QUINN

O almoço acabou e nós voltamos para a cela, Tay ainda estava cheio de energia e não parava quieto no lugar, queria brincar com todo mundo, ir nas outras celas, mal conseguíamos segura-lo.

– por favor, mamãe me deixa ir? (ele suplicou)

–Tay se você for visto por uns dos guardas não vai mais poder ficar aqui (Vivian explicou por mim)

– por quê? (ele perguntou)

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– porque aqui não e lugar pra criança (respondi)

– então por que eu estou aqui?

–porque sua "tia" e louca (disse rindo)

– agora eu sou louca né? (ela disse se fazendo de ofendida)

– you very crazy (disse tay e eu me assustei)

– desde quando ele fala inglês? (Vivian me perguntou)

– eu não sei, filho quem te ensinou a falar isso?

– ninguém mamãe eu aprendi sozinho

– como assim sozinho? (Vivian perguntou)

– bom é tipo um professor particular dentro da minha cabeça, às vezes tenho pensamentos sobre coisas que nunca ouvira falar. (ele respondeu)

Eu estava muito confusa quanto a isso, claro desde que o tayler nasceu ele mostra uma inteligência bem a cima das outras crianças, sempre falando uma coisa nova e sempre perguntando as coisas que ele não sabia o que é muito bom, mais um garoto de um ano falando inglês sem ao menos ter ouvido ninguém falar e demais!

– tipo uma segunda voz sem ser a sua? (Vivian perguntou como se tivesse entendido)

–é! Tipo isso, mas não é de outra pessoa, as duas vozes são minhas (ele disse).

– explica melhor.

– é assim, uma... (Do nada o tay fez uma careta de dor e parou de falar, eu fiquei em panico, não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo com o meu filho). - Mamãe a minha cabeça esta doendo muito, ele não quer que eu diga.

– TAY! (gritei quando vi ele caindo em meus braços desmaiado)

– Vivian, você sabe o que esta acontecendo?

– claro que não, eu só imaginei que... (ela parou)

–Que?

– nada, o mais importante agora e levar o Tay para o hospital (ela respondeu).

– mais eu não posso sair daqui Vivian (eu gritava e chorava ao mesmo tempo)

VIVIAN

A loira estava desesperada e não era para menos, ela ficava andando de um lado para o outro da cela, eu levantei e a obriguei ela a parar segurando seus ombros.

– hey, calma, eu vou leva-lo ao medico esta bem? (disse)

– eu quero ir junto (ela disse)

– você sabe que não pode, se te pegarem fora da cadeia podem te mudar de prisão e vão aumentar a sua sentença.

– e você não é a mesma coisa?

– Quinn eu estou aqui há 300 anos, os únicos documentos que eles têm de mim e certidão de óbito, eu não existo.

– ok mais vai rápido.

– tudo bem, vai para a cela da Dani, não quero que fique sozinha (ela parecia não me ouvir e fitava o chão, seus pensamentos eram os piores).

– calma ele vai ficar bem, eu prometo (disse forçando ela a me olhar e secando suas lagrimas).

Eu sai e chamei PJ disse a ele o que tinha acontecido e ele levou quinn para a cela da Dani e da zoey.

Em seguida peguei tay e fui em velocidade de vampiro para o hospital mais próximo, cheguei lá e a atendente se assustou vendo o estado de tay e chamou um medico para examina-lo imediatamente, eu olhava o medico atentamente, ele me mandou deitar o tay na maca e assim o fiz.

Ele pegou um negocio estranho e colocou no ouvido e a outra parte no peito do tay.

– ele tem batimentos (disse o medico, engraçado se os médicos fossem vampiros não precisariam desses trecos para ouvir os corações das pessoas)

Depois ele pegou uma luzinha e forçou os olhos do tay abrirem com dois dedos e jogou aquela luz nos olhinhos do pequeno e eu não entendi na verdade se ele fizesse isso comigo eu iria dar um soco na cara dele e o mandar enfiar aquela luzinha no primeiro buraco que ele encontrar mais como o medico e ele....

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– ele tem consciência.

Ele fez uma pausa

– o que exatamente aconteceu? (ele perguntou)

– ele estava reclamando de dores de cabeça forte e de repente ele desmaiou.

– essas dores eram frequentes?

– não, foi à primeira vez.

– isso não é muito comum, ele tem quantos anos?

– 1 ano e um mês.

– ele é muito novo para ter dor de cabeça, principalmente dores tão fortes a ponto de ele desmaiar, isso pode ser frequente mais não é nada serio, ele logo acordara.

Eu fiquei uns 20 minutos lá ao lado dele e o pequeno começou a se mexer e despertar.

– a que bom que acordou rápido (o medico disse assim que entrou na sala)

– onde eu estou? (ele perguntou coçando os olhinhos)

– no hospital tay, você se lembra? (perguntei)

– claro eu... (ele começou e logo parou olhando para o medico) - eu tive uma dor de cabeça forte e depois não me lembro de mais de nada (ele terminou)

– bom ele parece bem, o faça tomar esse remédio sempre que tiver dores de cabeça mais se isso acontecer muito frequentemente volte aqui para fazermos mais analises ok?

– claro (disse pegando o frasco e lendo dipirona hahaha que nome engraçado)

Peguei o tay e fui para a prisão novamente.

Ele estava diferente, não sei bem como explicar era como se ele estivesse preocupado, parei ele um pouco antes de entrarmos no corredor no ultimo corredor onde tem umas três celas somente todos vazias e a ultima e a minha.

– tay, esta tudo bem?

–sim, foi só uma dor de cabeça nada de mais.

– tay olhe para mim, tem certeza?

– absoluta (ele disse mais estava na cara que ele estava mentindo)

– ta olha aqui seu pequeno mentiroso ou você me conta a verdade ou eu vou arrancar ela de você (fazer o que se metendo medo e o único jeito que eu sei para conseguir o que quero)

– tia vi, você tem mais medo de mim do que eu tenho de você (ele disse pacificamente)

– por que eu teria medo de um menininho de um ano? (perguntei incrédula)

–porque eu digo coisas que ninguém tem coragem de te dizer, coisas que são verdade e você se recusa a acreditar.

– ta você é o tay, mas, me diz, o que houve com você?

– tia vi não se preocupe, eu só não posso te contar agora mais logo saberá. (ele disse, não acredito nesse moleque).

– é o que? (perguntei mais ele me ignorou completamente e foi andando em direção à cela)

Eu fui atrás dele e a Quinn assim que o viu correu e o abraçou forte, fez isso por algum tempo e depois olhou para mim como se disse obrigado, ela notou que eu estava inquieta mais não disse nada.

De repente o PJ apareceu com um sorriso de rasgar a cara com tantas coisas nas maos que ele mau podia carregar.

– tay! (disse ele largando tudo na cama e abraçando o pequeno)

– Vivian eu tentei segura-la na cela da Dani mais ela insistiu que queria vir pra cá.

– o que a Vivian é minha dona agora? (ela disse)

– sim (disse agarrando a cintura dela)

Senti ela se arrepiar, só que eu agi por impulso me esquecendo das pessoas que estavam em volta, isso durou uns 3 segundos mais logo apos que cai na real a soltei e olhei desconcertada para o PJ e pro tay.

– é... O que é isso? (perguntei me referindo ao tanto de coisas que o PJ havia trazido)

– a são presentes para o tay (ele disse fazendo que esqueceu da minha pequena cena)

– pra mim (ele disse animado e já pulou na cama)

Tinha vários brinquedos como carrinhos, aviões, umas pecinhas para montar, bonequinhos de super heróis, uns livrinhos de colorir e lápis de cor, e muitas outras coisas.

– nossa, pra que tudo isso? (Quinn perguntou)

– pra colocar no quarto do tay.

– quarto do tay? (perguntei)

– e eu consegui uma cela só para o tay, não é legal?

– eba vou ter um quarto só para mim?

– é parece que vai (disse Quinn rindo) – obrigado PJ.

– não é nada.

– engraçado né, eu achei que você tivesse dito que não tinha mais nenhuma cela disponível quando eu perguntei por que eu tinha que dividir o quarto com ela.

– é... Vem tay vamos ver o seu quarto vem (disse PJ pra fugir de mim)

– eu não ta divertido.

– o menino que gosta de ver a desgraça dos outros viu (disse PJ puxando tay pelo braço e eu só pude rir)

QUINN

– então você queria que eu fosse embora antes mesmo de me ver né? (perguntei)

– claro, eu não gosto de dividir o que é meu.

– nossa parece uma criança.

– então você presa por pedofilia (disse ela chegando mais perto, hã vai nessa).

Desviei dela que me olhou confusa.

– o que foi?

– nada, só que a fila anda.

– para vai, se ainda ta brava pela solitária?

– não Vivian eu estou melhor que nunca por que não me preocupo mais com o que você pensa.

– você espera mesmo que eu acredite nisso?

– repetindo eu não me importo se você acredita ou não, estou só comunicando que eu posso ter bebido todo o seu sangue e você pode ter me mordido umas 500 vezes mais eu NÃO SOU SUA.

– você que pensa, mais mudando de assunto, eu estou preocupada com o tay.

– e eu também, ele esta estranho, falando inglês, tendo essas dores de cabeça.

– e não é só isso, ele age como se já soubesse de tudo e pouco antes de desmaiar ele falou que alguém não queria que ele contasse alguma coisa e quando acordou no hospital, vindo para cá me tratou como se eu fosse à criança de um ano.

– o que o medico disse?

– que se ele piorar e pra dar a ele esse remédio (disse ela me dando o frasco que já reconheci de cara)

– deus isso é o fim.

– por quê?

– você nunca tomou remédio né?

– eu sou uma vampira não tenho doenças.

– bom definindo isso tem o pior bom gosto do mundo.

– como você é dramática (ela disse mais eu ignorei)