By my side

Capítulo 22


Anteriormente em By my side:

‘’ Cada vez mais Emma estava desconfiada, ainda mais depois de Regina falar que elas não iriam se arrumar ali e sim em um salão, no qual a morena já havia escolhido a roupa de ambas. A loira não deixava de se surpreender com a namorada, mas ainda havia uma pitada de desconfiança. Enquanto isso, a morena tentava ao máximo se concentrar e normalizar sua ansiedade. Por fim, sete horas da noite chegou. A hora da revelação estava chegando, deixando Regina cada vez mais nervosa.’’

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As duas saíram de casa e Regina dirigiu por um bom tempo até chegar no salão. A morena não tinha muita pressa, pois aquele era o dia de sua amada. Demorou tempos para conseguir o apoio de todos para que conseguisse realizar essa festa, agora que estava chegando, sua ficha estava caindo e estava ficando um pouco mais calma, todavia, ainda tinha aquela pequena preocupação em como Emma reagiria.

Entraram lado a lado no salão, a psicóloga tinha combinado tudo com todos do salão para que não houvesse algum infeliz que comentasse algo que não devia antes da hora.

– Regina, o que significa tudo isso? – Emma falou maravilhada.

– Meu amor, essa noite é só nossa. Vamos nos arrumar para irmos jantar. – Sorriu entrelaçando a cintura da mulher e beijando seus cabelos. – Eu sei que você não saiu pra comprar nada para usar hoje, então tomei a liberdade e comprei um vestido para você e outro para mim. – Sorriu mostrando os vestidos para a namorada.

– Mas Regina, isso deve ter custado uma fortuna! – Sorriu boba. O vestido que Emma usaria era um azul claro, muito lindo. O vestido era longo colado ao corpo e aos poucos ia se tornando rodado. Era tomara que caia, mas caso a loira não se sentisse bem, ele possuía duas alças finas e rendadas. O vestido possuía várias pedrinhas de brilhantes, e isso faria que sua amada fosse realmente a dama da noite.

O de Regina também não ficava para trás do de Emma. Era rosa, não muito forte. Era quase o mesmo modelo do azul, porém o seu não possuía nenhuma pedra de brilhantes, e possuía alças.

– Amor... – Emma começou a falar, mas logo foi interrompida pelos lábios de Regina sendo pressionados pelos seus.

– Emma, apenas aceite. É um dos meus presentes para você nessa noite! – A morena sorriu e a namorada apenas assentiu. – Agora vamos, que a Lilly irá arrumar seus cabelos e maquiagem. – Falou eufórica puxando a loira pela mão.

Depois de aproximadamente uma hora e meia ambas estavam prontas. Era quase nove da noite e estava tudo como o planejado de Regina, pois já havia falado aos convidados que elas chegariam por volta de nove e meia da noite.

– Caramba! – Regina comentou. – Você está linda. – Sorriu maravilhada.

– Feche a boca para não babar, amor. – Sorriu dando uma voltinha na frente da namorada que riu da pequena brincadeira. – Você está linda também. Eu queria muito te beijar agora, mas não quero borrar meu batom. – Sorriu safada. Ambas estavam com a mesma cor de batom porque elas mesmas queriam assim. A morena de aproximou e deu um leve selinho na outra e sorriram.

– Vamos? – Falou entrelaçando os dedos com os de Emma que apenas assentiu. Antes de saírem de lá, sem que percebesse, Regina mandou uma mensagem para Elsa avisando que em menos de dez minutos estariam lá, para que todos se organizassem dentro do salão para fazer a pequena surpresa. O caminho, como previsto, foi curto. O salão estava bem decorado, e claro Emma não percebera nada, parecia mesmo um restaurante. Na realidade era, mas na parte de trás ficava o salão de festas.

– Reservas para Regina Mills. – A morena anunciou ao chegar na porta e piscou o olho para a menina que ali estava, não passando despercebido por Emma que não gostou nada. A atendente ia à frente das duas, mas o ciúmes da loira falou mais alto.

– Eu vi, Regina Mills. – Emburrou-se com o que viu, Regina nada disse, apenas sorriu.

– Aqui está, aproveitem! – A menina falou e se retirou. A frente das duas tinha uma porta de vidro totalmente escuro, que não dava para enxergar o que tinha dentro.

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– Vá em frente. Entre. – A morena falou. Emma deu de ombros e entrou no local, onde viu seus amigos, amigos de Regina, seu filho e mais outras pessoas que não conhecia.

– Regi... – Faltava voz. Todos a sua volta olhando para ela, todos bem vestidos. E claro, era uma festa surpresa.

– SURPRESA! – Todos gritaram, Emma estava totalmente envergonhada. Não sabia o que fazer. Sua sorte foi seu pequeno correndo em sua direção, pegou-o no colo.

– Parabéns mamãe!!! – Falou todo feliz. – Você está muito linda! – Sorriu dando um beijo na bochecha da loira.

– Obrigada meu príncipe, você também está! – Colocou ele no chão, não conseguia pegá-lo por muito tempo, pois seus saltos eram muito altos. – Você me paga! – Falou olhando para Regina, que a abraçou forte.

– Parabéns meu amor. Você merece tudo e muito mais! – Os olhos de Emma marejaram. – Mas não, não chore! Vá curtir, a festa é sua. E depois te apresento toda minha família.

– Regina!!! – Choramingou, o que fez a morena rir. Todos vieram abraça-la. Elsa, Ruby, August, Cora e até alguns que não conhecia ainda. O DJ começava a tocar música, comidas e bebidas eram distribuídas à vontade. A loira não poderia estar mais feliz.

– Eu não acredito! – Emma exclamou. Johanna estava à sua frente. A mulher que cuidou dela nos dezoito anos que passou no orfanato. A mulher que Emma chamava de mãe. – Foi correndo como uma criança e abraçou a mulher.

– Minha menina! – A mais velha falou enquanto chorava abraçada à Emma. – Olha pra você, está uma mulher! – Se afastou um pouco do abraço para contemplar a linda mulher que Emma havia se tornado.

– Eu não acredito que você está aqui! – Sorriu ainda desacreditada.

– Eu não poderia perder os vinte e seis anos do meu bebê. – Riu e abraçou-a mais uma vez. Mesmo que se passaram oito anos, a mulher não havia mudado em nada, continuava aquela senhora de sempre. Muito atenciosa e cuidadosa com todos. – Mas agora vai minha menina, aproveite a festa. E acho que Regina quer te apresentar a algumas pessoas. – Sorriu ao sentir Emma estremecer em seus braços.

– Eu não sei se consigo... – Emma lacrimejou.

– Claro que consegue, a pior parte já foi. Você já conquistou Cora, agora conquistará o resto da família também! – Sorriu compreensiva.

– Como você sabe de Cora? – Riu Emma mais nervosa ainda.

– Eu a conheço a tempos, meu bem! Somos muito amigas. – Emma ficou bastante surpresa, mas apenas riu e agradeceu a mulher, beijando-a na testa e indo em direção à Regina. A morena abraçou Emma e lhe deu um beijo na testa, entregou-lhe um copo de bebida.

– Está querendo que eu fique bêbada para conhecer sua família? – Sorriu, bebendo um pouco de sua bebida.

– Na verdade, quero que fique menos tensa, querida. Aproveite! Essa festa é sua, essa noite é sua. Não tem o porquê temer. – Tentava a todo custo tranquilizar sua namorada.

– Tudo bem. – Bebeu o liquido de uma vez só. Regina gargalhou com o ato.

– Não precisava tanto! – Riu novamente da expressão fofa que Emma fez. – Acho que podemos ir conhece-los, não é? – Colocou a mão nas costas da mulher, guiando-a até a mesa de seus familiares.

– Boa noite! – Emma cumprimentou, sem saber muito o que falar. Na mesa estavam três homens, duas mulheres e Cora. Um senhor se levantou e veio cumprimenta-la, Emma julgou ser o pai de Regina. Ótimo, tenho que começar logo pelo pai dela. Sorriu totalmente nervosa.

– Boa noite, Emma! Me chamo Henry e sou o pai de Regina. – Sorriu para a mulher, dando-lhe um abraço em seguida. – Quero te desejar parabéns, e te dizer para cuidar muito bem da minha pequena. – Sorriu abraçando Regina e dando-lhe um beijo na testa.

– Papai! – Regina sorriu.

– Regina não havia me dito que você era tão bonita, Emma. – O comentário do senhor fez Emma envergonhar-se, mas logo a tensão do momento acabou. Logo depois vieram cumprimenta-la Zelena e David, irmãos de Regina e Killian e Mary, cunhados.

– Tenho que concordar com meu tio, você é linda Emma! – Uma mulher pegou a mão de Emma e beijou-a, fazendo Regina revirar os olhos. Aquela era Anna Frozen Mills, uma prima que Regina não gostava nada. Emma apenas sorriu e cumprimentou a mulher. Quando sentiu a morena passar um braço por sua cintura, a loira se afastou da menina e sorriu para Regina.

– Fico muito feliz em conhecer todos vocês e espero que aproveitem muito a festa! – Sorriu tímida e feliz por ter conhecido um pouco mais da sua morena.

– Com licença a todos. Quero ter um momento a sós com minha namorada. – Regina arrumou um jeito de tirar Emma de perto de sua prima, arrastando-a para longe de seus familiares, adentrando a multidão de pessoas que dançavam ali. Entraram por uma porta, que logo foi fechada pela morena, Emma não conseguiu falar nada pois já estava sendo prensada na porta e com os lábios colados com os de Regina. A morena beijava Emma como se sua vida dependesse daquilo. Suas mãos já passavam pelo bumbum da namorada e apertava, a loira já estava excitada e gemia, mas depois de muito se controlar, conseguiu afastar a namorada.

– O que deu em você? – Emma sorriu, claro que tinha gostado daquilo, mas não entendia. Ou talvez entendia, só estava jogando um pouquinho com sua mulher.

– Fica. Longe. Da. Anna. – Falava enquanto dava pequenos beijos em Emma.

– Você viu o vestido dela? Quase aparecia o bumbum! – Emma fez cara de safada, queria provocar a namorada, adorava ela assim. Viu um brilho totalmente diferente nos olhos da mulher, que a prensou ainda mais na parede e a beijou novamente. Estava adorando esse lado de Regina.

– Nem pense nisso, querida! Posso até fazer greve de sexo, se quiser. – Soltou-se um pouco, pegando o batom que estava em cima da mesa e passando nos seus próprios lábios. Emma apenas tirou o excesso de sua boca.

– Oh, meu amor, você não aguentaria ficar longe do meu corpo. – Piscou para a namorada e foi saindo da sala, mas sentiu seu braço sendo puxado por Regina novamente.

– Não me provoque! – Desafiou. Emma se aproximou da namorada e sem fechar os olhos, deu um selinho demorado nela.

– Te amo. – Sorriu carinhosa e acariciou o rosto da outra.

– Te amo também. – Após o ocorrido, saíram da pequena sala e foram dançar e aproveitar aquela noite que demoraria a acabar. Henry corria para todo lado, estava tão feliz, ainda mais que tinha encontrado outra criança para brincar. Na festa, Emma falava com todos, estava tão feliz. As horas iam passando, Emma e Regina dançavam e bebiam, não para ficarem bêbadas, mas para se soltar. Ambas já estavam de pé no chão, tiraram o salto a tempos, o que fez com que outras mulheres fizessem o mesmo. Cora avisou para Emma que levaria o pequeno Henry consigo, para que a família conhecesse ele, eles ficariam em um hotel, a pedido de Regina, pois queria ter um momento a sós com a namorada, e não se preocupar com nada.

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A cada hora que se passava o salão ficava mais vazio. Sinal de que estava acabando. A festa acabou por volta de cinco da manhã. Emma e Regina estavam sozinha naquele local e estavam colocando os presentes que recebeu no carro da morena. Depois de quinze minutos arrumando algumas coisas, foram embora. Ambas estavam cansadas e após entrarem em casa, jogaram-se no sofá.

– Está muito cansada, meu amor? – Regina perguntou abraçando a mulher que estava em seu colo.

– Um pouco. – Deu o sorriso mais bonito para a namorada. A loira virou de frente para Regina, colocando uma perna de cada lado de Regina, os vestidos atrapalhavam um pouco, então Emma levantou, deixando acima das coxas. – Amor, eu não tenho nem como te agradecer por tudo isso. – Colou suas testas e fechou os olhos.

– Eu já te disse, Em. Você merece mais que isso. – Falou beijando Emma. Os beijos de Regina eram cada vez mais provocantes, puxava os lábios de Emma com os dentes e logo após voltava a beijá-la enroscando sua língua com a dela. As mãos percorriam o corpo da loira que arfava cada vez que Regina apertava o corpo com suas mãos. A policial quebrou o beijo e se levantou esticando a mão para a morena que prontamente aceitou.

Foram até o quarto sem pressa. A noite foi perfeita e totalmente sem pressa até ali, por que fazer com rapidez agora? Regina virou a outra de costas e abriu o zíper do vestido, deixando a peça sair no chão. A loira vestia apenas uma calcinha preta. Logo após, Emma fez o mesmo com a morena. Ambas estavam apenas de calcinha, olhos percorriam no corpo uma da outra, contemplavam-se como se nunca tivessem feito isso. Voltaram a se beijar, com passos lentos, Regina empurrava Emma para a cama. Mas antes que ela se sentasse, a morena sentou primeiro trazendo a loira para seu colo.

Seus seios colados, igualmente seus lábios. Emma deixava suas mãos e braços ao redor do pescoço de Regina, dando leves apertos ali. As mãos da morena estavam nas coxas da loira, também apertando. Aos poucos, os gemidos foram aparecendo. A psicóloga desceu seus beijos para o pescoço e logo alcançou seus seios, onde beijou e apertou com suas mãos o quanto quis. Devido ao prazer, Emma rebolava devagarinho por cima de Regina. A morena tirou a calcinha da loira, e sua mão logo alcançou a intimidade já molhada da outra. Sua mão percorria e a loira ia de encontro aos dedos da namorada.

Emma estava tão molhada que os dedos de Regina escorregavam para dentro da sua intimidade e era tudo o que ela queria. A morena alcançou seu ponto de prazer enquanto estocava sua amada com três dedos. Apesar de parecer algo carnal, o sentimento que estava pairando no ar era o que tornava aquele momento tão especial. Vendo que a loira estava quase chegando lá, aumentou um pouco a velocidade das estocadas, querendo que ela chegasse ao ponto extremo do prazer. O contato visual nunca deixou de acontecer, suas bocas se uniam como se precisassem daquilo para viver. Depois de mais três estocadas, Emma gozou. A loira estava tão entregue que Regina não podia se sentir melhor. Naquele dia não se preocupou em apenas dar prazer a sua amada. Após voltar ao normal, Emma sorriu e abraçou a namorada.

– Eu te amo muito! – A loira disse totalmente apaixonada, Regina a beijou ternamente.

– Eu também, meu bem! – Sorriu e viu que a claridade estava começando a entrar no quarto. Olharam para o relógio que marcava seis e treze da manhã. A morena se levantou, enquanto Emma colocava sua calcinha, e fechou as cortinas, não deixando entrar nenhum tipo de claridade. Nenhuma palavra mais foi dita, os olhares por si só e os gestos falavam tudo. Deitaram na cama e amorena puxou sua namorada para seu peito. Dormiram apenas de calcinha e com um edredom por cima de seus corpos. A psicóloga estava muito feliz em ver Emma tranquila em seus braços, beijou-lhe a testa e entregou-se ao sono também. Afinal, após aquela noite era mais do que merecido.