agora estava feito. Após um árduo trabalho da equipe médica, incluindo Tsunade, claro, que havia se retirado poucos momentos antes. Havia até sugerido o mesmo para a rosada, mas a mesma não sairia dali até garantir que estava tudo certo. Ou seria apenas mais uma desculpa para manter as noites em claro, já que acordada poderia afastar os pesadelos que não a deixavam ter uma noite tranquila de sono.

Haviam recebido vários imigrantes contaminados para aplicar o antídoto que, no início da noite anterior, devido à medicina avançada de Konoha, que era reconhecida em todo mundo ninja.

Agora seria o momento da verdade para aquele problema. Respirou profundamente, antes de pegar uma das seringas com o líquido em seu interior para finalmente aplicar em um dos pacientes. Seu braço tremia, mas não de nervoso ou medo, mas de ansiedade.

Observou o homem deitado na cama. Era bem jovem, mas possuía a aparência bem mais envelhecida que o normal, diante de suas condições.

Pegou o braço para expelir líquido contido ali na corrente sanguínea do paciente, quando...

— Mas o que é isso?! — Sakura sobressaltou-se, quase deixando a agulha cair no chão e derramando todo o líquido no processo.

— Ei, o que foi? — A rosada esboçava uma expressão de repreensão. Estava exausta e ainda tinha de ser incomodada daquela forma?

Entretanto, calou-se imediatamente ao observar a paciente que se encontrava na cama. A mulher começara a convulsionar e sangue saia de seus orifícios.

Imediatamente a rosada pôs-se em ação para lidar com aquilo, liderando os ninjas médicos presentes naquele local para que tomassem providências.

Aferiu a pressão e constatou que os batimentos estavam muito mais baixos que o normal. Percebeu que a pessoa soava muito, empapando os lençóis da cama. Mesmo com as luvas, havia percebido que a pessoa soava de frio.

— Como isso aconteceu? — berrou para qualquer um dos médicos ouvirem.

— N-nós aplicamos o antídoto, mas não obtivemos a reação que esperávamos — respondeu o ninja médico, nervosamente.

— Não pode ser... — A rosada estava chocada com o resultado, mas não tinha tempo para demonstrar. Não tinha tempo a perder.

Enquanto a rosada ditada ordens aos membros presentes, pensava na provável causa daquilo.

Não era de se gabar, mas possuía conhecimentos sobre plantas medicinais e antídotos muito bons para cometer erros que levassem um paciente até aquele estado.

O que isso significava?

Foi interrompida de seus pensamentos, quando um dos ninjas médicos apareceu colocando uma máscara em seu rosto. Estava tão dispersa em salvar a vida daquele homem, além do cansaço evidente em suas olheiras escuras, que não havia se lembrado daquele detalhe.

Não importava. Ao menos contagioso, a Haruno sabia, que aquele problema não era.

Depois de alguns minutos, o que mais temia aconteceu: aquele paciente veio a óbito e o tão temido “piii” no monitor cardíaco veio à tona.

Sakura não pôde fazer nada além de lamentar e culpar-se pelo ocorrido.

Olhou para os lados e percebeu que reações similares aconteciam nos outros pacientes que foram medicados.

Parece que o dia de folga demoraria mais do que esperava para vir.

[...]

Era cedo e Sasuke já se encontrava na mesma floresta que, anteriormente, um ninja misterioso havia dado a graça de sua presença (ao menos em relação a missão pessoal do Uchiha) afim de conseguir alguma pista que indicasse o provável paradeiro dele, ou dela.

Aquele colar achado realmente havia vindo em boa hora em prol do seu humor, contudo, não era como se aquilo entregasse de bandeja o responsável por aquilo.

Cansado de tanto procurar e não chegar a novas conclusões, o Uchiha caminhou em direção as muitas das árvores localizadas ali e recostou-se em uma. Retirou a joia do bolso e pôs-se a encará-la e questionar o sentido de tudo aquilo.

Será que esse mundo realmente não poderia estar em paz?

Sempre havia desordeiros ambiciosos que atrapalhavam a estabilidade do mundo ninja e isso era realmente irritante.

Relembrou-se então de seu passado, não tão distante, e sentiu-se um hipócrita pelo julgamento imposto, sendo que ele mesmo não era considerado tão bom samaritano assim.

Moveu-se de sua posição, que anteriormente era recostado a uma arvore, e dirigiu-se até o rio em questão. Perturbou as águas para sentir o aspecto dentre os dedos e viu que o provável desejo de contaminação da mesma pela figura anterior não havia se consumado.

Suspirou levemente aliviado. O problema não havia acabado afinal. O alívio durou pouco, pois sentiu um chakra estranho aproximar-se do local. Rapidamente apagou a sua presença com o Rinnegan, teletransportando-se para outro local, ainda mantendo a linha de visão do local.

A figura encapuzada novamente se aproximou do lago, mas manteve-se imóvel. O Uchiha, obviamente, estranhou a situação e tudo que faria naquele momento seria esperar para ver o que se sucederia. Contudo, de uma coisa estava certo: não deixaria aquela pessoa estranha escapar novamente.

— Ora, vejam só. O famoso Uchiha me deu a honra de sua presença? — Mesmo escondido visualmente de Sasuke, o sorriso irônico era presente no rosto da figura encapuzada, acompanhando de uma risada de escárnio que não passou despercebido pelo moreno.

Sasuke havia se afastado apenas visualmente do lugar e não havia se esforçado tanto para esconder a sua presença. Entretanto, a não ser que o indivíduo em questão fosse do tipo sensorial, não seria capaz de detectá-lo tão facilmente daquela maneira.

Apesar da pequena surpresa inicial, Sasuke não havia demonstrado em sua face nenhum indício de tal sentimento. Logo como veio, a preocupação se esvaiu. Lidaria com aquilo, de um jeito ou de outro.

— A graça logo irá acabar quando descobrir o que te espera.

Apesar da sentença, a pessoa desconhecida ainda não havia mudado sua postura arrogante, nem se dado ao trabalho de virar para o Uchiha.

— Isso é o que veremos. Vou adorar descobrir se o sobrevivente do Sharigan é tão bom quanto os boatos dizem.

Mal terminou a fala e já avançava em direção a Sasuke. Já fazia um bom tempo que o moreno não se envolvia em uma luta de verdade e isso poderia significar tempos de paz, o que não durou muito para sua infelicidade.

Ele mostraria sim do que o sangue Uchiha era capaz.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.