Estava escuro e quente. Foram as primeiras impressões que ela teve. Depois, soube que estava amarrada com cordas em seus tornozelos e mãos. Possivelmente em uma cadeira, o chão era firme, então com certeza estava em uma casa, ou cabana, o calor era intenso, então o uso de magia ali com certeza era restrito. Enfim, quando abriu os olhos, percebeu que realmente era escuro, então as janelas deviam estar fechadas e provavelmente não teria como fugir.

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_ Vejo que finalmente acordou, Granger.

Hermione não respondeu. Precisava arranjar uma forma de saber como sair dali, por isso era melhor não demonstrar o quanto estava assustada.

_ Não vai dizer nada? A irritante sabe-tudo perdeu a fala?

_ O que você quer de mim, Malfoy?

_ Hum. Direta. Gosto disso. Bem Granger, você tem uma coisa que eu preciso, e sendo assim, você vai me dar.

_ Do que você está falando? Que coisa é essa?

_ Não é bem uma “coisa” e sim uma ajuda.

_ Ajuda? Você quer que eu ajude você? E porque eu faria isso, ajudar um covarde, imprestável como você?

_ Bom, eu posso fazer você mudar de idéia, Granger.

_ E o que faz você pensar que eu mudaria de idéia Malfoy? Hã? O que eu ganharia ajudando um comensal foragido, e que me sequestrou?

_ Bem, você terá motivos mais do que suficientes para isso. Então, vamos as opções, o que você prefere: a do desejo, a abortiva ou a antinflamatória?

_ Mas do que diab... _ Então Hermione entendeu. E tal entendimento caiu para ela como um balde de água fria. Draco Malfoy estava a sua frente, encostado em um pequeno armário, e em cima deste, havia três frascos de poções, com líquidos diferentes. Ele não tinha como a obrigar em ajudá-lo, a não ser se ele a chantageasse. E para isso, ele precisava criar algo para servir como chantagem.

_ Exatamente, Granger. Você só esquece que estou lhe dando opções para que esse ato não seja tão ruim para você.

_ Você leu minha mente? Você não presta, Malfoy! E fique sabendo que eu não vou aceitar isso nunca, jamais! Agora é melhor você me soltar, ou eu juro que...

_ Que o quê? Que vai me estuporar? A quem você pensa que engana, Granger? Eu sei que você está sozinha na cidade. Que viajou sozinha, como trouxa para que ninguém soubesse que está aqui. Seus amigos não sabem de você, e seus pais ainda estão desmemoriados, então acho que você está sozinha nessa.

_ Você é um infeliz Malfoy! Se pensa que vai sair impune disso tudo, está enganado, porque vão descobrir você, e você vai pagar caro por tudo que fez e está fazendo!

_ Sim, sim, eu sei disso. Mas então vamos logo com isso, qual você escolhe?

_ Eu não vou escolher poção alguma! Me solta! Socorro!!! Socorro!!!!

_ Isso mesmo Granger, grite, sapateie e esperneie também. Você sabe que ninguém vai te ouvir e quanto mais movimentos fizer, melhor. Vai se cansar mais rápido. Então se você não escolhe, eu escolho.

Draco então pegou o frasco com líquido vermelho e se encaminhou até Hermione. Nesse momento ela parou de se mexer e pensou aflita, em como ele lhe daria a poção. Ela estava com a boca cerrada, pois não iria facilitar o trabalho dele. Assim Draco começou a rodear Hermione e quando estava por trás dela, ele transfigurou uma longa pena de pavão e aproveitando o fato que ela estava de camiseta regata, começou a passar a pena suavemente pelo seu ombro até o cotovelo.

Ele percebeu que a garota se arrepiou, porém ainda era cedo pra tal reação, então ele voltou a passar a pena por suas costas e ombro até chegar o cotovelo.

Ela ainda estava quieta, sem abrir a boca de jeito nenhum. Então, pensando que teria que pegar mais pesado, Draco começou a passar a pena pela lateral do corpo de Hermione, fazendo a garota começar a retorcer a boca.

Percebendo tal reação ele largou a pena e se agachou, e com os seus dedos longos começou uma cosquinha na barriga da Morena.

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Hermione estava se controlando, entretanto nunca fora boa em receber cosquinhas e assim, antes que se desse conta, já estava rindo e em um milésimo de segundo, Draco Malfoy jogou todo o líquido da poção vermelha escarlate, por sua garganta a baixo.

Finalmente ele conseguira, e agora que ela já tinha ingerido a poção, ele se postou na frente dela para ver sua reação.

Há um tempo que Draco imaginava tal cena. Ver Hermione Granger, a sabe tudo irritante, a teimosa e ousada grifinória, sedenta de desejo por ele.

Sim, porque era exatamente assim que ela estava agora. Sedenta de desejo, e não havia como negar, já que seus olhos sempre castanhos começaram a escurecer, seu rosto em tom rosado devido o calor, começava a avermelhar mas devido a luxúria que ela sentia agora. E seu corpo, ah esse estava melhor do que nunca, sua camiseta regata estava mais encharcada de suor devido o calor que ela sentia, e aproveitando que ela ainda estava absorta em seus próprios pensamentos, Draco a liberou das cordas.

_ Você não queria ir embora, Granger? Pode ir, não está mais amarrada.

Hermione ao ouvir tais palavras, se levantou de imediato, por mais que seu cérebro pedisse que ela continuasse sentada. Entretanto, era seu corpo que mandava no momento. E no momento ela só queria uma coisa, só pensava em uma coisa, Draco Malfoy.

De repente, ele se tornara tão bonito e irresistível e sua voz tão rouca falando o nome dela, a fez querer ouvir mais, por isso ela se levantou e devagar começou a se aproximar dele. Uma parte dela sabia que isso era estritamente errado, mas a outra parte queria saber como era o beijo do seu sequestrador, e era essa parte que mandava no momento. Então ela foi se aproximando mais e mais até que juntou seu corpo ao de Draco e com as mãos em seu peitoral, alisando calmamente cada músculo que a camiseta regata preta dele escondia.

Draco estava impressionado. Ele já tinha imaginado a reação de Hermione e desejado muitas vezes, mas a realidade era muito melhor, agora ela estava encostada nele, alisando seus músculos, e com a boca levemente aberta, esperando por um beijo, e que Merlin o perdoasse, mas ele a teria ali mesmo.

Sem pensar mais, os dois se beijaram. E que beijo, na verdade que batalha! Pois ambos com suas línguas travavam uma luta para conhecer mais o outro, para explorar mais o sabor do outro, e assim os dois seguiram até que o ar foi necessário.

Mas o calor entre eles, a eletricidade do beijo os fez voltar a se beijar e a se agarrar. Suas mãos procuravam explorar mais do corpo um do outro e aos poucos com o aumento de carícias, começaram a se despir e quando perceberam se amaram ali mesmo no chão da cabana.