— Honey...


Murmurei olhando para Mel que tranquilamente caminhou em direção a uma escada, olhei para o lado e Jake conversava com um dos sócios.

— Nessie, acho melhor você...

— Eu não devia ter deixado a Honey sozinha! Murmurei interrompendo Honey e caminhei lentamente aproveitando a distração de Jake tentando seguir Mel.

— Nessie espera! Abby me segurou pelo braço disfarçadamente – Não pode ir sozinha, precisa avisar o seu namorado!

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Olhei para o lado e Quill me observava de longe – Não se preocupe não estarei sozinha! Respondi olhando fixamente para Quil e em seguida olhei na direção do caminho feito por Mel, Quil precisava compreender o meu sinal, apressadamente a segui.

— Nessie! Abby tentou me impedir mas a ignorei novamente, segurei a barra do vestido e entrei em uma porta onde havia uma placa vermelha indicando que era a saída de emergência, segurei a barra do vestido e segui por um pequeno corredor escuro, ao chegar ao final olhei para trás, Quill recuou.

Respirei fundo e abri a porta, tia Maeve estava do lado de fora acompanhada de Mel e mais dois homens, um estava encostado em um carro onde havia mais um homem no banco do motorista, e o outro tinha um saco preto nas mãos onde um cachorro chorava tentando se libertar.

— Honey...

— Achou mesmo que eu ia ter sua noite de princesa Rensmee? Tia Maeve falava sorrindo.

— Me entrega a Honey! Murmurei.

— Para onde foi a arrogância que tinha há algumas horas? Ela me provocou se aproximando.

— O que você quer? Perguntei a encarando.

Tia Maeve sorriu e ficou em silêncio , segundos depois o silêncio foi quebrado pelo grande tapa dando por ela em meu rosto – Eu devia ter me livrado de você antes, assim que sua mãe sumiu, mas ainda há tempo para isso, acha mesmo eu vai tirar tudo de mim?

— Você é louca! Murmurei levando uma das mãos ao lado do meu rosto sobre a pele que queimava.

Maeve olhou em meus olhos – Você não vai tirar aquela casa de mim, na verdade hoje você se despede de Camy e Bruges!

Olhei para o lado e o som do cachorro saiu mais alto, o homem deu um grito e o animal pulou se soltando do saco o qual estava preso, dei alguns passos para trás em direção a porta ao ver que não era Honey, porém antes de alcançar novamente o corredor alguém me segurou pelo braço.

— ME SOLTA! Gritei tentando soltar meu braço da mão do homem desconhecido e logo o outro se aproximou o ajudando a me segurar.

— Façam o que quiser com ela, mas a tirem de Bruges! Tia Maeve ordenou – Eu paguei muito bem por isso!

— NÃO! Eu gritei enquanto era puxada a força, o motorista saia do carro abrindo a porta de trás enquanto os outros dois homens me colocavam a força dentro do carro, ainda deitada no banco dei um chute em um dos homens que caiu, tentei sair do carro mas fui segura por trás pelo outro homem enquanto o homem que eu havia chutado retornava.

— Vadia! Ele falou atingindo meu rosto com um golpe certeiro que me deixou tonta por alguns minutos, quando consegui reagir o carro já estava em movimento.

— Se eu fosse você ficava quietinha! O outro homem falou encostando algo em meu pescoço, não precisei ver para saber que era um canivete.

— Para onde estão me levando? Perguntei com a voz falha.

Eles não responderam nada, apenas aceleraram o carro, as luzes das casas e prédios começavam a se distanciar o que significava que estávamos saindo da cidade.

Baixei a cabeça e fechei os olhos, tentava imaginar porque tia Maeve me odiava tanto, mamãe sempre tinha sido tão boa com ela e com minhas primas, eu não conseguia encontrar respostas, tentava ignorar as coisas nojentas que os homens falavam entre eles que fariam comigo.

O carro parou e pude ouvir o barulho do mar.

— Vem! Um dos homens me puxou para fora do carro, eu estava em um lugar que lembrava o porto de Camy, mas não estávamos em Camy.

— Me solta! Falei em um tom alto e novamente puxei meu braço das mãos do homem tentando não ser arrastada por ele, o homem me segurou com as duas mãos me fazendo encará-lo.

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— Escuta aqui vadiazinha, acho bom ficar quieta porque eu peguei leve quando te dei aquele soco no carro...

Ele não terminou a frase, um grande grito saiu de sua garganta após eu acertar uma joelhada certeira na parte debaixo e sai correndo, mas o outro cara me segurou novamente.

— Eu vou matar essa vagabunda! O homem se contorceu no chão enquanto os outros riam da cara dele.

— ME SOLTA SEU DESGRAÇADO! Eu gritei me debatendo nos braços do outro homem, enquanto o homem o qual eu havia atingindo se levantava e vinha na minha direção, continuei a gritar e me debater mas o golpe dado pelo homem em meu estomago me fez perder o ar e cai no chão tentando respirar.

— SAI DE PERTO DA GAROTA AGORA!

Dividi o restante das minhas forças entre tentar respirar e olhar em direção a voz.

— Quill...murmurei sentindo que tudo começava a escurecer.

Tudo ficou confuso, as vozes se misturaram, e respirar se tornou ainda mais difícil, eu me entreguei a escuridão.

— Ness...

— Anjo fala comigo...

Antes que conseguisse abrir meus olhos soltei um gemido de dor, meus olhos se abriram e o olhar aflito de Jake se fixou no meu.

—Graças a Deus! Ele murmurou beijando minha testa – Eu estava dentro do carro, nos braços dele.

— O Quill...

— Ele está bem! Jake respondeu – Nós vamos para o hospital, você vai ficar bem!

— Não! Eu reclamei gemendo em seguida – Quero ir para casa.

— Você esta machucada Ness, precisa de um médico! Jake falou me aconchegando em seus braços.

— Talvez seja melhor Jake, vão envolver a polícia nisso! Reconheci a voz de Sam, eu ainda era menor de idade se envolvessem a polícia nada do que eu havia feito para não me separar de Honey teria valido a pena.

— Por favor Jake, eu não quero ir para o hospital! Falei em um tom nervoso de voz.

— Calma! Ele me abraçou e escondi meu rosto em seu peito – Tudo bem, Sam liga para o Seth e pede para ele buscar Honey e as coisas da Nessie no hotel e levar para casa, vou ligar para o Carlisle.

Foi a ultima coisa que lembro ter ouvido antes de apagar novamente.