Crepúsculo 2.0.

Propósito Maior


P.O.V. Aro.

Quando chegamos havia um exército esperando por nós e para nossa total surpresa, lobos do tamanho de ursos.

P.O.V. Renesmee.

Mamãe me ensinou tudo o que ela podia. Latim, aramaico, feitiços defensivos, feitiços ofensivos, canalizar, sifar. Me deu um presente para eu sempre lembrar dela e do papai.

—Você é uma bruxinha poderosa. Nunca duvide do seu poder, não tema o seu poder. Você é uma Petrova herdeira de uma das mais antigas linhagens de bruxas que existem. É uma Princesa.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

E agora tem um monte de pessoas, eles parecem malvados. Tio Garret disse que eles eram casacos vermelhos, mas estavam usando roupas pretas. Capas compridas.

—Edward, como a criança está agarrada a sua esposa recém criada imagino que seja um personagem central nesta história.

O homem de olhos vermelhos segurou a mão do papai e ai ele olhou pra mim.

—Gostaria de conhecê-la.

Mamãe, Jacob, tio Emmett e eu fomos até lá.

—Ah, jovem Bella. A imortalidade lhe cai bem.

—As coisas que fazemos pelos nossos filhos.

Ele olhou pra mim e começou a rir.

—Escuto seu estranho coração.

Olhei para a minha mãe.

—Tudo bem garotinha.

Eu não tenho medo. Eu sou uma bruxa Petrova.

—Olá Aro.

Ele estava me estendendo a mão. Porque? Não importa. Toquei o rosto dele e contei a minha história.

—Magnífico. Metade bruxa, metade vampira. Concebida e carregada por esta recém criada enquanto ainda era humana.

Senti minha mãe me puxar.

—Impossível.

—Acha que me enganaram irmão?

—Tragam a informante pra cá. Aquela é a criança que você viu?

—Eu não sei.

—Jane...

—Essa criança está maior. Os Cullens são inocentes e eu assumo total responsabilidade pelo meu engano.

Ouvi meu pai gritar.

—Caius não!

Vi o fogo.

—Não!

Fiz o fogo apagar.

—Vocês prometeram ajudar. Mas, não estão ajudando. Estão nos machucando. E eu não vou deixar!

P.O.V. Bella.

Ai Meu Deus! Misericórdia! Vento de bruxa.

—Vento de bruxa? Não vejo isso algum tempo.

—Damon!

—Quem é você?

—Eu sou Damon Salvatore. Sou seu ancestral baixinha.

Então, ela falou:

—Ela lutou por vocês. Até o fim.

—O que?

—Não tava falando com você. Eu tava falando com o Alec e a Jane. A sua mãe, ela sabia que vocês eram especiais e amava vocês mesmo assim, não foi o veneno de vampiro que destrancou a sua mutação foi algum evento de estresse extremo. No dia em que vocês iam ser queimados na fogueira, sua mãe lutou por vocês, ofereceu a própria vida em troca da sua, ai um aldeão raivoso bateu na cabeça dela com um pau e ela morreu.

—E como você sabe disso?

—Porque eu vi.

—Como assim, você viu querida?

—Eles lembram mamãe. Eles tavam lá. Eles lembram, mas não lembram que lembram.

—Amor, você não tá fazendo sentido.

Ela respirou fundo.

—É uma lembrança mamãe. Só que ela não é minha. É do Alec e da Jane. Eu acessei os dados mnemônicos deles.

—O que?

—Eu vi as memórias deles! Essa deu trabalho pra entender, tava tudo borrado e bagunçado. Mas, eu consegui limpar ela.

—Limpar?

—É. Como um vídeo borrado que você passa no computador e limpa a imagem.

—E essa é a ligação.

Peguei a minha filha no colo e olhei pra ela. Com um sorriso.

—Eu finalmente encontrei o meu propósito maior.

Dei um beijinho na bochecha dela.

—Eu te amo mais do que tudo. Minha garotinha doce e especial, e eu nunca vou deixar nada de ruim acontecer com você.

P.O.V. Alec.

Eu me lembro quando ela era uma bruxa ainda, me disse que havia uma ligação entre nós.

—Se importaria de me mostrar?

Perguntou o Mestre Aro. E ela respondeu:

—Não. Mas, Alec e Jane vão primeiro. É a mãe deles.

Aro olhou para Jane e ela atacou Edward. Porém, de repente ele simplesmente se levantou.

—Está funcionando.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Jane olhou e finalmente focou na mãe da criança. E esta lhe deu um sorriso sacana.

A criança começou a se aproximar de nós. Não parecia amedrontada.

—Eu não tenho medo. Eu sou uma bruxa Petrova. É. Pois é, estou lendo seus pensamentos. Surpresa!

Ela tocou as nossas faces e nós vimos o dia em que fomos condenados. Vimos nossa mãe dar sua vida por nós.

A menina tirou a mão do meu rosto. Mas, manteve no de Jane.

—E agora, uma pequena prévia do lugar aonde o caminho do ódio vai te levar.

P.O.V. Jane.

Eu vi o meu irmão morrer, vi o meu Clã ser massacrado e então... vi Alice Cullen e um lobo gigante me matarem. Vi Meus Mestres e amados morrerem.

De repente, parou.

—O que acha? Um futuro agradável? Acho que não.

Engoli em seco.

—Irmã?

—Vamos morrer. Vamos todos morrer.

A menininha assentiu com a cabeça.

—Verdade. Bom, isso se continuarem com a ideia maluca de tentar nos atacar. Vocês são defensores da lei não é? Mas, não quebramos nenhuma lei. Não sou uma criança imortal, minha mãe virou vampira e vocês não tem absolutamente nada contra nós. Entretanto, fiz um presente pra tia Rose. Ela odeia ser vampira, então... fiz a cura pra ela beber.

O homem, Damon perguntou chocado:

—Você replicou a fórmula da cura?!

Ela assentiu.

—Como?

—Foram as vozes. Elas me ensinaram.

—O que é isso de cura?

—Pra simplificar, tia Rose é vampira e ela odeia. Então, vou destransformar ela. Vou fazê-la ser humana de novo.

—Impossível!

—Na verdade, é possível. Meu irmão era vampiro e ele detestava, então ele bebeu a cura. A primeira versão. E se for igual, eu prometo que funciona cara.

—Bom, eu disse que te mostraria a memória depois que mostrasse para os gêmeos, então...

Ela tocou o rosto do Mestre Aro.

—Impressionante.

A menininha voltou para sua família, abriu a mochila e tirou de lá uma caixinha de veludo. Dentro da caixinha havia um envólucro com um liquido escarlate.

—Toma tia Rose. Coloca na boca, morde até sentir o líquido e ai você engole. Mas, não tem volta.

—Não tem volta?

—Não vai poder ser vampira nunca mais. Se ficar doente, vai ter que ir pro hospital.

Disse o homem de olhos azuis e cabelos negros.

—Opções.

Disse Rosalie pegando o pacotinho.

—Vai nessa.

—Se vou morrer, vou morrer como humana.

Rosalie enfiou o negócio na boca e quando ela engoliu... ficamos todos... chocados.

Os olhos dela ficaram azuis, dava para ouvir o coração batendo. E ver as lágrimas.

—Obrigado.

A menininha pulou no colo da ex-vampira.

—Eu te amo tia Rose.

—Também te amo querida. Obrigado, bruxinha.

A loira pegou a garotinha no colo.

—Está mais pesada do que eu lembrava.

A menininha riu. Sua risada soava como o badalar de sinos e então, ela começou a cantar.

—Bom, agora vocês tem uma humana que sabe demais e não pode ser transformada.

Disse Mestre Caius.

—Se vai me matar, vá em frente. Não me arrependo de nada. E não poderia estar mais feliz. Tenho pena de você Caius, pode me matar eu te perdoo.

—Porque teria pena de mim?!

Perguntou Caius com revolta.

—Porque eu tive uma existência feliz, um lar e uma família, um homem que me amava e uma linda sobrinha que me concedeu um milagre. Não me arrependo de nada. E quando eu morrer, estarei em paz, mas você? Você vai ficar preso aqui, condenado a uma eternidade de miséria. Para sempre. E não há vitória nisso.

Ela começou a caminhar em nossa direção.

—Rose! Não!

—Tudo bem. Obrigado, por terem me dado tudo o que eu poderia desejar. Eu amo vocês. Amo todos vocês.

Rosalie se colocou diante do Mestre Caius, afastou o cabelo e falou:

—Vai nessa. Se acha que isso vai te fazer se sentir melhor.

Ela estendeu o pescoço para ele.

Quando o Mestre Caius expôs as presas, vi o homem de olhos azuis dar um sorriso maléfico.

—Pare!

—Como ousa?

—Eles estão tramando alguma coisa. Há algo que não estão contando.

—Bobagem. Vamos acabar logo com isso quero ir pra casa.

Mestre Caius mordeu o pescoço de Rosalie e o seu parceiro ficou furioso. De repente, ele parou.

—O que... o que é isso? A minha visão. A minha visão!

Bella Cullen olhou bem para ele.

—Tenha uma boa vida humana, Caius.

—O que?!

—Esquecemos de mencionar, mesmo depois que cura é ingerida, ela ainda existe dentro do corpo daquele que a bebeu. E quando você bebeu o sangue da Rose... bebeu a cura. Ops.

—Não! Não! Desfaça! Desfaça isso! Eu ordeno.

—Não me ouviu dizer que não tem volta? Você vai ser humano até o dia em que morrer.

—Armou pra mim, pirralha!

—Foi. Lembra quando Alec disse pra não morder a tia Rose? Devia ter ouvido.

—Á quanto tempo você é vampira?

—Sessenta anos.

—Bom, então você não vai morrer. Só vai envelhecer mais depressa que o normal.

—Não. Não vai não. Fiz umas modificações. Só precisa estancar o sangue do ferimento.

Mestre Caius ficou alucinado, revoltado. E partiu para cima deles.

A menina o segurou.

—A última coisa que você vai ver, é uma Petrova sorrindo pra você... enquanto morre.

Ela passou a faca na garganta dele sem dó. E sorriu enquanto ele se afogava no próprio sangue.

—Pronto. Problema resolvido. Mais alguém quer tentar?

Depois de conhecer o híbrido Nahuel, fomos forçados a recuar.

Logo, chegamos a Volterra.

—Creio que subestimamos os Cullens. E a força daquela criança. Por Deus, com uma criança como aquela seríamos invencíveis.