Contos de Fadas
Capítulo 12 - Encontros
– O que faz no povoado, novamente? – questiona o príncipe.
– Ajudar uma amiga.
– Ajudar no quê?
– Não seja bisbilhoteiro, príncipe – diz Roberta, segurando o riso.
– Fico feliz em vê-la novamente.
– Não posso dizer o mesmo.
– Não gosta de minha companhia?
– Prefiro ficar sozinha.
– Ficar sozinha no povoado, pode ser perigoso.
– E ficar sozinha com você não é? Talvez chegue um cavalo maluco pra cima de mim.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Então, irei salvá-la como da outra vez.
– Ainda não esqueceu que bancou o herói?
– Não posso esquecer o dia que te conheci... Não consigo esquecer!
– Nem eu – sussurrou.
– O que disse?
– Eu nada – fala ela, rapidamente. – Por que está no povoado?
– Gosto de visitar o povoado.
– Prefere o povoado ao invés visitar sua futura esposa?
– Como sabe...
– As notícias correm rápido por aqui. – Roberta desvia o olhar do príncipe.
– A claro – concorda ele. – Não sei você, mas acho melhor você voltar pra casa.
– Por quê? Tem medo de alguém vê-lo comigo?
– Não, acontece que logo irá escurecer e não é bom que uma bela garota ande sozinha por essas ruas.
– Obrigada pela preocupação, mas sei se cuidar sozinha.
Roberta tenta sair, mas é impedida por Diego.
– Nem pense em sair antes de falar seu nome para mim.
– E se eu sair?
– Vou até o fim do mundo te procurar e descobrir seu nome.
– Uau! Só não consigo entender o porquê de tanto interesse em saber meu nome.
– Talvez seja porque eu estou interessado em você.
Roberta começa a rir com as palavras do príncipe Diego.
– Acho que essas palavras não são palavras que deveriam ser ditas por um príncipe que está prestes a se casar.
– Estou a conhecendo melhor, no entanto não consigo vê-la em meu futuro.
– Por quê?
– A vejo como uma melhor amiga, não como minha futura esposa.
– Talvez vocês não se conheçam o suficiente.
– Pode ser que seja isso, mas quem eu realmente quero conhecer melhor... É você! – Diego se aproxima um pouco mais dela. – E quero começar pelo seu nome.
A garota ruiva começa a rir e em seguida, estende sua mão em direção a Diego:
– Me chamo Roberta, Roberta Pardo. Prazer!
(...)
– [...] Realmente você estava certo, ter uma irmã não é tão ruim assim.
Miguel sorriu.
– Isso quer dizer que você e a Roberta estão se dando bem – concluiu ele.
– Muito! – exclamou Mia. – Não sei o que seria de mim, se não tivesse ela.
– Fico feliz por você, Alteza.
– Me chame de Mia, apenas Mia.
– Tudo bem, Mia.
Ela sorri.
– E o que pretende fazer em relação ao seu pai e o casamento com aquele príncipezinho? – questiona Miguel.
– Príncipe Diego Bustamante.
– Dá no mesmo.
– Não dá não!
– Não vamos discutir por isso. Só quero saber sua resposta.
– Infelizmente, não tenho muitas escolhas. Apenas as ideias malucas da Roberta.
– Quais ideias?
– Eu encontrar o amor da minha vida para se casar, ao invés de ter um casamento arranjado.
– E você já encontrou?
– O quê?
– O amor da sua vida.
– Estou á procura.
– Aqui no povoado?
– De onde tirou essa ideia maluca?
– Digamos que não é comum uma princesa aparecer aqui repetidamente.
– Pode ser que você esteja certo.
– Pode ser? Não é certeza disso?
Mia fica em silêncio durante um bom tempo. Depois ela se aproxima de Miguel e sussurra em seu ouvido:
– E se a pessoa que eu estiver procurando... For você?
Mais Tarde
– Sabia que eu te amo? – questiona ele.
– Também te amo muito.
– Acorda Mia! – diz Miguel.
– O que foi?
– Nós dormimos na rua.
– Como que é? Como isso foi acontecer, Miguel? – Mia levanta-se do chão. – Eu preciso voltar pra casa, se meu pai descobre isso eu estou morta. E a Roberta? Preciso procura-la.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Calma Mia! Vamos procura-la e irei leva-las até ao castelo – Miguel fala enquanto acariciava o cabelo dela.
– Obrigada – sussurrou ela. – Vamos?
– Claro.
Eles se preparam para sair daquela pequena rua onde acabaram dormindo.
– Espera um minuto – pediu Miguel.
– O que aconteceu, Miguel?
– Preciso fazer uma coisinha.
– Por favor, não demore. Sabe o que vai acontecer se...
Mia não consegue terminar sua frase, pois Miguel a puxa pela cintura e a beija.
(...)
– Não acredito que fiz isso! – gritou Roberta, se levantando da grama. – Como fui dormir aqui e com o príncipe Bonequinho de Plástico.
– O que foi, Roberta?
– O que foi? Ainda me pergunta? Será que não dá pra olhar em sua volta e perceber o que aconteceu?
– Dormimos juntos.
– E você fala nessa tranquilidade? Você tem ideia do que vai acontecer agora?
– Vamos pra casa?!
– Ai como eu sou burra! Qual o seu problema, Roberta Pardo? – gritou.
– Por que está falando dessa maneira? – ele tenta pegar na mão dela, mas ela se afasta. – Nós só dormirmos.
– Só. Apenas isso. Não é só isso! – gritou. – Será que você não consegue entender que isso não podia acontecer porque eu sou irmã da sua futura esposa? – Roberta diz.
– Do que você está falando, Roberta?
– Droga – sussurra ela.
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