P.O.V. Clary.

Tem alguma coisa errada comigo e acho que sei o que é. Só preciso de uma confirmação.

Fui á farmácia e comprei o que precisava. Eu vim da farmácia até em casa bebendo uma garrafa de 3 litros de suco de laranja.

Quando cheguei a minha mãe já estava em casa.

—O que há na sacola Clary?

—Você sabe. Agora, eu tenho que ir ao banheiro ou vou explodir.

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Fiz os testes e demorei pra sair. Quando saiu o resultado eu não sabia se chorava ou se sorria.

—Clary?

—Eu vou ter um bebê.

—O que?

—Eu vou ter um bebê!

P.O.V. Jocelyn.

A minha filha de 17 anos vai ter um bebê. Ela está trilhando o mesmo caminho que eu.

Está seguindo os passos da mãe.

—Quando aconteceu?

—Alguns meses atrás.

—Quem é o pai?

—Jace.

—Foi a sua primeira vez?

—Você sabe que sim.

—Você tem que contar pra ele. Jace tem o direito de saber.

—Saber o que?

—Que vamos ter um filho.

—Um filho?! Que notícia maravilhosa! Um filho!

—Eu pensei que fosse reagir de outro jeito, mas estou feliz que estava errada.

P.O.V. Jace.

Eu vou ser pai. Pai de uma criança linda.

Quando chegamos no instituto ficaram todos curiosos por conta dos nossos enormes sorrisos.

—O que foi?

—Vamos ter um bebê.

—Um bebê?

—É. Isso não é demais?

Alec saiu da sala transtornado e irritado.

—Deixa eu falar com ele Isa.

Clary foi atrás de Alec e eu também. Mas, sem que ela percebesse.

—Alec, eu sei como se sente com relação ao Jace.

—Você não sabe nada!

—Sei que também é apaixonado por ele.

Tai que essa é nova. Não sabia nem que o Alec era gay.

—Porque ele tinha que gostar de você? Você não sabe lutar, você nem é uma verdadeira caçadora de sombras!

—Eu estou aprendendo. Olha, eu sinto muito. Eu nem imagino o que deve estar sentindo agora, mas quero que saiba que eu não planejava me apaixonar pelo Jace. Simplesmente aconteceu.

—Eu sei como é.

—Sei que sabe.

—Se algum mal acontecer com ele por sua causa eu vou te matar.

—Imaginei que diria isso. Mas, eu não quero nada de ruim pra ele ao contrário quero que ele seja plenamente feliz, que esteja seguro.

—Pois é. Eu também.

—Que bom que conversamos.

—Também acho.

—Se precisar de mim, pra qualquer coisa pode me chamar. Eu não desejo mal a você, mas não se preocupe algum dia você vai encontrar alguém que te ame e que mereça um cara tão legal como você.

Ela saiu e deu de cara comigo.

—Jace? O que está fazendo aqui?

—Acho que Alec e eu temos que conversar.

—Tudo bem. Só, não brigue com ele.

Eu entrei no quarto e Alec e eu conversamos.

—Alec.

—O que foi?

—Eu ouvi o que disse pra Clary.

—Eu...

—Porque nunca me contou?

—Porque eu sabia que você não gostava de mim daquele... jeito.

—Mas, talvez se tivesse me contado se sentiria melhor.

—Acha mesmo que o conselho vai permitir que você e a sua adorada Clary fiquem juntos?

—Acho.

—Então você é um idiota. Porque vão matar você, ela e a cria dela.

—Cria dela? Você sabe que está falando do meu filho não é?

—E daí? Esse bebê não deveria existir.

—Somos a alma gêmea um do outro. O conselho não pode fazer nada quanto a isso, eles sabem como funciona.

—Se você diz.

—Sim. Eu digo.

—Vou voltar pra sala. Quando se sentir pronto sugiro que faça o mesmo.

Quando cheguei Isa e Clary conversavam sobre coisas de bebê.

—Acho que você daria uma ótima madrinha Isa.

—Jura?

—Juro. E então? Topa ser a madrinha do meu bebê?

—Demorou.

Elas se abraçaram.

—Quero que saiba que eu sinto muito pelo Alec.

—Porque?

—Sei que ele gosta do Jace. Mais que um amigo, mas eu nunca quis magoar o seu irmão, não queria magoar ninguém. Eu não planejei me apaixonar pelo Jace. Simplesmente aconteceu.

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—Eu sei. Mas, já pensou em nomes?

—Não. Acho que tá muito cedo ainda.

—Sei. Acha que vai ser o que?

—Menina. Espero que seja uma menina, mas se for menino também, não tem problema. Se for saudável por mim tanto faz.

—Tem razão.

—Você não vai arrumar um namorado?

—Ainda não. Com a gente é diferente.

—Como assim?

—Cada um de nós tem tipo, uma alma gêmea. A nossa cara metade.

—Sei. Loucura. Mas, eu sempre acreditei que isso existisse, mas a minha mãe achava que eu tinha minhoca na cabeça.

—Porque?

—Por causa do meu pai eu acho. Ele matou o meu irmão que eu nem sabia que tinha e partiu o coração dela.

—Que coisa. Como foi que ele morreu?

—Queimado vivo. Ele tocou fogo na casa para que acreditassem que ele estava morto e levou o menino com ele.

—Mas...

—Um homem inocente também morreu junto com o meu irmãozinho.

—Lamento.

—Eu também. Gostaria de tê-lo conhecido.

—Posso imaginar. Não sei o que seria de mim se perdesse meu irmão.

—Deus queira que isso não aconteça.

—Você realmente acredita em Deus?

—Acredito. Sempre acreditei e sempre vou acreditar. Em Deus e no amor.

—No amor?

—É claro. Se pararmos de acreditar no amor, porque iríamos querer viver?

—Poético. E verdadeiro.

—E se deixarmos de acreditar em Deus estaremos perdidos. Deus deve existir porque se não só haveria o diabo e o mundo nunca teria sido criado.

—Você pode ter razão.

—E quanto ao anjo Raziel? Você acredita nele?

—Não sei. Acho que sim.

—Então, se anjos existem deve haver um Deus que os criou. Anjos são espíritos muito puros, feitos de luz e bondade.

—Você é foda garota.

—Imagino que isso seja um elogio certo?

—Certíssimo.

—Então, você também é foda. Muito mais que eu.

—Porque acha isso?

—Você é uma guerreira super poderosa e eu sou... só uma bruxa. Não consigo nem matar uma barata que dirá um demônio.

—Mas, você matou um dos capangas do seu pai.

—Só porque era ou eu ou ele. Se não não teria matado.

—Porque não?

—Sou contra a violência. Violência só gera mais violência.

—Só traz o mal.