Começar a Ser

Milagre


Milagre

Ela estava encolhida num canto do salão comunal com o coração apertado, lágrimas teimosas escorriam de seus olhos e Hugo somente a observava, como sempre fez. Observá-la era parte de sua rotina. Pegando um pedaço de pergaminho imaginou o que a prima estaria pensando e criou uma história.

Uma jovem de cabelos longos adentrou um quarto de hospital e notou um jovem com uma faixa na cabeça lendo um jornal:

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- Eu durmo alguns dias e os Ballycastle Bats já são líderes no campeonato – ele exclamou assim que a viu.

- Você está acordado – ela exclamou surpreendida.

- É claro que estou acordado, o que esperava? – ele sorria olhando para ela – Estou um pouco cansado, mas fora isso...

- Eu não sabia, as enfermeiras não disseram que...

- Ei, venha aqui – ele esticou a mão pedindo que ela se aproximasse da cama na qual estava deitado.

Lily segurou a mão do namorado, mas foi incapaz de olhar nos olhos abertos dele.

- Eu te escutava – ele disse – Tudo o que você dizia, todo o tempo eu escutava o que você dizia.

- Mesmo? – ela encarou-o com um brilho nos olhos.

- Eu senti você me puxando de volta, mas eu estava meio que preso. Sabe aquele sonho que você tem quando está tentando correr, e seus pés estão colados no chão? – ela concordou com a cabeça – Bem, é assim que me senti. Como se meus pés tivessem colados no chão, e minha boca estivesse trancada, todo o tempo que você estava aqui eu... eu continuava, querendo dizer...

- O que? – perguntou ansiosa.

- Eu te amo Lily. Eu deveria ter dito aquele dia no lago, mas estava com medo. Eu te amo e não posso viver sem você. É a razão pela qual voltei.

Hugo parou seu desenho e observou novamente a prima que continuava a chorar. Aproximou-se dela e lhe entregou sua pequena história, ela leu e olhou sorrindo para primo.

- Sempre sabe como me sinto – ela abraçou-o agradecida – Será que vai acontecer isso mesmo?

Hugo suspirou, sabia que provavelmente não aconteceria assim, se Sam abrisse os olhos já seria um milagre, lembrar-se de tudo era quase surreal.

- Eu só não quero que você crie muitas expectativas Lily – Hugo saiu do abraço dela e a olhou nos olhos – Pode pensar que o pior foi o tempo que ele estava simplesmente dormindo, mas quando ele acordar pode ser muito mais difícil para você.

- Eu sei – respondeu concordando com a cabeça.

- Vamos para Hogsmeade? – chamou o primo.

- Vá você, compre algum doce para mim, eu quero ficar dormindo o dia inteiro, pra ver se ele passa mais rápido.

Hugo fez não com a cabeça roçando no rosto dela:

- Agora que arrasto você comigo – disse o primo enérgico – A vida é pra ser vivida viu senhorita Potter?

Ele então a puxou pelo braço e arrastou-a para fora do salão comunal.

- Ei Hugo – chamou Scorpius assim que viu os primos saírem do salão comunal da Grifinória – Cadê a Rose?

- Não faço ideia Scorpius.

- Da última vez que a vi, ela estava no quarto lendo – respondeu Lily.

- É que a gente combinou de ir juntos para Hogsmeade – o loiro explicou.

- E cadê o Alvo? – Hugo perguntou desconfiado.

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Scorpius abriu e fechou a boca umas três vezes, mas nada saiu de lá.

- Ah! Entendi... – exclamou Lily – Porque não entra no salão da Grifinória você mesmo e a chama? A senha é: Mandrágora. Vamos Hugo.

A garota disse tão rápido que Hugo nem notou o que supostamente sua prima havia percebido.

O sonserino entrou no Salão que antes nunca havia visitado. Observou que estava sozinho e decidiu subir a escada a fim de encontrar o quarto em que Rose estava. Mas assim que botou o pé no primeiro degrau que ia em direção aos quartos femininos, a escada se transformou magicamente num escorregador.

Foi por causa do grito que o garoto soltou que uma voz lá em cima da escada surgiu:

- O que está fazendo aqui?

A voz era de Rose. Scorpius levantou-se do chão tentando enxergá-la lá em cima, o que foi em vão.

- Rose... – ele a chamou começando a andar se aproximando novamente da escada que agora na verdade era um escorregador.

- Pare de andar Scorpius Malfoy! – a garota ordenou – Quem lhe deu a senha do retrato?

- Não vou denunciar a pessoa que me ajudou.

- QUEM LHE DEU A SENHA? – ela urrou.

- A Lily, sua prima – respondeu com medo.

- Ah Lily! Você está com sérios problemas!

- Onde você está? – o loiro perguntou notando que a direção da onde vinha a voz de Rose havia mudado.

- Eu te digo se você me prometer que não irá tentar me achar.

- Ok!

- Vire para a esquerda – Rose orientou e Scorpius prontamente obedeceu – Esta vendo esse pilar? – ela perguntou esticando um de seus braços.

- Estou – ele sorriu se aproximando da onde a garota estava escondida.

- Não Scorpius! Não venha até aqui! – ordenou ela cobrindo sua mão e se escondendo novamente.

- Está usando uma capa de invisibilidade por quê? – ele perguntou já ao lado do suposto pilar - Está se escondendo de mim por quê? Por Merlin Rose, você está evitando me ver por quê? Aconteceu alguma coisa muito grave?

- Não seja trágico Scorpius, isso não tem relação com você. Sou eu...

- Isso não é nada bom, é assim que termino meu suposto namoro com várias garotas: “O problema não é você, sou eu”.

- Oh Merlin! Eu mostro se prometer não rir de mim – ele apenas assentiu com a cabeça ansioso enquanto Rose tirava a capa debaixo de si.

Scorpius colocou a mão na frente de sua boca evitando um riso assim que a viu. Rose tinha seus cabelos, antes castanhos, na cor azul.

- Eu estava tentando deixar meu cabelo de uma forma diferente pra você reparar em mim no nosso primeiro encontro oficial. Mas a poção capilar que fiz de certa forma deu errado e...

- Você virou uma Corvinal.

- NÃO FALE! – ele assentiu com a cabeça – Não há nada que você possa dizer que torne esse momento mais embaraçoso e fazer me sentir mais ridícula. Escute-me! – ela ordenou quando viu que ele havia aberto a boca para falar – Eu tomei outra poção, meu cabelo irá voltar ao normal dentro de exatas duas horas, mas é que não posso ir num encontro com você em Hogsmeade. E isso me deixa apavorada. Aqueles beijos que trocamos antes dos feriados festivos foram ótimos, e as cartas que trocamos só enfatizou isso, mas eu fiquei pensando hoje assim que acordei. E se aqueles beijos não significaram a mesma coisa para você? Eu não sou aquelas garotas que você está acostumado a beijar e que tempos depois simplesmente somem da sua vida, e se essa história nova que estamos criando para nós dois falhar e nossa amizade acabar? Então não posso me encontrar com você em Hogsmeade. E isso não tem relação alguma com meu cabelo. Eu não quero que deixemos de sermos amigos por causa de estúpidos beijos, que eu não achei estupido aliás e...

- Como senti sua falta – ele disse sorrindo segurando o pescoço dela, aproximando seus lábios e beijando-a – Vamos para Hogsmeade agora?

Rose suspirou, ainda abraçada a ele e confirmou com a cabeça.

Ambos começaram a andar de mãos dadas em direção à saída do Salão Comunal.

- Ei, o que estava escrito nesse rabisco? – Scorpius perguntou retirando um pedaço de pergaminho de seu bolso mostrando a Rose.

A garota olhou espantada para o lugar que Scorpius apontava se lembrando das palavras que havia escrito em uma das cartas que mandou a ele durante o tempo que não se viram.

- Parece que começa com um “eu”, mas não consigo identificar o resto – ele insistiu novamente.

- Não é nada – ela riu nervosa – só manchou.

- Ah – ele exclamou chateado.

xx

- É tão bom ter uma filial das “Gemialidades Weasley” aqui em Hogsmeade não acha? – perguntou Hugo a prima que andava ao seu lado pelas ruas da cidade.

- Eu amo isso. Em que outro lugar encontraríamos os melhores doces?

- Não na “Dedos de Mel”. Lembra quando acabávamos com o estoque de doces da loja do tio Jorge quando éramos pequenos?

- Eu me lembro de ficar de castigo – Lily mordeu um pedaço do doce que tinha em sua mão e mostrou sua língua a Hugo – Que cor está minha língua?

O primo meio surpreso, reprimiu um sorriso, mas respondeu:

- Azul.

- Azul – ela chegou a embalagem do doce que tinha na mão leu: - Azul significa que estou ansiosa. De fato estou. Coma um pedaço do doce para ver o que está sentindo agora.

- Ok – ele pegou o doce que havia comprado em sua mão e mordeu.

- Mostre sua língua – a garota pediu.

- Não irei mostrar minha língua para você Lily.

- O que tem demais? Eu mostrei minha língua a você.

- Mas eu não pedi para mostrá-la.

- Vamos Hugo! Está com medo de ver que sua língua está vermelha significando que está apaixonado? – ela riu lhe cutucando.

- Ela já é vermelha naturalmente – ele tentou faze-la mudar de ideia.

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- Você sabe que o vermelho é mais forte. Vamos Hugo!

Sendo vencido o primo lhe mostrou a língua.

- Vermelho – Lily anunciou o que via sorrindo – Quem é a dona de seus pensamentos hein Hugo?

- Ninguém – ele fechou a cara, emburrado, e cruzando os braços.

- Quem é aquela com que você sonha todas as noites, aquela que o faz sonhar mesmo quando está acordado? – ela insistia quase rindo das orelhas vermelhas do primo. Lily o conhecia o suficiente para saber que esse era o sinal para quando Hugo estava com vergonha.

- Estou apaixonado pela vida. Satisfeita? – respondeu, desviando o olhar.

- Pela vida chata que levamos? Ah não minta. Me diz quem é?

Hugo decidiu que era melhor ficar calado até que a prima decidisse esquecer o assunto. Foi tentando parar de ouvir as palavras que ela proferia que no céu surgiu uma coruja, entregando um pedaço de pergaminho a garota.

Lily tirou o pedaço de pergaminho, apreensiva, e o desdobrou lendo em voz alta:

“Querida Lily...

Devido a sua dedicação ao meu filho vim lhe avisar que Sam acordou...

Ela parou a leitura olhando para o primo com o coração aos pulos.

“...Está agora no quarto a todo instante perguntando sobre você. Quando irá chegar? Pois Sam precisa lhe dizer uma coisa... Na verdade ele acabou de me dizer esta coisa, vou transferir as palavras aqui na carta. Preparada?

Imagine o Sam dizendo:

- Acorde Lily, isso tudo é uma mentira... UMA MENTIRA!”

- Uma mentira? – ela indagou olhando para o Hugo com os olhos marejados.

O primo olhou para os lados e viu o grupo popular da prima rindo e apontando para ela.

- Idiotas! – Hugo exclamou indo ao encontro deles e pegando pelo colarinho um dos garotos – QUAL É O SEU PROBLEMA? SABE COMO É DIFÍCIL AMAR UMA PESSOA E NÃO PODER FICAR COM ELA?

- Hugo – a prima chamou, correndo até o onde o primo estava.

- Que foi cabeça de cenoura? – o jovem riu de Hugo – Está tentando me bater a moda Trouxa?

- Não, a moda Bruxa mesmo – o ruivo pegou sua varinha e apontou para o rosto do rapaz.

- Hugo – Lily implorou, chegando perto dele – Não vale a pena, é isso que eles querem. Deixe para lá. Eles só queriam me atingir.

A garota olhou tristemente para os três garotos do seu antigo grupo popular que haviam escrito a carta.

- Não Lily – o primo respondeu fungando nervoso.

- Por favor, por mim? – era sua melhor jogada.

Devagar, o jovem grifinório abaixou sua varinha e caminhou ao lado da prima distanciando-se dos garotos.

- Da próxima vez que quiser brigar, não desista na última hora, cabeça de cenoura.

- Deixe para lá – a prima disse segurando nos braços dele impedindo-o de voltar para lá.

xx

- Todos estão olhando para nós – sussurrou Rose para Scorpius.

Ambos estavam no “Três Vassouras” tomando uma cerveja amanteiga no primeiro encontro oficial. Grande parte dos alunos que frequentavam o lugar olhavam o mais novo casal formado.

- É por causa de meu cabelo – ela gemeu tristemente – Sabia que tinha que colocar alguma toca qualquer para escondê-lo ao máximo.

- Seu cabelo já está castanho de novo, mas eu gostei da cor azul, significava que eu estava com a garota mais incrível de Hogwarts – o jovem respondeu comendo alguns amendoins distraidamente.

- Como pode ficar tão calmo?! – ela disse nervosa, fazendo com que Scorpius levantasse a cabeça encarando-a.

- Você está com medo de ser feliz Rose Weasley?

- O que isso tem haver com todas as pessoas nos olhando? Sabe o que significaria se todas as pessoas descobrissem que estamos juntos? Por Merlin! Você é um Malfoy e eu uma Weasley, estamos destinados a odiar um ao outro.

- Você sabe que a preocupação em determinadas coisas é somente medo? Como agora, você está com receio das outras pessoas reparando que finalmente estamos juntos e que estão comentando esse fato, no fim está com medo do nosso relacionamento.

- Scorpius isso não tem nada haver... – ela começou a contestar, mas foi impedida por ele.

- E se por acaso eu acariciasse a sua mão debaixo da mesa? – ele perguntou realizando o ato dito por ele em voz alta – Você acha que eles reparariam e falariam que estamos envolvidos num relacionamento?

Rose não respondeu, somente suspirou retribuindo as carícias do garoto.

- Seria insanidade eu te beijar na frente de todos? – ele pousou uma de suas mãos no rosto dela e começou a aproximar seus rostos.

- Isso é loucura – ela constatou já com os olhos fechados esperando ele finalmente selar seus lábios.

Scorpius sorriu antes de beija-la na frente de todos, ambos sabiam que segundos depois toda escola saberia da grande novidade, “os filhos de famílias rivais estão juntos”, mas conforme sentiam o coração bater descompassadamente, enquanto se perdiam na sensação indescritível que era seus lábios unidos, nada mais importava.

- Não tenha medo de ser feliz Rose Weasley – foi o que ele disse assim que se separaram.

Rose suspirou sorrindo enquanto sentia o loiro a abraçar pelo ombro, encostando sua cabeça no ombro dele acabou chegando à conclusão que o mais lhe importava era ser feliz naquele momento.

xx

Lily havia entrado em um lugar afastado da cidade e sentou num banco lotado de neve, seu rosto demonstrava tristeza. Hugo não disse nada, apenas sentou-se ao lado dela fazendo-lhe companhia, ele sabia que prima falaria no momento que estivesse pronta.

- Sinto que estou vivendo os últimos quatro meses e meio sem a luz do sol – ela confessou, não o encarando – Nem consigo me lembrar como eu era antes. Como se cada segundo tivesse parado no tempo, o dia do acidente, a ansiedade de saber as respostas dos pais do Sam, a cirurgia. E agora, o Sam ainda está deitado naquela cama, dormindo, e eu não consigo me convencer até onde tudo o que fiz, tudo o que fez por mim, foi válido.

- Mas valeu a pena - Hugo afirmou.

- Não – ela negou com a cabeça o olhando – até as pessoas que diziam ser meus amigos olham para mim como se eu fosse uma patética, sentada esperando algum tipo de...

- Milagre? – perguntou completando o pensamento ela – Você devia, soube que eles acontecem de vez enquanto.

Lily foi incapaz de falar, suspirando olhou para cima e fechou seus olhos. Depois de alguns segundos que na verdade pareceram horas, Hugo voltou a falar:

- Posso te fazer uma pergunta? – ela o olhou permitindo que ele continuasse a falar – Se ele de repente acordar amanhã... você e eu, nos tornaremos “estranhos” novamente?

- Estranhos? – ela perguntou confusa – Hugo, eu dividi mais com você nos últimos meses do que eu jamais dividi com outra pessoa na minha vida...

- É eu sei... – ele disse virando seu rosto para frente desviando do olhar da prima.

- ...Você é a única pessoa que tem estado do meu lado o tempo todo. Ficou no hospital comigo, convenceu os pais do Sam a fazerem a cirurgia. Lembra quando eu disse que tenho vivido os últimos quatro meses e meio sem ver a luz do sol? – ela perguntou olhando para o chão – Você é como se fosse a lua que ilumina meu céu escuro sem estrelas. Você é minha lua.

Hugo virou seu rosto rapidamente para ela, se ajeitou no banco se aproximando da prima.

- No meu entender, se existe algum milagre na minha vida, é você – ela terminou o encarando e pela primeira vez notando o rosto do primo tão próximo do seu.

Hugo conseguia enxergar novos detalhes em Lily olhando-a de tão perto, detalhes que antes jamais imaginaria existir e que agora queria decorar. Sem se dar conta do que estava fazendo, usando pela primeira vez seus instintos, fechos seus olhos indo de encontro aos lábios dela.

Eles iam se unir a qualquer momento.

- Eu preciso ir – ela disse virando seu rosto drasticamente ao lado oposto dos lábios dele.

Hugo abriu os olhos e a viu se levantar do banco e começar a andar para longe dele. Abalado, e pela primeira vez se dando conta da besteira que tinha feito.

- Idiota! – gritou batendo sua mão fechada em sua testa – Lily espera!

Foi ao encalço dela chamando-a.

- Lily por favor – implorou se postando de frente a ela fazendo a jovem ruiva parar de andar. – Me desculpe? Não quero...

- LILY! – ouviram um berro a uma pequena distância de ambos, era Lorcan Scamander, ele andava se aproximando deles – Vim te avisar, pois sabia que gostaria de saber. Eu não vim pra Hogsmeade então eu fui pra cabana do Hagrid ver algumas das criaturas novas que ele havia...

- Lorcan sai daqui! Não está vendo que estávamos conversando? – disse Hugo raivoso.

- Bom o caso é que eu estava em Hogwarts quando ouvi a diretora McGonagall anunciar ao nosso professor de “Trato das Criaturas Mágicas” que o Sam acordou.

- O que? – a jovem ruiva perguntou com os olhos arregalados.

- Ele acordou Lily.

A garota começou a correr com o coração saltando do peito de volta para o castelo.

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Hugo suspirou derrotado procurando seu Ipod no bolso.

- Ei Hugo, você não devia estar atrás da Lily? Afinal, você lutou pro Sam acordar – disse Lorcan ao lado do amigo.

- Ela não precisa mais de mim.

Respondeu simplesmente colocando seu fone e começando a ouvir uma música. Tentando apenas esquecer.