Buttontale

Capítulo 14


Quando o Outroirmão havia teleportado para o Pink Palace eles foram parar na sala da casa.

Blue: Agora você pode me dizer o que é?

Outroirmão: *sorrindo*Espere eu vou ter que pegar primeiro pra você poder ver.

O Outroirmão entra na cozinha e volta com uma pequena caixinha retangular simples, não tinha nada que chamasse a atenção nela.

Outroirmão:*sério* Blue, você gosta daqui não é?

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Blue: É claro, eu amo esse lugar.

Outroirmão: Eu estava pensando... Se você não gostaria de ficar aqui?

Blue: Como assim? Tipo ficar aqui por um tempo?

Outroirmão: Não...

O Outroirmão entrega a caixa para que Blue pudesse abri-la.

Outroirmão: Eu quis dizer ficar para sempre.

Ao abrir a caixa se assusta com o conteúdo. Dentro dela havia dois botões na cor preta, um rolo de linha e uma agulha.

Blue: *espanto*

Outroirmão: Você gosta daqui, não é?

"E agora o que eu faço se eu disser não o que ele vai dizer, se eu aceitar eu não tenho certeza se é uma boa idéia. As pessoas aqui são incríveis e gosto muito deles, mas eu não tenho certeza se eu gostaria de ficar e ter os meus olhos..."

Outroirmão: Então o que me diz? Não vai doer eu lhe garanto, a agulha é tão fininha que você nem vai sentir.

Blue: O-Outroirmão eu não tenho muita certeza... Eu preciso pensar a respeito... E agora *bocejo* estou morrendo de sono, será que eu não posso me decidir depois?

Não era verdade Blue estava muito disposto, mas precisava de alguma maneira de despistar o Outroirmão.

Outroirmão: Tudo bem eu entendo, eu te levo para a cama.

O Outroirmão pega de volta a caixinha de Blue e ia se dirigir a escada. Ele parecia muito triste com a resposta.

Blue: N-NÃO... precisa. Eu não quero que se incomode.

Blue estava determinado em convencer ao Outroirmão a não ir com ele.

Blue: B-BOA N-NOITE.

O menor sobe desesperadamente as escadas e corre direto pro seu quarto, pula nas cobertas da cama e cobre sua cabeça.

Blue:* Dorme, Dorme, Dorme, Dorme, Dorme... Dorme.......Dorme..... Dor......*

Apesar do medo e preocupação pegou rapidamente no sono, algumas horas depois ele acorda.

"Finalmente o mundo real, jamais pensei que sentiria falta"

Blue saí de seu quarto e desce as escadas e frita bem alto.

Blue: PAPYRUS EU CHEGUEI!!!!

Paps: Blue​!? Eu estou na cozinha.

Blue: Paps você não vai acreditar na coisa mais maluca que eu...

O menor ao entrar na cozinha é tomado por surpresa.

Outroirmão: Que coisa maluca?

Blue: M-Mas...

Outroirmão: Não me diga que você já tem uma resposta para a minha "proposta".

O Outroirmão olhava atentamente cada movimento de Blue.

Blue: Quer saber de uma coisa... Eu acho que vou dar uma visitinha a Asgore, eu acho que ele se sente um pouco só lá nas ruínas.

Outroirmão:*desconfiado* Ok... Eu te levo até lá.

Blue: NÃO... não é necessário, eu posso ir por conta própria.

O Outroirmão ia falar alguma coisa, só que Blue saí correndo da casa antes dele terminar. Corria o mais rápido que podia ele não queria ficar naquele mundo por um bom tempo, ou até se decidir sobre o que fazer. Ele chega no portão das ruínas e faz um enorme esforço para puxar o portão da entrada e entra.

Flowey: Você ignorou meu aviso, não foi?

Blue quase infarta ao se virar e ver Flowey o seguindo usando suas raízes cheia de espinhos vermelhos para se arrastar pelo chão de pedra.

Blue: VOCÊ QUASE ME MATOU DO CORAÇÃO!!!

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Flowey: É só com isso que você se importa?

Blue:...

Flowey: Ele te perguntou aquilo não foi?

Blue: Sim... O que eu deveria fazer?

Flowey: Recuse, este lugar é um inferno.

Blue: por que você fala isso?

Flowey: Já faz um tempinho que eu vivo por aqui e desde que cheguei, aquele que você chama de Outroirmão, nunca me tratou da maneira gentil que ele lhe trata.

Blue: Talvez você tiveram algum mal entendido no começo.

Flowey: Ele só trata bem, aqueles que ele considera útil, os outros já não podem dizer o mesmo.

Blue: Como você sabe disso?

Flowey: Por experiência própria. Mas o Asriel me contou algumas coisinhas a mais.

Blue retorceu seu rosto em uma careta.

Blue: Mentiroso... O Asriel não fala.

Flowey: Não fala agora, quando eu cheguei ele ainda tinha o dom de se comunicar. Mas depois que "ele" descobriu que seu segredinho havia vazado..."ele" garantiu que isso nunca mais acontecesse.

O menor não sabia o que dizer estava sem palavras.

Flowey: Depois de um tempo a rainha Toriel me encontrou e me tornei protegido dela. Com a condição de evitar o máximo possível de sair do castelo.

Blue: Flowey...eu...

Asgore: Blue, meu pequeno o que está fazendo aí?

Blue olha para cima e vê Asgore espiando da escada.

Asgore: Está muito frio aí embaixo, suba para poder se esquentar e traga seu amigo.

Os dois subiram a escada e foram ao encontro de Asgore, foram recebidos com grande simpatia. Asgore havia colocado Flowey num pequeno vaso de flores e serviu um pouco de chá para Blue.

Asgore: O que os trás de volta às ruínas, meu pequeno?

Blue: Eu apenas queria passar um tempo na minha casa de verdade...para poder pensar melhor...

Asgore não parece nem um pouco surpreso com a decisão de Blue, pois já sabia do que se tratava. E toma um grande gole de seu chá.

Asgore: Não tenha pressa, meu pequeno. Só espero que tome a decisão que achar mais correta.

Blue: É que foi tão de repente... Eu adoro vocês, mas, não sei se quero abrir mão da minha atual, mesmo ela estando uma porcaria.

Uma mão felpuda e carinhosa da um tapinha amigável nas costas de Blue.

Asgore: Você pode ir para sua casa agora, pense a respeito e demore o tempo que quiser para voltar.

Blue: Obrigado Asgore.

O menor saí deixando Flowey e Asgore sozinhos. O mais velho da um suspiro pesado.

Asgore: Vá atrás dele.

Flowey: Pensei que nunca fosse pedir.

Flowey saí de seu vaso e "corre" atrás de Blue.

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Enquanto isso o menor ia o mais rápido que podia em direção a portinha, passando por puzzles simples e se despedindo de monstros amigáveis.

" Espero que tudo isso acabe bem"

Ele finalmente chega ao início das ruínas e vê que a portinha ainda está lá, com seu papel de parede se destacando na pedra roxa. O menor tenta abri-la, mas não obtém sucesso, então retira sua chave de seu lenço e abre. Ao passar pela porta Blue se lembra da primeira vez que passou por ela e como estava assustado e maravilhado ao mesmo tempo.

Blue: Vai ficar tudo bem, Blue.

E lá estava ele em seu mundo de origem, sem nenhuma cor ou alegria e para dar mais uma acinzentada, tinha uma chuva muito forte caindo do lado de fora.

Blue: PAPS!?

...

Como Blue não obteve nenhuma resposta, concluiu que o maior havia saído.

" Preguiçoso, desatento e ainda por cima é irresponsável."

Pensou. Andou sem rumo pela casa, entediado, sem saber o que fazer olhou palas janelas só havia chuva, fez a tarefa da escola só havia números, olhou embaixo do sofá havia apenas poeira, ligou e desligou todas as lâmpadas da casa e por fim, sentou-se no sofá e finalmente teve coragem de pensar naquele assunto agonizante.

"T-Talvez não machuque tanto, pelo menos... Eu seria feliz, ficaria com pessoas que se importam comigo, mas, enquanto a Papyrus e a Sra. Dreemur? acho que eles sentiriam minha falta."

Paps: Blue cheguei...

A voz de Papyrus ecoa pela sala.

Blue: PAPS!!!!

Blue abraça Papyrus com toda as suas forças.

Paps: Epa, calma ae Brô, assim você vai me derrubar.

Blue: Estou tão feliz que é realmente você.

Paps: Ok...?

Blue: Nós temos que sair para comemorar...

Paps: É o quê!? Como assim?

Blue: Eu fiquei horas fora, você não notou?

Paps: VOCÊ SAIU DE CASA E NÃO ME CONTOU!? Como você pode fazer isso?

Blue: ...

Paps: Onde você estava, com quem você estava, o que estava fazendo!? E de onde surgiu essa roupa!?

Papyrus aponta para o conjunto que o Outroirmão havia dado.

Blue: Se eu disser a verdade... Você vai acreditar?

Paps: Se for algo plausível, eu acredito.

Sem escolha o menor conta a Papyrus tudo que havia acontecido, nos últimos dias e falando que aparentemente aquele "sonho" que havia tido a alguns dias atrás, era muito mais real do que deveria.

Paps: Blue... Você quer mesmo que eu acredite que um mundo cheio de Monstros realmente existe atrás da portinha da sala? E que um deles te deu essa roupa?

Blue: M-Mas é a verdade. Por que você nunca acredita...

Paps: Brô, eu sei que essa mudança foi difícil para você, foi também para mim, mas eu não fico inventando histórias fantasiosas para não me sentir tão sozinho ou fico pegando roupas que não são minhas...

Aquela foi a gota d'água, ele estava sendo tratado como uma criancinha bobinha!?

Blue: EU NÃO SOU UM MENTIROSO.

Paps: NÃO ELEVE A VOZ PARA MIM. ESTOU TENTANDO FAZER O MELHOR PARA NÓS, é cansativo para mim também, mas existe coisas que nós devemos abrir mão para a situação futuramente melhorar.

Blue: MAS NADA ESTA MELHOR, EU SOU DEIXADO SOZINHO, VOCÊ QUASE NUNCA ESTÁ EM CASA. PELO MENOS MEUS NOVOS AMIGOS SE IMPORTAM COMIGO.

Paps: JÁ CHEGA DE MENTIRAS, VÁ PARA O SEU QUARTO.

Blue: Mas...

Paps: Sem mas, VAI LOGO!!!

Sem escolha foi forçado a subir as escadas e entrar em seu quarto. Assim que entrou se jogou na cama e soltou um grito que foi abafado pelo travesseiro. Passou-se um período relativamente curto, até que um motor de carro foi ouvido do lado de fora da casa, Blue chegou a conclusão que Papyrus havia finalmente deixado a casa.

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" Eu acho que eu já me decidi."

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Depois de ter brigado com Blue, Papyrus se sentiu horrível. Chegou a seguir seu irmão até a escada, na intenção de falar de forma mais calma com ele​, mas sentiu seu celular vibrar em seu bolso, olhou o número e viu que era de seu trabalho.

Funcionário: Alô, Sr. Skeleton?

Paps: Sim, sou eu, aconteceu alguma coisa?

Funcionário: Infelizmente... Tivemos algumas complicações com o Core, precisamos do senhor imediatamente.

Paps:*suspiro* Certo... Estou a caminho.

Papyrus trocou rapidamente de roupa e correu para o seu carro.

" Me desculpe Blue"

Ligou seu carro e pôs o pé na estrada.