Como Eu Quero
Clima
Sary on
O Bruno saiu tão rápido e feliz que eu apenas ri, coisas de pai. Eu fiquei na festa com os outros e eu estava olhando a pista. E o Drake se aproximou.
-Olá, Sary quer dançar. (disse perto do meu ouvido)
-Oi, você consegui me acompanhar?
-O que você acha? (disse rindo)
-Quero ver se consegui.
Descemos as escadas, deixamos os drinks em uma mesa qualquer e começamos a dançar no meu da multidão tocava CONTROL – BEYONCÉ, a batida da musica contagiávamos, a noite toda foi movida a dança e alguns drinks moderados, já passavam das 3 da manhã e eu já me despedia dos meninos.
-Quer uma carona eu te levo. (Drake falou dando um gole no whisky)
-Vou aceitar, estou exausta.
Passamos de mãos dadas outra vez pela multidão e o carro dele era nosso ponto de chegada e enquanto passávamos pelo enorme estacionamento Drake parou e falou.
-Onde eu estacionei... calma eu vou lembrar. (pós as mãos na cabeça)
-Sinto muito cara, mais eu vou dirigir, sou muito nova pra morrer e também não quero estragar meu vestido novinho. (rimos)
-Ei no meu bebê mulher não toca.
-Foi mal Drake mais eu quero chegar viva em casa.
Eu tentava a todo custo tomar as chaves das mãos dele.
-Anda Drake deixa de ser teimoso me dá essa chave.
Ele estava com as chaves no alto e eu já estava muito próximo dele.
-Você não alcança, não consegui.
Odeio quando dizem isso. Comecei a fazer cócegas nele que ria como criança o empurrei contra a parede, nos olhamos e senti um fogo passar pela minha boca, suas mãos eram brasas passeando por minhas costas, seu corpo era forte e gostoso de tocar, a distância entre nós não existia mais, meus olhos fechados eu sentia cada toque intensamente, senti uma vontade enorme de correr pra dentro do carro e continuar com os amassos que já estavam ficando sem controle, ele passava da minha boca pra a orelha e pescoço, o que me deixava louca.
-Drake... Drake... Calma (falei entre suspiros pesados)
-Sary deixa rolar... Ta bom... Seu perfume... Deixa-me louco (me agarrava)
Não, por mais que eu sentisse falta do calor de um homem e de ser tocada. Não queria passar por Bruno Mars parte II. Peguei com as duas mãos seu rosto, olhei sua boca e beijei com vontade, eu tinha todo o direito de dar meus amassos. O beijo durou o tempo certo para que eu tirasse as chaves do carro do seu bolso. Levantei as chaves e apertei o botão e não muito distante ouvi o bipe das portas destravando e as luzes dos faróis piscando.
-Anda Drake seu carro esta li.
-Você não vai domar todos aqueles cavalos.
-Não me subestime, Drake, eu domei você, seu carro não é pareô pra mim, entra, lado do passageiro.
-Sim senhora!
Entramos no carro e uma pergunta me intrigou.
-Drake você vai me ensinar onde você mora.
-Oi?
-Onde você reside cidadão!
-Pra lá (apontou pra trás)
-A assim ficou fácil, mais alguma informação.
Ele balançou a cabeça e sorriu (já disse que ele parecia um menino?)
-Vou te levar pra minha casa, não se acostuma.
-Ótimo
Dirigi até em casa enquanto o Drake cantava algo que eu não fiz o menor esforço pra entender.
-Chegamos seu bêbado. (rimos)
Pedi para o porteiro me ajuda a leva ló pra cima e deita ló no sofá.
-Obrigado
-Não por isso
Deixei lá jogado e fui tomar um banho e trocar de roupa, nada muito provocativo, um short no meio da coxa e uma camisa de bichinho por cima. Fiz um café bem forte e levei até a sala.
-Drake! (falei baixinho) Drake acorda!
Ele se movia devagar.
-Saryelle, onde eu to?
-Nossa você ta tão bêbado assim? Estamos na minha casa, olha bebe isso. (deu o copo de porcelana branca)
-Que é isso, que troço amargo. (fez careta e eu ri)
-Toma logo e não reclama depois você vai me agradecer por não ficar com uma enxaqueca forte. (falei me levantando)
-Saryelle! (segurou meu braço)
-O que foi!
-Eu te beijei. (olhou pra mim)
-Não... Não!
-Isso foi uma afirmação não uma interrogação.
Eu parei na frente dele e ele se levantou.
-Drake...
-Só mais um. Um só.
Eu não me reconhecia ele tinha o controle nas palavras parecia que me hipnotizava, deixei me levar por mais um longo, firme, delirante e provocativo beijo, ele fazia isso com tanta calma que eu só acompanhava seu ritmo, ele se sentou no sofá e me pós por cima dele, suas mãos apertavam minhas pernas, minhas mãos se perdiam pelo seu peitoral definido.
-Sary... Sary... (falava entre beijos), eu estou muito a fim.
Eu apenas o beijava, eu pensava se eu continuava com todas aquelas sensações ou não me esquivaria de novo. Parei!
-É melhor ficarmos por aqui. (sai de cima dele)
-Por quê?
-Por que sim, ta muito cedo e rápido demais. Como você esta?
-Mais ou menos.
-Ótimo, tem o quarto de hospedes, você pode ficar lá, e mais tarde você vai pra casa, beleza.
-Sary é que...
-Olha Drake esquece, não aconteceu nada, beleza, esse tipo de relacionamento não anda.
Ele ficou calado e se sentou de novo, eu passei pelo corredor entrei no quarto em que ele iria passar a noite, arrumei a cama pra ele.
-Drake! (falei alto)
-Oi. (apareceu encostado na porta de braços cruzados, muito sexy)
-Ai que susto, quer me matar? (sorri)
-Foi mal, é aqui que vou dormir?
-Sim, boa noite e passar bem.
Ele me pegou pela cintura me virou e nos beijamos de novo, outro beijo... Num quarto... Com uma cama bem perto, eu não iria resistir, o calor tomava conta do meu corpo, das minhas atitudes. Afastamos-nos e ele falou.
-Você diz que não, mais seu corpo todo se joga contra o meu não te entendo. (disse ainda segurando minha cintura)
-Não tente entender, coisas de mulher. Vá dormir prometo não te acordar ta bom. (falei tirando suas mãos de onde repousavam)
-Tá mamãe! (rimos)
-Bom dia Drake.
-Bom dia Saryelle.
Sai do quarto respirando fundo e louca pra me perder naquele corpo definido. Preciso de um banho.
Drake on
Saryelle era linda, inteligente, cuidadosa e gata muito gata, por mais que ela dissesse que não queria por dentro ela estremecia de vontade, ela era o tipo de mulher que um toque mais ousado já a deixava mais que acesa. Não quero atropelar as coisas mais a queria com o desejo descomunal, é dela que preciso ao meu lado. Sorri bobo e me deitei na cama que ela preparou pra mim.
CONTINUA...
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