Na concentração onde ficavam os alunos da Watakino, o grupo aproveitava o bom humor e o astral positivo da vitória para conversar descontraidamente, descansar ou comer alguma coisa, outros usavam a oportunidade para assistir as lutas das outras escolas.

Os amigos confraternizavam e riam sem preocupações quando um estrondo faz a arena e a estrutura da escola balançar, os alunos da Watakino que assistiam as lutas de longe também se assustam e aqueles que possuíam ascendência demoníaca sentem várias presenças familiares ao redor.

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– Mas o que é isso? Que sensação desconfortável é essa?! – Azrael sussurra levando a mão à cabeça sentindo um grande desconforto.

Yue que dormia acorda ficando em alerta, ela olha séria em direção à área que sentia diversas presenças agressivas.

– Demônios, mas eles não são demônios qualquer. – Diz suando frio.

– Yue! – Alguns se surpreendem com o despertar repentino da amiga.

– Mas por que isso de repente? Não estou gostando nada disso. – Yoshida Hime morde os lábios com um mal pressentimento.

Um grito ecoa pela escola e depois outros cheios de desespero se seguem.

– Mas o que é isso? O que está acontecendo?! – Sora cerra os dentes ficando em alerta.

Azrael corre sem aviso em direção aos gritos.

– Azrael-kun! – Yuuki tenta chama-lo.

– Aquele idiota pensando que é um bom samaritano! – Kagami diz rispidamente.

– Vamos gente! – Yue também sai correndo.

– Droga a Yue também?! – Ryan leva as mãos à cabeça sem saber o que fazer.

– Não adianta reclamar agora, vamos segui-los! – Bea corre.

– Tch! – Saitou não gosta da idéia, mas não vê escolhas a não ser correr.

– Esperem por mim! – Ryan vem em seguida.

Os outros se entreolham e assentindo correm atrás do grupo.

A escola estava em caos e o torneio havia sido interrompido quando demônios começam a brotar de todos os lugares atacando as pessoas, algumas tentavam se defender com o que tinham outras mesmo com seus poderes não conseguiam sobrepujar os inimigos em números.

Azrael ao sair da concentração do time e abrir a porta enxerga tudo em desordem, pessoas sendo atacadas e demônios pulando de um lado para o outro como se tivesse surgido de lugar nenhum.

– Socorro! Alguém me ajude! – Uma Okami grita segurando sua filhinha que chorava em seu colo, vários demônios se aproximavam com lanças e olhares sedentos.

– Roar! – Ele ruge dando um salto e pisando forte na cabeça de um demônio achatando-o no chão, os outros imediatamente mudam de alvo. – Não saiam de perto! – Ele põe o braço à frente das duas.

– Azrael-kun! – Yue surge correndo.

– Yue! Deixe esses comigo, vá ajudar os outros!

Yue dá uma olhada panorâmica ao redor e concorda com o rapaz.

– Tudo bem! – Responde indo em direção a outras pessoas mais ao longe.

Os demônios avançam sobre Azrael ele fica sério e estica os braços abrindo as mãos.

– Lanças uhm? Eu tenho a arma perfeita para vocês...

As mãos dele brilham e uma silhueta etérea de uma espada gigante começa a se solidificar em suas mãos, ele gira a espada no ar como extrema velocidade quebrando as lanças e jogando os demônios para trás com a força do vento. Azrael apoia a espada gigante nas costas.

Forge of Souls: Demon Slayer! – Diz apresentando sua habilidade.

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– Azrael! – Bea aparece e ao ver o rapaz lutando com uma espada muito maior que ele se assusta. – Azra...!

– Não venha! – Grita. – Vão ajudar os outros, Yue foi fazer o mesmo!

Bea olha e percebe Yue ao longe pulando sobre a cabeça de vários demônios e arrancando a cabeça de alguns com suas garras.

Os outros chegam em seguida e conseguem ouvir a conversa dos dois, eles assim como Yue também olham o caos ao redor e resolvem ajudar.

Saitou corre e saca duas katanas girando-as pelos flancos ele as posiciona para trás e começa a desmembrar o que enxerga pela frente.

– Não se ache Azrael, quem foi que nomeou você o líder para achar que pode mandar na gente?! – Bea grita.

– Tola, eu não estou mandando em ninguém, isso é senso comum! – Responde ao mesmo tempo em que decepa um demônio.

– Seu...! – Ela treme de raiva. – GRANDE IDIOTA! – Bea grita e uma tempestade gélida sai de seu corpo congelando vários demônios ao redor.

Azrael engole seco.

– Eu vou ficar e é bom que nem tente me mandar embora novamente, entendeu?! – Olha de maneira assustadora para o rapaz que começa a suar feito um condenado.

– Sim... Sim senhora... – Responde como um garoto obediente.

– Então vamos nos dividir em duplas e fazer o mesmo, Saitou correu em direção à Yue, vamos formar o mesmo time de antes e mandar esses demônios de volta para o buraco de onde saíram!

Taison não dá muita importância à idéia e sai correndo se separando do grupo.

– Espere Tai-san! – Hinata corre atrás do rapaz.

– Yami-san, vamos! – Mahiro olha para sua parceira.

– Nós vamos em direção ao centro da arena, eu vi pessoas cercadas de demônios por lá. – Sugere e ambas correm.

– Nós também vamos, Yuki-chan! – Michiyo olha para ela.

– E eu tenho escolha? – Ela responde dando de ombros.

As quatro rumam em direção à arena para ajudar a evacuar as pessoas.

– O que nós vamos fazer Asuna-san? – Ryan olha para sua parceira.

– Vamos ajudar a resgatar as pessoas feridas e leva-las para um lugar seguro.

– Entendido! – Ele responde batendo continência e a segue pelo meio das pessoas.

– Near-san e quanto a nós dois? – Yuki pergunta.

Acho melhor limpar o caminho para facilitar o resgate das pessoas.

– Hai! – Ela concorda.

– Por aqui, siga-me. – Near corre velozmente pulando por cima das construções.

– Oh! Espera ai, não me deixe para trás! Near! – Yuki resmunga pulando.

Tifa procurava alguma coisa.

– O que foi Tifa-san?

– Se eu conseguir achar algum campo aberto vou poder usar minhas habilidade livremente.

– Na entrada da escola tem um grande jardim! – Tomoya lembra.

– Tem razão Tomoya-kun, vamos para lá!

– Sim!

Ele correm passando por Azrael e Bea e chegam ao jardim onde Tifa começa a se comunicar com a natureza e logo, no local onde estava sendo atacado várias plantas surgem pegando os demônios enraizando-os, ou atacando, alguns eram envoltos por grandes trepadeiras e eram esmagados até a morte.

Longe dali, alheio aos olhos daqueles amigos uma bruxa de alto nível e criminosa procurada mundialmente chamada Lillyth observava tudo, principalmente Yue, a peça chave para encontrar o antigo objeto sagrado, capaz de conceder poder incomparável para aquele que o possuísse.

Yue de longe sentia uma sensação entranha, mas ignorava, pois precisava se concentrar em proteger a população dos demônios, logo Saitou se junta a jovem e ambos obtém mais sucesso nesse objetivo.

Azrael fazia a mesma coisa e por estar sem opções se via obrigado a usar os poderes que tanto lutava para esconder, Bea sentia a hesitação do companheiro e entendia seus motivos, por causa disso lutava ao seu lado protegendo sua retaguarda.

Todos da Watakino lutavam com seus pares e os outros competidores ajudavam os civis a sair do local infestado de demônios, eles evacuavam a população de áreas vizinhas que poderiam também ser atacadas.

Mesmo que os alunos da Watakino lutassem e matassem inúmeros demônios, outros surgiam dando a sensação que aquilo não teria fim.

A bruxa Lillyth via os alunos sendo pressionados e não deixava de se deleitar da visão que tinha dos gritos de pânico e faíscas de lâminas desesperadas em busca de alguma salvação, é observando o caos que finalmente enxerga a oportunidade que precisava.

– Agora é a minha chance, com todos distraídos ninguém sentirá a presença de minha magia e logo poderei controla-la... - Lillyth solta uma risada prazerosa e começa a gesticular e sussurrar palavras de encantamento. – Akuma Auriga!

As palavras de encantamento são direcionadas para Yue que lutava concentrada ao lado de Saitou, a jovem sente algo estranho no corpo, mas ignora achando ser sua imaginação, porém, quando isso acontece, repentinamente todos os demônios desaparecem.

Os alunos por um momento ficam confusos, mas se sentem aliviados por não precisarem continuar a lutar.

Azrael estranha e seus instintos continuavam a deixá-lo inquieto, ele olhava sério ao redor tentando encontrar respostas para o incômodo que sentira.

– O... O que eles queriam... Por que atacariam repentinamente e sumiriam como se não tivessem objetivo algum?

– Não sei, Azrael. - Bea diz isso direcionando o olhar a ele. - Mas quando você saiu correndo daquele jeito pensei que tinha reconhecido a presença de alguém ou alguma coisa.

– ... Aquela sensação desconfortável que senti antes... - Diz olhando para a mão. - Eu já senti aquilo uma vez... Mas não consigo lembrar o que era... - Diz fechando o punho e cerrando os dentes.

– Será alguém atrás de você? - Bea pergunta tentando aprofundar uma questão deveras complicada para o rapaz.

Azrael olha com a ponta dos olhos para a jovem que aparentava preocupação, ele desvia o olhar encarando o chão.

– Não... Sei do que está falando... - Ele tenta mentir.

– Jura que vai tentar mentir para uma especialista em enganar os outros? - Bea infla as bochechas. - Não adianta fingir Azrael, eu sei quem você é de verdade...

Azrael se vira para ela e os dois se encaram de forma tensa, Bea diminui o tom da voz.

– Eu sei que você é...! - Ergue o rosto para olhá-lo nos olhos.

– Do que vocês estão falando? - Tomoya chega de surpresa fazendo Bea engolir seco e Azrael virar o rosto.

– Não é nada Tomoya. - Ela Rebate.

– Mas o que será que eles queriam para atacar assim, de repente? - Near se aproxima do trio.

– Difícil deduzir. - Azrael responde.

– Não acredito que aqueles malditos apareceram do nada só para matar essa gente para sumirem satisfeitos depois! - Kagami estava de visível mau humor.

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– Eu não estranharia se esse fosse o real motivo. - Yuuki comenta chegando perto do grupo.

– Não creio que estes demônios tinham um objetivo explícito afinal, eles são de castas inferiores, quase irracionais. - Azrael diz.

– O que quer dizer senhor sabe tudo? - Kagami encara o rapaz erguendo o semblante.

Azrael devolvia um olhar sereno para a jovem.

– Que alguém estava controlado eles de perto. - O jovem responde.

– Por que tem tanta certeza Azrael-kun? - Yuuki pergunta.

– A forma como surgiram e a forma como desapareceram, isso leva a crer que tudo o que fizeram não passava de uma grande distração.

– Então... Para eles desaparecerem do nada significa que... - Tomoya olhava pensativo tentando concluir o raciocínio.

– Exatamente. Quem quer que estivesse por trás desse ataque conseguiu o que queria. - Azrael completa o raciocínio para o grupo.

– Mas o que seria então? - Bea pergunta.

– Se eu soubesse não era contra estes demônios que eu teria lutado. - Responde o rapaz olhando de maneira instintiva para o local onde a bruxa estava durante o conflito mesmo sem saber que era ali que ela estava antes.

– De qualquer forma o pior já passou, só nos resta reportar ao diretor tudo o que aconteceu e saber que medidas serão tomadas a respeito desse assunto. - Tifa sugere ao grupo.

– Além disso, alguns de nossos amigos não estão aqui, acho melhor vermos como estão. - Tomoya lembra.

– Tem razão Tomoya-chan. - Yuuki assente.

– Vamos então minna-san. - Michiyo começa a se retirar.

Todos começam a caminhar em direção ao local onde se hospedavam, porém no caminho cada um guarda para si as emoções que sentem ao ver o grau de destruição causada pela batalha, muitos feridos começavam a ser tratados ali mesmo e corpos surgiam ao passo que pessoas ajudavam a retirá-los dos escombros.

Quando chegam ao local da hospedagem eles se encontram com o restante do grupo.

– Pronto, acho melhor a gente se limpar e arrumar tudo depois ligamos para o Shibuya-sama. Yuki aconselha.

– Concordo. - Asuna rebate.

– Por mim tudo bem. - Ryan diz. – Depois que nos organizarmos vamos comunicar o diretor, Yue explicará tudo, estão de acordo?

– Hm... Yami Kagami concorda, meio a contragosto.

– Certo. - Os outros concordam, mas quando estão para entrar em seus quartos...

– Esperem! - Saitou se pronuncia.

– O que foi Saitou? - Kagami estica a cabeça para fora do quarto.

– Cadê a Yue? - Saitou pergunta.

– Pensei que ela estava com você. - Ryan responde dando de ombros.

– Eu também. - Haru diz. - Eu a vi com você.

– Depois que a luta acabou Yue ficou um tempo conosco e percebi que a mesma estava estranha achei que era algo da minha cabeça então ignorei. - Saitou comenta, porém começa a suar frio.

O grupo se entreolha.

– Acho melhor a gente procurá-la. - Yami Taison sugere.

– H-Hai! - Hinata assente.

O grupo começa a sair, Azrael olhava sério para o vazio, Bea percebe o rapaz perdido em pensamentos e o chama.

– Azrael?

Ele acorda de seus devaneios e olha para ela.

– Você vem? - Pergunta gesticulando.

Ele assente, mas assim que ela se volta para frente continuando a andar ele fica sério outra vez e olhando para trás comenta sozinho.

– Yue... Será que...? - Cerra os punhos voltando a sentir o mesmo incômodo anterior.

Os jovens se separam começando a procurá-la nas remediações da escola, eles gritavam o nome da garota e perguntavam às pessoas dando suas características, porém ninguém a achava em lugar algum e quando menos esperam Azrael também desaparece.

Yue andava em meio à cidade destruída sem ter consciência de seus atos esse era o poder de Akuma Auriga uma antiga magia usada para o controle de pessoas e que fora proibida de ser usada, já que muitos Bruxos e Bruxas a usavam para atrair seus sacrifícios e presas.

De um lugar mais afastado da multidão Lillyth esperava Yue que caminhava em sua direção sob forte controle mental.

– Finalmente irei obtê-lo! Todos, simplesmente todos irão cair aos meus pés! - A bruxa de cabelos loiros dizia com um sorriso psicótico e maléfico em seu rosto.

Yue havia caído em uma armadilha...

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Continua....

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