Depois que entrei, a diretora do sanatório direcionou eu e mais 5 estagiários novos para um tour. Passamos pelas mentes mais doentias de Gotham ou até dos EUA, mas eu não estava com medo , estava gostando deles, até dei uns apelidos.

*Fico rindo sozinha*

– Como pode estar rindo ? - Pergunta Killian.

*Olho pra ele*

– Ah.. eu estava pensando... Em... Palhaços... São engraçados - Digo tentando disfarçar.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

– Odeio palhaços, dão medo - Diz Killian.

– Porque ? - Pergunto pensando como alguém pode ter medo de palhaços? Eles só querem espalhar a graça mesmo que as pessoas não entendam as piadas.

– Bom.. alguns são perversos e não brincam pra satisfazer o público e sim eles mesmos. - Killian diz como se lembrasse algo.

– São pessoas que tem desejos, não animais de zoológico. - Digo meio irritada.

– E esse é o nosso paciente que mais nos dá trabalho - Diz a diretora.

Mais trabalho ? Adoro mais trabalho.

*Empurro todos e dou uma olhada de perto*

– Ah doutora Quinzel, vejo que tem interesse nesse paciente. - Diz a diretora.

– Gosto de desafios. - Digo animada - Tem alguma chance de construir minha tese baseando-se nele ?-

*Leio a ficha dele*

– Paciente X ?
– Sim... Ele não gosta que leiam o nome dele por nada- Diz a diretora.

– Isso é um fato interessante, muitos psicopatas não gostam de ouvir seus nomes na boca de gente normal - Percebo que todos estão pouco se importando e paro de falar.

– Bom já que se demonstrou interessada nesse paciente, pode ficar. - Diz diretora

*Sorrio*

– Não vai se arrepender ! - Respondo animada.

Depois de horas vendo vários outros pacientes e outras partes do sanatório, a diretora finalmente mostrou os dormitórios que eu fiquei feliz só de ver livros nele.

– Podem se acomodar , amanhã direis qual paciente vocês irão interrogar - Diz a diretora - Boa sorte ! - Ela sorri e sai.

Vejo que já botaram minhas malas do lado de uma cama e vou até elas. Eu as olho um pouco, depois olho o chão e vou devagar até o teto. Não dava pra acreditar que eu finalmente ia ter respostas. Tomara que o Paciente X colabore, deito na cama e acabo dormindo.

–-----------------------------------------------------