Eternidade

Alucard admirava o modo com que Integra se mostrava uma mulher resiliente. Era fascinante. Não importava o problema, ela erguia a cabeça e resolvia o que tivesse de ser resolvido. Não foi diferente quando se tornou uma vampira. Ele sabia o quão difícil era, especialmente para ela que tinha aversão a esses seres.
Além disso, tinha de admitir, Integra era uma mulher linda. Muitas vezes se escondia naqueles termos masculinos, mas ainda sim era linda. E forte. Ele já dissera isso? Uma guerreira.
E quando ela se permitiu estar com ele, quando ela se permitiu gostar dele... A sensação fora indescritível. A muito tempo ele já havia assumido que o que sentia era mais que admiração. Ele realmente a amava e deu todo o tempo do mundo para ela admitir a si mesmo.
O conde sabia que ela já estava perto de admitir a si mesmo que o sentimento era recíproco (talvez, só talvez ele tivesse bisbilhotado a mente dela) mas aceitava o fato que, em se tratando de Integra Hellsing, ele deveria ser paciente.
Entretanto, esse não seria um problema para um homem que viverá centenas de anos e ainda tinha a eternidade pela frente. Ele, certamente, a esperaria.