Os últimos acontecimentos tinham me deixado um pouco perdida, tudo o que eu tinha sonhado para mim e meus filhos mudou em apenas uma noite. Todo este tempo fugindo dele e agora estou aqui em seus braços. A pesar de tudo, se sentia incrível estar aqui, perto dele. Passeia anos evitando se quer, pensar nele e uma parte minha ainda acha que estou fazendo a coisa errada, mas isso não importa mais. Minha decisão está tomada e farei de tudo para que isto dê certo, no meu tempo, é claro.

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Depois de ter passado a noite com o Christian, descobri que ficaria na casa dele. É claro que eu me opus, morar com ele não combinava com meu plano de ir devagar. Mas não tive outra opção, mesmo não querendo admitir, ele tinha razão, eu precisaria de ajuda, principalmente se quisesse ficar com meus filhos. Assim que o médico me deu alta fomos ao apartamento dele. Estava morrendo de ansiedade, queria ver meus filhos, abraça-los e ficar grudada neles o tempo todo. Mas tinha uma coisa me incomodando, não queria que os meninos soubessem que eu o pai deles estávamos juntos, isso complicarias meus planos. Eu conheço meus filhos e sei que eles começariam a sonhar e esperar coisas, como morar juntos e casamento... não estava pronta pra isso.

Quando chegamos ao apartamento, pedi ao Christian para manter as coisas em secreto para os meninos, pelo menos por enquanto, ele pareceu incomodado com meu pedido, mas acatou mesmo assim. Ver meus filhos de novo, foi a melhor coisa do mundo, poder sentir seus corpinhos perto do meu, ouvir suas risadas e receber seus beijos, não tem nada igual. Fiquei surpresa ao notar que também tinha sentido falta da Sofia. Aquela pequena tinha encontrado um espaço em meu coração e se instalou nele.

Tomamos café da manhã juntos, as crianças não paravam de falar, enquanto Christian se mantinha calado. Depois do café, Gail foi levar as crianças para o banho. Christian me levou até o quarto que ele tinha preparado pra mim, ele era lindo, todo branco com algumas tonalidades de bege, eu tinha reparado que Christian gostava dessas cores. Fiquei analisando o quarto enquanto ele me botava na cama, me sentia uma criança sendo carregada o tempo todo. Eu me ajeitei na cama tentando ficar confortável, a pesar de negar, ainda estava dolorida, principalmente na parte das costelas. Assim que Christian me colocou na cama se afastou de mim, parecendo querer distancia.

_Muito obrigada. O quarto é lindo. – Agradeci tentando aliviar a tenção que se formou entre nós dois.

_Não precisa agradecer. O meu quarto é aqui do lado e o dos meninos ficam em frente. Achei melhor ficarmos aqui embaixo. – Explicou e eu fiquei comovida. Ele mudou a casa inteira só pra me deixar mais confortável.

_Você pensou em tudo. – Disse sorrindo, mas ele continuou serio. _Christian? – O chamei.

_Sim? – Respondeu um pouco frio

_Você está chateado? – Perguntei me mexendo na cama.

_Não, Ana, não estou. – Disse, claramente mentindo.

_Eu sei que você está. Por favor, fala comigo. Já falei que isto não vai dar certo se a gente não falar um com o outro.

_Do que adianta falar com você se mesmo assim você não acredita que a gente tenha um futuro! – Falou um pouco mais alto, me deixando um pouco assustada, eu sabia que ele estava chateado, só não esperei que estivesse tanto assim.

_Christian eu... – Tentei me explicar, mas ele foi mais rápido.

_Não, Ana. Eu entendi o que você quis dizer. Você não acredita na gente.

_Para com isso, Christian. – Disse quase gritando. _Se eu não acreditasse na gente e não teria escolhido você. Eu quero e eu sei que isto vai dar certo, só não quero apresar as coisas e não quero que os meninos criem expectativas. Se eles soubessem que estamos juntos, iriam querer que morássemos juntos e que fossemos uma família de um momento para o outro e eu não estou pronta para isso. – Desabafei tudo de uma vez. Eu estava assustada com o rumo das coisas, não sabia se conseguiria lidar com a reação dos meninos.

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_Ana. – Christian se sentou ao meu lado. _Morando ou não juntos, somos uma família. E eu sei que os meninos vão entender, eles podem ser pequenos, mas são mais inteligentes do que você imagina. Só precisamos falar com eles.

_Tenho medo de que ele fiquem decepcionados. De que eles queiram mais do que posso dar no momento. – Disse sentindo as lagrimas caindo.

_Eles não vão, mas se isso acontecer, a gente vai dar um jeito. – Disse tentando me acalmar.

_Tudo está acontecendo tão rápido. Por mais que eu tente ir devagar... sinto que estou perdendo o controle.

_Aconteça o que acontecer, eu vou estar do seu lado e vou respeitar o seu tempo. Eu juro.

_Eu acredito em você. E pode parecer mentira, mas eu confio em você. Você foi ganhando minha confiança aos poucos. – Disse sorrindo.

_Te amo, Anastásia.

_Também te amo, Christian.

_Eu sei! – Disse com um sorriso torto no rosto.

_Convencido! – Respondi batendo em seu ombro.

_Agora vamos parar com o medo, Ana. Eu sei que está sendo difícil pra você, desde o acidente muitas coisas mudaram, mas eu preciso que acredite em mim quando digo que tudo vai ficar bem.

_Tudo bem. Me desculpa por ter te magoado, não era minha intenção.

_Não precisa se desculpar, eu exagerei um pouco. Acho que sou eu que quero que as coisas vão mais rápido. Passei tanto tempo longe de você e os meninos que agora quero que tudo se arrume o mais rápido possível. – Disse me assustando um pouco. _Mas eu sei que você tem seu próprio tempo e, como já disse, vou respeita-lo. – Completou beijando minha testa.

_Obrigada, você tem sido maravilhoso este tempo todo. Prometo tentar me livrar de meus medos e... – Ele me olhou com expectativa. _Acho que podemos contar aos meninos, eles vão acabar suspeitando em algum momento, como você disse, são crianças muito inteligentes. – Christian sorriu e me abraçou mais uma vez.

_Vamos esperar o momento certo para contar, OK? – Eu achei que ele fosse sair correndo para contar, mas se conteve e achou um meio termo.

_Tudo bem. Mas onde eles estão? – Assim que levantamos da mesa Gail levou os meninos para escovar os dentes, mas eles já estão demorando.

_Eles foram pegar brinquedos para ficar aqui com você. – Disse sorrindo e me fazendo rir. _Eles sentiram muito a sua falta, assim como eu.

_Eu também senti.

_Bom agora vai poder ficar com eles o dia inteiro.

_Não o dia inteiro, eles ainda tem que ir para a creche.

_É... eu queria falar com você sobre isso.

_O que você fez, Christian?

_Não fiz nada... ainda. – Respondeu escondendo um sorriso. _Só acho que não tem mais necessidade dos meninos irem para a creche, ele podem ficar aqui com a Sofia ou fazer outras atividades.

_Christian, eles precisam ir para a creche. – Respondi calma, eu sabia que teríamos essa conversa em algum momento.

_Porque, Ana? – Perguntou, mas não me deixou responder. _Qual foi o motivo para você coloca-los na creche?

_Bom, eu...

_Foi por que você tinha que trabalhar e não tinha com quem deixá-los. – Respondeu por mim. _Mas isso não é mais necessário, agora eles podem ficar aqui e temos uma babá.

_Não é só por isso, Christian. Eles precisam conviver com outras crianças, fazer atividades grupais. – Tentei argumentar.

_Tudo bem, mas eles podem fazer isso sem ser a semana inteira, eles podem fazer aulas de natação ou ioga para crianças, tenho certeza que isso existe. – Disse fazendo uma careta e eu tive que rir.

_Você não vai desistir, não é? – Perguntei já sabendo a resposta.

_Quero que eles fiquem mais tempo aqui, onde eu posso cuidar deles e também que passem mais tempo com a Sofia, eles adoram a irmã. Além do mais daqui a pouco eles vão começar a escolinha, lá eles podem aprender a ser sociáveis.

_Eu sei... Bom, o que você acha de falar com eles antes.

_Ótimo! – Disse sorrindo.

_Você já falou com eles, não é? – Perguntei desconfiada.

_Pode ser que eu tenha feito algum comentário... – Disse fazendo cara de inocente.

_Você não presta, Christian Grey. – Disse batendo nele e ele apenas riu. Christian ia dizer alguma coisa, mas fomos interrompidos pelas crianças correndo pra dentro do quarto. Gail vinha logo atrás com Sofia no colo, já de banho tomado.

_Estou indo comprar algumas coisas no supermercado. Desejam alguma coisa especial para o almoço. – Perguntou Gail e Christian olhou pra mim.

_Não, Gail. Qualquer coisa que você cozinhar vai ser maravilhoso. – Respondi sorrindo.

_Tudo bem, senhorita Ana. Com licença. – Disse e saiu da sala.

_Olha mamãe! A gente fez pla você! – Disse Naoh segurando um monte de folhas e tentando subir na cama.

_De vagar campeão. – Disse Christian colocando a Sofia sentada na cama e ajudando os dois a subirem. Sofia engatinhou até mim e sentou do meu lado.

_Olha mamãe! – Disse meu filho me mostrando um desenho.

_É lindo, meu filho. – Disse puxando ele pro meu colo.

_Eu também fiz um desenho, mamãe. – Disse Emma do outro lado.

_Que desenho lindo, filha! Vocês dois são dois artistas. – Disse beijando os dois. Mas fui interrompida por alguém puxando a manda da minha blusa. Sofia estava segurando um giz de cera e tinha uma folha cheia de rabiscos. Tinha um sorriso enorme no rosto e apontava para a folha fazendo barulhinhos.

_Você também fez um desenho pra mim, Sofia? – Perguntei emocionada. _Está lindo, meu amor. – Disse dando um beijo nela, assim como fiz com os irmãos.

_A gente tava ensinando à Sofia a desenhar, mas ela não é muito boa. – Disse sussurrando última parte, como se fosse um segredo. – Christian olhou pra mi e começou a rir, me fazendo rir junto. As crianças ficaram olhando para nos sem entender.

_Ela ainda é pequena, amor. Daqui a pouco ela vai estar desenhando que nem vocês.

Ficamos os cinco na cama, brincando, colorindo e assistindo desenhos até a hora do almoço, Christian teve que sair algumas vezes para falar ao telefone, me sentia culpada por ele estar faltando ao trabalho, mas ele sempre falava que não era nada importante. Quando Gail avisou que o almoço estava pronto, Emma e Noah saíram quase que correndo. Christian pediu à Gail para levar a Sofia e eu sabia porquê.

_Christian, eu posso andar. – Disse ao ver que ele se aproximava de mim.

_Já conversamos sobre isso, Ana.

­_Sim e eu j[a disse que posso andar sozinha, não quero me sentir um inútil, além do mais preciso exercitar, não posso ficar deitada o dia inteiro. Se você quiser pode andar do meu lado, mas eu vou com meus próprios pés. – Disse firme. Christian suspirou fundo e pareceu analisar a situação.

_Tudo bem, mas eu vou ficar do seu lado o tempo todo. – Disse me ajudando a levantar. Assim que fiquei de pé, Christian enlaçou minha cintura com o seu braço e devo admitir que gostei disso.

O almoço estava maravilhoso, Gail era realmente uma boa cozinheira. Almoçamos do mesmo jeito, conversando e rindo das ocorrências de meus filhos. Depois do almoço decidimos assistir filmes, Christian me ajudou a chegar até o sofá da sala e logo em seguida ajudou os meninos a subir. Christian estava sentado do meu lado com Emma no colo, Naoh sentou do meu lado e Sofia sentou em meu colo, se recusando a se separar de mim.

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_Ela também estava com saudades de você. – Disse Christian em meu ouvido, enquanto as crianças prestavam atenção no filme.

_Eu também senti, ela é uma menina maravilhosa. – Respondi baixinho.

_Eu queria que você fosse a única mãe dos meus filhos. – O sorriso de Christian desapareceu de seu rosto. _Sofia merece uma mãe melhor. – Suas palavra me deixaram um pouco triste, não sabia muito sobre a mãe da Sofia, mas pelo que Christian me contou, ela não se importa muito com a filha, nunca se importou.

_O importante é que ela tem um pai maravilhoso que a ama mais do que nada. - Um pequeno sorriso surgiu e seu rosto. _E agora ela tem a mim. – Disse sem pensar. O sorriso de Christian se ampliou mostrando todos seus dentes e pelo calor que estava sentindo em minhas bochechas, eu tinha certeza de que estava vermelha. Christian se aproximou de mim e me deu um selinho demorado.

_Obrigado. – Disse ainda sorrindo. Eu sorri de volta e voltamos a prestar atenção no filme. As crianças estavam tão entretidas com o filme que nem perceberam o acontecido.

Depois do filme as crianças queriam ir brincar na área externa. Aparentemente, Christian tinha construído um parquinho ao lado da piscina, parecia muito com aqueles dos parquinhos. Às vezes acho que Christian não tinha limites, principalmente em relação aos filhos. Sentei em um banco acolchoado, muito confortável e Christian foi brincar com as crianças. Sofia ficava me chamando, mas o pai explicou que eu não podia brincar com eles no parquinho. Ela pareceu entender e deixou de me chamar.

Era divertido ver Christian brincando com as crianças, ele parecia uma criança grande, se jogava no chão e rolava junto com eles. Ficamos boa parte da tarde no parquinho, Gail trousse um lanchinho no meio da tarde e foi o único momento que as crianças deixaram o pai parar. No final da tarde uma mulher apareceu.

_Senhor Grey, vim levar os meninos para o banho. – Se dirigiu ao Christian. Ela se virou em minha direção, notando minha presença pela primeira vez. _Oh! Desculpe senhora Grey, não vi a senhora. – Se desculpo.

Ela tinha me chamado de senhora Grey. Eu fiquei nervosa e esperava que Christian tivesse ouvido isso.

_Não sou a senhora Grey e pode me chamar de Ana. – Disse rapidamente. _Qual é seu nome? – Perguntei.

_Meu nome é Amanda, sou a babá dos meninos.

_Prazer, Amanda. Sou a mãe de Emma e Noah. – Respondi sorrindo, ela parecia ser simpática.

_Oi, Amanda. Não tinha te visto hoje. – Disse Christian se aproximando com as crianças.

_A Senhora Jones me disse que podia chegar um pouco mais cedo hoje. – Respondeu.

_Tudo bem, pode levar os meninos.

_Não quelo toma banho! – Disse Noah.

_Você não quer? Nossa... que pena, agora não vou poder mais te abraçar, porque eu só abraço crianças cheirosas e você está fedido, filho. – Disse brincando com ele. Noah abriu seus olhinhos surpreso e saiu correndo.

_Vou toma banho! – Gritou entrando na sala.

_Noah, já falei pra não correr! – Gritou Christian, reprendendo nosso filho. _Acho melhor você ir atrás dele, antes que ele destrua o banheiro. – Disse para Amanda, que pegou Sofia no colo e saiu atrás de Noah, sendo seguida por Emma. _Você quer tomar um banho também? – Perguntou olhando pra mim.

_Quero, o banho que tomei no hospital não foi realmente um banho. – Disse fazendo uma careta.

_Vamos. – Disse me estendendo a sua mão. Assim como antes, enlaçou seu braço ao redor de minha cintura e me levou até o meu quarto. _O banheiro tem tudo que você vai precisar. Pedi a Gail que comprasse algumas coisas, se você não gostar é só me falar a marca que você quer e eu compro.

_Não vai ser necessário, tenho certeza que vou gostar do que a Gail comprou. – Respondi sorrindo. Christian me deixou sentada no vaso.

_Você precisa de ajuda. – Perguntou com um meio sorriso no rosto. Eu sabia que ele queria me ajudar, mas ao mesmo tempo notei as suas segundas intenções. Não é como seu eu não quisesse, mas considerando a atual situação, acho que não seria uma boa ideia.

_Não, Christian, posso tomar meu banho sozinha. – Respondi me controlando para não dizer que sim.

_Tem certeza? Essa banheira e grande, você pode escorregar e cair, não quero que você se machuque. – Disse se agachando e ficando na minha frente.

_Não vou cair e se acontecer alguma coisa eu prometo te chamar.

_Você promete? – Perguntou muito perto de mim.

_Prometo. – Disse quase gemendo. Christian estava muito perto, podia sentir sua respiração em meus lábios. Estava preste a me levantar quando ele atacou minha boa.

O beijo começou calmo, Christian alisava minhas costas enquanto eu pesava minhas mãos e sua nuca e cabelos. Como eu sentia de seus lábios, sem querer soltei um pequeno gemido e isso pareceu mexer com ele. Christian pegou minha cintura e eu enrolei minhas penas na sua, no segundo seguinte, ele se levantou, nos girou e sentou no vaso comigo em seu colo. Suas mãos entraram dentro de minha blusa, subindo e descendo por minhas costas. Minhas mãos passaram por seu pescoço e foram descendo até chegar em seu peito, onde ficaram alisando e arranhando. O clima começou a esquentar, Christian apertava minhas coxas e eu comecei a me esfregar em cima dele, podia sentir sua ereção crescendo embaixo de mim. No momento de calor, Christian me apertou com um pouco mais de força e eu senti uma forte dor nas costelas, nesse momento separei nossas bocas e soltei um pequeno grito. No mesmo segundo Christian parou e me olhou assustado.

_Oh meu Deus, Ana! Eu te machuquei? Me desculpa, eu não estava pensando.... Merda. – Começou a reclamar, enquanto examinava meu corpo.

_Não foi nada, foi apenas uma dorzinha nas costelas. – Tentei tranquiliza-lo.

_Como não foi nada? Você gritou de dor!

_Não está mais doendo. – Respondi.

_Não deveríamos ter chegado a isso, você ainda está machucada. Eu sou um imbecil.

_Christian! Para, estou bem e... – Fiquei com vergonha de continuar.

_Você?

_Eu gostei, eu queria... – Disse ficando vermelha. Christian sorriu, mas ainda podia ver preocupação em seus olhos.

_Bom saber que você gostou, porque vamos ter mais momentos assim, mas por enquanto precisamos nos controlar, não quero te machucar de novo. – Disse parecendo culpado.

_Tudo bem, senhor mandão. Agora acho melhor você sair, ainda preciso tomar meu banho.

_Certo, acho que eu também preciso de um banho, um banho bem gelado. – Disse fazendo uma careta e olhando pra baixo. Eu entendi o que ele queria dizer e cabei rindo.

_Não ria de mim senhorita Steele.

_Sinto muito, amor. Vai tomar seu banho. – Disse dando um selinho nele.

_Qualquer coisa é só gritar, meu quarto é aqui do lado.

_Tudo bem. – Christian me deu mais um selinho e saiu me deixando atordoada no banheiro. Eu disse a mim mesma que iria devagar, mas quem consegue ir devagar com Christian Grey? Só de tê-lo perto de mim, ter suas mãos em meu corpo, sinto um calor que me consome desde dentro. Como posso lutar contra isso?