Corazón De Angel

Capítulo 26 Come Back To The Past


CAP 26

POV HENRY

Eu segui para meu quarto e deitei na cama, logo estava com minha bolinha na mão e brincava distraído de jogá-la para cima e pegá-la, tão distraído que nem percebi quando meu pai entrou em meu quarto e minha mãe se escorou na porta com os olhos vermelhos. Isso me fez pensar que até parecia seu normal agora.

-Henry queríamos falar sobre Emily- Disse papai.

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-Não, você quer falar- Dei um sorriso torto – Fale.

Sentei na cama e encarei-os.

-Chegamos a conclusão de que ela precisa de um psicólogo.

-Concordo plenamente. Só isso?

-Não. Henry todos sabemos como sua irmã é orgulhosa, não sabemos?

-Dá para notar a alguns quilômetros.

-Exato. Emily não se sentiria bem aqui, indo em uma psicóloga. “Demonstrando-se fraca” como ela diz.

-Ela não é fraca. Ninguém sabe o que ela passou, e nem vão saber. – Eu comecei a fica irritado – O quer dizer com “Emily não se sentira bem aqui?”.

-Nós vamos mandá-las para os pais de Luce. Ela vai ficar lá, até estar melhor. Até o final do ano, acreditamos.

-O QUE? NÃO! Vocês não podem tirá-la daqui! Ela tem a escola, amigos, tem a nós! Ela não pode ir! – Levantei-me.

-Henry, não levante o tom de voz- Disse papai.

-Não a mande embora! Por favor pai, ela supera esse negócio de orgulho.

-Henry- Minha mãe se pronunciou com a voz rouca – Agora, nós estamos pensando no melhor para ela. E não para você.

Ela estava insinuando que eu não estava pensando em Emily?!

-Eu estou pensando no melhor para ela! Ela não quer ficar longe todos! Eu sei que ela não quer!

-Ela concordou. – Disse papai.

-O quê?! Ela não sabe o que fala! Ela não sabe o que pensa.

-E você sabe?

Eles estão curtindo comigo?

-Sei! E eu sei como ela é. Eu a conheço.

-Sua irmã mudou, Henry. Agora ela precisa de ajuda. Eu sei que ela faz bem para você. Sei que você a ama, ela também o ama, mas precisa deixá-la ir.

Sentei, sabendo que tinha sido derrotado.

-Eu prometi proteger ela, pai, eu não posso deixar ela ir.

-Ela estará melhor lá. Você tem que aceitar isso Henry, essa era a reação que eu esperava dela. Não de você. Estamos entendidos?

-Sim. Estamos. – Fiz uma pausa- Quando ela vai?

-Daqui a dois dias.

-Já?! – Abaixei o tom de voz – Por que tão cedo?

-Quanto mais cedo for, mais cedo volta Henry. Ninguém quer isso. Você diz que conhece sua irmã, mas não sabe o quanto ela afundou. Você acha que ela se mutilaria se não precisasse de ajuda?

-Ela o que?!

-Viu Henry, ela não é mais aquela menininha, ela vai ficar bem.

-Se Cam não estivesse morto...

-Você deixaria isso comigo.

Olhei nos olhos dele e vi-me obrigado a concordar.

-Sim.

Ele saiu do quarto seguido pela minha mãe, que deu um ultimo olhar para mim antes disto.

Voltei a deitar na cama olhando para o nado e pensando em tudo. Desejando voltar no tempo e ter feito o que não fiz. Cuidado do que não cuidei.

Se tem uma garota que eu me importo desde o dia que nasceu é Emily. E se há duas garotas a quem eu quero proteger são Emily e Luiza.

Falhei com as duas, e minha pior falha foi com Emily. Agora eu viveria a tentativa de acertos.

POV LUCE.

Eu me sentia a sensível da casa, eu chorei mais que Emily, ela está com problemas e encarou toda a situação melhor que eu, eu pareço uma criança. E sou tratada como uma. Malditos hormônios de grávida!

Eu parei de chorar logo que vi Emily encarando aquilo tranquilamente, mas Henry. Ele não teve a reação esperada. Sabia que ele sempre quis cuidar da irmã, mas não imaginava que ele se culparia tanto.

Daniel pegou minha mão quando saímos do quarto de Henry e nós descemos, em sincronia perfeita com a campainha, que tocou quando chegamos ao último degrau.

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-Eu atendo – Ele falou.

Foi uma frase inocente,mas me irritou. Parecia que se eu atendesse a porta eu seria atacada, aconteceria alguma coisa. Eu estava o tempo todo sendo protegida. Eu não precisava disso, ele não pode parar de questionar minha coragem? Eu já não me mostrei ousada o suficiente?

-Não – Falei – Eu atendo. Sente-se!

Minha voz saiu mais arrogante do que eu imaginava, caminhei até a porta, e ensaiei um sorriso. Abri a porta, e Gabbe estava ali, sorridente e animada. Com o ânimo que contradizia todos os acontecimentos, mas se ela estivesse se lamuriando ai não seria a Gabbe.

-Gabbe! – Falei e a abracei.

-Luce! Como anda?

-Com as pernas. – Ri.- Eu e Taylor não voamos aqui.

Gabbe riu.

-Ah, Luce! Que bom que estão se recuperando. Lá em casa também é assim. Mas não podemos voltar para trás, a vida anda para frente.

-É verdade. Infelizmente. Vamos entrando Gabbe.

Caminhamos até a sala onde Daniel me puxou para o colo dele e beijou minha testa, apertei sua mão. Gabbe sentou-se a nossa frente e mostrou a pasta que estava trazendo.

-Olhem só. – Disse ela – Os quartos estão meio limitados, um casal imortal anda tendo filhos demais. Então estava pensando como podíamos fazer. Não vamos botar o bebê no corredor,vamos? Não. No quarto de Emy... Não óbvio que não. Nem do Henry ele iria odiar isso. Mas olhem, o quarto de Tay é grande, e ela não usa metade, podemos dividir. Afinal se for um menino rosa não será legal. Pensei em fazer o quarto em verde, alguns detalhes amarelos e branco. De acordo?

E essa era a Gabbe.

-Claro, fada-madrinha Gabbe.

Ela sorriu.

-ótimo, fiz alguns desenhos. Aqui ficará o berço branco, aqui terá a janela e aqui o trocador de fraldas, colado com o berço. O armário ficará na parede do lado oposto do berço. Eu pensei em não fazer detalhes na parede, ele vai crescer e não vai querer isto. Então aqui eu vou botar um tapete...

Tivemos todo o quarto do bebê arranjado por Gabbe, ela já havia planejado tudo.

Ela saiu o mais tardar que conseguiu de nossa casa, e ficou encarregada de dar as noticias sobre a Emily.

Já era tarde e o Senhor Acha Que Manda Daniel Grigori me ‘’aconselhou’’ a ir dormir, se eu não tivesse esgotada, eu teria discordado... Mas eu não resisti a cama.

-Mamãe? – Taylor me chamou quando eu estava indo para o quarto.

Entrei no quarto dela, ela estava abraçada ao urso na cama, me encarando com seus belos olhos castanhos, herdados de mim que com ela tinham um brilho especial.

-O que foi minha pequena?

-Deita com eu, favoi?

-É claro, anjinha.

Ela abriu espaço e eu deitei com ela, ela se aconchegou em meus braços.

-Mamãe, onde mano dolme?

-Mano?

-Maninho novo, mamãe!

-Ah, você vai dividir seu quarto meu bem, ainda vai ter um só para você, mas ele dormirá aqui ao seu lado.

-Ele chola?

-Vai chorar que nem você.

-Voche ainda me ama né?

Eu beijei a bochecha dela, estava acostumada a essa pergunta.

-Sempre e sempre vou amar você, tipo bem grandão.

-Eu também mamãe!

-Também o que? Me ama, ou te ama?! – Ri.

-Amo voche! E papai, e Henly e Emy!

Abracei-a forte. Minha pequena e inocente. Sem noção do que acontecia ao redor dela. Eu queria voltar a ter esta ingenuidade. Será que um dia eu a tive.

POV EMILY.

Já era noite, eu estava sem sono nenhum, ou sem sinal dele, a janela já não era mais meu ponto de conforto, então eu estava deitada de costas para ela, e para o mundo que jazia lá fora. Eu rolava na cama, mas sem nunca encarar a janela. Eu olhei para o relógio já passava da meia noite e nada. Eu estava agitada, ansiosa e nervosa.

Quem sabe se isso desse certo eu poderia voltar a sorrir e rir de tudo, e fingir que aquilo nunca aconteceu. É... Só preciso de um tempo.

Tentei forçar meus olhos a se fecharem. E quando achei que estava quase pegando no sono ouvi um rangido. Minha primeira reação foi olhar para janela, pois minha mente voltou para trás e imaginou que era Cam ali, mas logo recordei de tudo e voltei a fechar os olhos. Mas então me ocorreu... A porta...

Olhei para porta e vi meu irmão, ele me observava como se não tivesse percebido que eu estava acordada, seu olhar era triste, era vago, eu me sentei na cama e botei os fios de cabelos para trás.

-Henry?

Ele balançou a cabeça como se para afastar um pensamento e caminhou até minha cama.

-Tudo bem? – Ele perguntou.

Não o encarei, apenas parecia mais fácil não encarar ninguém ultimamente.

-Tudo

-Emily?

-Potencialmente.

-Emily?

Soltei um longe suspiro.

-Péssimo, é uma boa definição.

-Eles falaram comigo.

-Consegui ouvir seus gritos.

-É...

-Será melhor, não só pra mim, como pra todos. Ninguém quer uma depressiva por perto. É chato e desagradável.

-Você não é desagradável, chata talvez. – Ele socou meu ombro, e um arrepio percorreu meu corpo.

-Estou sendo. E você também é um chato.

Ficamos quietos a partir dali, depois de ambos darmos um riso curto que apesar de ter a graça não demonstrava nenhuma felicidade.

-Emy?

-Sim?

-Desculpa.

Ã? Meu irmão bateu a cabeça ou essa é uma daquelas horas que ele fica mais retardado que o normal?

-Como é que é?

-Eu... Eu prometi te proteger, antes de você nascer. Eu não cumpri isso.

-Quando uma promessa é feita, é óbvio que ela será quebrada.

-Eu sei.

Mais silêncio. Um longo, longo silêncio. Pensei em me deitar, mas não ia mudar a situação, eu continuava sem sono. Então apenas me escorei melhor.

-Emy? – Chamou-me de novo.

-Hm?

-É verdade?

-Tantas coisas são, e eu gostaria que não fossem... Mas se refere a que?

-O que eles me contaram.

-Achei que estava claro que eu iria embora. Por que está me perguntado se é verdade?

-Não é isso.

-Então o que é, Henry?

-Diga que não é verdade.

-O que, Henry?

-Você não faria isso, Emy.

A ficha caiu, papai quebrou a santa promessa novamente. Henry também sabia, aqueles cortes não eram mais segredo para ninguém.

Eu não respondi a pergunta de Henry, mas senti o bolo de lágrimas se formando, e quando achei que viriam, elas não vieram. Apenas soube que minhas forças para chorar se esgotaram. E as lágrimas secaram. Chorar aliviava, mas não fazia mais sentido.

-Emily, por favor. Diga pra mim que não é verdade.

-Não... Não... –Eu não chorava, mas também não conseguia pronunciar direito as palavras.

Olhei para meus braços e subi uma manga, minha pele ficou exposta e os estragos eram enormes, os cortes eram profundos, e mal haviam cicatrizado. A luz da lua dava um toque mais sombrio neles. Eu estendi o braço para Henry, que estava espantado, ele hesitou várias vezes, e depois, levemente, tocou meu braço, como se para provar a ele mesmo que era real.

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-Não consigo mentir – Completei a frase que havia começado.

Recolhi meu braço e o tapei com as mangas de novo. Olhei para Henry, ele não me encarava, mas os olhos deles eram visíveis pra mim, e havia emoções demais neles, dor, angustia, culpa, medo, traição, tristeza, desespero. Lágrima. Uma lágrima caiu seguida por outra.

-Henry...

Ele não me encarou.

Toquei o rosto dele e repeti:

-Henry...

Ele não me encarou.

-Por favor – Murmurei – Henry, por favor, não... Só não me odeie.

Ele olhou para mim e me puxou para o colo dele, me abraçando fortemente, sem envolver os pulsos. Ele beijou minha cabeça.

-Eu não te odeio. Eu me odeio. Eu não devia ter deixado ele te levar. Nunca.

-Eu fui, ele não me levou. Henry, faz o favor de parar de se culpar, só aumenta a minha culpa.

Nós dois rolamos os olhos, e sorrimos.

-Eu estava lembrando quando você tinha medo daqui.

-Quando eu tinha medo, Henry Grigori?

-Nós.

-Eu tinha quatro anos você tinha seis, ou sete.

-Ok, entendi.

Ri.

-Lembra de quando você brigou com a mamãe, e veio se esconder para ninguém te ver chorando? Você correu até aqui...

Estremeci.

-Era empoeirado e escuro.

-Tinha morcegos e você tinha medo de morcegos. Você se escondeu atrás de um baú que ficava ali no canto e ficou chorando sabe-se por quantas horas até pegar no sono lembra?

-Lembro de ter querido jogar Gabbe pela janela de tanta raiva- Falei sorrindo lembrando daquela antiga boneca.

-Havia morcegos aqui naquela vez, e já era de noite e todos procuravam por você...

FLASH BACK ON

Narrador narrando ( Eu tive que colocar isso, aushuash)

Emily havia corrido segurando as lágrimas, suas tranças se desfizeram por causa da velocidade em que corria, deixando para trás dois rabicós roxos. Ela tinha em suas mãos a sua boneca favorita a qual dera o nome de Gabbe, em homenagem a sua tia que mais parecia uma boneca.

Os pezinhos descalços corriam o mais rápido que podiam fazendo baques quase surdos no chão, a respiração da pequena estava ofegante e os olhos ardiam enquanto a boca tremia em soluços inaudíveis.

Ela chegou a escada do sótão, e sem pensar o quanto aquele lugar lhe dava medo subiu e tentou abrir a porta como viu que não conseguia a atravessou usando seu dom, a respiração tentava se regularizar, porém os soluços não permitiam, agora as lágrimas escorriam com toda a liberdade. Ela olhou para a boneca e lembrou da razão de sua raiva.

Ela não se sentia uma criança, ela queria voar com titia Gabbe até o shopping para comprar novas bonecas. Seu maior sonho era voar, e ela sabia, ou pelo menos achava, que nunca conseguiria, era um nelfilim sem asas! Mas titia Gabbe tinha asas, porque ela não podia ser que nem titia Gabbe? Por que era que nem sua mãe?! Sua mãe era bonita, mas não tinha asas, e não deixava ela voar com a tia! Por que sua mãe não gostava dela?!

Ela pensou em jogar a boneca pela janela, quem sabe se ela se jogasse atrás a boneca que era como sua tia a apanhava e voava com ela? Impossível? Com certeza.

Ela olhou ao redor, era escuro e a única janela que tinha não transmitia luz o suficiente, ela olhou para o baú imenso, para sua cabecinha de quatro anos, e correu para se esconder atrás dele abraçada na boneca sem conter os soluços inaudíveis.

Passou o tempo e ela não largou de chorar agarrada na sua boneca. Era algo tão infantil, apropriado para a idade. Ela não sabia o que acontecia no resto do mundo. Não sabia se imaginavam onde ela estava, e nem queria que imaginassem, ela queria ficar sozinha!

Ela foi deitando naquele chão cheio de poeira, agarrada a boneca e encolhida, ela encarou o chão e tossiu a poeira. Depois de um tempo quando os soluços se acalmaram seus olhos tremeram e se fecharam, sua respiração se tornou suava e ela mergulhou no próprio mundinho de sonhos infantis.

Enquanto isso na parte de baixo da casa a situação era diferente, seu pai, sua mãe e seu irmão a procuravam em todo o lugar, chamavam por seu nome e a mãe tremia sentindo-se culpado. O pai tinha a testa vincada pela preocupação e seu irmão, Henry, tentava não chorar pelo medo.

-Emily! – Gritou a mãe de novo – Onde você está?! Filha!

-Emily Ellizabeth! – Gritava o pai no jardim.

-Emy! Emy! – Gritou o irmão.

-Tem certeza que não a viu, Luce? Não viu para onde ela foi – Perguntou Daniel, o pai, pousando as mãos carinhosamente nos ombros da esposa.

-Eu não a vi, ela discutiu comigo e subiu correndo, eu achei que ia para o quarto. Não sei onde foi! E se acontecer alguma coisa? Eu juro que nunca me perdoo...

-Shh, a gente vai achá-la, tem quatro anos, não irá para longe.

Enquanto os pais conversavam como uma lâmpada a cabeça de Henry se iluminou, ele correu até a cozinha e subiu no balcão, apanhou a chave do sótão e subiu, seu passo foi o mais apressado que pode ele teve que tomar cuidado para não tropeçar.

Chegou ao segundo andar e correu ao sótão que ficava no terceiro, ele girou a chave e entrou correndo procurando a irmã com o olhar.

Ele ouviu um barulho e se sobressaltou, deixou a chave de fenda que estava ao seu lado cair provocando um baque e ouviu asas batendo. Então ouviu gritos fininhos misturado a um choro. Ele correu em direção e achou sua irmã encolhida com medo nos olhos tapando os ouvidos.

-Mocego vai boia! –Ela dizia.

Ele a abraçou.

-Shh, eu to aqui, mana, shh. Vamos sair daqui. Vem, estávamos te procurando.

-Naum, Henry! Naum quero vê mamãe, ela não me gota! Ela me odeia!

-Ninguém te odeia, mana, estávamos preocupados! Não odiamos você.

-Ela xim, ela odeia!

-Não, olha pro mano, - Ele disse pegando a cabecinha em suas mãos – Ninguém te odeia.

Ela desviou o olhar.

-Mocego pega! Naum quero passar pô mocego, mano!

-Olha aqui, o mano promete te proteger dos morcegos e de tudo. Confia no mano?

-Xim!

Ela se levantou e deu a mão pro irmão, os dois passaram correndo pelos morcegos e quando botaram o pé no segundo andar estavam nos braços dos pais.

Luce pegou Emily e a abraçou com força acariciando seu cabelo, a garota apavorada não pode deixar de abraçar a mãe. Daniel pegará Henry em tempo antes do garoto tropeçar.

-Ah meu Deus, vocês estão bem?! – Começou Luce apavorada – Eu ouvi os gritos, Emily estávamos tão preocupados com você meu amor – Ela beijou o rosto da garota – Não suma mais assim, anjinha, por favor.

Ela limpo o resto de lágrimas que possuía nos olhos e piscou para a mãe com os olhos violetas, os mesmo olhos violetas do pai, os quais sua mãe se apaixonara desde a primeira vez que os vira.

-Então voche naum me odeia? – Perguntou Emy.

-O que? – A mãe riu – É claro que não, minha anjinha, eu te amo!

-Viu? Eu disse – Falou Henry.

Eles riram.

Mais um dia feliz em sua infância.

FLASH BACK OFF

Eu e Henry estávamos rindo depois de lembrar daquele dia. Agora eu não duvidava do amor deles. E esse era o único amor que eu não duvidava.

-Vou sentir sua falta – Confessei.

Ele me apertou.

-E eu a sua.