- Thomas, para de babar no meu braço. - Resmunguei, morrendo de dor de cabeça.

- Desculpa aí. - Ele encostou a cabeça na janela.

- Vai demorar muito? - encostei no braço do Lanza, que começou a fazer carinho nas minhas costas.

- acho que... - Lanza foi cortado por um aviso que havia começado.

"Atenção tripulação, o pouso no aeroporto Internacional de la ciudad del Mexico foi autorizado."

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- Isso responde minha pergunta. - sorri.

Aquela sensação era desagradável demais. O avião ia descendo aos poucos, e isso só me deixava com mais vontade de vomitar. Lanza segurava minha mão, com um sorriso confortador... E irresistívelmente lindo. Logo sentimos o impacto das rodas do avião baterem no chão. Fomos parando suavemente, enquanto eu suava frio. Permaneci em silêncio, pegando as bagagens de mão do compartimento que fica em cima da nossa cabeça. Lanza também me ajudava, mas com um pouco de cuidado, já que ele tirou o gesso do braço antes do tempo recomendado.

- Isso não foi legal. - Dei uma gargalhada.

- Mas nós ja estamos em terra firme, Manuzita. - Lanza me abraçou por trás, me dando um beijo na bochecha.

Thomas deu um sorriso malicioso, e cutucou Pedro Lucas, que começou a olhar maliciosamente também. Koba ria baixinho. Eu não me incomodava mais com isso. Eu apenas sorri e peguei em suas mãos.

- Pedrinho? - Ouvi uma voz atrás de mim.

- Giovanna? - Ele se virou também, me soltando. - Quanto tempo! - Ele abraçou a garota, que tinha cabelos rebeldes e castanhos.

FIquei do lado do Thomas, olhando aquela "garota" se jogar no Lanza. Ok. Ok. Eu estava com ciúmes.

- Quem é essa garota aí? - sussurrei de cara feia para o Thomas.

- Giovanna Lancelotti. - Thomas bufou. - Ex-namorada dele, porém amiga.

Permaneci em silêncio enquanto saíamos do avião, indo pegar nossas malas na esteira. É, Lanza agora só estava conversando com ela, parecia que tinha me esquecido. Eu fiquei com o Thomas, quem eu considerava agora... Meu melhor amigo.

- Você tá morrendo de ciúmes né? - Ele disse, enquanto abraçava algumas fãs Mexicanas.

- Ai, tudo bem. - bufei. - Sim, eu estou morrendo de ciúmes. - olhei para trás. A tal Giovanna continuava grudadinha nele, que estava todo sorridente.

- Chegando no hotel eu quero conversar com você Manu. - Ele pegou minha mão, e me abraçou.

- Tudo bem. - Avistei minha mala, e fui direto a agarrar.

No hotel , adivinha quem foi convidada para entrar? Isso mesmo! Giovanna. Thomas me levou levou para o andar de baixo, onde era a recepção do hotel, e onde tinham muitos sofás.

- Você gosta dele né? - ele se sentou num sofá, do meu lado, curvado e com as pernas abertas.

- É esse o problema. Foi isso que eu disse para Alícia. Eu não sei o que eu sinto. - Enfiei meu rosto no ombro dele.

- Pois ele sabe muito bem o que sente por você. - Ele disse, colocando a mão em minhas costas. - E acho que você tem um pouco de ideia sobre o que ele sente por você.

- É, tem razão. - Olhei para seu rosto. - Eu vou conversar com ele. - sorri.

Nós nos levantamos, e pegamos o elevador. Sorte a minha que minha falecida mãe, era professora de espanhol. Assim eu não ficaria tão perdida ali no meio. É, eu devia mesmo conversar com o Lanza. Quem sabe que com uma conversa eu consiga saber o que eu sinto realmente...

Abri a porta do quarto, com Thomas atrás de mim. Mas me deparei com uma cena... Aquela hora, não sei o que deu em mim. Sim, Pedro e Giovanna estavam se beijando, ou melhor, se devorando! Dei meia volta, marchando. A raiva que eu sentia agora, não tinha como se representar.

Saí correndo e invadi o quarto do Pe Lu e Koba. Como não sou nada folgada, me joguei do lado do Pe Lu e comecei a chorar. Ele, não perguntou nada, apenas me abraçou, e olhou para o Thomas.

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- Manuella! - Pe Lanza invadiu o quarto dos garotos também.

- Vai cagar, Pedro. - Gritei e apenas mostrei o "famoso" dedo.

Me levantei e saí correndo, para o corredor. O que estava acontecendo comigo? Se liga Manuella!

Passei por Giovanna, aquela idiota estava toda felizinha na frente da porta do quarto do Lanza. O próprio e Thomas corriam atrás de mim. Parei e me virei para trás.

- Manuella, ela me beijou! - Lanza gritou.

- Ah claro! - disse, cínica.

Puxei Thomas pela camiseta, e lhe dei um beijo. Um beijo muito demorado. Mas tenho que confessar que ele não beija melhor que o Lanza.

- Ah! Olha! - Finalmente soltei o Thomas, que tinha um olhar surpreso e assustado. - Ele me beijou! - Disse cínica.

Giovanna se aproximou, com um sorrisinho de contentamento na boca.

- Eu beijei o Pedrinho. E ele correspondeu. - Ela sorriu, com uma voz irritante e cínica também.

- Sabe o que eu vou fazer e que você não pode corresponder, pirua? - Eu disse, empurrando Lanza e partindo para cima dela.

Enquanto suas mãos iam direto para meu cabelo, eu lhe acertei com um soco na cara, a fazendo cambalear um pouco para trás, e o sangue começava a sair da cara dela. Eu acertei outro soco no rosto dela, a fazendo soltar um grito agudo. Pena que Lanza conseguiu me agarrar, antes que eu acabasse com a raça daquela idiota.

Enquanto eu estapeava a cara dele, ele me levou para o corredor da escada.

- O que foi aquilo Manuella? - ele permanecia me segurando pelos braços.

- Escuta. - Olhei para seus olhos. - Eu estou apaixonada por você. - Eu me soltei e abri a porta para o corredor de novo. - Feliz?