Caminhos Cruzados

Capitulo 6 - Não foi um Acidente.


Hospital geral de Boston...

— Mamãe, onde está meu pai? – Emma chegou perto da mãe que estava desesperada.

— Ele está em cirurgia, ainda não tenho nenhuma notícia, mas temo que o pior aconteça com seu pai, minha filha.

— Não, mamãe. Não irá acontecer nada com ele, você pode ter certeza. Os médicos daqui são os melhores, agora vamos esperar para ver se alguém da equipe medica nos dê alguma informação.

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Regina e Maura...

Sala da Promotora Mills.

Então Gina, o que você acha de hoje irmos jantar fora, conhecer aquele novo restaurante que inaugurou há duas quadras da nossa casa? – Preguntou Maura.

— Oi? Como? – Regina estava um pouco perdida em pensamentos e não havia escutado o que sua amiga tinha falado.

— O que você tem? Está aérea, aconteceu algo?

— Me desculpe, estou preocupada, só isso. Mas o que você disse mesmo?

— Mas o que te preocupa é algo do serviço? – Perguntou maura sem responder sua amiga.

— Não, é sobre o que a Rizzoli disse da jornalista, que o pai dela está entre a vida e a morte, o que será que aconteceu?

— Essa resposta não posso te dar, já que também não sei o que houve, acho que devemos tentar descobrir na rádio fofoca?

— Acho que eles ainda não sabem de nada, não ouvi nenhum comentário referente há algo que tenha acontecido.

— Então, vamos aguardar a Jane voltar para conversarmos com ela.

— Sim vamos, agora tenho que voltar ao meu trabalho.

— Sim é verdade eu também, até mais tarde.

— Até. – Regina ficou pensativa, olhando para algum ponto invisível, ao cair seu olhar para suas mãos ela estava rodando seu anel no dedo, e isso ela sabia que, quando acontecia era porque algo de ruim estava para acontecer ou já havia acontecido.

Jane, Emma e Mary

— Mas, que demora é essa? Será que alguém pode me dizer como está meu pai? – Emma chamou na recepção do hospital.

— Parentes do senhor David Charming? –Médico chamou.

— Sim, somos nós. – Mary foi em direção ao doutor.

— Vocês são da família? Perguntou o médico.

— Eu sou esposa, essa aqui é a Emma filha e a morena é a... – Mary não sabia como apresentar Jane.

— É a filha adotiva dos meus pais, por favor doutor fale logo como meu pai está.

— Ok, então a cirurgia do senhor David ocorreu tudo bem, conseguimos diminuir o sangramento do seu cérebro, operamos sua perna direita e o braço esquerdo, no momento ele se encontra em coma induzido para que haja uma menor atividade neural, facilitando sua recuperação.

— Mas, meu tio Dav.... Quer dizer, meu pai vai acordar? – Jane perguntou.

— Sim, formou-se um edema em seu cérebro, tivemos que ceda-lo.

— Mas, podemos vê-lo? – Perguntou Mary.

— Sim, logo a enfermeira virá até vocês e as levarão ao quarto do paciente, qualquer novidade estaremos aqui para ajuda-las, tenha uma boa noite.

— Sim, Obrigada. - Mary responde.

— Como assim noite? – Jane olhou para o seu relógio, já passava das 20:00pm. – Nossa já é realmente noite, a Ma deve estar preocupada que até agora não demos notícias, vou ligar para ela.

— Sim Jane, ligue para a Tia Ângela e avise, Caso queira pode ir para casa, eu fico aqui com minha Mãe.

—Não, ficarei aqui com vocês, até decidimos como serão as coisas por aqui, quem ficará com o tio durante o dia e a noite.

— Jane, muito obrigada - Emma agradeceu.

— Por nada, Jane Você sabe como eu gosto de você e te tenho como uma irmã para mim. Agora vamos ver seu pai.

— Sim, Jay, mas antes preciso fazer uma ligação. – Emma saiu de perto de sua mãe e de Jane para ir até ao lado de fora do hospital.

Maura e Regina.

— Sim, obrigada. Até mais. – Maura desligou o telefone.

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— E então Maura, teve alguma notícia? – Regina perguntou

— Não, de acordo com o policial que fica na recepção do departamento nenhuma das duas voltou para lá, o que nos resta é esperar até amanhã. Mas por que esse interesse em saber o que aconteceu?

— É porque toda vez que fala o “Pai”, lembro do meu, e como sofri quando quase o perdi. Por isso me preocupei ao ver a forma que a senhorita Swan estava na mesa. Eu me preocupei foi somente isso.

— A sim, entendo, foram dias difíceis aqueles, mas graças que o tio Henry ficou bem.

— Sim é verdade. Agora vamos logo comer essa lasanha que particularmente deve estar deliciosa, antes que esfrie.

Departamento de Homicídios - Maura e Jane.

— Jane. Bom dia, tudo bem? – Maura comprimento ao chegar no departamento.

— Bom dia Maura. Estou bem e você como está?

— Bem também. Então, me desculpe a indiscrição, mas, gostaria de saber uma coisa e sei que somente você pode me ajudar?

— Sim, pode falar que se eu poder te ajudar te ajudarei.

— Ontem, pude perceber que você e a Emma saíram rapidamente, e ela parecia um pouco transtornada, houve algo de grave com ela ou com alguém de sua família?

— Sim, meu tio David, pai da Emma, sofreu um acidente vindo de sua cidade para Boston, e naquele momento a mãe dela havia lhe informado do ocorrido e nós fomos direto para o hospital.

— Que terrível e como ele está?

— Sim, de acordo com os médicos ele está estável, mas em coma induzido porque teve um problema lá na cabeça, e precisa que suas atividades .... Atividades, não me lembro direito o nome que eles utilizaram. – Jane disse pensativa tentando lembrar a explicação do médico na noite anterior.

— Atividades neurais, seria isso?

— Isso mesmo, como você é esperta. Então, ele disse que deveria ficar em coma para que as atividades neurais não comprometessem seu estado após a cirurgia.

Mary e Emma – Hospital.

Uma Semana depois...

— Doutor, como meu marido está? Teve alguma mudança em seu estado? – Perguntou Mary segurando a mão de seu marido, que se encontrava imóvel na cama do hospital.

— Senhora, o estado do seu marido continua o mesmo: estável, mas requer cuidados. Como havia dito, iremos esperar que o coagulo seja eliminado.

— Doutor, mas vocês têm uma previsão de quando ele estará fora do coma? – Emma perguntou.

— Ainda não temos previsão, vamos realizar uma ressonância magnética hoje para vermos como está o cérebro dele e assim com os resultados em mãos eu e a equipe medica iremos avaliar essa situação, com licença vou ver outros pacientes, qualquer coisa que aconteça não hesitem em me chamar.

— Obrigada Doutor. – Respondeu as duas mulheres ao mesmo tempo.

— Minha filha, Tenho tanto medo que seu pai não acorde, não sei o que será de mim sem ele ao meu lado.

— Calma Mãe, tudo dará certo, basta termos fé.

Departamento de polícia.

— Loira, como o tio David está? – Jane perguntou ao ver sua amiga entrar ela porta do departamento.

— Está na mesma, Jay. Os médicos ainda estão avaliando seu estado, de acordo com eles, daqui alguns dias tiraremos ele do coma.

— Dará tudo certo. A Regina perguntou por você.

— Quem? A promotora Mills? Mas o que ela queria saber?

— De acordo com Maura, ela estava preocupada pela forma que saímos daquele dia daqui, e queria saber o que teria acontecido e se poderia ajudar em alguma coisa. – Jane respondeu com um sorrisinho de canto.

— Estranho ela não é de preocupar com ninguém.

— Mas vai que ela amoleceu o coração e se compadeceu da situação.

— Não sei Jay, mas de qualquer forma vou até a sala dela agradecer pela preocupação, Mas.... – Antes que Emma terminasse o celular de Jane tocou informando um novo homicídio.

Regina...

Regina estava trancada em sua sala revisando alguns documentos, já se passava do horário de almoço ela hoje estaria sozinha já que Maura estava em uma cena de crime e não sabia quando voltaria, nisso ela escuta alguns passos e vozes em direção a sua sala que ficava no corredor onde os policiais passavam para irem a suas salas.

— Olha eu não sei vocês, mas pelo que ouvi nos corredores o apelido dela é "Evil Queen'.- Comentou uma policial.

— Mas porque será? Só se coloca apelido nos outros se eles apelarem, não é? Pergunta outro.

— Não, de acordo com a rádio fofoca é porque ela é muita Má com as pessoas que trabalha com ela, dizem que em seu antigo serviço só andava mal-humorada, maltratava todos que estavam ao seu redor. - Disse o terceiro policial que estava presente.

— Coitado então do namorado dela, devem sofrer em suas garras...

—E você acha que aquilo lá tem namorado? Deve ser umas dessas advogadas mal-amadas que vemos por aí, que desconta toda sua frustração nos outros...

Regina escutava tudo aquilo já com ódio nos olhos levantou se bruscamente de sua mesa para abrir a porta e ensinar a aqueles polícias insolentes que não se deve falar mal dos outros, mas ao pegar na maçaneta dá porta escutou uma quarta voz que para ela já era conhecida.

— Acho que o serviço aqui desse departamento está pouco não é pessoal? - Emma perguntou.

— Mas porque pergunta Emma?

— Tony, meu querido está na cara vocês estão falando dá vida dá Doutora Mills, então deve ser falta do que fazer, se aqui não tem vou leva lós lá na redação que está cheia de serviços, principalmente na seção das fofocas ondes vocês três cairiam bem.

— Calma Swan. Só estávamos comentando o que escutamos. E me admira muito você defender a advogada já que ela está barreirando os casos para você.

— Se ela proibiu as informações ou não, isso é problema meu é dela, e que por sinal já foi resolvido, agora vão logo para seus postos antes que eu tenha uma conversar com o tenente, posso não ser uma policial como vocês, mas eu sei bem como colocar um em encrenca.

Os três policiais saíram para suas salas reclamando dá pose da jornalista. Enquanto ela estava na frente dá porta de Regina, pode perceber que através do vidro fumê dá porta havia uma sombra, e ela sabia que Regina a havia escutado tudo. Mas não imaginava até que ponto a morena havia escutado.

Emma

— Sim já estou indo até ai. – Disse ao telefone. Ao chegar no local informado ela começou seu diálogo.

— Mas então você descobriu algo? – Pergunta.

— Sim, mas se a Jane descobrir ela me mata, não diga nada ela que estou te ajudando, estou fazendo isso por causa do tio David.

— Obrigada Frankie, não se preocupe não direi nada para ela. – Frankie entregou a Emma o relatório onde tinha o resultado da análise do carro de seu pai feito após o acidente e lá contava algo que ela já esperava.

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— Como eu havia imaginado “ Não foi um acidente”.