Coisas Do Divórcio

Capítulo 8




POV EDWARD



Mas que merda esta acontecendo?

Praticamente sai correndo de casa, depois que a babá de Tonny chegou para ficar com ele. Mas chegando ao hospital, colocaram Bella em um quarto no qual Tânia e Jacob me proibiram de entrar para não causar estresse em Bella, eu não pude discutir, afinal, a culpa é toda minha mesmo. Sempre fazendo as coisas erradas.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!



- Porra Cullen! vai parar de andar, ou vou ter que te por pra fora daqui? Está me tirando o sério já – Tânia esbravejou.



- Desculpe. Eu só estou nervoso, preocupado, culpado, desgraçado...



- Nossa quanta coisa. Já minha amiga esta doente, chifruda, quase divorciada, quase mãe solteira e depressiva.



Olhei para ela chocado.



- Que foi? Vai dizer que é mentira?



- Não, eu sei que você fala a verdade. Mas você me tira do sério sabia? Bella nunca teve uma amiga como você.



- Deve ser por isso que ela é assim. Mas não se preocupe, não vou deixar mais pessoas falsas e principalmente interesseiras tentar se aproximar dela, e isso vale pra você. Bella já sofreu demais te amando e você deixa tudo pior.



- Eu sei, caramba...



Fui interrompido pela voz do médico que estava cuidando de Bella



- Tânia, Doutora Cullen quer falar com você



-Ela acordou! Então, posso ir vê-la?



-Sinto muito senhor Cullen, mas ela não deseja vê-lo, sugiro que espere. E recomendo que não deixe Isabella passar por aborrecimentos.



-Mas o que ela tem?







- Pergunte para ela. Tenho ordens expressas para não dizer a ninguém o que Isabella tem. Passar bem Senhor Cullen. – saiu da sala de espera me deixando ainda mais nervoso.



Fiquei sentado ali esperando. Quando Bella apareceu com Tânia, as duas tinham cara de quem haviam chorado.



- Edward, onde está Tonny? – perguntou baixo para mim.



- Ficou em casa com a babá.



- Cuide dele pra mim hoje, por favor. Eu vou para a casa de Tânia.



- Bella...



- Edward, por favor. Depois a gente conversa. Eu não estou em condições de continuar a discussão que havíamos começado.



- Ok, me desculpe.



- Mande um beijo para Tonny e diga que a tia Tânia estava com problemas e por isso fui ficar com ela – Tânia pegou a bolsa e pegou na mão de Bella.



- Espera – falei para Bella.



- O que foi? – perguntou de uma forma suave. Tirei o celular
dela que estava em meu bolso entregando a ela.



- Caso eu precise te ligar ou você precise, por favor, não deixe de me atender.



- Ok – falou pegando da minha mão.





POV BELLA





-Está tudo bem doutora? – Caius perguntou.



-Chame Tânia para mim por favor – ele assentiu e saiu da sala.



Grávida? Não isso não podia acontecer. O que eu faço agora meu Deus? Com vinte e oito anos, pareço uma adolescente que não se cuidou depois de ter relações sexuais. Não acredito que fui tão irresponsável assim.



- O que foi Bella? – Tânia entrou perguntando.



- Estou grávida.



- Grávida? – Tânia falou chocada.



-Isso não podia acontecer, não tenho tempo pra levar uma gravidez adiante. Eu não sei o que fazer Tânia.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!



-Talvez seja a hora de você se tratar de verdade, refazer os exames para pelo menos terminar essa gravidez Bella. Eu tenho tanto medo de te perder, amiga.



Tânia assim como eu, nesse momento estávamos com o rosto banhado em lágrimas.

- Mas como isso foi acontecer Bella? O filho é do Edward novamente não é?



-Sim, eu sou mesmo uma imatura. Quando chegamos da casa da minha mãe eu tive uma relação com ele e não me cuidei. Eu não sei o que fazer Tânia, eu não tenho nem como pensar naquela casa.



-Levanta daí! Vem comigo até meu apartamento. Eu e você vamos pensar juntas, você é minha única amiga, quase uma irmã pra mim e eu não vou te deixar na mão e nem agir sem pensar.



O olhar de culpa de Edward me fez ficar mal por saber que não era medo de me perder, era apenas culpa que algo acontecesse comigo pelas coisas que aconteceram entre nós.



Tânia e eu ficamos em silêncio o caminho todo. Ela passou no mercado comprou algumas coisas e me entregou uma sacola



- O que é isto? – perguntei olhando para a sacola.



-Bem, isso é uma sacola. E o que tem dentro dela é uma caixa com lencinhos de papel. Acredito que iremos precisar – Não teve como não rir.



-Obrigada Tânia. Você é a melhor.

-Eu sei que eu sou minha flor, afinal eu sou sua amiga não é? – Sorri para ela.



No apartamento, Tânia abriu as sacolas do mercado, muito chocolate e Danones. Ou seja muita porcaria.



-Acredite amiga, isso acalma qualquer mulher em sua situação. Ecomo boa amiga que eu sou, eu sofro junto de você – ri dela. Nos sentamos no tapete da sala, após Tânia ter ligado o som baixinho.



-Puts! Dor de cabeça que não passa.



-Você não vai mais poder tomar os remédios que vem tomando e eu mesma vou-me cerificar de marcar uma consulta pra você em um médico de confiança.



-Não se preocupe, eu vou sim. Mas sei lá... Ainda não caiu a ficha sabe... que tem mais um ser crescendo aqui dentro, que depende de mim. Pelo menos na primeira vez eu tinha Edward para me ajudar. Ele era tão carinhoso Tânia, ele realmente era ''apaixonado'' por mim.



-Você nunca me contou como o conheceu...



-Também, você e eu nos conhecemos quando eu já estava com os meus chifres crescidos – rimos juntas.



-E então, me conta?



-Claro.





FLASHBACK ON





-Qual é Bella, para com isso – Quil falava irritado comig.



-Deixa de ser tonto Quil. Não é como se eu fosse morrer – falei, me equilibrando em cima da moto de Quil, meu amigo competidor das noites.



-Vai Bellinha arrebenta – Kate e Irina apoiaram.



-Se você cair, a culpa não é minha.



-Relaxa Quil. Você é muito estressadinho.



- EU aposto 100 dólares que a gatinha não vai cair – Uma voz rouca e extremamente sensual foi ouvida por trás de um dos caras que estava por perto com suas motos.



-Viu? Alguém confia em mim, mesmo eu não sabendo de quem foi essa voz – eu ri acompanhada de Kate e Irina.



-Mil perdoes senhorita...



-Bella – falei. Eu realmente gostei da voz dele. Então o cara se aproximou com uma Hayabusa azul magnífica e retirou o capacete. E caramba que DEUS



-Muito prazer, sou Edward – piscou para mim.





-Bella desce dai por favor – Quil pediu impaciente.



Desci da moto dele.



-Quer dar um passeio, linda? – O Deus grego convidou. Olhei para Kate e Irina que aprovaram.



Subi na moto dele, que me entregou um capacete preto.



-Gosta de velocidade, linda?



-E muito – pisquei pra ele.



-Então se prepare, sugiro que segure bem apertado em minha cintura – eu ri e fiz o que ele me sugeriu.



Edward chegou a exatos 150 km/h, mas eu sabia que ele estava maneirando, pois essa moto chegava a uns 300 Km/h. Ele parou em frente a uma praça e eu aproveitei pra descer tirando o capacete.



-Uau! que visão sensual essa – eu ri com ele.



-Olha que eu não me acho nem um pouco sensual hein – Falei corando.



-Que isso linda, você tem quantos anos? Uns dezenove por ai?



Eu dei uma gargalhada e ele me olhou com a sobrancelha arqueada.



-Vou deixar que tire suas próprias conclusões por enquanto – sorri para ele que desceu da moto retirando o capacete.



-Adoro uma gata mistérios. Você é muito linda Bella, mas qual é o teu nome de verdade?



-Isabella.



-É Bella é bem melhor. Faz tempo que eu tenho visto você nestas pistas, mas pensei que fosse namorada do Quil, por isso não me aproximava – falou com um sorriso.



-E agora já sabe que não sou?



-Ah sim. Eu vi Quil ficar com uma garota na sua frente, não tem como não saber não é?



FLASHBACK OFF





-Poxa amiga, realmente foi um começo bem interessante. Nunca imaginei que você, toda certinha e Edward, um empresário ricaço já participaram de raxas. Bellinha safadinha, estava com dezesseis e foi pegar um cara de vinte não é? – ri muito com Tânia.



-Ele era carinhoso sabe, apesar das cantadas como gata e tals, ele não era um pegador, ele me respeitou demais e fez eu me casar virgem. Disse que assim conquistava de vez o sogrão e ainda me demonstrava o quanto me respeita e me amava. De fato meu pai ele conquistou mesmo.



-Que chato. É tão bom cometer uns pecadinhos enquanto se está namorando.



-Eu não sei o que fazer Tânia. Sabe essa ficha não quer cair logo, poxa! Eu estou grávida, de novo, e dessa vez eu não vou ter um marido pra me ajudar, pelo menos na gravidez, dessa vez eu vou estar sozinha mesmo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!



-Amiga, me desculpe, mas eu realmente acho que você tem que contar logo para o Edward, ele é um cretino que eu odeio e tudo mais, só que ele não vai ser idiota mais uma vez de deixar você arcar com tudo sozinha Bella, vi o jeito como ele olha para o Antonny. É um jeito de adoração; eu vi o desespero nele quando Tonny teve ataque de asma na frente dele.



-É o certo a se fazer não é?



-Com certeza. E se ele não te apoiar, ele que prepare o caixão porque eu vou matar-lo.





Tânia e eu engatamos em uma conversa sobre o meu passado e sobre como eu e Edward nos apaixonamos. Por incrível que pareça não doeu falar disso e nem Tânia o xingou, o que foi bem interessante. Só fomos nos dar conta do horário quando eu bocejei de sono.



-Estou vendo os sintomas dessa gravidez aparecer – Tânia comentou rindo.



-Sim, não estou mais me aguentando de sono. Mas também esta tarde... uma da manhã, já viu? – ela riu.





-Vamos dormir então, eu juro que não te agarro de noite viu – ri dela.





-Por precaução, vou dormir de calça.





______________________________________________________

______________________________________________________





Acordei cedo. Tânia ainda estava dormindo, me arrumei e liguei para casa.





-Residência dos Cullens, bom dia – Jéssica atendeu.

-Bom dia Jéssica.





-Dona Bella, a senhora já esta bem?

-Sim, eu estou, porque?

-Antonny está chorando até agora, preocupado com a senhora, disse que o pai mentiu pra ele e você deve estar no hospital ainda.

-Posso falar com ele, por favor, Jéssica – sorri. Vi que não fiz uma escolha muito boa em não ter ligado ontem para Tonny.

-Mamãe?

-Oi filhote, você esta bem?

-Mamãe, você ta melhor? Porque você tava daquele jeito ontem?

-Não se preocupe filho. Eu estou bem meu anjo querido, mais tarde a mamãe vai pra casa, e nós vamos ao Mc’donalds, que tal?

-Eeê, ta bom mamãe. Eu te amo.

-Também te amo, filho.

Desliguei e vi Tânia encostada na porta da cozinha me olhando séria.

-O que foi?

-Estava pensando... como será que Tonny vai reagir ao saber de sua gravidez? Ele é tão apegado a você como será que vai reagir?

-Não pensei nisso ainda pra ser sincera. Talvez seja a hora de começar a prepará-lo para isso...

-Sim, realmente você esta certa, mais uma vez.

-Não quero ver a reação de Jacob quando descobrir isso.

-Eu sei que vou magoar ele, mas eu nunca prometi nada pra ele Tânia. Dói saber que vou fazer ele sofrer mas eu não posso evitar o que eu sinto por Edward e eu apenas me deixei levar, sem pensar em mais nada na noite em que estive com ele.

-E nem sequer me contou nada. Grande amiga hein dona Isabella.

-Sem neuras Tânia, eu tive uma recaída por Edward. E eu ia esquecer ele depois daquela noite. Eu estava me esforçando para manter uma frieza com ele.

-Sinto te dizer, mas agora não vai ter como você parar de pensar em Edward. Você carrega um pedaço dele dentro de você.

-Mais uma vez não é?

-É amiga, não manteve a buceta quieta deu nisso.

-Cruzes Tânia! Você tem cada palavreado.

-Ah Bella! vai dizer que na hora do sexo você fala: ''mete o pênis na minha vagina'' não é? Tem que ser no curta grossa e maliciosa, pau e boceta.

-Sua pervertida





-Eu sou e com muito gosto. James não reclama nenhum pouquinho viu amiga? Mas você com certeza, com essa carinha de santinha ai deve ser uma perva na cama – Eu já devia estar acostumada com estes comentários vindo de Tânia, mas não consigo deixar de corar com isto.

-Xii... Pela cara já vi tudo. Fala de mim, mas deve ser pior até.

-Ta! Já chega. Vai se arrumar que você também tem que trabalhar e eu não quero ir de taxi.

-Que folgada...

___________________________________________________

___________________________________________________

-Bells? – Jacob bateu na porta da minha sala.

-Entre – Falei, enquanto tirava meu jaleco e colocava no cabide.

-É verdade?

-O que?

-Você está grávida? – Olhei para ele, que estava com uma expressão de tristeza e mágoa.

-Sim Jacob, é verdade... Me desculpe, eu sei que você não esperava por isto.

-Eu sei que você ama ele Bells, mas eu não pensei que você ia se envolver com ele sexualmente de novo.

-Eu sei Jacob, mas aconteceu. Não foi planejado; foi pelo momento. Eu não pensei.

-Tudo bem, eu não posso cobrar nada. Por mais que eu goste tanto de você e você saiba disso não tenho esse direito.

-Eu juro que eu preferia mil vezes ser apaixonada por você Jake – Ele me olhou e deu um sorrisinho de lado

-Você nunca me chama de Jake, Bells.

-Bem, acho que Jack realmente fica bem mais... Poderoso, assim como você – ele rolou os olhos.

-Tudo bem não precisa ficar me mimando agora viu dona Bella, mas e ai, pra quando é o pimpolho?

-Bem, você vai me achar irresponsável, mas eu não pensei em nada disso ainda. Eu estou é com a cabeça em outro lugar e... Quer ir comigo em um lugar agora?

-Onde? – apontei minha cabeça pra ele.

-Ow... Sério?

-Uhun. Eu preciso pensar além de mim agora. Tem alguém que precisa ter tempo de vir à vida com muita saúde.

Ele incrivelmente sorriu.

-Bells, nunca pensei que ia dizer isso, mas você ter engravidado foi a melhor coisa que houve. Pelo menos está pensando corretamente... E mesmo sendo o filho do Cullen eu acho que já amo essa criança.

-Ah Jack, eu realmente devia ser apaixonada por você.

-Ninguém manda no coração, meu anjo.

-Mas, sem mais delongas... Vamos?

-Claro que sim, vou falar para Heidi desmarcar minhas consultas de hoje.

-ok. Te espero no estacionamento.

Sai da minha sala indo até a recepção falar com Tânia, que estava no telefone quando eu cheguei.

-Ok, boa tarde senhora – Ela disse. Assim que desligou bufou.

-O que foi?

-Não suporto velhas chatas...

-Tonta... eu vou sair com Jack. Pode ir até minha casa ficar com Tonny depois que seu turno acabar?

-Claro que sim, estou com saudades do baixinho já.

-Ok, fico te devendo essa, loira.

-Vou cobrar.

-Haha! Pode deixar que quando você engravidar, eu te indico uma boa babá.

-Engraçadinha, sabe que eu não posso engravidar – Me arrependi do que falei ao ver a expressão triste de Tânia.

-Me desculpe Tânia, eu não...

-Tudo bem Bella, eu sei que a culpa disso é só minha... Boa sorte nos exames.

-Obrigada, me desculpe. Falei sem pensar.

-Tudo bem, eu vou ter um neném pra ajudar a cuidar em breve.

Sorri para ela e desci até o elevador do meu andar.

-Oi doutora – Jack chegou, me assustando ao parar o elevador.

-Que susto Jack.

-Desculpa Bells. É que você não me ouviu quando eu gritei pra segurar o elevador.

-Tudo bem – sorri para ele.

Fomos o caminho todo falando coisas sobre o trabalho. Jack não quis tocar no assunto da gravidez mais. Eu até entendo o lado. Jack por mais que tente esconder estava triste e ao mesmo tempo ansioso com a consulta. Eu iria refazer os exames em uma clínica particular, a qual James me marcou uma hora com um médico renomado e incrivelmente caro por assim dizer. Mas quanto a isso, bem não é por mim é por meu pequeno que esta precisando de mim agora. Quem sabe eu consiga viver mais para cuidar de Tonny e desse novo bebe que vai precisar muito de mim. Não posso mais ser egoísta, tenho que pensar em duas pessoas. Antes com Tonny estava sossegada, mas agora não mais, não tem como ficar sossegada, tenho que pensar em mim e ao mesmo tempo neles.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!



Fiz vários exames. Jack acompanhava do lado de fora tudo que eu fazia. Dr.Aro realmente me passou um homem centrado no que fazia. Ao ver os exames que eu fiz à anos atrás ele apenas encarou com olhos clínicos e parecia me analisar também olhar os exames, Jack estava impaciente por Aro não dizer nada, por várias vezes tive que dar uns cutucões nele para mantê-lo quieto.

Fiz os mesmos exames que fiz na primeira vez que deu o tumor. Jacob me esperava do lado de fora da sala olhando pelo vidro as sessões a qual eu estava passando deitada na cama da máquina. Quando fiz todos os exames Aro nos chamou na sala dele.

-Bem Isabella, eu estive vendo os exames que você me trouxe e fiquei um tanto assustado. Se ele for real, pode se considerar uma sortuda porque só por um milagre você estaria viva e bonita, com todo respeito. Agora, por conta da sua gravidez eu sugiro que você pare de tomar os remédios fortes que tem tomado, eles podem causar mal ao bebê como você mesma já deve saber. Eu aconselho a você que quanto as enxaquecas, passe a tomar algo mais natural como tratamento, e procure evitar estresse. Você já tem problemas demais apenas por estar grávida e ter um tumor. É bom não se envolver em mais problemas, os exames ficarão prontos no máximo em um mês, é um caso complicado, eu preciso de tempo para mandar para o melhor laboratório do país e então vou agendar para você um horário daqui a trinta dias, ok? E por favor, vá em um médico para cuidar da sua gravidez, um de confiança que te receite vitaminas naturais. Em todo caso, pode entrar em contato comigo se precisar de alguma coisa. Eu desconfio que tenha alguma coisa errada nos seus exames.

Saímos da sala de Aro um tanto chocados, eu fiz dois exames na época e os dois deram o mesmo resultado.

FLASHBACK ON

-Bom dia Senhora Cullen

-Bom Dia Dr. Garret – Falei me sentando e acomodando melhor Tonny, que dormia em meu colo.



-O pequeno cresceu hein doutora – Falou sorrindo.

-Sim, cresceu mesmo –. Falei olhando para Tonny no meu colo – E então doutor, espero que dessa vez mostre que o outro exame estava errado – falei me virando para o homem a minha frente, que me olhou apreensivo e então eu entendi tudo.

-Sinto muito Isabella.

-Quanto tempo?

-Talvez uns 3 anos... com alguma sorte eu te dou 3 e meio. Mesmo com o tratamento eu não posso te dar esperanças, é algo bem complicado e maligno.

-E o que vai acontecer com o meu físico nesse tempo?

-Eu não sei dizer ao certo. Vai de cada pessoa... alguns aparentam não ter nada, outros o cabelo cai, temos cirurgia também, mas é muito risco, e não te aconselho a isto.

-Então é isto?

-Sinto muito, mas em consideração a você ser uma colega de profissão eu não posso mentir.

-Tudo bem, obrigada – Levantei segurando Antonny firme no meu colo e com a outra mão cumprimentei Garret e peguei os exames colocando-os na bolsa.

Abri a porta de casa mecanicamente. Tonny ainda dormia. Subi as escadas e fui para meu quarto, deitando Tonny na cama. Peguei a bolsa, retirando o envelope com os exames indo até o closed e o analisei, procurando um lugar para esconder o envelope maldito. Edward não tinha o costume de mexer em minhas coisas, mas é bom não arriscar. Vi em cima de uma prateleira a caixa de fotos do meu colegial, o lugar perfeito. Coloquei o envelope embaixo do monte de álbuns e voltei para o quarto. Tonny parecia cansado, na certa iria dormir bastante.

Tomei um banho e vesti uma roupa qualquer me deitando ao lado de Tonny, esperando os pensamentos me inundarem.Foi impossível controlar lágrimas traiçoeiras. Sabe-se lá quanto tempo eu chorei, mas quando passou o ataque já estava caindo a noite, e foi com esse pensamento que veio Edward em minha mente.

Ele logo chegará, meu Edward, o que será de nós, eu queria tanto que não fosse verdade isso, mas como essa é a realidade, eu vou poupá-lo. Não vou fazê-lo sofrer junto comigo, esperando o tempo meu terminar. Ele não precisa sofrer junto comigo. E eu, a única coisa que posso fazer é tentar viver o mais intenso que eu puder ao lado de meu amado. Quando me acostumar com a realidade dos fatos.





FLASHBACK OF

-Você está bem? – Jacob perguntou enquanto dirigia meu carro.

-Sinceramente? Eu não sei. E se esse tempo todo eu sofri atoa e aqueles malditos exames forem errados?

-Bells, eu não sei, mas doutor Aro tem razão. Até eu que não sou da mesma área que ele olharia pra você em dúvida Bells, você viu o tanto de manchas que aquilo diz ter no seu cérebro?

-Eu fiz dois exames, Jack. E os dois deram os mesmos resultados. Eu vivo por três anos com isso pra mim. Dividi essa dor com poucas pessoas.

-Eu compreendo meu anjo, mas e se for um milagre? Uma pessoa maravilhosa como você não merece um destino desses e Deus sabe disso Bells.

-Eu preciso ir a um lugar Jack. Pode ir direto pra sua casa, eu preciso de uma pessoa agora.

-Por favor Bells, tome cuidado.

-Não se preocupe, eu só preciso de apoio e de colo paterno.

-Para ver seu pai, você tem que pegar avião Bells – Disse sorrindo.

-Não esse pai Jack.

-Ow, entendi – sorriu virando na rua do prédio dele.

_______________________________________________________________

_______________________________________________________________

Apertei o interfone da imensa casa.



-Sim?

-Oi Esme – Falei pelo interfone.

-Bella?

-Sim sou eu – o portão fez um barulho e começou a se abrir. Entrei com o carro, indo para a o quintal da casa assim que estacionei a porta da frente se abriu e a minha mãe ruiva saiu sorrindo, sai do carro indo até ela que me deu um abraço acolhedor.

-Ow minha querida. Não te vejo desde o aniversário de Tonny – Me deu um beijo no rosto de forma carinhosa.

-Me desculpe. Eu estive lotada de trabalho e ocupada com meus deveres de mãe – ela sorriu, passando o braço por meu ombro, me guiando para dentro da casa

-E a que devo a honra? – sorriu.

-Preciso de colo – falei manhosa e Esme gargalhou.

-E imagino que Carlisle seja o principal a te dar esse colo Não é?

-Acertou. Mas eu também preciso de minha mamãe Esme – Entramos na casa.

-Que bom que não me trocou por Carlisle ainda. Eu ficaria magoada.

-Não se preocupe... só você que sabe fazer aquele bolo de cenoura. E por falar nele já me da água na boca...



-Há sabia que pra alguma coisa eu ia servir – gargalhamos – Pode subir, Carlisle está na biblioteca. vou fazer o seu bolo.

Subi as escadas sorrindo, realmente ao ver Esme me deu uma vontade de comer o bolo de cenoura que ela faz. É duro estar grávida... da outra vez a gravidez inteira Esme me levava bolo de cenoura. Sorri olhando as fotos que continha pelos corredores da casa... a maioria de Tonny. Fui até o terceiro andar onde ficava a biblioteca, e bati na porta:

-Entre – A voz calma de Carlisle disse. Abri a porta pondo a cabeça para dentro.

-Atrapalho? – perguntei e um sorriso formou em meu lábio ao ver Carlisle na mesa dele com um livro na mão.

-Bella! Não... Eu acho que estou vendo coisas – entrei indo até o lado de um Carlisle sorridente.

-Tudo bem? – Ele se levantou e me abraçou apertado com carinho.

-Acho que eu tenho que perguntar isso para você filha. Não esta com uma carinha muito boa. O que o idiota do meu filho fez dessa vez? – sorri para ele que puxou uma cadeira para eu me sentar ao seu lado.

-Não é Edward agora. Eu apenas estou muito perdida – Ele me olhou com a testa enrugada demonstrando preocupação.

-O que foi?

-Falta um pouco mais de um mês Carlisle – Ele me olhou com um olhar de tristeza, compreendendo.

-Deus é bom filha. Não vai deixar isso acontecer... você aguenta tanta coisa sozinha, meu filho idiota que te trai, praticamente educa Tonny sozinha, não é possível que Deus não vá olhar para você e ter compaixão por ver alguém tão lutadora, meu anjo.

-Eu acabei de vir do médico – Falei e ele me olhou ansioso – Doutor Aro Volturi me disse que se aquele exame for real é um milagre que eu esteja viva e ''bonita'' – falei olhando para Carlisle que pegou em minhas mãos sorrindo.

-Eu sempre te disse, sua teimosa que devia procurar outro médico. Mas por que resolveu procurar um médico só agora? – Suspirei.

-Eu estou grávida – Carlisle me olhou chocado.

-Bella... Eu pensei que você e Edward não tinham mais...

-Você sabe o quanto eu o amo Carlisle. Eu tive uma recaída e daqui a dois meses nós vamos estar divorciados e eu estou grávida novamente.

-Divorciar? – Ele novamente teve a expressão de choque.

-Faz dois meses já que ele veio com a decisão e eu estava com os papéis do trato pronto já. Eu impus quatro meses para o eu dar o divórcio, com o intuito de prender ele mais a Antonny. Meu filho precisa de um pai. Mas eu tive uma recaída... agi quase como uma adolescente, de tão apaixonada que não me cuidei. Até adolescentes tem mais juízo que eu hoje em dia. Ontem eu tive um desmaio, pensei que fosse por causa do tumor, mas foi queda de pressão causada pelo estresse, Edward e eu temos brigado muito ultimamente. Ele me encontrou no banheiro após quase o inicio de outra discussão, e me levou ao médico, que me deu a notícia, grávida.

-E você apenas procurou um médico pra tratar do tumor por conta do bebe não é?

-Sim, eu tinha mais em mente de poder ter tempo de levar a gravidez adiante, mas, as palavras de Aro não me saem da cabeça pai. E se eu sofri esse tempo todo por nada? Por um engano da medicina? Eu abri brechas para a minha própria sobrinha tomar meu marido, aliás, sobrinha que me odeia por motivo desconhecido por mim. Eu fiz cada burrada desde que esse maldito tumor entrou em minha vida... eu descuidei de Edward, e deixei meu filho sem pai.

-Isso não é culpa sua meu anjo, claro que você tem sua parcela de culpa por confiar em algo tão fielmente, que deixou de viver por tanto tempo por si mesma, mas Edward é o maior culpado nisso, eu sei que é meu filho, eu o amo, mas não concordo com nada disso que ele fez, ele não foi forte por você, e não foi isso que eu ensinei para ele. Me da um certo desgosto.

-Não, não diga isso. Edward é um homem de bem, um grande empresário que cresceu aos poucos e continua no topo.

-Mas pra isso passou por cima dos valores de pai e marido Bella. E isso me faz pensar... Onde eu errei. Eu sempre ensinei que a família é a base de tudo, mas acho que isso não entrou na cabeça dele.

-Não vamos falar disso,ok? Eu não posso estressar... eu estou grávida –Falei descontraindo.

-Vai contar pra ele?

-Eu pretendo. Na primeira oportunidade que tiver com paz, eu conto. Só preciso por na minha cabeça que eu estou grávida, isso ainda não entrou na cabeça sabe... eu não estou ciente... ainda não me acostumei que esta aqui – pus a mão na barriga – Mais um pequenino Cullen – Carlisle sorriu.

-Seja o que for que você decidir eu te apoiarei Bella. Você sabe que é uma filha para mim e sempre vai ser. Independente se meu filho convive com uma pessoa falsa que finge não conhecer a mulher dele, mas eu vou acatar qualquer decisão sua. E para o que precisar, sabe que pode contar comigo e com Esme. Inclusive acho que vou ter que ir fazer compras a mais para os bolos de cenoura nos próximos nove meses – gargalhei e levantei recebendo outro abraço de meu pai postiço, a única pessoa que eu confio mais que tudo, que realmente sabe dos meus segredos... mais que meus amigos queridos.

-Vamos descer que eu estou sentindo o cheiro do forno ligado e massa de bolo crua – Ele falou arrancando uma gargalhada de mim, pois sabe que eu adoro raspar a tigela de massa do bolo. Eu sei que pra Carlisle eu não preciso pedir que seja discreto, ele me conhece e é como um psicólogo que guarda meus segredos.

-PAI – Travei no abraço de Carlisle e olhei para trás vendo Alice me olhar com fúria.

-Oi filha.

-Oi Alice – falei retraída.

-Pai, chegou um telegrama pra você – Ela me ignorou, dando para Carlisle uma carta que ele apenas pegou colocando-a em cima da mesa, fazendo pouco caso.

-Obrigada Allie, vai sair?

-É. Vendo como o ar da casa está poluído eu vou sim – Falou me ignorando, mas usando ironia na voz para responder Carlisle.

-Sabe que não gosto que fale assim Alice.

-Não se preocupe Carlisle, eu vou pro meu quarto pra não incomodar a sua ''filhinha postiça'.'

-Eu vou embora então Carlisle. Pensei que Alice não estava em casa –falei triste e Carlisle veio até mim, pondo de maneira paternal o braço em meu ombro.

-Não você não vai. Os incomodados é que tem que sair – Falou e me guiou para fora da biblioteca. Eu apenas olhei para Alice que tinha uma expressão de mágoa.

-Você não devia ter feito isso.

-Devia sim, Alice tem 24 anos e tem que parar de ser tão infantil.

-Bem, não vou me meter nessas opiniões – sorri para ele.

Quando chegamos a o andar de baixo o telefone da casa tocou e Carlisle foi atender.

-Alo – esperou – Ela está aqui sim, acalme-se – ouviu a outra pessoa novamente – Bella atenda por favor – fiz uma cara confusa para ele indo até o telefone. Carlisle me entregou e saiu da sala.

-Alo? – Falei indecisa.

-Bella? Graças a Deus. Estou a um tempão te ligando – Olhei para o relógio que marcava oito da noite.

-Hum... vim na casa de seus pais e perdi o horário. Desculpe Edward, aconteceu algo?

-Não, eu apenas me preocupei. Me espere ai, daqui a pouco estou chegando com Tonny.

-Ok – desliguei o telefone e fui até a cozinha, encontrando Esme e Carlisle abraçados apaixonadamente.

-Hey, casal – chamei a atenção deles sorrindo que me olharam.

-Tome – Esme me entregou a tigela com o resto da massa do bolo e eu sorri igual criança me sentando na bancada fazendo os dois rirem.

-Que foi? Deixem a criança aqui ser feliz – falei dando língua pra eles que gargalharam.

-Carl acho que temos um bebe em casa – Esme falou me olhando com carinho e os dois riram quando eu levei uma colherada fechando os olhos de prazer sentindo o gosto.

-Isso vai te dar dor de barriga ainda – Carlisle falou divertido.

-Nunca deu – disse para ele, concentrada em minha colher.

POV EDWARD

Foi difícil convencer Antonny de manhã que Bella estava bem e que apenas dormiu na casa de Tânia. O garoto é apegado demais em Bella. Jéssica chegou e eu pedi para que ela ficasse atenta caso Bella ligasse. Tonny estava no quarto chorando quando eu sai de casa, mas, infelizmente eu não podia fazer mais nada. Bella não atendeu quando eu liguei... Ou estava dormindo e não ouviu ou apenas não quis me atender. Mas que eu fiquei incomodado, eu fiquei sim. Proibir o médico de me dizer o que ela tem foi demais para mim, eu já tinha decido pressioná-la para me dizer o que há e se não me disser eu vou agir por conta própria. Algo de errado deve ter... Ninguém desmaia do nada e agora a cena na praia quando Bella disse ter sido de pressão que ela ficou daquele jeito, mas, a reação dos amigos dela agora começara a incomodar... algo tem que ela me esconde.

Cheguei na empresa atrasado. Por sorte ou azar, Paul não estava no país hoje, meu conselheiro de sempre. Passei por Jane, minha secretária que me olhou temerosa assim que me viu. Também, não devia estar com uma boa cara, preocupado, não dormi direito. É com certeza não vai ser um bom dia hoje... a começar pelos recados de Rosálie que passou a ligar na empresa e deixar recados para minha secretária passar para mim. Depois que ordenei que quando Rosálie ligasse era pra dizer que eu não estava agora toda manhã passei a receber anotações de ligações dela, mas não estou com cabeça para ouvir as reclamações de Rosálie ultimamente.

Assim como eu previ, não foi um bom dia. Tive dor de cabeça Praticamente o dia todo. Estava contando no relógio a hora para ir embora. Quando finalmente deu dezoito horas e eu pude ir embora ainda fiquei parado em um transito da porra por conta de um acidente uma hora inteira e nesse tempo tentava falar com Bella que estava com o celular fora de área. Eu fiquei cada vez mais aborrecido querendo chegar em casa com vontade de encontrar ela sentada no sofá, como antigamente.

Mas quando cheguei encontrei apenas Tânia com Tonny sentados no tapete da sala brincando no vídeo game.

-Oi Papai, cadê a minha mãe?

-Eu ia perguntar isso pra Tânia filho.

-Ela saiu mais cedo hoje. Era para estar em casa já – deu pause no jogo, visivelmente preocupada.

-Ela disse aonde ia? – perguntei para ela.

-Disse. Ela saiu com Jacob mas eu liguei pra ele e ele disse que ela ia para o colo paterno – Então uma luz acendeu em minha cabeça.

-Filho, vem, vamos sair agora – chamei ele.

-Edward, ele não esta com roupa de sair – Tânia disse aborrecida.

-Não se preocupe. Para onde vamos não precisa estar arrumadão – falei vendo Tonny por um tênis apressado.

Tânia pegou a bolsa e saiu da casa. Na certa ia embora. Eu tranquei a casa e Tonny para a cadeirinha . Já no carro eu liguei na casa de meus pais, Carlisle atendeu e graças a Deus é ali mesmo que Bella estava. Eu não resisti sorrindo eu dirigi até a casa dos meus pais.

Cheguei e como eu tinha o controle do portão eu não toquei o interfone. Estacionei ao lado da Mercedez de Bella e Tonny pulou do carro correndo até a entrada da casa. A porta estava aberta e as vozes vinham da cozinha. Fiz sinal de silêncio para Tonny e o peguei no colo indo até a cozinha.

Carlisle e Esme estavam abraçados rindo e me deu vontade rir também ao ver Bella com a colher raspando o resto da massa do bolo como se fosse a melhor coisa do mundo.Gargalhei alto chamando a atenção deles que ficaram surpresos.

-Boa noite família – falei e Tonny desceu do meu colo correndo até Bella abraçando sua cintura.

-Mamãe, você ta bem – os olhos dele brilhavam.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!





-Ô filhão, claro que eu to bem meu anjo – pegou ele no colo, lambuzando o rosto dele de massa de bolo. Fui até minha mãe dando um beijo no rosto dela e um toque no ombro de meu pai que estava sério. Fui até Bella e dei um beijo na testa dela que continuava concentrada na tigela dividindo o resto com Tonny.

-Quanto tempo hein filho, mal falou com nós no aniversário de Tonny – minha mãe falou um pouco ressentida – Bella vem me ver mais do que você.

-Desculpe mãe. Ando bem ocupado ultimamente – sorri olhando para Tonny e Bella.



-Fiquem para o jantar pelo menos. Aliás vai ser lanche não é? O bolo esta já esfriando, vou fazer uma cobertura bem deliciosa – Esme piscou para Bella.



-Vovó posso ir na sala assistir TV? – Tonny perguntou animado.



-Claro que sim meu anjo – sorriu ternamente para ele.



Ficamos na cozinha. Minha mãe mantia as coisas animadas. Meu pai estava sério, o que era estranho; ele sempre foi animado. O interfone tocou e minha mãe foi atender, mas Alice chegou correndo e abriu o portão.



-Ed? Não sabia que estava aqui maninho – sorriu me abraçando.



-Oi Allie, cheguei agora de pouco – sorri para ela que olhou para Bella ao meu lado, com pouco caso.



-Hum... Vou atender a porta – saiu da cozinha com o nariz empinado.



Olhei para Bella que estava quieta comendo o bolo, sorri pegando um garfo e comendo o bolo que estava no prato dela.



-Hey, isso é meu – falou um pouco humorada.



-Não seja egoísta – falei divertido.



-Tem mais ali ó – apontou o prato de bolo fazendo Esme rir.



-O seu esta mais gostoso – falei aproximando mais a cadeira pra ficar perto dela e peguei mais um pedaço pra dar na boca dela.

-Boa noite – Fiquei tenso ao ouvir a voz e senti Bella ficar tensa também com a pessoa parada na porta da cozinha.