Could Be True

The Usual Suspects


Pov's Selena Mitchell

Dean e eu voltamos ao hotel, o meu carro estava no estacionamento o que indica que Kath, Sam e Damon já haviam chegado. Avisei a Dean para entrar primeiro e ir adiantando os fatos, enquanto eu ia buscar algumas coisas pra comermos.

Vesti meu casaco, peguei um cartão de credito falso na minha bolsa e meu celular. A lanchonete era ao lado do hotel, em menos de 5 minutos eu já estava lá, o local não era nada de mais, um lanchonete bem simples e comum, com caminhoneiros andando de um lado pro outro comendo asinhas de frango enormes ao mesmo tempo em que bebem copos enormes de cervejas. entei não me incomodar muito com isso, entrei no lugar e segui ate o balcão no meio da lanchonete, pedi cinco cheeseburger's e alguns refrigerantes.

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Me sentei em um dos banquinhos que estavam na frente da bancada, fiquei observando algumas pessoas, haviam mulheres conversando e rindo como se aquele fosse o lugar mais legal do mundo, homens comendo hambúrger's enormes e contando piadas idiotas uns pros outros, e também havia um outro, um homem no canto do salão, estava sozinho e não comia nada, seus olhos eram azuis e usava um sobretudo castanho, sua expressão era pensativa, um pouco preocupada como se o mundo estivesse desabando nele.

A garçonete logo chegou com dois pacotes cheios de comida, paguei-a, peguei os lanches e...PPPPPPPPPIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

Houve um barulho ensurdecedor, todos as vidraças, janelas e portas de vidro explodiram junto com todos os copos e pratos, me joguei no chão perto do balcão principal, tapei meus ouvidos com as mãos. Quando o barulho parou, pude ver algumas mulheres loucas gritando pelo local, os homens que antes riam agora estavam correndo para acalmar as mulheres malucas, e o homem da mesa ao lado simplesmente havia sumido. Sai da lanchonete um pouco tonta, aquele barulho ainda ecoava pelos meus ouvidos, minha visão estava turva, meus olhos pesavam...

– Selena, você esta bem? - Sam chegou correndo e me segurou para que eu não caísse. Dean, Damon e Katherine vinham correndo logo atrás dele.

– Sim, eu só estou um pouco tonta.

– Ouvimos o barulho lá do hotel - Katherine falou preocupada.

– O que aconteceu ali dentro afinal? - Damon perguntou se aproximando.

– Eu não sei, tinha um homem de sobretudo, ele tem alguma culpa naquilo - Apontei pra lanchonete atrás de mim - Eu o vi num minuto, aconteceu a explosão e no minuto seguinte ele não estava mais lá.

– Tem certeza? Ele pode simplesmente ter saído da lanchonete sem que você tenha visto - Dean me contrariou.

– Eu sei o que eu vi, ele não era um homem normal, tinha alguma coisa nele que não encaixava no perfil humano de homens. - Ninguém falou mais nada até voltarmos pro nosso quarto.

– Vocês acham que pode ter alguma ligação com o nosso caso? - Sam disse enquanto checava alguns jornais locais.

– Talvez a gente descubra quando soubermos o significado daquele símbolo - Falei. Aparentemente, Katherine também havia encontrado um símbolo igual ao que Dean e eu vimos no necrotério.

– Então nossos problemas estão resolvidos, encontrei a definição do símbolo - Dean virou seu notebook para que todos pudessem ver - Não é tão antigo assim, parece que os demônios de encruzilhada costumavam usa-lo pra roubar uma alma pura do céu e levar pro inferno, como se fosse um feitiço.

– Ok, mas porque? - Katherine disse parecendo confusa.

– Eu não sei, pra criar um exército talvez - Conclui Damon.

– Pra lutar contra quem? - Perguntei, não houve resposta, ninguém sabia o que dizer, depois acabei dormindo por ali mesmo.

Tive um sonho, eu estava na casa do Bobby, dentro do quarto em que eu sempre fico, abri a porta e procurei Bobby, mas eu estava sozinha, a casa estava escura exceto por uma luz azulada que vinha do quintal e que parecia estar me chamando para chegar mais perto.

Sai pela porta da frente e rodei a casa até ver um homem parado de costas pra mim, toda a luz saia dele como se fosse uma bomba atômica prestes a explodir, cheguei mais perto pra tentar ver quem era, mas meus olhos doíam por causa de toda aquela luz. Então ele se virou e todo brilho sumiu, era o homem que eu vi na lanchonete.

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– Oi Selena - Falou, sua voz era calma e doce.

– Quem é você? - Disse assustada, estava prestes a sair correndo dali.

– Sou um anjo do senhor.

– Anjos não existem - Falei convicta, estava certa de que a qualquer momento seus olhos iriam ficar pretos e ele tentaria me matar. Uma corrente de ar surgiu do nada, como se uma tempestade estivesse chegando, algumas telhas da casa voaram e tinha um barulho horrível decorrentes do vento batendo na lateria dos carros velhos. Uma claridade tímida parecia surgir de trás dele, fazendo com que sombras de duas asas enormes surgissem nas suas costas.

Ok, talvez anjos existam.

– Espero que possa acreditar agora, meu nome é Castiel. - Toda a ventania parou, e suas asas sumiram.

– Foi você que fez aquilo na lanchonete?

– Não, foram meus irmãos, eles queriam que eu matasse você.

– Me matar? Por que? - Perguntei tentando não parecer desesperada.

– Você é a chave pra uma coisa muito importante que envolve todos os anjos. Eles estão te procurando agora, é por isso que estamos conversando pelo seu sonho.

– Acho que você cometeu um engano, eu sou apenas uma caçadora, agora vai embora do meu sonho - Sai andando daquele lugar e voltei pra dentro da casa, eu só queria acordar desse pesadelo.

– Você é a guardiã das portas do céu, você é a chave para abrir o céu e isso não é um engano - Ouvi sua voz novamente, ele estava de pé no meio da sala.

– Tudo bem, vamos supor que isso seja verdade, por que eu deveria confiar em você? - Cruzei os braços.

– Tem bilhares de anjos lá fora querendo matar você, e provavelmente vão querer me matar também quando descobrirem que eu estou ajudando você. Mas o fato é que não merece morrer só porque um dos arcanjos lá em cima disse que você tinha que ser a chave pra abrir o céu, você não tem culpa nenhuma nisso.

– Essas portas, o que elas fazem? - Falei, estava começando a acreditar nessa coisa toda de anjo, e de portal pro céu.

– Apenas anjos, arcanjos e almas podem entrar no céu, com as portas abertas qualquer um conseguiria entrar lá.

– Por isso os anjos estão tão preocupados, Crowley poderia entrar e fazer o estrago que quisesse- Conclui.

– Você esta certa, nosso tempo é curto, os anjos ainda estão me procurando eu preciso ir. - Num piscar de olhos Castiel sumiu, e o lugar voltou a ficar escuro e sombrio.

Continua...