Dois jovens corriam por suas vidas em uma cidade escura e gótica, eles já estavam suados e ofegantes, o rapaz de olhos verdes e cabelos amendoados é mais rápido e com um impulso desfere um carrinho na proteção de ferro de um esgoto e cai dentro dele sendo seguido pela companheira de cabelos castanhos claros e olhos da mesma cor.

Hime você está bem? – Ele se vira para a companheira tocando em seu rosto em busca de feridas.

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Kaito... – Ela puxa fôlego. – Ainda não estamos seguros.

– AONDE ELES FORAM!? – Vozes agressivas vêm de cima.

Sem pensar duas vezes Kaito pega Hime pela mão e começa a correr outra vez desviando de ratos e sujeira pelo chão.

– Eu avisei para não tentar vir para essa cidade Hime, eles sempre estiveram atrás de nós e os anos não nos tiraram de suas memórias, aliás, eles nem mesmo nos vem como seres vivos! – Kaito vocifera.

– Mas eu tive que tentar Kaito, mesmo que eles nos odeiem ainda assim são pessoas inocentes, nossas origens não tem nada a ver com a escolha deles! – Ela responde.

– Bobagens! Não viu como eles nos olharam assim que pisamos na cidade? Isso virou uma verdadeira caça às bruxas, nós temos que fugir, esse lugar sempre esteve perdido!

Hime morde os lábios e lembra como tudo aquilo começou...

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Fullmetal_Alchemist - Butou

Os dois haviam chegado a sua terra natal, uma cidade gótica com requintes do século 18, ela se chamava Partevia e era uma das capitais mais promissoras no ramo de tecnologia e possuía um dos sistemas de treinamento de exercito mais rigorosos do mundo. Por causa disso Partevia era uma cidade a ser evitada e tinha a fama de ter uma forte tendência a guerras.

– Merda Hime eu ainda estou tentando acreditar que você me convenceu a voltar aqui! – Kaito bate o pé e cruza os braços indignado.

– Me desculpe Kaito-kun, mas faz tanto tempo que não passamos por aqui, talvez as pessoas tenham mudado um pouco... – Hime responde timidamente.

– Que mudado que nada, eles me transformaram em um Frankenstein sugador de sangue e você em uma abominação que nem eles aguentaram! – Kaito grita realmente incomodado.

Hime fecha os olhos, ela fica com medo do companheiro que ao perceber que a havia assustado respira fundo e toca em seu ombro com ar de arrependimento.

– Me perdoe... Eu não deveria ter gritado com você... Mas Hime... Você sabe que não somos bem vindos aqui... Essa cidade é doente... É suicídio estarmos aqui...

–... Eu sei... Mas tem crianças aqui Kaito-kun, pessoas inocentes que não têm culpa... Eu penso nelas e foi por isso que eu... – Ela olha com olhar de súplica para o companheiro.

Kaito odiava aquele olhar de Yoshida Hime pelo simples fato de nunca conseguir argumentar com eles, por isso suspira derrotado.

– Tudo bem... Mas é só uma tentativa, se eles não quiserem te ouvir nós vamos embora antes que a gente arrume encrenca tudo bem para você? – Ele diz.

Hime abre um largo sorriso e o abraça beijando suas bochechas e deixando-o corado e excitando o seu sangue.

– Muito obrigada Kaito-kun!

O rapaz não consegue responder.

Porém, assim que pisam na cidade os soldados os reconhecem e soam o alarme, Kaito e Hime ficam surpresos, eles não imaginavam que suas presenças fossem tão aguardadas ao ponto de serem prontamente reconhecidas.

Tiros para todos os lados, gritos e ordens, aquela era a deixa dos dois, mas assim que se viram para voltar por onde vieram o portão da cidade se fecha e eles ficam presos na cidade-fortaleza.

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– Corre Hime! – Kaito assume a fuga e sua amiga vem logo atrás.

Assim tem início seu desespero...

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– Espera Kaito-kun eu não aguento mais correr... – Hime larga a mão do vampiro e com as mãos nos joelhos tenta respirar. – Já estamos correndo há horas, eu não treinei para aguentar tudo isso...

– Vamos descansar um pouco, mas não podemos ficar muito tempo parados, se eles descobrirem nossa posição seremos capturados.

Hime se joga sentada no chão e Kaito monta guarda ao seu lado em total estado de alerta.

– Por que isso está acontecendo... Eu só queria ajudar...

– Hime só porque você tem um bom coração não quer dizer que todo mundo também vai ter.

– Mas-mas... Eles não sabem o que está para acontecer... Mesmo que existam tantas pessoas más na cidade também existem boas. – Ela lamenta.

–... Às vezes por causa do erro de um pagam todos, é a lei do mundo.

– Então quer dizer que somos um erro?

– Definitivamente. – Kaito responde.

– Kaito-kun... – Hime não gosta do tom da voz do vampiro.

O jovem vem até ela e com um sorriso fraco senta ao seu lado, eles ficam em silêncio durante alguns segundos, mas logo ele começa a puxar assunto.

– Quando a gente era criança isso aqui era um inferno não é?

Ela sorri lembrando.

– Verdade.

– Eu nunca tive a oportunidade de te perguntar como você veio parar aqui. – Ele olha para Hime.

Hime parece meio receosa, mas resolve falar.

– Eu não me lembro, só sei que já fui pega no meio da confusão.

– Me desculpe não quis...

– Não se preocupe, eu já superei isso quando fui para a Watakino. – Hime sorri saudosa. – Se o diretor não tivesse cuidado de mim eu jamais estaria viva hoje.

– É verdade... O Shibuya-san era muito bom para com pessoas que nem a gente... Se bem que a Watakino inteira é uma escola de esquisitões como nós. – Ele solta uma risada baixa.

Ela também ri, mas logo o silêncio impera outra vez.

– E então... Em que parte do projeto você entrou? – Hime pergunta.

– Eles só me mandavam destruir coisas... Ou matar... Fiz parte do projeto de transplante sanguíneo.

– Então foi assim que você ganhou seu laço vampírico heim?

– Sim... - Kaito responde. – Eu ainda não me acostumei com ele, afinal é um saco você ainda lembrar ser uma coisa que hoje não é mais...

– Eu também tenho esse problema... – Hime comenta. – Às vezes eu tenho um sonho estranho como se eu fosse outra pessoa fazendo coisas ruins e quando me dou conta parece que estou gostando do que vejo... É horrível... – Hime abraça os joelhos.

– Eu entendo essa sensação... Por que eu a tenho todos os dias... – Kaito toca no pescoço marcado de mordidas de Hime. – Se não fosse por você só os deuses sabem que tipo de monstro eu já teria me tornado...

Os dois se entreolham e com um sorriso trocam um beijo singelo.

– Eu ouvi vozes nessa direção!

Os dois surpresos se levantam outra vez.

– Vamos! – Kaito segura novamente na mão de Hime e ambos correm pelos túneis labirínticos.

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QFVDC - Ascensão - Blumenkranz_Instrumental

Em um laboratório central da cidade uma cientista de cabelo loiro e olhos verdes estava sentada em sua mesa analisando vários documentos com desenhos de espécimes desconhecidos quando um soldado adentra o local após pedir licença.

– Minha senhora, eles foram encontrados no esgoto da cidade tentando fugir pelo escapamento a Leste.

– E por que está me avisando sobre algo tão insignificante? – Ela pergunta sem tirar os olhos dos documentos.

– Bem... Eu... Só achei que gostaria de saber. – Ele responde.

– Eu disse que queria ser informada do momento de suas capturas e não se eles tentam escapar pelos buracos debaixo da cidade, então se da próxima vez que atrapalhar o que estou fazendo para me avisar que eles estão comendo algodão doce em alguma doceria no centro da cidade eu lhe jogarei no poço.

– Sim-Sim senhora! – Ele bate continência e se retira às pressas.

– Nossa quanta grosseria. – Uma voz masculina se aproxima.

A mulher volta sua atenção à figura imponente que se aproximava.

– Pensei que você tinha coisas mais importantes a fazer do que estar aqui nessa cidade pútrida. – Ela diz.

– Sim eu tenho e é exatamente por isso que estou aqui. – O homem se aproxima mostrando sua figura ilustre e bem cuidada.

A cientista cruza os braços.

– Então me diga o que um dos sete grandes generais do inferno faz aqui?

Ele mostra seu sorriso cínico.

– Vim lhe avisar sobre os fogos de artifício.

A mulher olha surpresa, mas logo parece interessada no assunto.

– Hoho... Sou toda ouvidos. – O sorriso da mulher se enche de malícia.

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Começa a chover forte na cidade. Hime e Kaito quebram uma última grade de metal e saem dos esgotos, eles estavam em uma parte mais suburbana e menos vigiada da cidade.

– Vamos nos abrigar dentro de algumas destas casas abandonadas e esperar a chuva passa, vai ficar difícil sairmos daqui nessas condições e a chuva só vai nos cansar ainda mais.

– Mas e se eles nos acharem?

– Não vão, do jeito que essa tempestade está forte nem os faros da Michiyo e do Yuki conseguiriam nos encontrar.

Eles entram em uma casa abandonada há um bom tempo, ela tinha algumas goteiras, mas como eles se abrigam no porão eles se sentem mais seguros.

– Atchim! – Hime espirra.

– Eu vou atrás de alguma coisa para você vestir, enquanto isso tentar secar suas roupas.

– Tudo bem.

Kaito sobe mais uma vez em busca de alguma coisa que pudesse servir para aquecê-los e encontra panos velhos em uma cama de palha e roupas que embora não servissem neles poderiam ser usadas para enxugarem os cabelos e corpo.

Assim que volta para o porão a visão noturna de Kaito o faz vislumbrar a cena mais linda que ele já tinha visto na vida.

Hime estava nua de costas secando suas roupas, ela não parece notar quando Kaito se aproxima beijando o seu pescoço, mas ao invés do susto ela meneia a cabeça e vira o rosto aceitando um beijo que é o suficiente para fazer Kaito largar as roupas que trazia.

Os dois começam a trocar carícias e Hime a tirar as roupas molhadas do companheiro que excitado tem seus olhos preenchidos pelo calor rubro vampírico, ele beija novamente o pescoço de Hime e mordisca arrancando-lhe um gemido de dor e prazer.

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Eles olham no rosto um do outro.

– Você quer mesmo fazer isso? – Kaito pergunta.

Ela responde sufocando-o com um beijo e as carícias se tornam mais intensas até que ambos deitam usando os panos e roupas secas trazidas por Kaito para forrar o chão frio, ele explora o corpo da companheira centímetro a centímetro e ela responde se contorcendo entre gemidos.

Kaito e Hime fazem amor naquela noite ocultos pela chuva e trovões que preenchiam os céus e os escondiam fazendo-os esquecer da perseguição que sofriam e do mundo que parecia estar no fim, para eles só importava aquele instante que tanto esperaram após os incontáveis momentos de cumplicidade, ele pertencia a ela agora e ela sabia que só poderia existir ele em sua vida, o casal dorme abraçado e aquecido pelo calor um do outro.

Nada no mundo poderia arruinar aquele momento.

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A cientista loira e o homem bem vestido estavam em seu escritório conversando enquanto tomavam um drinque e ouviam o barulho da tempestade.

– Então você pretende iniciar o projeto assim mesmo? – A mulher loira pergunta.

– Querida Alice sua concepção limitada de certos fatos ainda é um pouco prejudicial à sua carreira como cientista, mas sim, eu continuarei como planejado. – O homem sorri.

– Mesmo que me diga isso seu desejo só se realizará quando a pegarmos. – Ela o lembra.

– De fato, mas isso não será problema, afinal ela voltou até a cidade por que eu a chamei... Para ser mais exato “Meu Sangue” a chamou. – Os orbes do homem se tornam perigosos.

A cientista coça os olhos e pára de andar.

– Todos os objetos estão em estágio avançado de possessão, assim que estiver pronto é só dar a ordem.

O homem vem até ela e toca com as costas da mão em seu rosto.

– Querida Alice, já contei o quanto a estimo pelo que faz por mim há mais de quinze anos?

A mulher cética gentilmente retira a mão de seu rosto.

– General do inferno ou não eu ainda sei reconhecer uma mentira do alto escalão quando vejo uma e se tem algo que você sempre apreciou mais do que ir para a cama comigo é o trabalho que faço sem reclamar Apolion.

O general infernal ri.

– É por esta razão que eu sempre adorei os mortais! Ousados e mesmo reconhecendo seus limites não têm medo de falar o que pensam é por isso que escolhi você! – Ele arranca um beijo da mulher se divertindo. – Porque você não mede esforços para conseguir o que quer e jamais se dá ao trabalho de fazer alguma coisa se não lucrar com os resultados.

A mulher suspira entediada.

– Todos os generais do inferno são assim chatos como você? – Ela pergunta.

– Eu sou o mais simpático de todos, mas em uma coisa eu sou diferente minha querida... – Apolion a segura escorando-a na parede. – Quando eu quero alguma coisa eu simplesmente tomo para mim. – Ele a encarava com lascívia.

A mulher desvia o olhar.

– Resumindo... Vocês são todos iguais. – Ela vira o rosto dele.

Apolion ri seduzindo-a.

– Errado... Por que só eu posso possuí-la.

O general a ergue na parede e Alice geme abraçando forte o seu pescoço.

– Apolion seu demônio idiota, não me trate como objeto, eu já dei o que você queria! – Ela geme novamente quando ele a pressiona com mais força.

– Nesses mais de vinte anos, você, minha cara Alice, já deveria saber que eu nunca estou satisfeito. – Ele responde.

Alice fica sem reação diante da situação e era inegável o que ela desejava, por isso eles mantêm relações naquele mesmo lugar.

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Hime acorda e Kaito não estava por perto, ela se lembra da noite anterior e seu rosto enrubesce, a meia-demônio fica pensativa por alguns minutos, mas logo sorri e põe suas roupas que haviam secado um pouco e vai em busca do companheiro.

Kaito olhava de forma cautelosa pela janela da casa abandonada, ele observava a movimentação e qualquer pessoa suspeita que pudesse passar por ali.

– Kaito?

O vampiro se vira para ela sorrindo.

– Bom dia. – Ele a cumprimenta.

Ela apenas sorri sem graça.

– So-sobre ontem à noite... Bem eu... - Kaito coça a cabeça sem saber o que dizer.

– É... Acho melhor a gente não falar nada né? – Hime sussurra.

– É! – Kaito concorda de maneira desconcertante e enrubescida.

Os dois riem.

Hime se aproxima da janela.

– Como estão as coisas ai fora?

– Nada boas, a chuva causou um belo estrago e por causa disso tá cheio de gente nas ruas, talvez seja melhor a gente esperar um pouco mais.

– Mas se demorarmos demais eles vão acabar chegando aqui Kaito. – A jovem comenta.

– É eu sei, mas se sairmos agora seremos alvos fáceis.

– Tudo bem, vamos esperar então.

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Alice acorda em cima do sofá e não vê mais Apolion por perto, ela veste suas roupas e se dirige ao seu quarto onde após tomar banho volta ao trabalho.

– Trabalhar sem desjejum? Uma escolha arriscada para sua saúde.

Alice suspira ao ser interrompida novamente.

– Estou sem fome.

– Resposta errada, se uma nova semente estiver implantada em seu ventre a alimentação será necessária. – Apolion diz.

– Eu já lhe dei uma semente e você não precisará de outra, então não me venha com esses argumentos inválidos, eu não sou nada para você.

Apolion ri e se aproxima.

– Fria como gelo, você com certeza nasceu na espécie errada.

– Eu nasci exatamente onde deveria e você meu caro general já deveria estar cuidando de nosso pequeno problema.

Apolion enrola o dedo nos cabelos de Alice e cheira.

– A cada ano que passa seu perfume se torna mais intenso.

Alice ri e se vira para ele cruzando os braços.

– Já chega Apolion, estou começando a me irritar, eu não tenho uma eternidade como você para ficar desperdiçando com cantadas baratas.

– Apolion aperta o corpo da mulher contra o seu.

– Não ainda minha querida Yoshida Alice, mas em breve seremos eternos. – Eles se beijam e a mulher dá uma tapa na cara do demônio.

– Vá embora de uma vez!

Ele sorri maliciosamente e com um gesto educado beija sua mão e some como fumaça negra rindo ao se divertir do pequeno encontro.

– Infernos! – Alice range os dentes. – Como eu fui me deixar seduzir por um idiota desses!?

Resmungava enquanto a sala em que trabalhava estava cheia de tubos de ensaio com criaturas grotescas esperando para serem ativadas.

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Witch Craft Works - 34 Walpurgisnacht

Hime e Kaito começam a correr à surdina dos becos da cidade, eles ficam atentos às vozes enquanto desviam seu trajeto para conseguir encontrar uma rota de fuga.

– Dessa vez nós vamos conseguir Hime! – Kaito tinha esperanças.

– Sim! – Hime responde assentindo.

Mas assim que viram em uma esquina esbarram em um pobre velho de bengala que cai de mau jeito na lama.

– Oh! Meu senhor me desculpe! – Hime se aproxima ajudando-o a levantar.

– Oh, minha filha não se preocupe, foi este pobre velho que não prestava atenção onde pisava.

– He, eu que sou meio distraída mesmo senhor, não se culpe. – Ela sorri.

Kaito olhava para Hime se desculpando, mas logo nota algo errado enquanto conversavam.

Eles não haviam sentido a presença do velho e muito menos seu cheiro, como aquele homem...?

Kaito arregala os olhos.

– HIME SAI DE PERTO DELE! – A jovem olha confusa para ele que a vendo não reagir a puxa pela mão para perto de si e se põe a frente.

– Kaito-kun o que houve?!

– Esse velho! – Ele rangia os dentes. – Não é normal.

– Oh? – O velho fica assustado. – Do que está falando meu jovem? Eu sou apenas um pobre velho de passagem em rumo ao lar... –

– Não vem com esse papo de merda pro meu lado! Eu conheço a Hime há anos, agora que parei para observar melhor eu posso sentir! Acha que eu não reconheceria o cheiro do sangue de um demônio quando visse um? – Ele responde abruptamente com os olhos vermelhos e garras à mostra.

O velho olha surpreso, mas logo sorri e sua expressão se torna sombria se não maquiavélica e paralisa os dois jovens no mesmo instante.

– Garoto esperto... Pensei que me divertiria mais com vocês, mas agora percebo que já tinha certa experiência com outros de minha espécie mais do que imaginava... Que pena...

Uma fumaça negra toma conta do corpo do velho e ela dá lugar ao homem socialmente bem vestido, imponente e malicioso.

– Qu-quem é você?! – Hime gagueja suando fria.

O homem faz uma reverência educada para os jovens.

– Muito prazer minha jovem Yoshida Hime, é natural que não me conheça, afinal, eu não a vejo há anos.

A expressão da jovem treme.

– “Não me vê há anos”?

Ela e Kaito olham desconfiados, mas logo reconhecem o cheiro do sangue que emanava daquele demônio de presença perigosa.

– N-não pode ser... – Kaito fica paralisado.

– É mentira... – A expressão de Hime tremia não querendo acreditar.

O demônio sorri.

– Eu sou um dos sete grandes generais do inferno: Apolion e também... – O homem olha cinicamente para ela. – Também sou o seu pai.

A expressão de Kaito e Hime se converte em surpresa.

Naquele dia um longo eclipse que cobriria dia e noite marcaria o início de um acontecimento que mudaria para sempre o mundo, porém, longe dali alguém marchava em direção à Partevia com vários homens encapuzados lhe seguindo sem questionar.

– Estamos nos aproximando de Partevia minha senhora! – Um encapuzado com voz de serpente anuncia.

– Eu já percebi. – A mulher de corpo sedutor responde.

– Espero que saiba o que está fazendo querida Beatrice... – Lillith comenta.

Beatrice sorri com olhos desafiadores.

– Eu sei exatamente o que eu estou fazendo minha querida Lillith, porque qualquer um que ousar usurpar o que é meu será punido.

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– Hoho, falando desse jeito eu fico com medo de você querida Bea.

– É bom que fique.

Lillith ri.

Beatrice e os Oráculos se aproximavam de Partevia onde Hime e Kaito não faziam idéia do que iria acontecer...

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Continua...

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Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.