em cima de um telhado, um homem sentando observava algo muito ao longe, mas longe do que um olho humano conseguiria ver, ele olhava para uma praça onde uma garota falava com suas amigas, outra pessoa apareceu, era um cara de cabelos flamejantes, seus pés virados era a mais pura indicação de quem era
—o que faz aqui - o homem sentado ainda olhava para a praça
—sabe que todos os outros estão se perguntando o porque está aqui- o curupira perguntou
—são enxeridos demais- ele se levantou e espantou o curupira, sua pele vermelha, cauda e chifres, mostravam que era um demônio- estou quieto por enquanto, que tal me deixarem assim
—quem é ela?-o curupira aprontou para a cauda dele e havia um criança a segurando, com a pele vermelha igual a demônio, ele se entristeceu
—um erro que cometi- ele voltou a se sentar
—como assim?, me conta- ele se abaixou do lado dele
—intrometidos hein- ele olhou para ela de novo- depois de escutar, vou lhe pedir algo e não vai poder ignorar, que tal?
—sinto que deve ser muito importante, então fale- seu instinto não é só para florestas, sempre o ajudou muito com outras lendas
—há alguns dias atrás, eu estava caçando pessoas para fazer um acordo, trabalho de rotina, mas ela apareceu, ela era o alvo prefeito, jovem e tentando relaxar antes de uma prova, mas após uma conversa simples, eu não propus nenhum acordo só continuei a noite com ela, passamos a noites juntos e acredite ou não, ela me disse que fui o primeiro dela- o demônio e o curupira riram- difícil acreditar não é?
—com certeza
—mas a prova está aqui- ele mostrou o rabo de novo e a criança segurando ela- se vai perguntar agora se essa criança é minha filha com ela, vou demorar bastante para explicar em detalhes, mas essa criança vai ser a filha dela e ela vai crescer como humana e quando tiver a idade que aquela garota tem agora, vai se torna um demônio também
—isso é sequer possível?-o curupira estava pasmo com isso
—parece que a ultima vez que isso aconteceu foi 300 anos, mas sim, o incrível é os critérios, a noite precisa ser de lua cheia, o demônio e a pessoa precisam ter nascido no mesmo mês e mais alguma coisas
—assim parece quase impossível mesmo- ele ficou pensando na pequena possibilidade de isso acontecer- mas você disse que ia pedir algo
—sabe o por que de isso não acontece direto, os anjo do senhor caçam e matam o demônio que fez isso e o demônio que nasce disso
—que merda, espera vai pedir para te proteger?
—nem ferrando, seus os merdinhas alados querem brigar, então vou arrebentar todos que vierem- seus chifres cresceram mais e seus olhos brilharam na cor amarela
—não duvido, mas então o que vai pedir?
—cuide da criança
—hã o que?
—mesmo que seja um demônio ou humana essa criança ainda é minha, vou proteger ela
—isso me surpreendeu mesmo- não era algo normal
—nem pergunte o motivo eu mesmo não sei, mas ajude ela e garanta que ela conheça tudo
—provavelmente você não vai voltar não é
—talvez
—então, tomarei contar dela enquanto você não voltar- ele esticou a mão
—muito obrigado- o demônio apertou a mão dele e trovões caíram por todos os lados- os emplumados já estão vindo
—então vai logo, assim poder ter uma chance de conhecer ela depois
—não acho que vai ser bom se isso acontecer
—deixei isso para depois- o demônio pulou do telhado e virou uma fogueira em pleno ar ate que tocou o chão e se apagou.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!