Anna estava subindo ate o terraço do prédio em que vivia, possuía uma carta em umas das mãos, abriu a porta que normalmente estaria fechado, ela não deu atenção para isso e seguiu para a beirada tirou os sapatos e os deixou do lado em cima da carta, pulou a beirada e ficou parada olhando para baixo, de repente a porta se escangara de uma vez e seu amigo Henrique sai ofegante olhando para os lados e a vê do outro lado da beirada, ele começa a corre na direção dela e de repente para, andando normalmente ele se encosta na beirada do lado dela com a cabeça baixa e ainda ofegante e uma marca estanha apareceu em seu rosto e ele olhou para ela atentamente.

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— Henrique, saia daqui, isso é algo que você não vai querer ver- ela parou de falar após ver os olhos azuis dele se tornarem preto

—acho que já notou algo incomum, pensei que precisaria dos chifres e o rabo para você notar

— o que é você Henrique?

—certo e errado, o corpo é do Henrique, mas eu não sou o Henrique, olhe bem o Henrique faz esse serviços de transporte de vez em quando, mas esse não a questão

— quem é você?

—sou seu demônio pessoal

— demônio pessoal, você que provocou tudo aquilo

—lá vem os cristãos de novo, tudo é culpa do diabo, cara como isso irrita, primeiro não provoquei aquela situação o que eu fiz sugerir, seus vícios e manias tudo isso foi escolha sua

— então é tudo culpa minha? – ela gritou com raiva e lagrimas nos olhos

—sim, quando fiz te oferecerem maconha e bebida na escola, você aceitou sem nem pensar, namorou aqueles bostas porque quis, quando sua família veio ter ajudar eu não mexi um dedo e mesmo assim você quase esfaqueio seu próprio irmão – mesmo dizendo tudo isso ele ainda estava calmo – eu tive muito pouco trabalho com você e mesmo assim olha o aconteceu por suas escolhas –ela baixou a cabeça como se tentasse se esconder das lembranças

— eu não queria nada daquilo, não queria ser drogada e depois de brinquedinho sexual na mão de vários homens, sem poder escapar.

—verdade, eu estava no escritório nesses dias, como conseguiu sair

— fiquei um pouco livre das drogas e chutei as bolas do cara que estava lá, depois que sair de algum andei ate aqui

—então, vamos ao motivo de eu ter vindo- com um sorriso malicioso no rosto- pule

— o que?

—vamos não diga que pensou que um demônio viria aqui para persuadi-la a não se matar, na verdade depois que você morrer eu vou ate fazer um favor, vou deixa você no sonho eterno, sem tortura ou sofrimento

— porque?

—você não me deu nenhum trabalho, então é meio certo fazer isso

— eu mereço isso?

—com certeza não, mas eu não ligo

— obrigado

Ela se soltou da beirada e começou a cair do prédio, mas 3 segundos e estaria tudo feito, mas o demônio sentiu o corpo se separando e na sua forma de espirito viu o Henrique pulando pelo parapeito da beirada, o demônio ficou incrédulo e tentou só ignorar, mas lembrou as palavras do seu chefe, o Henrique era uns dos únicos que aceitava esse trabalho e não podia se machuca, ele pós a mão na testa e com sura fez um relógio se materializar e após aperta o botão de cima, os ponteiros pararam e o demônio flutuou ao lado do prédio ate os dois que estavam parados no ar e ficou impressionado por o Henrique ter conseguido chegar a ela, com um leve toque os dois agora podiam falar e ficaram impressionado com a aparência do demônio, que com certeza destoava do que eles pensavam, ele era magro e mesmo assim com muitos músculos a sua pele era branca o que mais se destacava era os chifes curvados e o rabo.

— Henrique, sabe que não posso deixar você fazer isso – Anna falou isso ainda com lagrimas nos olhos – por favor tirar ele daqui, senhor demônio

—não precisava nem dizer isso

—NÃO – os dois se surpreenderam, ele olhou para ela - não quero te perde de novo, não importo se eu continuar sendo só um amigo inútil para você, mas por favor não vá

— porque diz isso, você estava lá para me salvar, me ajudar com as ressacas e mesmo quando eu namorava aqueles babacas você ainda me apoiava, você é incrível – ela o beijou – desculpe por percebe tão tarde, por favor faça

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—tarde demais – os dois se espantaram- olhem para baixo – eles viram um circulo negro no chão diminuindo e sumindo – aquele círculos era o portal que te mandaria para o sono eterno, agora não dar mais – o demônio pegou os dois e subir com eles de volta ao terraço e aperto o botão do relógio fazendo os ponteiros voltarem a girar e foi indo embora.

—o que vai acontecer agora ? – Henrique perguntou

—bem, ela devia ter morrido por suicídio hoje e não morreu, sei lá continua vivendo

—e isso não vai ser contra as regras

—milhares de pessoas morrem por dia, uma viva não faz diferença, mas que você acha que ela é tão especial, cuida dela, se casa ou sei lá como já disse não me importo mais

— obrigado demônio- Anna falou

—obrigado a um demônio, os anjos vão ficar com inveja- ele abriu as asas e desapareceu

Os dois ficaram lá no terraço por um tempo e depois desceram, naquela mesma noite, eles queimaram a carta de suicídio, ligaram para os pais da Anna que estavam muitos preocupados e Henrique a pediu em casamento e ela aceitou e depois de alguns dias, eles saíram daquele hotel.

No céu observando tudo, estava o demônio com um anjo observando

— serio que tive que perde essa – comentou o demônio

—sim, é parte do seu castigo

— e qual é a parte do seu castigo ?

—acompanhar você

— só isso, as leis não servem para nada mesmo

—não fui que fez um terreno despertar o deus da loucura

— isso não foi culpa minha

—certo, vamos ainda temos mais serviços hoje

— que merda

Os dois partiram sobre céu estrelado sem saber o que esperava no futuro deles.