Desta vez, quem suspirou foi Alucard.

–Eu sei que é uma merda, mas não precisa fazer disso grande coisa. É como se alimentar. É necessário.- Ela ergueu uma sobrancelha:

–Se alimentar de tecido humano não é uma das coisas mais lúgubres que já fiz, não é?- Ao invés de responder, ele deu as costas caminhando até uma geladeira e voltou com um cálice em mãos.

–Lúgubre ou não, tem que ser feito.- Ofereceu o cálice que ela pegou desgostosa. Um desavisado poderia pensar que se tratava de vinho mas os dois sabiam do que realmente se tratava. Aquilo saíra das veias de alguém. -Deveria te servir de consolo o fato de que ninguém morreu para que tomasse isso. - Ele tentou consolar, mas ela apenas rosnou irritada.

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Ela se permitiu encostar os lábios no cristal e começou a beber o conteúdo. O gosto ferroso, que achou que seria desagradável, na verdade passou a agrada-la. Todo o incomodo que a sede a trazia, os poucos a abandonava. Integra estava gostando e isso só fazia-a se sentir ainda mais abominável.

Ao terminar de beber o líquido ouviu-se mais um profundo suspiro. Não podia mais se enganar. Era uma vampira.