Carrossel - Aventura Jovem

Capítulo 10 : 2º Temp. - Acordando.


Acordando.

– Valéria On -

Depois de tanto tentar voltar com o Davizinho, finalmente, ele não me ignorou. A única coisa que não entendi mesmo, foi que, no almoço sentei ao seu lado, e o mesmo inventou uma desculpa só para sair de perto de mim, e agora ele me agarra ? É estranho, mas vou aproveitar.

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Parecia que iriamos engolir um ao outro, somente separávamos por falta de oxigênio. Ele me abraçava tão forte, e seus beijos eram muito intensos. Depois de alguns minutos, acabamos rolando no chão, e eu, cai em cima dele.

Pensa que paramos de se beijar ? Não! Continuamos ali mesmo. O Corredor estava deserto, e aproveitando a situação tirei sua camisa ali mesmo. Não demorou muito, ele fez o mesmo comigo.

– O Que vocês estão fazendo ? - Voz feminina chega por perto, fazendo nós levantarmos a cabeça devagar.

– Oi, Marce. - Falo meio sem graça.

– Não é nada que está pensando! - Davi, ao colocar sua camisa de volta.

– Não ? Então por que estavam se agarrando ai no chão, e sem blusa ? Quer que a diretora pegue vocês ?

– Vira essa boca para lá.

– Ah, Valéria... - Ele gagueja. - Depois conversamos tá bom.

Isso aconteceu mesmo ? Ele saiu correndo dali, e como sempre: Sem resolver a questão do nosso namoro.

Vesti minha regata de volta, e caminhei com a Marce até nosso dormitório. Ao chegar no lugar, aproveitei e tomei um banho gelado.

Ao sair do banho, joguei-me em minha cama. Marcelina também estava deitada com o celular da mão, já a cama da Alícia...

– Valéria Of -

– Marcelina On -

É Isso mesmo produção ? O casal Daléria se agarrando no meio do corredor, prontos para levar uma advertência. Acho que se não tivesse chegado no lugar na mesma da hora, ou eles estariam nas mãos da diretora, ou... É, acho que pelo fato de estarem sem suas blusas, e se agarrando feito loucos... Capaz de terem feito coisa inapropriada ali mesmo.

– Então, voltaram ? - Pergunto sem olhar para ela.

– A Namorar ? Quem dera.

– Mas vocês estav... - Valéria me interrompe.

– Eu sei, estávamos se agarrando no meio do corredor. Mas você chegou, e ele saiu correndo. Nem deu tempo dele me falar nada... - A mesma olha para baixo.

– Desculpa, eu não sabia que iria atr... - Ela me interrompe de novo.

– Não atrapalhou. Foi até melhor, poderíamos estar na diretoria agora. Depois ele vai vir falar comigo, com certeza vai.

– Claro que vai. - Sorrio. - Ele ainda te ama.

– Duvidava disso, mas depois do jeito que ele me agarrou...

– Safados. - Rio alto.

Me levantei rapidamente da cama, e me dirigi para fora do quarto. Estava indo até o auditório, onde ensaiaria com Mário. Caminhava tranquilamente, até que um garoto me para.

– Marcelina Guerra, certo ? - Ele sorri de lado.

– Sim, sou... E você ? - Faço cara de desentendida.

– Sou o Caique Alencar.

– Ata, aquele que comentou quase todas minhas fotos. - Sorrio, e encaro o chão.

– Sim, eu mesmo. Finalmente consegui te encontrar nesse imenso colégio.

– É... Bem imenso mesmo.

– Marcelina Of -

– Daniel On -

Aproveitando que nenhum de meus amigos estavam no dormitório agora, Carmen e eu estávamos estudando. Tínhamos que entregar aquele trabalho amanhã, e depois ainda teríamos que ensaiar.

– Não vamos conseguir acabar a tempo. - Ela reclama.

– Claro que vamos. - Falo sem largar do lápis.

– Ah, vamos mesmo... Faltam ainda 4 páginas do trabalho.

– Para de pensar assim.

– Não é que penso assim, é a realidade... E Depois ainda temos que ensaiar.

– Se não der para ensaiar hoje, ensaiamos amanhã.

– Dani, a festa é daqui uma semana e meia, no Domingo 22/01.

– Então, temos quase duas semanas, praticamente.

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– E se não conseguirmos ?

– Vamos sim, ok. - Dou-lhe um selinho.

Comecei apenas com um selinho bobo, mas depois me empolguei de mais, e comecei a beijar intensamente. E De novo, aconteceu a mesma coisa que aquele dia... Coloquei a minha mão dentro de sua blusa. Já estava preparado para levar uma livrada novamente.

– Melhor eu parar, né ? - Me distancio dela.

– Ah, não precisa.

– Você bebeu ?

– Não... Mas acho que estou preparada. - Ela fala indo em direção a porta, trancando-a.

– Daniel Of -

– Kokimoto On -

– Koki, quer ir visitar a Lícia, comigo ? - Paulo pergunta.

– Ah, depois eu vou... Tô cansadão.

– Folgado. - Mário ri.

– E Você, Mário Bross ? Não vai com ele ? - Pergunto.

– Não. Mas vou sair do quarto, também.

– Vai aonde ? - Paulo.

– Vou terminar de produzir aquele trabalho, que tem que entregar amanhã.

– Ata. - Falo.

Não demorou três minutos, e os dois saíram dali, me deixando sozinho. Logo, uma mensagem chega.

[Wpp On]

Bibi: Onde você está ?

Eu: No meu quarto.

Bibi: Fazendo o quê ?

Eu: Dormindo, não está vendo ?

Bibi: Af, idiota.

Eu: É sério, o que quer ?

Bibi: Posso falar contigo ?

Eu: Se isso não é uma conversa, não sei como chama.

Bibi: Desisto, deixa tudo isso para lá!

Eu: Espera...

Eu: Ei.

Eu: Bibi!

[Wpp Of]

– Kokimoto Of -

– Adriano On -

– Amor, acho melhor não ensaiarmos hoje. - Falo.

– Temos que ensaiar, é Sábado que vem a festa.

– Mudaram de data. Vai ocorrer somente em 22/01.

– No outro Domingo ainda ? Mas por quê ?

– Sei lá, mudaram de ideia.

– Af... Mas ok, né. Vamos tomar um sorvete ? Fiquei sabendo que o sabor de hoje seria limão e flocos.

– Ah, claro. Vamos! - Digo pegando em sua mão.

Andamos não muito rápido, até o refeitório. Além desses dois tipos de sorvete, obtinha enroladinhos de presento e queijo, suco e café. Porém, uma marca de lanches visitou nossa escola, só que tinha um detalhe: O Lanche era pago. Quando deixei Laura sentada em uma mesa, escutei uma conversa.

Garota: Mas moço, eu não posso pagar amanhã ?

Vendedor: Desculpa, mas não. Seria fiado.

Garota: Mas eu pago amanhã, juro. É que meus pais só mandam dinheiro de duas em duas semanas, e o dia de receber é amanhã.

Vendedor: Desiste... Não posso fazer isso.

Não aguentei ver aquela cena. A Garota implorou para ele, e disse que pagaria. O que custa vender ?

– Pode vender um para ela, eu pago. - Falo entregando a quantia necessária de dinheiro.

– Está aqui. - Agora, ele entregava o lanche.

– Muito obrigada. - A Menina agradece, e logo morde o lanche.

– Por nada. Como se chama ?

– Beatriz. E o seu ?

– Adriano. Bom, Bia. Quer sentar conosco ?

– Conosco ?

– É, eu e minha namorada. - Aponto para a Laura que estava na mesa.

– Ah, claro.

– Pode sentar lá, só vou pegar uns sorvetes aqui.

– Adriano Of -

– Laura On -

Não acredito nisso. Ele pagou o lanche da garota mesmo ? Como assim ? E o pior: Chamou ela para sentar com a gente.

– Você é a namorada do Adriano ? - Ela pergunta enquanto se senta.

– Sim, sou eu.

– Prazer, sou a Beatriz! - Ela estende a mão.

– Sou a Laura. - Estendo a minha.

– Amor, aqui seu sorvete. - Ele me entrega.

– Obrigada.

Comecei a comer meu sorvete, e sabe o que aconteceu ? Ele começou a dar mais atenção para a tal Beatriz, do que para mim! Eu não acredito nisso.

– E então, Bia. Você é daqui de São Paulo, mesmo ?

– Eu ? Ah, não. Sou de Belo Horizonte.

– Nossa, e veio estudar aqui ?

– É que meus pais mudaram para cá, no final do ano passado.

– Por causa de emprego ?

– Não, minha vó mora aqui.

– Que legal. - Falo sem empolgação, entrando na conversa.

– E você é de que turma ? - Ele pergunta, sem nem ligar para minha resposta anterior.

– Sou do 1º C. E você ?

– Sou do 1º também, só que o A. - Ele sorri.

– Entendi... E você estudava na mesma rede dessa escola ? Esqueci como se chama...

– Escola Mundial. Sim, estudava lá.

– Que legal. Eu já estudava em uma escola particular de BH.

Levantei da mesa, e sai do refeitório, rumo ao campo. Acho que Adriano nem percebeu, estava tão concentrado na conversa.

– Laura Of -

– Carmen On -

Eu ainda não acredito, que aceitei fazer uma coisa que é para maiores de 18. Como se estivesse longe, né ? Ano que vem mesmo faria 18 Anos. Eu poderia parar logo ali, mas não... Eu estava disposta a aceitar.

– Tem certeza ? - Ele pergunta de novo.

– Tenho sim. - Respondo.

Não perdemos tempo, e voltamos a se beijar. Dani, que estava na cadeira, se levantou e foi em direção a cama. Ele mesmo tirou minha blusa, que ainda era o uniforme. Porém, fiz o mesmo com a sua.

Ele estava por cima de mim, e não parávamos de se beijar nenhum minuto. Acho que não demorou nem três minutos mais o menos, e já estávamos só de roupa intima.

– Te amo, de verdade. - Ele diz enquanto solta meu sutiã.

– Você está é aproveitando de mim. - Rimos baixo.

– Xiu, fica quieta. - Ele me dá um selinho.

Voltamos ao nosso beijo selvagem. Agora, já estávamos totalmente sem roupa. O Resto... Bom, já sabem.

– Carmen Of -

– Paulo On -

Estava decidido, já estava na hora de visistar a Ally. Então assim fiz, caminhei até a enfermaria. É uma pena, quando cheguei no lugar, ela estava dormindo.

Apenas disse baixo "Não aguento mais te ver assim... Fica boa logo". Assim que virei as costas para sair, a voz de Alícia chama minha atenção.

– Paulo! - Exclama.

Ela correu em minha direção, e me abraçou super forte. Estranhei sua reação, mas logo retribui.

– Acho que esse desmaio me ajudou de certa forma. - Falo irônico.

– Como assim ?

– Você até veio me abraçar... Tá vendo só, como me ama ?

– O Quê ? - Ela se afasta na mesma da hora. - Não pense que só por causa de um abraço, significa que amo você. - Ela meio que gagueja.

– Adoro você, assim.

– Assim, como ? - A mesma senta na cama.

– Brava, ignorante, fria, você.

– Eu ?

– É, você. Esse é seu jeito, isso que te faz especial. - Sorrio de lado.

– E você é um idiota, galinha, trouxa.

– Galinha ?

– É, você ficou com aquela loira oxigenada ano passado, enquanto namorava comigo.

– Entenda, eu não fiz isso.

– Vai chamar logo a enfermeira. Eu já me lembrei de tudo.

– Alícia Of -

– Mário On -

Quando Paulo saiu para visitar Ally, eu também sai. Porém, fui para outro lado. Estava no meu armário pegando o material da lição de casa, quando ouço vozes, e uma delas era de Marcelina.

Garoto: Marcelina Guerra, certo ?

Marce: Sim, sou... E você ?

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Garoto: Sou o Caique Alencar.

Marce: Ata, aquele que comentou quase todas minhas fotos.

Garoto: Sim, eu mesmo. Finalmente consegui te encontrar nesse imenso colégio.

Marce: É... Bem imenso mesmo.

Não acredito que isso estava acontecendo. Aquele Caique Alencar, conseguiu encontrar a Marce, aqui no colégio. Agora estou ferrado, e se ela se apaixonar por ele ?

Garoto: Que tal marcamos uma hora para jantar ?

Marce: Não sei se reparou... Mas estamos na escola.

Garoto: Eu sei, mas... Podíamos fazer um jantar a luz de velas, lá fora.

Marce: É... Seria legal.

Senti meu sangue subir na mesma da hora, com aquelas palavras. Como assim ? Desiste garoto, a Marce é minha!

Já havia pegado o material necessário, então, para acabar com aquela ceninha besta dos dois, bati com tudo a porta do armário.

– Mário ? Você por aqui ? - Marce vira para trás assustada.

– A escola é de todos, certo ? - Me coloco ao seu lado.

– Ah, sim.

– Pois então, amor.

– Amor ? - Ela me encara.

– Ah qual é, Marce. Não vem fazer graça na frente dele não. Sei que combinamos deixar em segredo, mas ele estava dando em cima de você. - Digo rindo.

– Ah, claro... - Ela não entende nada.

– Vamos dar uma volta ? - Nessa hora, dei-lhe um selinho.

– Vamos.

Logo se retiramos dali, deixando aquele tal de Caique, para trás. Não me aguentei, e ri da sua cara de taxo, quando ficou sabendo que eu e Marce "namorávamos".

– Por que fez aquilo ?

– Só estava te ajudando.

– Me ajudando ? Dês de quando preciso de ajuda ? O garoto só estava conversando.

– Marce, ele comentou todas suas fotos, e estava louco para te ver pessoalmente. Até te chamou para um jantar a luz de velas.

– Mas eu não amo ele. Não vou namorar com ele! - Ela fala, e sai de perto.

– Mário Of -

– Clementina On -

– Eu te amo. - Ele me dá um selinho demorado.

– Também te amo, muito.

– Te amo muito mais. - Ele dá vários selinhos seguidos.

Jorge e eu, estávamos no campo do colégio. Claro, namorando. Mas logo, um telefonema cortou nosso barato.

– Pera aí, Amor. - Falo enquanto atendo.

[Ligação On]

Pai: Filha.

Eu: Pai, oi! - Meio que grito.

Pai: Nossa quanta animação. - Ele ri.

Eu: Tudo bom ?

Pai: Só melhorando.

Eu: Claro né, estou longe de casa.

Pai: Não por muito tempo.

Eu: Como assim ?

Pai: Fui transferido para a Flórida.

Eu: Você vai trabalhar na Flórida ?

Pai: Sim, e você vai junto.

Eu: O QUÊ ? Não, eu não vou!

Pai: Vai sim, Clementina. Amanhã mesmo é nosso voo. Fique pronta às 15:00.

Eu: Mas pai...

Pai: Desculpa filha, mas é o melhor a se fazer. Mas lá também tem várias escolas boas.

Eu: Mas eu gosto dessa.

Pai: Fique pronta às 15:00. Beijos!

[Ligação Of]

– O Que foi ? - Jorge pergunta preocupado.

– Eu vou embora da E.P.M. - Falo chorando.

– Como assim ?

– Vou para a Flórida.

– Não, meus pais podem pagar seus estudos aqui. - Seus olhos já estavam cheios de lágrimas.

– Não, Jorge. Sua mãe nunca aceitou nosso namoro, dês de o começo.

– Mas meu pai, sim.

– Jorge, não. Eu também tenho que aceitar as escolhas da minha família, mesmo que eu não goste.

– Eu vou sentir sua falta. - Ele me abraça fortemente.

– Jorge, devemos parar por aqui.... - Me afasto de seu abraço.

– O que quer dizer com isso ?

– Nosso namoro acaba por aqui.

– Clementina Of -

– Jorge On -

Ela acha mesmo que vai terminar fácil assim comigo ? Negativo. Nós passamos por muitas coisas juntos. Eu enfrentei minha própria mãe, só para poder ficar perto dela; Tivemos nossa primeira vez, juntos; Meu primeiro amor de verdade, foi ela.

– Não aceito isso.

– Jorge, você não pode ficar preso em um relacionamento à distância.

– Cleme, nós vamos resolver isso.

– Eu vou partir amanhã!

– Eu fico com você. A distância, mas fico. Não quero me separar, eu amo muito você.

– Eu também amo você, mas voc... - Interrompo ela.

– Cleme, se eu não aguentar, separamos. Pode ser ? Mas eu sou forte, ficarei lhe esperando o tempo que for preciso.

– Mesmo ?

– Sim. - Sorrio. - Que tal fazermos uma caixinha com nossas lembranças ?

– Apoio! Duas idênticas. Cada um fica com uma.

E assim fizemos, pegamos duas pequenas caixinhas de madeira. Nela, colocamos algumas coisas importantes, como fotos, flores, um papelzinho escrito "+18" para lembrarmos da nossa primeira vez, pequenas frases que simbolizavam nosso namoro... E tudo relacionado.

– Se ficarmos muito tempos separados, abriremos somente daqui 5 anos.

– Pode ser. - Falo.

– Não conte nunca, para ninguém nossos segredos.

– Os segredos são somente nossos. - Digo, e lhe dou um beijo.

– Jorge. - Ela coloca sua mão na boca.

– O Que foi ?

– Tô com vontade de vomitar. - Ela sai correndo para o banheiro.

– Jorge Of -

– Jaime On -

[Wpp On]

Marg: Amorzão! Ha ha ha.

Eu: Oi linda ♥

Marg: Vamos fazer alguma coisa ?

Eu: Tipo ?

Marg: Nadar, filminho, jantar... Sei lá!

Eu: Nadar ? Hoje não pode.

Marg: Por isso mesmo. Piscina só nossa. [Emojis rindo]

Eu: Pode ser de noite ?

Marg: Abre a janela, e vai ver que já é de noite. Qual é Jaime, já são 19:00.

Eu: Ok... Já estou descendo.

[Wpp Of]

– Vou descer. - Digo.

– Já vai jantar ? - Cirilo.

– Não, vou nadar.

– Mas hoje não pode. - Adriano.

– E Daí ?

– Como assim, e daí ? Você pode levar bronca. - Cirilo.

– Diz isso pra Marg.

Deixei o papo de lado, e desci até a piscina. Margarida, por sua vez, já estava com seu mini biquíni, nadando no meio da noite.

– Jaime Of -

– Cirilo On -

O Relógio já batia 19:25, ou seja, já era a hora de descer. Cheguei ao refeitório com o Adriano, e praticamente todos se encontravam lá.

– Cadê o Jaime ? - Davi pergunta.

– A Margarida também sumiu! - Laura.

– Eles estão nadando.

– Mas é proibido. - Minha namorada.

– Fala mais baixo. - Rio. - Eles sabem, mas vai convencer...

– Pera aí, meu irmão também não chegou. - Marce cruza os braços.

– Fica calma, já cheguei. - Ele entra no lugar.

– Onde estava ? - Pergunto.

– Mas gente, eu nem demorei. - Ele olha para a tela do celular. - Ainda são 19:29, nem atrasado estou. - Ele sorri. - Mas acho que vão gostar de uma coisa.

– Tipo, o quê ? - Pergunto novamente.

Nesse momento, ele saí para fora do refeitório. Todos ficam sem entender, mas depois de uns segundos, ele entra puxando Alícia pelo pulso.

– ALÍCIA! - Todos nós, que logo corremos para abraçá-la.

– Ai, calma. - Ela ri. - Estou bem.

– Senta aqui. - Puxo ela para o banco.

– Você se lembra de alguma coisa ? - Majô.

– Lembro.

– Cirilo Of -

– Maria Joaquina On -

Não acredito, é isso mesmo ? Alícia está de volta! Que emoção. Parece que ela se lembrava de nós, agora.

– Ah, é ? Então quem sou eu ? - Pergunto.

– Af, para de ser tonta, Rebeca. - Ela gargalha.

– Viu, não lembra de nada.

– Majô, eu sei que é você.

– Você se lembra de todos os momentos vividos ?

– Sim, todos. Me lembro de tudo, dês de os mais felizes. - Ela sorri para todos nós. - Até os mais tristes. - Nesse momento, ela encarava Paulo.

– Vamos jantar, agora ? - Laura.

– Vamos. - Todos respondemos.

Entramos na fila para pegar nossa janta, e realmente fiquei muito feliz pela Alícia. Para hoje, o cardápio era: Lasanha, arroz integral, uma enorme e colorida salada, frango assado e suco de limão. Para sobremesa: Quindim, e suflê.

– Maria Joaquina Of -

– Bibi On -

Agora, todos nós estávamos jantando. Quase todos, Marg e Jaime não estavam conosco, mas ok. Estava tudo muito quieto, até que Jorge acaba com o silêncio.

– Gente, a Clementina vai embora da E.P.M. - Ele fala.

– Oi ? - Todos sem entender nada.

– Meu pai foi transferido para Flórida... Vou morar lá.

– Vai nos abandonar ? - Pergunto.

– Bem que queria ficar com vocês, mas não posso... - Ela olha para baixo.

– E se nós fazermos uma vaquinha para pagar a escola para você ? - Sugiro.

– Eu já falei que posso pagar, mas ela não aceitou. - Jorge.

– Gente, eu posso muito bem continuar aqui, que meu pai pagaria. Mas eu tenho que ir com ele.

– Nada que possa mudar de ideia ? - Pergunto.

– Infelizmente, não. Eu tenho que fazer o que meus pais pedem.

– Bibi Of -

– Margarida On -

Acho que o relógio marcava mais o menos 20:00, ou seja, nossos amigos já haviam jantado. Mas isso não nos impediu, continuamos a nadar.

– A água está gelada. - Ele ri.

– O pior vai ser quando sairmos dela, aí sim, estará frio.

– Tudo isso, para ficar com você.

– Se quiser, pode ir embora.

– Lógico que não quero.

– Duvido. - Sorrio.

– Não, eu gosto de ficar com você. Aliás, eu AMO ficar com você.

– Também te amo muito.

– Vem cá.

Quando ele foi para me dar um beijo, mergulhei rapidamente, deixando ele num vácuo enorme.

– Nossa, obrigado pela vácuo. - Ele me puxa de volta para cima.

– De nada. - Lhe dou um beijo. - Agora me pega!

Sim, eu mergulhei novamente. Ele tentava me pegar de baixo d'água, mas eu consigo nadar mais rápido, então seu plano afundou.

– Margarida Of -

– Alícia On -

Dormia tranquilamente, quando ouço uma voz de choro, perto de mim: "Não aguento mais te ver assim... Fica boa logo". Eu não sei porque mais aquelas palavras, mexeram comigo.

Em seguida, senti um enorme arrepio gelado, por dentro. Minha cabeça começou a meio que doer, e um filme na minha cabeça, passou. Acho que me lembrei de tudo... Conseguia lembrar de quando fomos todos para o Panapaná; Quando Paulo me pediu em namoro; Até das briguinhas com a Marce eu lembrei; Tudo, simplesmente tudo.

Acordei, e recebi alta, já que lembrei de todos os momentos que vivi. Depois de jantar com a turma, Marce e eu, resolvemos dar uma volta pelos corredores do colégio.

– Quem é aquela garota ? - Aponto para uma garota que conversava com Paulo.

– Não sei, deve ser uma aluna.

– Ah, mentira... Sério isso ? - Falo num tom sarcástico.

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– Af, é sério. Mas se bem que... Não! - Ela fica com um "O" na boca.

– O que foi ?

– Ela é a garota que pegou na mão do Mário!

– Certeza ?

– Absoluta. É Ela mesmo, Alícia! - Marcelina cruza seus braços.

– Boa sorte, Marce.

– Por que, boa sorte ?

– Se é mesmo ela, com certeza ela vai ficar perto dele.

– Verdade...

– Mas parece que não é só perto dele que ela vai ficar. Ela vai ficar atrás do Paulo também, olha lá, ela mexendo no cabelo perto dele. Que pouca vergonha!

– Hum... Ciumes, Alícia ? - Ela me encara rindo.

– Ciumes ? Do Paulo ? Não, eu em!

– Sei... - Ela sorri maliciosamente.

– Alícia Of -

– Davi On -

Subia para dormir, quando alguém me puxa para baixo da escada, por pouco não cai!

– Cuidado, Valéria. Eu poderia ter caído!

– Precisamos conversar.

– Sobre ?

– Sobre hoje!

– E o que tem hoje ?

– Davi! - Ela me encara furiosa. - Eu não te entendo.

– Não ?

– Não. No almoço você me ignora, e depois me agarra.

– Eu não resisti.

– Não resistiu ?

– Eu ainda amo você.

– Eu também amo você. Mas você não me perdoa!

– Desculpa... - Olho para baixo.

– Eu quem devo desculpas, eu que estraguei o momento daquele dia.

– Você errou naquele dia, mas eu... Eu errei por não ter te perdoado, sei que não fez por mal. É seu jeito, e eu amo ele.

– O Que quer dizer com isso ?

– Volta comigo ? - Pergunto.

– Mesmo ? Tipo, de verdade ?

– Não, de mentira! - Zombo. - Claro que é verdade.

– Lógico que eu volto, eu não aguentava mais você me ignorando.

Ela pulou para meus braços, e se agarramos ali. Beijamos bastante, e depois subimos para nossos dormitórios. Quando cheguei no meu, Daniel e Jorge já se encontrava ali.

– E aí, garotos. - Falo fechando a porta.

– E aí, cabeludo. - Jorge.

– Adivinhem só.

– O Que ? - Os dois.

– Voltei com a Valéria.

– Você perdoou ela ? Que bom cara. - Jorge dá um leve tapa no meu ombro.

– Fico feliz por você. - Daniel.

– Desculpa a pergunta, mas por que está todo sorridente ? - Pergunto.

– Estou me sentindo mais leve. - Ele abre os braços.

– Por quê ?

– Não vai me dizer que você e a Carmen... - Jorge faz sinal com as mãos.

– Sim, fizemos isso. Mas olha, é segredo. Não podem contar para ninguém.

– Pode deixar. - Falo.

– Ai não. A Clementina está com tontura, também. - Jorge ao largar seu celular.

– O que foi ? - Daniel pergunta.

– O que vocês acham, que poderiam significar uma tontura e vontade de vomitar ?

– Várias doenças. - Daniel responde.

– Mas também pode ser gravidez.

– GRAVIDEZ ? Não, não pode ser! - Ele coloca a mão no rosto.

– Mas se vocês são virgens, não precisa ter medo. - Digo.

– Isso é o pior... Não somos virgens! - Ele diz todo preocupado.