P.O.V. Kyle.

Eu sou Kyle Winchester. Filho de Samuel Winchester e da demônio Ruby. E isso me torna um feiticeiro. Bem, caçador e feiticeiro. Nunca conheci a minha mãe, ela me pariu e se mandou.

Meu pai morreu ano passado. Meu primo Benjamin Isaac Braeden não cresceu nesta vida, mas eventualmente como um bom Winchester o mundo veio desabando na cabeça dele. E então, temos o Jack. Jack é um Nephilim, ele é a prole do diabo. Meu pai e meu tio o acolheram, ensinaram ele e então ele matou o Miguel. E sugou a graça dele de volta.

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Depois do segundo quase apocalipse meu pai decidiu nos matricular no Instituto Volturi. Meu primo Ben... ele é o único que é totalmente, completamente e irrevogavelmente humano por isso ele não foi aceito.

—Como paramos isso? Como mandamos esses demônios de volta para o inferno?

—Tem um encantamento em enoquiano que talvez funcione.

—Vamos fazer. Usar magia de anjo para detonar a casa é a melhor chance que temos. Alguém viu a Hope?

A Cléo veio correndo.

—Vocês não vão acreditar no que acabou de acontecer!

—O que?

—A mulher da mansão mal assombrada sequestrou a Hope. Eu tentei impedir, mas jogar água nela não deu certo. Não era água benta, era só água normal mesmo.

—Ela provavelmente levou a Hope para aquela mansão dos infernos.

P.O.V. Hope.

Fui sequestrada por uma mulher demônio doida que me trouxe para a mansão dela e me colocou num vestido do início do século XX.

Um vestido creme, sem mangas decorado com pérolas e que tinha uma longa cauda, então ela me colocou uma capa da mesma cor encima do vestido e começou a escovar o meu cabelo.

—Vou querer saber porque está me arrumando tanto?

Ela tinha me dado banho, numa banheira de louça com sabonete e sais de banho.

Por dentro a casa era fria, escura, gótica. Com vários andares, escadarias de madeira escura, quadros á óleo pendurados nas paredes.

—Este belo vestido foi feito em 1901, para uma festa. Minha filha estava fazendo dezesseis anos. Ela estava tão bonita, tão feliz. Infelizmente naquele mesmo ano, ela ficou doente. Uma febre e morreu.

—Sinto muito, mas não sou a sua filha.

Ela me ignorou e continuou escovando meu cabelo e falando.

—Ela era minha única filha, minha herdeira. Eu tive outros filhos, mas todos homens. No meu testamento deixei tudo para ela.

A mulher ou demônio fez um coque Gibson Girl no meu cabelo. E fixou-o com um espeto que mais parecia uma faca, era um enfeite, um pente de safira que na verdade era um espeto.

—Ainda não me disse o que pretende com tudo isso.

—Vai ficar tudo bem.

Estava presa nesta casa com um demônio. Uma Súcubo. Ela havia criado vários feitiços de barreira para me manter presa.

P.O.V. Detetive Clark.

Nunca vi nada assim. É um barreira física, mas ainda assim... invisível, ninguém pode passar. Quem tenta morre.

—O que diabos é isso?

—É. Nós temos uma séria e poderosa magia negra em andamento.

—Magia negra?

—É. Precisamos encontrar a brecha. E rápido. Não sei o que o demônio tá fazendo com a Hope.

—Posso tentar sifar a magia do demônio. Sou meio-demônio, lembra?