Já havia se passado uma semana desde o fim do contrato e do divórcio, mas era claro que Noah e eu ainda estávamos juntos sem nos importarmos muito com isso de nos casarmos novamente. A ideia ainda estava pairando pela nossa mente, mas não tínhamos certeza se deveríamos mesmo nos casar. Já estávamos juntos, já morávamos juntos, já nos amávamos, estávamos esperando um filho e um papel não mudaria nada. Mas ainda não havíamos chegado a uma conclusão definitiva, então, qualquer dia nós podemos querer nos casar e ninguém impedirá isso.

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Noah estava no trabalho, então eu estava sozinha em casa. O meu pai já estava morando no seu novo apartamento e eu não o via desde que se mudou. Eu estava preocupada com ele, medo de que entrasse em depressão porque a tristeza dele ainda era tão grande que afetava qualquer um que ele conversasse. Noah sempre dizia para levarmos ao psicólogo, mas Tom sempre recusava, sendo assim, eu ligava para ele todos os dias para me certificar de que ele ainda estava vivo, não queria perder o meu pai também.

De alguma forma, eu já havia superado a morte da minha mãe. Eu estava encarando isso como um descanso. Ela estava sofrendo demais sendo submetida a tantas cirurgias e ter que tomar vários remédios um atrás do outro. Então, sempre que ficava triste ao me lembrar de que nunca mais veria a Lauren em vida, pensava que agora estava melhor do que quando estava entre nós.

A minha vida seguia, e eu estava tentando melhorá-la a cada dia que passava.

[...]

Termino de arrumar a mesa para o jantar e volto para a sala. Noah chegaria a casa em poucos minutos e eu havia decidido cozinhar uma das comidas preferidas dele. Fomos proibidos de transar pelo médico que estava acompanhado a minha gravidez, então sempre estávamos arranjado uma forma de satisfazer o outro sem ser com sexo.

É claro que o Russel estava ficando louco, mas como estava amando demais o bebê, pensava nisso como sendo segurança para o filho.

Sento-me novamente no sofá e volto a navegar pela internet procurando fotos de quartos de bebês. Eu estava começando a me acostumar com a ideia de que eu iria ter um filho, então já estava me preparando para isso. Ficava o dia inteiro na internet procurando dicas, lendo livros de grávidas e outras coisas que me fariam ser uma mãe iniciante perfeita. Eu não tinha mais a Lauren para me ajudar com isso e não conhecia nenhuma mãe experiente que eu pudesse confiar para cuidar do meu filho então, sendo assim, eu estava começando a me preparar para quando isso acontecesse… mesmo ainda faltando pouco mais que sete meses para ter o bebê em meus braços.

Saio dos meus devaneios quando ouço a campainha tocar. Eu não estava esperando nenhuma visita e o Noah tinha chave, então eu não fazia ideia de quem estava lá fora.

Levanto-me e vou até a porta, olho pelo olho mágico e meu corpo esfria quando vejo que era a Amy que estava do outro lado. Ela carregava uma caixa na mão e um sorriso um tanto cínico estampado. Eu estava confusa e não sabia se devia ou não abrir a porta. Eu estava sozinha em casa e o Noah havia pedido que eu não confiasse na mãe dele caso um dia ela viesse me visitar.

Amy toca a campainha mais uma vez e meu coração acelera.

— Eu sei que está aí, Melissa. – ela diz e afasto-me da porta. – Semana passada você disse que queria conversar comigo, eu vim conversar.

De fato eu queria conversar com a Amy, mas eu não tinha mais certeza se eu devia confiar nela estando sozinha em casa. Depois que percebeu que eu não havia desistido da ideia de conversar com a sua mãe, o Noah tratou logo de me falar várias coisas para me convencer de que isso seria o meu maior erro, então nós havíamos combinado de que um dia ele iria me levar até a casa dos pais e assim, com todos em segurança, eu poderia conversar com a Amy.

Mas lá estava ela, na minha porta e esperando que eu abrisse para conversarmos.

— Eu não tenho a noite toda, Castilho. – Amy continua falando. – Se não conversar agora, não conversaremos nunca mais.

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Eu precisava falar com ela e não queria deixar a chance passar, mas eu estava insegura e confusa. Tudo que eu estava desejando era que o Noah chegasse para que eu ficasse mais calma.

— Não te chamei aqui. – respondo e a ouço rir.

— Eu sei que você está aqui todos os dias trancada dentro de casa, não vi motivo para não vir hoje.

— Eu não quero conversar hoje.

— Então não conversaremos nunca mais. – ela responde. – Eu estou indo embora de Nova Iorque amanhã, achei que iria querer se despedir de mim fazendo as pazes.

Eu não tinha ideia se a Amy estava ou não falando a verdade. Noah não havia me contado sobre isso e não tinha motivos para a Amy estar saindo da cidade. Se ela estava mentindo, eu não conseguia encontrar o porquê disso.

— Vai abrir ou não? – Amy pergunta.

Respiro fundo diversas vezes tentando manter a calma. Olho para o relógio que tinha pendurado na parede e faltava apenas quinze minutos para o Noah chegar, se a Amy fosse fazer algo contra mim, com certeza ela não teria tempo para isso.

Talvez eu estivesse mesmo cometendo um erro, mas a minha curiosidade era maior do que tudo e, eu queria abrir a porta.

Respiro fundo mais uma vez, coloco a minha mão sobre a maçaneta e a destranco, mas ainda não abro a porta.

— O Noah já está chegando. – digo, tentando deixar claro que não ficaríamos sozinhas por muito tempo.

— Eu sei. – Amy responde.

Coloco a mão sobre a minha barriga e abro a porta. Amy estampa um sorriso enorme quando me vê e logo olha para onde a minha mão estava, ela sorri mais ainda. Eu sabia que tudo aquilo era falso, então não correspondi. Apenas dei passagem e ela entrou.

Fecho a porta e viro-me para ela, que continuava com a caixa de presente nas mãos e estava me fitando com um olhar um tanto quanto estranho.

— O que você quer? – pergunto.

— O mesmo que você quer. – ela responde. – Conversar. – completa.

Ando até o sofá e sento-me, espero que ela faça o mesmo, mas Amy continua de pé. Ela olha para a tela do notebook e sorri, provavelmente porque viu as fotos dos quartos que eu estava vendo.

— Não tem nem três meses e já está pensando em montar o quarto? – Amy pergunta.

— Só estava dando uma olhada. – digo. – Mas vamos ao que importa. – peço e ela assente.

Amy estava estranha. Seu modo de agir estava mais falso do que o normal e ela estava respirando de forma ofegante, mas disfarçadamente, como se estivesse nervosa. Eu não fazia ideia do que estava por vir, mas tentei acreditar que nada de mal aconteceria com nós duas.

— Eu vim aqui me desculpar por todas as coisas que já fiz com você. – Amy começa a falar e eu franzo o cenho. – Eu sei que é algo inesperado, mas parei para pensar e tudo isso é mesmo desnecessário. Você não tem culpa de nada nessa história e nem mesmo com o meu passado, você foi a vitima de tudo isso e sei que você e o Noah se amam. – ela falava com dificuldade, como se estivesse sendo obrigada a falar tudo aquilo e em momento algum soltava a caixa.

— Por que pensou em fazer tudo isso hoje? – pergunto e ela sorri.

— Nem sempre é tarde para nos arrependermos de nossos erros. – ela se aproxima de mim e tento manter a calma, porque a aparência dela estava assustadora.

Eu não sabia o que estava se passando na cabeça da Amy, mas pelo olhar dela, eu tinha a plena certeza de que coisa boa não era. Senti uma estranha pontada na barriga, mas não era nada grave e continuei focada na Amy.

— O que mais? – pergunto, pedindo continuidade.

— Não sei… - ela diz, parando um pouco como se estivesse pensando no que dizer. – Eu só fiz coisas ruins com você desde o começo do casamento e nem sei se você vai me perdoar. – ela abre um sorriso e me fita de forma que me deixava assustada.

— Por que fez tudo isso comigo? – pergunto e ela respira fundo.

— Eu não queria que meu filho se casasse tão novo… ainda mais com uma mulher que só estava casando-se com ele pelo dinheiro.

— Não é muito diferente do seu casamento. – respondo sem medo e ela fica séria. Seu olhar era estranho.

— Eu não me casei pelo dinheiro do Peter… - ela responde sorrindo. – Mas isso já faz tempo e estamos aqui para falarmos de você. – ela abre a caixa e põe a mão dentro dela, mas antes que ela tirasse o que estava lá dentro, a impedi.

— Você disse que estava indo embora de Nova Iorque… - levanto-me do sofá. – Por quê? – pergunto e a Amy rapidamente coloca a tampa novamente na caixa.

— Eu já iria chegar nessa parte, mas já que quer falar logo dela… então vamos. – Amy continua com seu sorriso estranho.

Sem motivos eu estava começando a ficar mais preocupada e tudo que eu desejava era que o Noah chegasse o mais rápido possível. A cada minuto que se passava a Amy ficava mais estranha e sem querer, eu estava sentindo medo do que ela poderia fazer comigo e com o meu filho. Eu não sabia se ela queria fazer algo contra mim, mas ela não seria tão louca, ela sabe que estou grávida e deve pensar no seu neto.

— Sabe? – ela pergunta e sorri. – Peter pediu divórcio… - ela diz e ri. – E adivinha por quê? – Amy começa a caminhar em minha direção e eu começo a me afastar. – Porque ele disse que eu estava ficando louca, que precisava ser internada porque uma pessoa não pode ser considerada normal no estado que eu estou, mas não estou louca… estou? – ela pergunta gritando.

Começo a ficar nervosa. A cada passo que ela dava, meu coração acelerava e minha preocupação só aumentava, não queria que nada de ruim acontecesse, não podia acontecer.

— Não, eu não estou. Tudo isso é culpa desse casamento desgraçado. – ela grita e meu corpo se arrepia pelo medo que estava tomando conta de mim.

Amy sorri e abre a caixa que estava em suas mãos desde que chegou, ela continua sorrindo quando tira uma arma de dentro da caixa. Naquele momento todo o meu corpo esfriou e meu coração começou a bater tão forte no meio peito que chegava a doer.

— Amy, cuidado com isso. – peço e ela ri.

Antes que ela fizesse qualquer coisa, meus olhos começaram a lacrimejar e não tinha palavras para descrever o que eu estava sentindo. Uma sensação horrível de que uma coisa mais horrível ainda iria acontecer. Ter uma pessoa com uma arma apontada em sua direção é desesperador porque uma tragédia pode acontecer em segundos e eu não tinha saída.

— Cuidado você. – ela responde e volta a ficar séria. – Sabe por que meu casamento acabou Melissa? – ela pergunta gritando. – Por sua culpa, sua vadia. Você entrou em nossas vidas e me deixou infeliz, você não só destruiu a vida do meu filho como a minha também. Eu tentei, eu te avisei que era para você se afastar do meu filho várias vezes e o que você fez?

Ela se aproxima de mim e eu não tinha mais para onde correr. Havia uma parede atrás de mim e eu estava presa com a Amy apontando uma arma em minha direção. Eu nunca imaginei que ela poderia chegar a esse ponto.

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— Você não se separou do meu filho. – ela responde a própria pergunta. Sua aparência estava assustadora, como se fosse uma psicopata, e ela estava mesmo sendo uma. – Eu tinha planos para o Noah, tinha planos para que ele se tornasse um homem rico como o Peter, eu queria dinheiro e o Noah me daria tudo isso quando eu me livrasse do meu marido. – eu não conseguia mais segurar o choro, minha visão estava embaçada por causa das lágrimas e nenhuma palavra saia mais da minha boca. – Mas então o idiota do seu pai surgiu e adivinha? Acabou com a minha vida mais uma vez. – ela grita. – Sim, mais uma vez.

Amy prepara o gatilho da arma e meu corpo se arrepia mais uma vez.

— Amy, por favor. Essa criança é seu neto. – peço entre soluços e ela ri.

Eu não sabia o que ela queria dizer com “mais uma vez”. Eu não tinha ideia do que se tratava e não tinha tempo para pensar naquilo. Eu poderia morrer a qualquer momento.

— Eu não quero nada que venha de você, sua vagabunda. – ela responde. – Você, o seu pai e a coitada da sua mãe que foi dessa para melhor graças a mim. – eu não queria acreditar no que eu estava ouvindo.

— O que você disse? – perguntei gritando e fui em direção a ela, que grita e segura à arma mais firme em minha direção, fazendo-me parar de andar.

— Fique quieta se quiser ouvir a historinha. – ela diz e eu não tinha mais forças para aquilo. Eu não queria acreditar, não queria ouvir nada, a Amy era mesmo uma psicopata. – Tudo bem, vamos lá... antes mesmo de você nascer, seu pai trabalhava para o Peter e era braço direito ele, mas Tom e eu tínhamos um caso enquanto eu era casada com o Peter, éramos felizes e fazíamos tudo que tínhamos direito, mas um dia ele conheceu a sua mãe e me deixou, ele engravidou uma mulher pobre que morava nos Texas e abriu mão de um cargo importante só para cuidar daquela pobre infeliz que não tinha nem onde cair morta. Eu contei ao Peter toda a verdade e ele demitiu o seu pai por ter traído a confiança dele e eu saí impune… - ela sorri. – Eu amava o seu pai mais do que eu amava o meu marido e ele era quem me fazia feliz de verdade, mas você nasceu e acabou com tudo! – ela grita. – Você roubou o homem que eu amava, você e a inútil da sua mãe. – ela estava descontrolada.

Eu não conseguia mais ver nada em minha frente, eu estava chorando descontroladamente e tentava não acreditar nas palavras que a Amy estava dizendo. Não podia ser verdade, nada daquilo tinha que ser verdade. Meus pais nunca me contaram nada disso, meu pai não havia trabalhado para o Peter, a Amy não havia se vingado da minha mãe. Era nisso que eu queria acreditar, mas eu não conseguia. Não conseguia falar nada, só chorava e a Amy sorria me vendo daquele jeito.

— Tudo bem, eu aceitei isso e nem atrapalhei o casamento dos seus pais. – ela continua falando. – Afinal, eu tinha um marido e um lindo filho, não precisava do seu pai que agora era um pobre miserável que só servia para me dar prazer. – ela se aproxima de mim. – Até que um dia ele decidiu surgir de novo nas nossas vidas ameaçando soltar na mídia todos os podres que o Peter já fez para conseguir um cargo tão importante no mundo dos grandes empresários em troca desse miserável contrato que só acabou com a minha vida. – ela grita e começa a chorar, mas estava tão psicopata que sorria ao mesmo tempo a me ver desesperada. – E adivinha? Tínhamos que fingir que tudo estava bem entre nós graças a sua queridinha mãe. Ela não podia saber de nada disso, se soubesse… o Peter perderia tudo que tinha em poucos dias.

Isso nunca havia passado pela minha cabeça, eu nem imaginava que meu pai fosse capaz disso e que um dia ele teve tantas coisas. Minha cabeça estava uma confusão e eu nem sabia no que pensar.

— Queria ver o Noah livre dessa sua família infeliz, de você, mas para isso a sua mãe precisava morrer e bem… eu dei um jeito nisso. – ela diz como se fosse algo normal e aquilo me fazia querer acabar com ela, mas Amy estava com uma arma apontada para mim e eu não tinha escolhas além de ouvir. – Quando se tem dinheiro, pode tudo Melissa. – ela continua falando. – E sabe por que o seu pai está tão infeliz? – nossa distância estava pequena e isso me assustava. – Porque ele sabe que fui eu e não pode dizer nada. – ela responde e aquilo acaba mais ainda comigo, fazendo-me querer chorar mais ainda.

— Cala a boca! – grito. Eu não conseguia mais ouvir aquilo, eu não queria mais ouvir nada que a Amy tinha a dizer, meu coração já estava em pedaços, eu queria morrer, eu queria que nada disso tivesse acontecido, porque eu não queria mais viver sabendo que tudo isso era verdade. – Cala a boca! – repito e a Amy volta a rir.

— Você aguenta mais um pouquinho. – ela responde. – Bem, agora eu só preciso me livrar de você e tudo ficará bem na minha vida. – ela sorri. – Primeiro, acabei com o contrato e com a felicidade do seu pai, assim como ele acabou com a minha há alguns anos. Agora, eu preciso somente puxar esse gatilho e acabarei com você, não quero que o Noah fique com alguém do seu nível sendo que ele é um homem que merece muito mais do que uma miserável como você que veio de uma família infeliz. – Amy se afasta e aponta a arma para a minha barriga.

Coloco minhas mãos sobre ela e começo a balançar a cabeça desesperadamente, implorando que ela não faça isso.

— Amy, por favor, essa criança não tem nada a ver com isso, não a mate. – imploro. – Eu saio da vida do Noah, eu faço qualquer coisa, mas não mata o meu filho, por favor. – começo a gritar e isso a fazia rir, isso tudo era divertido para ela. – Por favor, não faz isso. – continuo implorando. – Eu juro, eu juro que vou embora, eu sumo do país, eu sumo daqui, eu deixo o Noah, você nunca mais vai me ver, mas não faz isso com meu filho. – começo a respirar com dificuldade, eu não tinha mais forças, não conseguia parar de chorar, a Amy não fazia nada além de sorrir.

— Melissa, já te dei tempo suficiente para fazer isso. – ela responde, fingindo pena. – Mas você não me ouviu… ouviu? – Amy pergunta.

— Por favor… - imploro mais uma vez e a vejo abaixar a arma.

— Eu não acredito em mais nenhuma promessa vinda de vocês, Castilho. – ela responde e se afasta. – Tudo que você precisava fazer era ir embora e deixar o meu filho, mas você não fez isso e me obrigou a fazer todas essas coisas ruins, eu não sou assim. – ela grita. – Você me fez ser assim, sua família me fez ser assim, tudo isso é culpa sua. – Amy volta a apontar a arma em minha direção.

— Amy, acredita em mim… - continuo implorando. – Eu vou embora, eu juro que vou. Noah nunca mais me verá, nem a mim nem o meu bebê. – choro enquanto ela sorri.

— Desculpa Castilho. – ela diz por fim, antes de apertar o gatilho.

Sinto uma dor insuportável a receber dois tiros em cada um dos ombros. Grito de dor a vejo a Amy me olhar assustada. Não conseguia me concentrar em mais nada a não ser a dor que eu sentia e em meu sangue que escorria. Caio no chão, chorando de dor e preocupada com o que iria acontecer comigo.

A última coisa que consigo ver é a porta sendo aberta e o Noah entrando desesperado gritando por mim. A Amy olha assustada para ele e aponta a arma na direção do Noah, atirando em seguida.

Meus olhos se fecham e não ouço mais nada.