Tá, eu não entendi por que a pedi em casamento eu só sei que pedi e agora estou esperando minha resposta é lógico que boa parte de mim quer que ela não aceite, sim, eu a amo, mas pedi-la em casamento foi como um reflexo que eu tive para que ela não entrasse na onda da mãe dela.

Casa comigo? – eu reforcei o pedido embora dessa vez a frase tenha saído vacilante.
Não – eu fiquei sem palavras por sua resposta, mas é que eu não esperava por isso, eu tinha certeza que ela ia aceitar ia sair soltando fogos, afinal, eu sou Tony Stark ex-palyboy que é disputado por muitas, mas que só quis ficar com ela e ela ainda me diz não.
Não? – eu perguntei ainda surpreso.
Não – ela sustentou sua resposta negativa e em silêncio eu guiei o carro para a casa dela, nós entramos em casa colocamos as crianças na cama e embora eu quisesse esquecer o pedido de casamento eu também queria saber o por que do não.
Por que você disse não?
Por que você não quer casar comigo de verdade...
É claro que eu quero casar com você de verdade, ia ter juiz de paz...
Não é disso que eu tô falando. Você só quer que eu case com você pra poder me levar para Malibu e lá ficar de olho, não é? – eu fiquei calado era mais ou menos isso que eu queria - Você só fez esse pedido por que ouviu tudo aquilo da minha mãe e mais uma vez achou que eu ia dar ouvidos ao que ela disse.
E até parece que você não deu, você estava toda pensativa.
Eu estava pensando no trabalho. Tony, eu adoraria casar com você, mas não nessa situação.
Você gosta de me testar, não é? Primeiro eu falo que te amo faço e digo coisas pra você que eu nunca disse e fiz com mulher nenhuma daí no dia seguinte você me deixa, agora eu te peço em casamento e você nega. Se eu tivesse pedido a qualquer mulher ela estaria se sentindo realizada.
Tony, eu quero que você entenda uma coisa, eu não sou qualquer mulher e seja lá quem fosse que você pedisse em casamento ia aceitar por ganância e eu não estou com você por dinheiro, estou por que eu te amo e é justamente por isso que eu não aceitei, nós já temos filhos e eles são um elo que nos liga pra sempre de um jeito ou de outro e eu tenho certeza que você não está preparado para reforçar ainda mais esse elo assim como eu também não estou.
Com o tal de Patrick você estava.
Não, com o Patrick eu estava disposto a te esquecer é diferente, achei que aceitar o pedido e me casar com ele ia me fazer aprender a amá-lo e sucumbir qualquer sentimento que eu tinha por você e se naquela noite nós não tivéssemos ficado juntos talvez eu tivesse me casado e me apaixonado por ele com o passar do tempo ou talvez eu também poderia estar deprimida como a minha mãe teme que eu fique se eu permanecer namorando você. Eu te amo e não quero que nosso relacionamento se transforme em um fardo que nós dois temos que carregar para não magoar o outro – ela subiu e eu permaneci na sala pensando em tudo o que ela disse.

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(...)

Depois que eu sai do banho fiquei me encarando no espelho e do mesmo jeito que eu via a minha imagem eu refletia meus pensamentos, sim, eu me sentiria realizada em casar com Tony e saber que ele era meu, eu sei que casamento não segura e nem te faz dono de ninguém, mas essa é a visão que temos quando dizemos que estamos casados e é essa visão que eu quero ter, mas não desse jeito. Sei que quem quer fosse pedida em casamento por ele estaria pulando de alegria afinal casar com ele é como ganhar o maior prêmio da loteria, mas nosso relacionamento é verdadeiro e eu só me caso com ele quando eu tiver a certeza de que ele quer casar comigo por que me ama e não por que teme que eu caia na sedução do Ian ou nas coisas ruins que minha mãe diz sobre nosso relacionamento. Respirando fundo eu tomei coragem e sai do banheiro, mas o quarto estava vazio antes que eu saísse daqui para ir procurá-lo ele entrou marchando me tomou em seus braços e me deu um beijo de tirar o fôlego.

Tony...– eu consegui chamar ofegante, sua testa e a minha estavam coladas e seus olhos brilhavam desejo e necessidade e eu não hesitei em beijá-lo novamente, aos beijos ele me levou a cama e antes de cair por cima de mim ele tirou sua camisa e eu fiquei admirando aquele escultural corpo por alguns segundos e só voltei a mim quando senti o contato quente de sua pele com a minha, ele estava tão bruto não bruto de um modo ruim, mas sim de modo bom, ele tinha pressa, urgência, seus dedos deslizavam em meu corpo, suas mãos me apertavam e sua boca me deixava marcas, com agilidade ele tirou o baby doll transparente que eu usava deixando meus seios livres, sabe, eu não entendo essa fascinação dos homens pelos seios, mas não posso negar eu gosto do que Tony faz com os meus.

Ele fez uma trilha de beijos que começou do meu colo seguiu por meus seios, barriga e parou no baixo ventre, ele mordiscava toda aquela região e eu suspirava querendo tantas coisas que eu nem podia enumerar, alisando minhas pernas ele alcançou o cós da minha calcinha e a tirou, a ponta de seu nariz pouco abaixo do meu umbigo e sua respiração quente contra meu corpo fazia os meus pelos se eriçarem, seus beijos se estenderam por minha virilha e alcançaram minha intimidade soltei um alto gemido ao sentir sua língua me "tateando", minhas mãos puxavam seus cabelos e ele me sugava arrancando de mim gritos e sensações que só ele me faz sentir, alcancei o meu orgasmo e ele sugou tudo o que eu expeli.

Tony...– ele me calou com um beijo e se antes eu já estava ofegante agora era que eu estava mesmo, é claro que ele esperou eu me recuperar, mas nem por isso parou de me estimular, seus dedos me massageavam, me penetravam e por mais que eu gostasse de seus toques eu queria ele unido a mim - Tony, por favor...– ele sorriu perversamente e continuou a brincar com seus dedos, mas de repente ele parou acabando com toda aquela sensação maravilhosa e eu frustrada não pensei duas vezes antes de derrubá-lo na cama, me sentei em cima dele e quando olhei em seus olhos percebi que era isso que ele queria, fazendo o que minha mente dizia eu me inclinei sobre seu corpo e mordisquei sua orelha - Amo você – eu sussurrei em seu ouvido e ele me apertou contra seu corpo, beijei seu pescoço mordisquei toda aquela região e não vou negar que dei alguns chupões, desci os beijos por seu peito, barriga e enquanto beijava e mordiscava aquela região minhas mãos trabalhavam em desafivelar aquele cinto e livrá-lo de vez daquela calça, quando consegui puxei devagar sua calça e cueca liberando aos poucos seu membro duro, o toquei, apertei e comecei os meus movimentos ele gemia e eu continuei a masturbá-lo, depois de alguns movimentos eu parei e vi sua expressão frustrada.
Covar...– antes que ele completasse a palavra eu abocanhei seu membro e ele gemeu - dia. Oh, Pep! – eu o chupava o arranhava com os meus dentes, ia o mais fundo que se podia ir, ele delirava de prazer e eu brincava com seus testículos e deslizava a minha língua na cabeça de seu pênis, sua mão direita estava entrelaçada a minha e minha mão esquerda deslizava em seu peito a mão livre dele puxava meu cabelo ao mesmo tempo que me fazia engoli-lo mais fundo - Vou... gozar, Pep – eu parei, dei beijos em seu membro e conforme subia meu corpo seus pênis roçava em mim, ainda sobre ele eu beijei seu pescoço, sua boca, mordisquei a orelha e deixei meu aviso.
Quero que você me ame, quero que me faça sua – sim, eu poderia me sentar em seu pênis e cavalgar até que conseguíssemos alcançar nosso prazer, mas eu queria que ele soubesse que eu preciso dele.

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Com o meu pedido seus olhos encontraram os meus e por alguns segundos nos perdemos naquela troca de olhar, ele se sentou o que me fez ficar sentada em seu colo, colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha ele acariciou meu rosto e encostou sua testa na minha, me envolveu em seus braços e com carinho me derrubou na cama, com um beijo apaixonado e e desconcertante ele me deixou fora do ar por alguns segundos e voltei a mim no segundo que o senti entrando em mim, gememos com o atrito do contato e ele passou a se mexer arrancando de mim suspiros, gemidos, súplicas e palavras desconexas.

Mais rápido... assim, amor!
Diz de novo – ele falou depois de uma parada brusca.
Amor... Tony, o homem da minha vida, meu amor – eu o beijei, ele retomou as suas investidas e logo alcançou o ritmo de antes, eu arranhava suas costas deixando minhas marcas e ele ia cada vez mais fundo, alcançamos o nosso ápice chamando um pelo outro e dizendo palavras sem sentido. Ele desabou em cima de mim, mas controlou seu peso para não me machucar e depois que a respiração melhorou um pouco ele saiu de dentro de mim e caiu ao meu lado e eu me aconcheguei a ele e mesmo tendo a troca de caricias nós ficamos em silêncio recuperando o ar que nos faltava - Tony? – eu o chamei e quando olhei pra cima o vi olhando pra mim - Tenho uma coisa pra te contar – ele se ajeitou na cama e eu me sentei - Sabe, você foi o primeiro.
O primeiro a quê?
O primeiro cara que eu fiz sexo...
Sério? Por que não sangrou quando a gente transou pela primeira vez?
Se você me deixasse terminar seu palhaço saberia que eu quero dizer que você foi o primeiro homem com quem eu fiz sexo oral– é, eu já fiz isso com ele algumas vezes, mas ele realmente foi o primeiro e eu não sei o que foi que me deu pra fazer isso por que antes eu tinha um pouco de repulsa.
E vou ser o único – ele falou com o sorriso triunfante nos lábios - No que mais eu posso ser o primeiro? Sabe, eu tenho uma coisa com a parte de...
Nem termine essa frase, Tony Stark – já sei até o que é que ele ia dizer, ele riu e mais uma vez voltamos ao silêncio - Tony, me desculpa, tá bem? Eu sei que você está aliviado com minha resposta, mas também sei que feri seu ego que apesar de enorme tem seus momentos de fragilidade – ele não me respondeu e eu o beijei ele fazia isso comigo resolvi fazer o mesmo - Quando você quiser casar de verdade terei o maior prazer em dizer a quem quer que seja que eu sou sua mulher.
Que tal esquecermos esse pedido? – eu concordei, foi a melhor coisa que ele poderia ter sugerido - Mas quanto ao seu pedido de desculpas, sinto lhe informar, mas não foi totalmente aceito.
E como eu posso me redimir com você?
Acredito que você saiba como – eu ri maliciosamente e mais uma vez subi em cima dele e com um beijo comecei uma de muitas sessões para compensar o não que eu lhe disse.

Na manhã seguinte ele estava de ótimo humor talvez o sono tenha mostrado que eu tenho razão e como ele não tocou no assunto eu fiz o mesmo, nós dois estávamos cheios de marcas em áreas bem visíveis e quando as crianças perguntaram nós dissemos que caímos. Boa parte da manhã ele passou brincando e ensinando coisas para as crianças e quando chegou a hora do almoço ele veio me ajudar.

Pepper? – ele me chamou e eu tirei a minha atenção da panela - Você sabe que eu não me importo sobre o que dizem ou pensam de mim, certo? – eu assenti - Mas mesmo assim eu gosto de saber por que dependendo da pessoa...
Você provoca.
Isso. A raiva da sua mãe em relação a mim eu até entendo, mas e o da sua irmã? Por que você tem 3 irmãos, mas a única que falta pouco estourar de raiva é a Cassie, por que?
Bom, talvez uma parte dessa implicância seja pelo fato de que um dia você chegou bêbado no meu apartamento e quando viu eu e Cassie falou em alto e bom som que seria um homem realizado se conseguisse dormir com nós duas.
Eu falei isso? – ele me perguntou.
Falou e como não conseguiu você foi transar com a minha vizinha – eu peguei a faca algumas verduras e comecei a cortá-los para fazer uma salada - E ainda disse: "As Potts não me quiseram fui procurar quem me quisesse" – eu falei com raiva ao lembrar de vê-lo saindo de fininho do apartamento ao lado do meu.
Eu não lembro disso – ele falou coçando a cabeça - Quer dizer, eu me lembro de te encontrar no corredor, mas eu não lembro de ter dado em cima de vocês... e eu não sabia que ela era sua vizinha.
Como não? Se você mesmo acabou de dizer que me viu no corredor – mais uma vez ele coçou a cabeça e fez aquela tipica careta que ele faz quando não tem uma resposta imediata.
Eu sei, mas eu pensei que tava em um motel ou que fosse um sonho– nossa, essa resposta foi ótima! Eu rolei os olhos e passei a cortar o pepino - Quem sabe disso?
Eu, minha irmã e minha mãe – eu omiti que Ian também sabia afinal ele estava passando uns dias lá em casa e nós, bom, estávamos nos entendendo nós tínhamos aquele relacionamento chamado ioiô - Daquele dia em diante você conseguiu conquistar toda a repulsa que a minha mãe pode sentir por um ser humano.
Eu realmente não me lembro disso.
Não tem problema quando isso aconteceu eu nem gostava de você – eu achava ele sexy, gostoso coisa e tal, mas não gostava dele é claro que me incomoda lembrar dessas coisas, mas não vou deixá-lo saber - Ontem eu nem te perguntei como foram as coisas com o seu amigo do tapa-olho.
Foi um porre como sempre. Você não está mesmo chateada?
Não, faz tanto tempo – e eu também estava ocupada naquele dia, enquanto ele pegava a minha vizinha eu estava com o Ian que soube muito bem me distrair.
E no que você está pensando?
Que se eu não mexer nessa panela agora o almoço vai desandar – o resto do dia foi tranquilo, e no dia seguinte ele foi embora e por mais que eu soubesse que ele tem de ir eu nunca me sinto bem, em um almoço com as minhas irmãs eu acabei deixando escapar que Tony me pediu em casamento e a cara delas foi bem engraçada.
Reloga que bugou aqui.
Você tá dizendo que ele te pediu em casamento? – Cassie perguntou pela 3ª vez.
E você disse não?
Sim.
Você é louca?! – as duas perguntaram - Tá, eu não sou fã dele, mas fiquei com dó. Eu não esperava por essa nem pelo pedido e muito menos pela resposta. Jim sabe disso?
Não sei, mas acho que Tony deve ter contado.
Estou passada e engomada. O que ele disse quando você disse não? – lhes falei tudo o que aconteceu omitindo as partes que continham sexo é claro e no final do almoço elas ainda estavam surpresas com a minha decisão - Sério, ainda não superei essa.
Mas ela tem razão Ash, aceitar se casar com ele só pra satisfazer um capricho e acabar com um medo dele não seria justo pra nenhum dos dois.
É, olhando por esse lado... mas e como vocês estão?
Bem, ué. Ele sabe que é verdade e eu vi o alivio nos olhos dele – eu mudei o rumo da conversa e passamos a conversar sobre os mais variados assuntos e no meio desse papo Cassie e eu descobrimos que a Ashley tem uma queda pelo novo chefe e a gente não perdoou.
Sara e Grissom de Chicago – Cassie falou e eu ri.
Hahaha que engraçado. A Ginny dormiu com o chefe e ninguém tira sarro, aí eu só deixo escapar que fiquei balançada pelo meu novo supervisor e já começa a zoação.
Ele é coroa também? É bonito, tem jeito de quem tem pegada? – eu perguntei.
Vamos minha filha detalhes, queremos detalhes.
Isso foi só por que eu disse que tava balançada por ele, imagina se eu chegasse aqui e dissesse que fiquei com ele – nós rimos e ela começou a contar sobre esse cara, pela descrição que ela fez ele parece ser bonito.

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Depois desse almoço eu voltei ao trabalho e com bom humor e paciência revisei aqueles papéis, os dias iam passando e no meio de uma pausa no trabalho me peguei pensando na minha vida e cheguei a conclusão de que não poderia estar melhor tenho dois filhos que são a razão do meu viver, um namorado que eu amo, a minha família que são minha base e meus poucos, porém, bons amigos, refletindo sobre isso no escritório eu passei a rir sozinha vendo o quão bom tudo está, depois desse breve momento de reflexão eu foquei no meu trabalho e me descobri obcecada por um caso que eu tinha tudo pra perder.

Pepper, Pepper! O momento lembra? Tá acabando comigo, vamos aproveitar o momento – ele estava voltando, precisamente falando vindo de Nova Iorque pra cá ele sugeriu essa história de momento quando me perguntou sobre trabalho e eu lhe bombardeei com histórias que para mim era uma boa solução, mas não para o juri.
Então vem aqui pra eu aproveitar.
Olha, eu tava pensando em dar continuidade ao projeto das torres Stark – ele me disse no segundo em que pousou no meu quintal.
Eu lhe incentivo a fazer isso - eu fui de encontro a ele e lhe dei um selinho.
É, afinal de contas é seu projeto e vou lhe dar...12%.
Você vai me dar 12% do meu projeto? – isso por que o projeto é meu imagina se não fosse.
Pode ser 15...- eu fechei a cara e lhe entreguei a taça de vinho - Na torre que eu vou construir aqui em Chicago vai estar escrito Potts lá em cima.
Na escritura.
Ish! Aí! Liga pra sua mãe diz que vai deixar as crianças lá e vamos transar aqui no quintal – ele tinha aquela cara de menino travesso e eu mordi o lábio inferior, passei as braços ao redor de seu pescoço e o beijei - Isso é um sim?– eu ri maliciosamente e me afastei - É um não? A gente pode transar em outros lugares também – peguei minha taça de vinho e foi quando notei a mancha vermelha um pouco abaixo do meu pulso, sabendo o que aquilo era eu me aproximei dele e sem pedir licença olhei na gola de sua camisa e em seu pescoço e lá tinha uma mancha da mesma cor - O que foi?
O que foi? Você tá com uma mancha de batom no pescoço e vem me perguntar o que foi?!
Ai, droga – ele passou a mão onde há poucos segundos eu olhei e tirou do pescoço o resto da mancha de batom que ficou - Olha, amor, eu posso explicar.
Não precisa, eu já sei – eu falei com raiva e recolhendo algumas coisas que eu tinha levado para o quintal para que ficássemos namorando um pouco sob a luz das estrelas e da lua que estava linda.
Não amor, pera aí – ele me puxou pelo braço e ficou olhando pra mim - Me escuta. Eu não ia te dizer nada por que achei que não tinha necessidade – eu rolei os olhos e tentei puxar o braço, mas ele estava segurando forte - Lembra daquela minha secretária que você não gostava e tinha ciúmes? Pois então eu vi que ela tinha competência...
É claro, ela tem uma vagina tem competência melhor que isso? – eu perguntei com ironia e ele fez careta.
Deixa eu me explicar. Quando a Bambi voltou eu disse que ela era eficiente e como depois que você saiu Bambi virou minha assistente a tal de... como é o nome dela mesmo? Enfim, não importa ela virou uma secretária da Bambi ou algo assim, mas quando foi hoje lá em Nova Iorque ela veio cheia de papinho e cantadas e se jogou pra cima de mim eu me afastei e a demiti no segundo seguinte. Pra mim foi só uma besteira e se não tivesse essa marca de batom no meu pescoço eu não ia nem te dizer isso – eu olhei nos olhos dele e ele parecia estar contando a verdade, mas eu ainda estava com raiva muita raiva.
Boa noite, Tony – eu puxei meu braço e me saí dele.
Ei, pera aí e o momento? Nós não íamos aproveitar o momento?
Já aproveitamos... 12% dele – não olhei mais pra ele entrei em casa fui pro quarto peguei meu celular e o fone na bolsa me deitei na minha cama e como não tinha clima nenhum pra nada eu me deitei e adormeci escutando música. Fui acordada com beijos no meu pescoço aquele hálito de hortelã estava me fazendo ter arrepios e cocegas, eu me encolhi não queria me levantar estava com preguiça, mas os beijos não cessavam.
Acorda dorminhoca, já é tarde.
Não pense que falando desse jeito vai me fazer esquecer o que aconteceu ontem – eu falei de olhos ainda fechados e puxando o lençol para me cobrir, e não senti mais seus beijos e nem o seu peso sobre a cama depois de alguns minutos eu me levantei e fui fazer a minha higiene matinal quando desci a casa estava silenciosa o que denunciava que meu pai não havia trazido as crianças e que Tony tinha ido embora.

No dia seguinte eu já nem tava mais com raiva e graças a JARVIS eu vi o vídeo que me mostrava que toda aquela história era verdadeira eu acreditava nele, mas quis ver se ele tinha me omitido algo, nós ficamos nessa quebra de braço durante toda essa semana por diversas vezes eu disquei o número dele, mas não cheguei a ligar. O final de semana chegou teria uma festa, David que é prefeito e meu ex-sogro vai oferecer uma de suas típicas festas de Halloween e eu não tava muito afim de ir, mas Hank, meus irmãos e Ian me convenceram naquela tarde de sábado ouvi um barulho conhecido no quintal não demorou muito pra que eu ouvisse sua voz, mas não fui atrás e mantive a pose fiquei me vendo no espelho me certificando de que aquele vestido tomara que caia na cor vinho estava bom em mim, ele batia em meus joelhos, bom pelo menos na perna esquerda sim por que na perna direita ele era aberto e terminava a sua abertura um palmo acima do joelho, quando foquei no espelho vi Tony me olhando seu olhar parecia com o de um coiote faminto e eu sorri internamente com isso.

Tem festa hoje?
Tem. Você vai?
Vou – morreu ali o assunto e durante o decorrer do dia nós mal nos falamos, quando chegou a noite estávamos arrumados, bom, na festa você poderia ir fantasiado ou com trajes que tivesse cores relacionados ao Halloween, eu e Tony estávamos normais e as crianças fantasiadas Alie estava de bruxinha e Nick estava de "cavanhaque" e usando uma fantasia que eu ainda não entendi qual é.
Que fantasia é essa? Nunca vi nenhuma criança com uma fantasia dessa – Tony foi quem cuidou da fantasia de Nick ele disse que tinha uma perfeita então ele deve saber o significado.
Acho que você mata a charada agora – ele colocou um tapa-olho e eu ri - Eu disse.
Você fantasiou o Nick como o diretor da SHIELD? – ele confirmou e eu ri ainda mais, antes de sairmos tirei uma foto dos dois e depois partimos para a festa, o salão estava cheio a grande maioria estava fantasiada, Ashley era a DJ e até agora a seleção de músicas tava ótima, até meus pais estavam dançando, mas eu e Tony estávamos sentado vendo qual dos dois cedia primeiro para os nossos conhecido era visível que estávamos brigados e logo Cassie me puxou pra dançar.
Tão brigados? – eu confirmei com um aceno enquanto dançávamos - E o que foi?
Disputa de ego – ela riu e continuamos a dançar, quando eu via uma biscate se chegando eu voltava a mesa e ele ria quando ela se afastava eu voltava a dançar, brincando com o tempo das músicas Ashley colocou The Twist do Chubby Checker e o Ian acabou me puxando pra dançar não tive nem tempo de olhar pra trás pois ele já foi me girando e pra não ser indelicada com ele que tanto me ajuda no escritório eu acabei dançando e tenho que reconhecer foi divertido, mas quando a música parou e eu olhei pra mesa Tony não estava mais lá, suspirei e caminhei em direção a mesa, ouvi minha irmã dizer alguma coisa também ouvi aplausos o povo se apertou eu tentei tomar um espaço e em seguida começou a tocar uma música.
Every breath you take
Every move you make
Every bond you break
Every step you take

I'll be watching you

Every single day
Every word you say
Every game you play
Every night you stay

I'll be watching you – era a voz do Sting, e mesmo depois dele ter dito que essa música era uma indireta para o governo americano que vigia seus cidadãos eu ainda acho ela romântica.

Oh can't you see
You belong to me
How my poor heart aches
With every step you take – já essa voz não era do Sting, e tenho a impressão de que a conheço e não demorou muito pra que Cassie e Ash me puxassem pra eu ver que a pessoa que cantava era Tony, ele estava olhando pra mim com um meio sorriso no rosto e eu estava boquiaberta.