Cinco Noites║Fnaf Fanfiction

☠2º Capítulo - Parte 1☠


Coloco Kim em sua cama e volto até a cozinha, coloco água na minha chaleira e levo ao fogo. Minha cabeça doía e necessitava de um remédio, vou até a minha geladeira e tiro uma garrafa de água, pego uma aspirina e tomo. Escuto algo mais não me importo, escuto novamente, parecia algo caindo. Vou até a sala e vejo o controle da televisão jogado no chão.

– Kim... –Digo e me abaixo para pegar o controle, sinto algo passar atrás de mim e me viro. Mais não vejo nada, sinto o meu coração parar na garganta quando escuto algo. Uma risada, mais uma risada de uma criança, uma risada tão inocente que faz os pelos do meu braço de eriçassem.

Olho em direção ao corredor e caminho em direção ao quarto de Kim, escuto novamente que faz que eu dê um pulo de susto. Caminho em direção a porta rosa com um enorme ‘K’ na porta. Coloco a minha mão na maçaneta e pulo de susto quando escuto algo novamente. Era apenas a chaleira, solto um suspiro de alívio e volto a cozinha, apago o fogo e tiro a chaleira. Coloco uma bolsinha de chá na xicara e deposito a água quente, escuto um grito fino. Kim!

Sinto algo queimar a minha pele e vejo que derrubei a chaleira em cima de mim. Solto um grito de dor e corro com dificuldade ao quarto da minha filha, abro a porta e encontro a cama vazio. Somente os bolos do seu coberto.

– Kim! –Grito colocando a minha mão em cima da minha queimadura, escuto um soluço e olho em direção ao som, vejo Kim encolhida perto do seu closet. Corro ao seu socorro e lhe abraço. -O que houve meu amor? –Pergunto fazendo carinho no seu cabelo negro, ela levanta o seu rosto, e vejo os seus lindos olhos e suas pequenas sardas.

– P-Pesadelo –Ela diz e lhe abraço, pego nela com uma certa dificuldade e saiu do seu quarto. Minha perna ardia e doía muito, coloco ela no sofá e pego em uns papéis e lápis-de-cor.

– Querida porque não desenha o seu sonho enquanto a mamãe faz o curativo da pequena ferida dela –Kim assente e corro até o banheiro, tiro o meu vestido e entro no chuveiro, solto um grito, quando a água fria faz contato com a minha pele. Saiu e pego em uma pomada e passo na minha perna. Vejo uma vermelhidão enorme na minha coxa e nego com a cabeça.

Tinha acontecido muitas coisas nesse dia, tudo aquilo era apenas coincidência?!

1º - Minha filha começou a ter amigos imaginários assustadores.

2º - Quase bato o meu carro em uma coisa, que eu não sei o que era.

3º - Escuto umas risadas bastantes macabras.

4º - Me assusto e me queimo, tirando a parte em que Kim gritou.

Visto um short jeans e uma blusa qualquer, volto até a sala e vejo Kim desenhando. Olho para o seu desenho e me assusto.

Tinha seis crianças, ambas com o seu rosto negro, e os seus corpos estavam cobertas por uma cor vermelha. Olho para Kim que estava terminando o desenho.

– O que é isso meu amor? –Pergunto apontando para a cor vermelha, ela olha para mim e sorri.

– Isso é sangue –Ela fala como se fosse a coisa mais fácil do mundo. Escuto baterem na porta e vou atende-la. Abro e encontro Derek encostado na ombreira, com um cigarro na boca.

– Rachel meu amor, razão do meu viver... –Nego com a cabeça e aponto para o cigarro.

– Apaga. AGORA! –Ordeno e ele bufa, apago o cigarro e vem até mim. Dou passagem e ele entra dentro de casa.

– Cadê a menininha mais linda desse mundo? –Ele pergunta/grita, escuto a risada de Kim e fecho a porta. Vou até a sala encontrando Derek fazendo cosquinhas em Kim. Riu com a cena e ele vem até mim. Passa as suas mãos pela a minha cintura e se inclina para me beijar. Viro o rosto e ele faz beicinho.

– E o meu beijinho? –Pergunto e riu da sua voz manhosa, beijo os seus lábios carnudos e ele corresponde com uma certa intensidade.

Derek Watson, meu melhor amigo/colorido. Exatamente tenho quase trinta anos e tenho uma amizade colorida com o meu melhor amigo. Já dormimos juntos, muitas vezes mais nenhum se habilitou em forma em algo ‘formal’. Então estamos nesse rolo a dois anos.

– Senti sua falta –Falei em um sussurro e ele assentiu.

– Também senti a sua –Ele me beija novamente e riu, a situação de Kim passa pela a minha cabeça e arrasto ele para a cozinha.